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* Especificidades do motor ICO A combustão normal em motores ICO Batida e “aspereza” da combustão ICO Efeito do ponto de injeção O efeito da turbulência Tipos de câmaras de combustão Sistemas de injeção ICO 8. Os motores de ignição por compressão * EM 865 - Gallo * EM 865 - Gallo 1. Especificidades do motor ICO A figura mostra o balanço térmico de um motor ICO de grande porte, turbo, com pme=8 bar. Notar o elevado valor de rendimento térmico efetivo (41,9%) Uma das vantagens dos motores ICO é o rendimento térmico elevado em plena carga (figura ao lado); Também em cargas parciais o motor ICO é mais eficiente, pois não possui perdas por bombeamento estrangulado, como no ICE. 0,2% 41,9% 35,9% 2,7% 6,0% 9,3% 4,0% * 8. Os motores de ignição por compressão * EM 865 - Gallo * 1. Especificidades do motor ICO 205 g/kWh 41,3% 260 g/kWh 32,6% 400 g/kWh 21,2% 8. Os motores de ignição por compressão * * 1. Especificidades do motor ICO Motores de dois tempos Não há problema de emissões pois não admite mistura ICO admite superalimentação com facilidade insuflar ar por janelas é simples Uso de válvulas de escape facilita a lavagem dos gases queimados, reduzindo (f) Arquitetura usada nos motores mais eficientes (navais, baixa rotação, alta potência) EM 865 - Gallo 8. Os motores de ignição por compressão * 2. A combustão normal no motor ICO Motores de ignição por compressão operam de maneira muito diferente dos motores de ignição por centelha: Apenas ar é aspirado para os cilindros; O combustível é injetado na câmara de combustão alguns graus antes do final da compressão; A carga é controlada exclusivamente pela quantidade de combustível injetado na câmara; não há estrangulamento do ar de admissão, como ocorre nos motores ICE. A combustão é iniciada sem uma centelha, usando apenas a temperatura do ar comprimido como energia de ativação para o início da combustão; Devido à alta temperatura do ar comprimido, o combustível evapora, mistura-se com ar e queima de forma heterogênea. Há regiões com misturas muito ricas, com misturas muito pobres e regiões com mistura em proporção adequada (mesmo se a relação A/C global é pobre) * EM 865 - Gallo 8. Os motores de ignição por compressão * * * 2. A combustão normal no motor ICO Auto-Ignição: Em motores ICO é o mecanismo de funcionamento Em motores ICE a ser evitada (detonação e pré-ignição) Fatores que afetam a auto-ignição (AI): Combustível (diesel, biodiesel, etc.) Temperatura do ar Densidade do ar Tempo (atraso físico e período de indução) Atraso físico: tempo para cada gota se aquecer até iniciar a evaporação, somado ao tempo para o ar se misturar ao vapor de combustível e atingir a temperatura de auto-ignição Período de indução (atraso químico) reações de pré-chama, endotérmicas, de “quebra de moléculas” e formação de radicais para a reação em cadeia. EM 865 - Gallo 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 2. A combustão normal no motor ICO A combustão nos motores ICO é um processo heterogêneo. A combustão depende da formação de mistura entre o ar e as gotículas de combustível. Não há propagação de chama, como no ICE, mas miríades de focos de auto-ignição com pequenas chamas onde existam condições para propagação de chama. O formato da câmara de combustão, a turbulência presente, o número de furos e os ângulos do injetor, as características do spray (diâmetro de gotas), propriedades do combustível (calor latente, volatilidade) são essenciais para a boa combustão, estão todas ligadas e devem ser otimizadas de forma combinada. Em cada ponto da câmara há uma relação A/C diferente. 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 2. A combustão normal no motor ICO Aspecto geral do spray de combustível 8. Os motores de ignição por compressão * * Só combustível Mistura rica demais Mistura pobre demais Mistura A/C adequada Só ar Focos de auto-ignição Visão esquemática da combustão de uma gota EM 865 - Gallo Só ar Só ar V gota 2. A combustão normal no motor ICO 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 2. A combustão normal no motor ICO O sistema de injeção deve dosar a quantidade correta de combustível de acordo com a carga e a rotação do motor; O momento de início da injeção também deve variar de acordo com a carga e rotação (ponto de injeção). Fases da combustão normal: Atraso físico e período de indução já há combustível na câmara, mas não se nota qualquer elevação de pressão devida à combustão Combustão não controlada das frações “pioneiras” elevação brusca de pressão no cilindro. Período de queima controlada pela taxa de mistura prossegue mesmo depois que acaba a injeção (combustível precisa encontrar o oxigênio) Pode haver “congelamento” da reação em regiões frias 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 2. A combustão normal no motor ICO A figura abaixo ilustra as fases da combustão 8. Os motores de ignição por compressão * EM 865 - Gallo * 2. A combustão normal no motor ICO A derivada da taxa de liberação de calor possui aspecto similar ao da figura abaixo. O primeiro pico corresponde à queima das frações “pioneiras” pré-misturadas. O segundo, à combustão controlada pela taxa de mistura. 