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Slides de Aula perspectiva prof em serviço social

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Unidade I
PERSPECTIVAS PROFISSIONAIS
EM SERVIÇO SOCIALEM SERVIÇO SOCIAL
Prof. José Junior
As contradições cotidianas
 As condições de vida e de trabalho no 
feudalismo não eram boas, todavia, no 
capitalismo, a situação não melhorou: o 
trabalhador passou a valer pelo que 
produzia e pelas condições 
estabelecidas no mercado Nesse caso oestabelecidas no mercado. Nesse caso, o 
trabalho se caracteriza pela separação 
do homem de seus meios de produção, 
como terras, máquinas e ferramentas.
Capital X Trabalho
Meksenas (1994, p. 26) nos explica, a: 
 [...] sociedade capitalista é uma 
organização de trabalho que se 
caracteriza pela existência de, 
basicamente, duas classes sociais: os 
proprietários dos meios de produção e 
os proprietários apenas de sua 
capacidade de trabalho. Assim sendo, os 
trabalhadores trocam com os 
empresários (...) a sua capacidade de 
trabalhar por um salário Nessatrabalhar por um salário. Nessa 
sociedade, o trabalho industrial aparece 
como uma forma básica de produção de 
bens de consumo.
Industrialização
 Com a Revolução Industrial (século 
XVIII), muitos tinham a esperança de que 
a vida seria melhor, uma vez que, com o 
dinheiro fruto da atividade laborativa, 
poderiam realizar seus desejos, adquirir 
produtos e serviços Na verdade nãoprodutos e serviços. Na verdade, não 
passou de um sonho que virou, 
posteriormente, pesadelo, porque a vida 
não seria tão simples assim, uma vez 
que a exploração era uma das principais 
características desse sistema.características desse sistema.
Marx e o trabalho no capitalismo
 A exploração se dá quando o trabalhador 
começa a vender sua força de trabalho, 
visto que, para Marx, no sistema 
capitalista há apenas duas camadas
sociais: trabalhadora ou operária 
(força de trabalho) e a outra a burguesa(força de trabalho), e a outra a burguesa 
ou empresariado (detém os meios 
de produção).
 Quando esse processo de compra e venda 
da força de trabalho se inicia, o 
empresariado a detém pelo “preço” queempresariado a detém pelo “preço” que 
desejar e o trabalhador, como não possui 
outra alternativa vende sua força de 
trabalho (mercadoria).
A mais-valia
 Tomazi (2000, p. 50) assinala que
 (...) o trabalhador, ao assinar um 
contrato para trabalhar (...) está dizendo 
ao seu proprietário que se dispõe a 
trabalhar (...) por determinado salário. O 
capitalista passa (...) a ter o direito de 
utilizar essa força de trabalho no interior 
da fábrica (...) em cinco ou seis horas de 
trabalho diárias, por exemplo, produz um 
valor que corresponde ao seu salário 
total sendo o valor produzido nas horastotal, sendo o valor produzido nas horas 
restantes apropriados pelo capitalista 
(...) o empregado trabalha duas horas de 
graça para o dono da empresa (...) duas 
horas a mais se chama mais-valia.
Como o trabalho se 
transforma em mercadoria
 No capitalismo, o trabalhador precisa 
trabalhar para atender suas 
necessidades básicas (como 
alimentação, vestuário e lazer) e, em 
troca, recebe um salário para atender.
 Ao trabalhador ficar à disposição do 
mercado para trabalhar em troca de um 
salário, seu trabalho passa a ser uma 
mercadoria, pois ele o vende: lembre-se 
de que o trabalho é um produto de 
compra e venda no capitalismo Isto valecompra e venda no capitalismo. Isto vale 
para qualquer tipo de trabalho, seja no 
campo, na cidade, na indústria, no 
comércio ou no setor de 
serviços em geral.