8. Os motores de ignição por compressão * EM 865 - Gallo * 3. Batida e aspereza da combustão ICO A “aspereza” de um motor ICO e a batida ICO estão associadas à derivada da taxa de liberação de calor na fase pré-misturada. Se a taxa de incremento de pressão é muito alta, a “aspereza” aumenta. Pode chegar a ocorrer flutuações de pressão similares à detonação ICE batida no motor ICO. A batida do motor ICO é causada pela ignição praticamente simultânea de grande quantidade de mistura, causada por volume grande de combustível injetado sem que houvesse a queima, devido a um grande atraso físico e/ou período de indução. Ao contrário dos motores ICE, a batida em motores ICO ocorre próximo ao início da combustão (figuras) 8. Os motores de ignição por compressão * EM 865 - Gallo * 3. Batida e aspereza da combustão ICO A batida aparece como vibrações causadas por pulsos de pressão, e não por velocidade de queima supersônica em mistura homogênea (como nos motores ICE). 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 3. Batida e aspereza da combustão ICO Ao contrário dos motores ICE, a batida em motores ICO ocorre próximo ao início da combustão 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 3. Batida e aspereza da combustão ICO Fatores que afetam a batida ICO: T do ar: quanto menor, maior atraso físico a possibilidade de batida aumenta; Momento da injeção: avançada T de compressão ainda não é suficientemente alta a possibilidade de batida aumenta; Formato do spray de combustível: diferentes tamanhos de gotas, com diferentes penetrações no ar da câmara, para evitar auto-ignição simultânea e em pontos concentrados. Tempo: fatores que reduzem o tempo de atraso físico evitam a batida. Pressão elevada (alta taxa de compressão ou turbo-alimentação): conduz a maiores T e densidade a possibilidade de batida diminui; 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 3. Batida e aspereza da combustão ICO Fatores que afetam a batida ICO: Composição do combustível alta cetanagem a possibilidade de batida diminui; novas medidas de qualidade diesel medição direta do atraso de ignição. O atraso químico depende da estrutura das moléculas; Para pequeno atraso físico, o combustível deveria ter volatilidade alta e viscosidade baixa. Em geral, as três características (atraso químico, viscosidade e volatilidade) são incompatíveis entre si compromisso entre atraso físico e atraso químico. A turbulênciado ar na câmara ajuda a minimizar o atraso físico. 8. Os motores de ignição por compressão * EM 865 - Gallo * 4. Efeito do ponto de injeção O momento em que se inicia a injeção possui influência sobre o desenvolvimento da combustão normal 8. Os motores de ignição por compressão * EM 865 - Gallo * 4. Efeito do ponto de injeção O momento em que se inicia a injeção possui influência sobre o desenvolvimento da combustão normal. Rotação: efeito forte (atraso físico); carga: efeito fraco (T do motor) 8. Os motores de ignição por compressão * 5. O efeito da turbulência Para facilitar o processo de mistura entre o ar e o combustível, a turbulência do ar desempenha papel muito importante para proporcionar o contato entre o combustível não reagido e o ar, no curto tempo disponível para a combustão. Turbulência primária produzida pelo formato da câmara de combustão e da geometria do coletor de admissão, é induzida durante a admissão e a compressão do ar swirl (movimento angular) e squish (movimento radial). Papel importante para “quebrar” o jato de combustível e dispersar as gotículas no ar. É fundamental nos motores de injeção direta. Turbulência secundária: induzida pela própria combustão (expansão dos gases pela queima); é fundamental nos motores de injeção indireta. EM 865 - Gallo * 8. Os motores de ignição por compressão * 5. O efeito da turbulência O papel do coletor de admissão na indução da turbulência: por vezes, é necessário sacrificar um pouco o rendimento volumétrico para incrementar a turbulência primária EM 865 - Gallo * 8. Os motores de ignição por compressão * EM 865 - Gallo * 5. O efeito da turbulência Turbulência secundária: importante para motores