Como o trabalho se 
transforma em mercadoria
 Quando os trabalhadores tomam 
conhecimento dessa situação, encontram 
meios e se organizam, passam a lutar por 
seus direitos. No campo, temos as 
organizações dos trabalhadores, como já 
houve no Brasil no século XX as chamadashouve no Brasil no século XX as chamadas 
Ligas Camponesas, cuja bandeira era a 
reforma agrária.
 Tais movimentos estenderam por vários 
estados (...) A partir da década de 1980, 
teve-se o MST (Movimento dos (
Trabalhadores Rurais Sem Terra), que se 
assemelha às Ligas Camponesas por agir 
em defesa da reforma agrária e de 
melhores condições de vida e de trabalho 
para o homem do campo.
Finalizando
 É importante saber que o desenvol-
vimento das sociedades depende da forma 
como os homens realizam o trabalho, 
inclusive para que não adotemos uma 
postura preconceituosa quando nos 
depararmos com culturas diferentesdepararmos com culturas diferentes, 
principalmente, da nossa.
 Cada teoria é fruto de uma concepção de 
mundo, de uma ideologia.
 Se você se remeter apenas a uma 
concepção, como se fosse a única, ficará pç , ,
limitado, mas, a partir das diferentes 
teorias, terá condições de perceber como 
se organiza o trabalho na sociedade atual, 
quais as transformações ocorridas e qual a 
perspectiva da sociedade futura.
Interatividade
O mundo de produção capitalista marcou o 
fim do modelo de sociedade baseada no 
___________. Marque a opção que contenha 
a palavra que preencha corretamente:
a) Socialismo;
b) Feudalismo;
c) Acúmulo;
d) Indivíduo;
e) Trabalho.
Contradição de interesses
 Nessa perspectiva, a sociedade 
capitalista é estruturada em camadas, as 
quais, por sua vez, são antagônicas. 
Enquanto os capitalistas, proprietários 
dos meios de produção, buscam a todo 
custo manter se na riqueza e nacusto manter-se na riqueza e na 
opulência (riqueza) à custa da 
exploração dos trabalhadores, estes, por 
sua vez, tentam, de todas as formas 
possíveis, primeiramente, sobreviver, o 
que os torna, assim, alienados noque os torna, assim, alienados no 
processo de relações de produção.
Os problemas cotidianos
 Não somente no Brasil, como na maioria 
dos países, as contradições do 
capitalismo se fazem evidentes quando 
se observa a própria configuração das 
cidades, nas quais se pode perceber 
claramente a geografia formada porclaramente a geografia formada por 
setores diferenciados, de modo que se 
tem, de um lado, áreas nobres, com 
casas luxuosas e, de outro, os núcleos 
residenciais (anteriormente 
denominados como favelas), cortiços edenominados como favelas), cortiços e 
um emaranhado de pessoas vivendo em 
condições subumanas.
Capitalismo
 Martinelli (2006, p. 53) afirma que o 
sistema capitalista é um “(...) modo de 
produção profundamente antagônico e 
pleno de contradições que desde o início 
de sua fase industrial instituiu-se 
como um divisor de águas na históriacomo um divisor de águas na história
da sociedade e das relações entre 
os homens”.
 Os trabalhadores que se recusavam a 
vender sua força de trabalho para os 
capitalistas podiam ser recolhidos emcapitalistas podiam ser recolhidos em 
casas de correção, que ofereciam como 
penalidade restrição alimentar e trabalhos 
forçados, entre outras.
A realidade do trabalhador
Martinelli (2006, p. 59) assevera que:
 (...) as questões sindicais e trabalhistas 
continuavam, porém, a animar o 
movimento operário que prosseguia em 
sua marcha, predominantemente sob o 
signo da prática sindical. Assim 
nenhuma das medidas propostas pela 
legislação trabalhista, ao longo desse 
período, significou uma concessão do 
poder público ou dos donos do capital. 
Todas decorreram de árduas eTodas decorreram de árduas e 
complexas lutas e negociações dos 
trabalhadores.
Estratégias do capitalismo 
para alcançar seus interesses
 Para Martinelli (2006, p. 67),
 (...) O serviço social era, pois, na verdade, 
um importante instrumento da burguesia, 
que tratou de imediato de consolidar sua 
identidade atribuída, afastando-o da trama 
das relações sociais, do espaço social 
mais amplo da luta de classes e das 
contradições que as engendram e são
por ela engendradas.
A Revolução Industrial e a 
maior precarização da relação 
capital/trabalho
 Hobsbawm (2002, p. 295) afirmaque,
 (...) para os planejadores de cidades, os 
pobres eram uma ameaça pública, suas 
concentrações potencialmente capazes de 
se desenvolver em distúrbios deveriam 
ser cortadas por avenidas e bulevares, 
que levariam os pobres dos bairros 
populosos a procurar habitações em 
lugares não especificados, mas 
presumidamente mais sanitarizados e 
certamente menos perigosos ( ) Paracertamente menos perigosos. (...) Para 
os construtores e empreendedores, 
os pobres eram um mercado que não 
dava lucro, comparado ao dos ricos 
com seus negócios especializados.
Interatividade
A Revolução Industrial iniciou-se 
em qual país?
a) Alemanha;
b) França;
c) Estados Unidos;c) Estados Unidos;
d) Inglaterra;
e) Japão.
Força de trabalho em ação
 Iamamoto e Carvalho (2005, p. 40) dizem 
que a força de trabalho em ação
 (...) é uma função pessoal do 
trabalhador, enquanto gasto de sua força 
vital, realização de suas capacidades 
produtivas. Porém, enquanto criador de 
valores, pertence ao capitalista que 
comprou a força de trabalho para 
empregá-la, produtivamente, durante um 
certo período de tempo. A força de 
trabalho é uma potência que só setrabalho é uma potência que só se 
exterioriza em contato com os meios de 
produção; só sendo consumida, 
ela cria valor.
Questão Social
Iamamoto (2004, p. 27) explicita:
 Questão social apreendida como 
o conjunto das expressões das 
desigualdades da sociedade capitalista 
madura, que tem uma raiz comum: a 
produção social é cada vez mais coletiva, 
o trabalho torna-se mais amplamente 
social, enquanto a apropriação dos seus 
frutos mantém-se privada, monopolizada 
por uma parte da sociedade.
Mary Richmond e sua contribuição 
para o serviço social
 Mary Richmond foi uma AS norte-
americana do início do século XX, autora 
do livro Caso social individual, publicado 
em 1917, que trata da prática profissional 
do assistente social. Iniciou o estudo e a 
elaboração de documentos sobre oelaboração de documentos sobre o 
serviço social, apontou que praticar a 
“assistência social” como filantropia ou 
caridade era diferente de desenvolver o 
serviço social.
 Para Richmond, serviço social não eraPara Richmond, serviço social não era 
prover os necessitados com ajuda 
material; o correto exercício da profissão 
seria iniciar minuciosa investigação 
sobre a pessoa em seu meio social 
(escola, família, trabalho, comunidade).
A transição do modelo keynesiano 
para o neoliberal (década de 1970)
 O keynesianismo, nos termos de Behring 
e Boschetti (2010), surgiu após a 2ª 
Guerra Mundial e propunha alternativas 
ao papel do Estado, dentre os quais 
recomendava a intervenção desse órgão 
junto aos problemas sociais e àsjunto aos problemas sociais e às 
expressões da questão social, através da 
constituição dos serviços 
públicos(políticas sociais).
 O Estado colaborava ainda no sentido de 
criar mecanismos para estimular o p
consumo, e estimular o pleno emprego. 
Essa forma de governança começou a 
entrar em declínio visto que argumenta 
de forma contrária aos gastos sociais 
empreendidos com tal “objetivo”.
Neoliberalismo
 Política econômica que envolve 
aspectos, como: privatizações de 
empresas estatais, desresponsabilização 
da área social com redução de gastos e 
cortes nas políticas públicas, 
flexibilização das relações trabalhistasflexibilização das relações trabalhistas, 
ocasionando a precarização do trabalho, 
denominada de reestruturação produtiva.