que precisam operar em faixa larga de rpm. Câmaras divididas grande turbulência secundária; maior faixa de operação (rpm) MAS menor rendimento térmico (perdas de calor elevadas); Câmara aberta Câmara de turbulência 8. Os motores de ignição por compressão * 6. Tipos de câmaras de combustão: INJEÇÃO DIRETA Turbulência primária é fundamental. Formação da mistura: volumétrica (distribuição espacial do spray) ou por filme de combustível (parte do spray atinge a parede do topo do pistão), resfriando o pistão e retardando a mistura com o ar. Injetor de furos múltiplos (facilitar mistura com ar) Pequena relação área/volume mais eficientes Compromisso entre geometrias, número de furos do injetor, ângulo de injeção, tamanho das gotas, nível de turbulência Trabalham em gamas de rotações menores. P inj. = 800 a 2000 bar (250 a 950 em 1980) * EM 865 - Gallo 8. Os motores de ignição por compressão * * 6. Tipos de câmaras de combustão: PRÉ-CÂMARA Injeção ocorre na pré-câmara (25 a 40% do volume total); Estrangulamento entre a pré-câmara e a câmara principal perda por bombeamento; partida a frio mais difícil Combustão inicia na pré-câmara e retorna (BOCAL) jato de mistura queimando para câmara principal Injetor mais simples, furo único, mais barato, menor manutenção Turbulência secundária alta boa mistura c/ ar Maior perda de calor; maior carga térmica sobre o pistão Permite gama de rotações mais elevada (até 4000 rpm) P inj. muito menor: 150 a 500 bar, EM 865 - Gallo 8. Os motores de ignição por compressão * 6. Tipos de câmaras de combustão: DE TURBULÊNCIA Injeção ocorre na câmara de turbulência (50 a 90% do volume total); Geometria induz alta turbulência primária; turbulência secundária também é muito importante Menores perdas que com pré-câmara; Combustão inicia na câmara de turbulência e retorna jato de mistura queimando para câmara principal Injetor simples, menor pressão, furo único ou duplo Características intermediárias entre ID e CPC * EM 865 - Gallo 8. Os motores de ignição por compressão * * 6. Tipos de câmaras de combustão: LANOVA Injeção ocorre na câmara principal, mas o jato penetra célula de ar menor; Combustão inicia na câmara principal, mas a maior parte do combustível queima na câmara de ar menor; A mistura de ar e combustível queimando retorna para a câmara principal (geometria simples ou simétrica) turbulência secundária O ar comprimido na câmara de ar maior retorna “limpando” a câmara de ar menor. Usado para motores com elevada faixa de rotações (até 5500 rpm) EM 865 - Gallo 8. Os motores de ignição por compressão * * 7. Sistemas de injeção ICO Funções a serem cumpridas pelo sistema de injeção: Injetar a quantidade de combustível adequada à rotação e carga Injetar no momento correto do ciclo (“ponto de injeção”), para qualquer carga e rotação; Garantir quantidades iguais de combustível para cada cilindro; Injetar o combustível numa velocidade correta para controlar a combustão e a taxa de elevação de pressão (evitar batida) Atomizar o combustível no grau desejado (distribuição do tamanho das gotas) Garantir boa mistura com o ar (formato do jato, ângulo de cone); Iniciar e terminar a injeção bruscamente (evitar gotejamento) Operar por longo período sem desgaste e sem necessidade de nova regulação; ALTA PRECISÃO MECÂNICA poucos fabricantes EM 865 - Gallo 8. Os motores de ignição por compressão * * 7. Sistemas de injeção ICO Auxiliares dos sistemas de injeção: Qualquer que seja o sistema usado, existem sempre: Uma bomba de circulação de combustível, que manda combustível do tanque para a bomba de alta pressão; Filtros de combustível em vários pontos da linha de alimentação, pois quaisquer corpos estranhos ou impurezas no combustível podem danificar o sistema de alta pressão (baixíssimas tolerâncias entre peças móveis) Linha de retorno de combustível para o tanque. Em geral, o sistema de injeção está preparado para “carga total”. O excesso de combustível em cargas parciais retorna para o tanque. Regulador de rotação do motor, para impedir que o motor “dispare” ou que a rotação máxima seja superada (corte de injeção) EM 865 - Gallo 8. Os motores de ignição por compressão * * 7. Sistemas de injeção ICO Tipos de sistemas de injeção: Pulverização a ar: primórdios. Ar comprimido auxiliar para “arrastar” e pulverizar o combustível para dentro da câmara de combustão. Abandonado na década de 30 Sistema de bomba individual: para cada cilindro existe uma bomba de alta pressão, que comprime e dosa a quantidade de combustível. Pode ser dos tipos “em linha”, “bomba individual” ou “unidade injetora”. Sistemas distribuidores: uma bomba comprime e dosa a quantidade de combustível