 É um retrocesso no campo social para 
os diversos segmentos minoritários da 
sociedade pois fortalece a exploração asociedade, pois fortalece a exploração, a 
acumulação capitalista e acirra as 
expressões da questão social com uma 
expansão constante da desigualdade e 
do desemprego estrutural.
Neoliberalismo
 Reforça a competitividade entre as 
pessoas e as empresas, na busca de 
maior espaço para seus produtos no 
mercado, com menor custo possível, o 
que expõe os trabalhadores a condições 
de maior exploração de sua mão de obrade maior exploração de sua mão de obra, 
a uma maior produção de mais-valia e à 
precarização das relações de trabalho.
Relações trabalhistas
 Segundo Antunes (1999), há uma 
precarização das mesmas. Assim, o 
autor nos coloca que há uma redução 
considerável do proletariado fabril em 
decorrência dos processos de inovação 
tecnológica nos quais há uma economiatecnológica nos quais há uma economia 
do trabalho vivo pelo trabalho morto, ou 
tecnológico. O trabalho formal declina e 
aumenta, substancialmente, o setor da 
prestação de serviços. O trabalho 
feminino nesse momento tambémfeminino nesse momento também 
aumenta, apesar dos baixos salários em 
relação ao trabalho masculino, e há uma 
exclusão de jovens e idosos do 
mercado de trabalho.
Relações trabalhistas
O trabalho não deixará de existir, mas está 
sofrendo transformações profundas. 
Antunes assim resume esse período:
 Essas consequências no interior do 
mundo do trabalho evidenciam que, sob 
o capitalismo, não se constata o fim do 
trabalho como medida de valor, mas uma 
mudança qualitativa, dada, por um lado, 
pelo peso crescente da sua dimensão 
mais qualificada, do trabalho 
multifuncional do operário apto a operarmultifuncional, do operário apto a operar 
máquinas informatizadas, da objetivação 
de atividades cerebrais.
(ANTUNES, 1999, p. 233).
A pobreza
 Faz parte de uma conjuntura estrutural e 
social e tem suas bases históricas, mas 
não pode ser aceita como fenômeno 
natural, e seus degraus se referem a 
contextos específicos. Remete a 2 
formas de enfrentamento dessa questãoformas de enfrentamento dessa questão 
social
 Uma teórica, restrita ao campo das ideias 
e fomentadora de referenciais teóricos, 
pode servir de suporte para a tomada de 
decisõesdecisões.
A pobreza
 Prisma político, tornando-se 
indispensável nesse espaço a luta para 
erradicar as causas mais conhecidas e 
minorar os efeitos mais perversos de sua 
existência. Daí também a necessidade de 
políticas públicas realmente efetivas quepolíticas públicas realmente efetivas, que 
endossem as formas de enfrentamento 
da questão social.
Interatividade
A sociedade é dividida em 2 camadas 
sociais, quais são elas? 
a) Estudiosos e capitalistas;
b) Subcidadãos e socialistas;
c) Empresariado e trabalhador;c) Empresariado e trabalhador;
d) Proletariado e estudiosos;
e) Pobres e patrões.
Exclusão
 Sawaia (2006, p. 9) conceitua como
 Processo complexo e multifacetado, uma 
configuração de dimensões materiais, 
políticas, relacionais e subjetivas. É um 
processo sutil e dialético, pois só existe 
em relação à inclusão como parte 
constitutiva dela. Não é uma coisa ou um 
estado, é um processo que envolve o 
homem por inteiro e suas relações com 
os outros. Não tem uma única forma e 
não é uma falha do sistema devendo sernão é uma falha do sistema, devendo ser 
combatido como algo que perturba a 
ordem social, ao contrário, ele é produto 
do funcionamento do sistema.
Inclusão social
 Para Sassaki (2002, p. 42)
 (...) é um processo que contribui para a 
construção de um novo tipo de 
sociedade através de transformações 
pequenas e grandes, nos ambientes 
físicos (espaços internos e externos, 
equipamentos, aparelhos e utensílios, 
mobiliário e meios de transporte) e na 
mentalidade de todas as pessoas (...).
O/a AS como trabalhador
 O/a AS na condição de trabalhador/a 
assalariado, “também sofre todas as 
injunções decorrentes da divisão social 
do trabalho, da reestruturação produtiva 
e das reformas por que vem passando o 
estado” (ABESS/CEDEPESS 1996 pestado” (ABESS/CEDEPESS, 1996, p. 
163-164).
 O processo de exercício do serviço 
social vê-se sufocado tanto pelas 
transformações societárias como pela 
globalizaçãocujas repercussões sociaisglobalização, cujas repercussões sociais 
destacamos em outras disciplinas, como 
também pelo retraimento do estado em 
relação às políticas sociais e 
aos cortes nos gastos sociais..
O/a AS como trabalhador
 O trabalho do assistente social aporta 
perspectivas diferentes na empresa e no 
estado. Na empresa, o profissional é 
partícipe na reprodução da força de 
trabalho. No estado, pode participar na 
prestação de serviços sociais naprestação de serviços sociais, na 
redistribuição de riquezas, via políticas 
públicas, na defesa de direitos sociais, 
na gestão de serviços públicos, em 
especial políticas públicas – programas, 
projetos, pode reforçar estruturas eprojetos, pode reforçar estruturas e 
relações de poder, pode contribuir para o 
partilhamento do poder e sua 
democratização. 
O/a assistente social
 O conhecimento, instigado por estudos, 
reflexões, debates, pesquisas, como o 
que estamos fazendo agora, não pode 
ser pensado isoladamente da prática 
profissional. O conhecimento tem que 
ser um meio pelo qual seja possívelser um meio pelo qual seja possível 
decifrar a realidade e iluminar o 
processo de trabalho a ser realizado.
 Segundo Iamamoto (2004, p. 63) “as 
bases teórico-metodológicas são 
recursos ( ) que o assistente socialrecursos (...) que o assistente social 
aciona para exercer seu trabalho: 
contribuem para iluminar a leitura da 
realidade e imprimir rumos à ação, ao 
mesmo tempo em que a moldam”.
O serviço social
 Iamamoto (2004, p. 63)
 Embora regulamentado como uma 
profissão liberal na sociedade, o Serviço 
Social não se realiza como tal. Isso 
significa que o assistente social não 
detém todos os meios necessários para 
a efetivação de seu trabalho: financeiros, 
técnicos e humanos, necessários ao 
exercício profissional autônomo.
A intervenção profissional
 Se constrói, nesse processo de 
produção e reprodução da vida social, na 
articulação do poder dos usuários e 
protagonistas da ação profissional, no 
enfrentamento de questões cotidianas. 
Nesse processo são construídasNesse processo, são construídas 
estratégias para dispor de recursos, 
poder, agilidade, criatividade, acesso, 
organização, informação, mobilização, 
sensibilização, entre outras.
O/a profissional crítico/a
 A crítica de que aqui se fala é o diálogo 
com as teorias sociais, que estão 
permeando sua formação profissional. 
Ser crítico não é sair por aí criticando 
tudo e todo mundo. Ser crítico é ser 
“leitor da realidade” com ética respeito“leitor da realidade” com ética, respeito 
à diversidade, com conhecimento 
teórico-metodológico (teoria, 
habilidades, valores); analisar as 
expressões da questão social com os 
devidos aportes que citamos para que sedevidos aportes que citamos para que se 
possa intervir de forma crítica e 
propositiva. Que parâmetros utilizarei 
para minha prática profissional?
Interatividade 
A matéria-prima do trabalho do/a assistente 
social é:
a) A concentração do poder;
b) O Código de Ética;
c) A Lei de Regulamentação da Profissão;c) A Lei de Regulamentação da Profissão;
d) Capitalista;
e) A questão social e seus reflexos.
ATÉ A PRÓXIMA!

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