para todos os cilindros, alimentando o cilindro certo no momento correto. Sistema de conduto comum (common rail): uma bomba alimenta uma galeria de alta pressão para todos os cilindros. No momento correto, cada injetor se abre e permite a passagem do combustível para a câmara. EM 865 - Gallo 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 7. Sistemas de injeção ICO Sistema de bombas individuais: Bombas em linha Bosch: acionadas pelo motor, na metade da rotação por meio de cames Apenas um regulador de rotação Uma válvula regula a pressão de injeção que se comunica com os injetores por meio de tubos de pressão. Pedal do acelerador atua em uma cremalheira que gira os pistões de cada bomba, dosando a quantidade de combustível 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 7. Sistemas de injeção ICO Sistema de bombas individuais: Detalhe do funcionamento de cada bomba: o rasgo lateral descobre a janela de retorno, despressurizando a linha, cessando a injeção e fechando o bico injetor (por mola). Variação da carga: pistão gira e altera o momento em que se abre a janela de retorno. 8. Os motores de ignição por compressão * EM 865 - Gallo 7. Sistemas de injeção ICO Sistema de bombas individuais: 8. Os motores de ignição por compressão * * 7. Sistemas de injeção ICO Sistema de bombas individuais: Unidade injetora(GM, Bosch) O pistão que produz a alta pressão fica alojado junto ao injetor. O acionamento do pistão é mecânico, pelo próprio eixo de cames das válvulas do motor. Nos modelos antigos (puramente mecânicos), a carga era controlada também por cremalheira que girava o pistão, variando seu curso efetivo e a quantidade de combustível injetada. Nos modelos modernos, o tempo de abertura é comandado por eletroválvula, que despressuriza o injetor, cessando a injeção (embora o curso do pistão continue sendo constante) EM 865 - Gallo 8. Os motores de ignição por compressão * * 7. Sistemas de injeção ICO Sistema de bomba distribuidora rotativa (Bosch, Delphi, CAV) Bomba acionada com metade da rotação do motor Um único pistão comprime o combustível para todos os cilindros. Curso constante, mas curso efetivo controlado pelo acelerador e governador de rotação. Um dispositivo mecânico coloca em contato o tubo do injetor correto com o combustível pressurizado e dosado. Coincidir “furo com furo”. Usada em motores de baixa e média cilindrada, com 4 a 6 cilindros. EM 865 - Gallo 8. Os motores de ignição por compressão * * 7. Sistemas de injeção ICO Sistema de conduto comum (common rail): Tarefas de comprimir e de dosar a quantidade de combustível são separadas. A bomba de alta pressão mantém uma galeria pressurizada, disponível p/ qualquer injetor. Sistemas mecânicos (Cummins): um cames aciona a abertura do injetor no momento certo. A pressão de injeção também varia (controle pressão e tempo). EM 865 - Gallo 8. Os motores de ignição por compressão * * 7. Sistemas de injeção ICO Bicos injetores: Injetores de furo único apenas para motores com câmaras divididas (pré-câmara, de turbulência, de Lanova). Motores com câmara de Lanova jato dirigido (célula de ar) Motores com pré-câmara ou de turbulência jato cônico EM 865 - Gallo 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 7. Sistemas de injeção ICO Bicos injetores: Injetores p/ motores de injeção direta: furos múltiplos. Número de furos, ângulos dos jatos são determinantes p/ a combustão. 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 7. Sistemas de injeção ICO Sistemas de injeção eletrônica: minimizam problemas mecânicos e facilitam o controle do motor. Tal como nos sistemas ICE vários sensores, unidade de controle com microprocessador, vários atuadores. Sensores: temperatura do motor, do óleo, do ar; pressão no coletor; pressão de injeção; vazão do ar; rotação do motor e sensor de fase; Controladores: eletroválvulas para despressurizar as linhas (acabar a injeção); válvula reguladora de pressão. 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 7. Sistemas de injeção eletrônicos: Conduto comum 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 7. Sistemas de injeção eletrônicos: Conduto comum 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 7. Sistemas de injeção eletrônicos: Unidade Injetora 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 7. Sistemas de injeção eletrônicos: Unidade Injetora 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 7. Sistemas de injeção eletrônicos: Unidade Injetora 8. Os motores de ignição por compressão * * EM 865 - Gallo 7. Sistemas de injeção eletrônicos: Unidade Injetora 8. Os motores de ignição por compressão *
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