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1. Formular o problema através de um quadro de transportes. As linhas correspondem a origens e as colunas correspondem a destinos. a. Colocar a capacidade de produção de cada origem à direita da linha respectiva. Colocar o consumo em cada destino por baixo da coluna respectiva. O somatório de cada linha e de cada coluna representam as restrições do problema. b. Se a oferta for superior à procura, inserir um destino (coluna) artificial para representar a folga. Se a procura for superior à oferta, inserir uma origem (linha) artificial para representar o excesso de procura. A soma da coluna/linha representa o excesso/folga. c. Colocar o custo de transporte cij no canto superior direito de cada célula. O custo de transporte para as células da coluna/linha artificial é nulo porque essas células não têm qualquer influência sobre o valor da função-objectivo. 2. Identificar uma solução básica admissível inicial (S.B.A.I.), por exemplo, utilizando o método do custo mínimo: a. Identificar a célula com o menor custo de transporte. b. Colocar no canto inferior esquerdo dessa célula o maior valor possível permitido pelas restrições. Ambas as restrições têm de ser obedecidas. c. Se a procura estiver totalmente satisfeita, cortar a coluna. Corrigir o valor da soma da linha respectiva (colocado na coluna mais à direita). d. Identificar a célula seguinte com o menor custo de transporte. Voltar à alínea b. Algoritmo de Transportes – passos elementares e. Parar quando toda a procura estiver satisfeita e tiverem sido preenchidas tantas células quanto o número de variáveis básicas. O número de variáveis básicas è igual a C+L-1; onde C é o número de colunas e L o número de linhas. 3. Verificar se a solução encontrada é óptima. Esta tarefa faz uso do método dos us e dos vs, baseada na teoria da dualidade. A cada linha i é atribuído um valor ui e a cada coluna j é atribuído um valor vj. a. Fazer u1 = 0. b. Calcular os outros us e vs tendo em conta que a igualdade cij = ui + vj é válida para todas as variáveis básicas. c. Calcular o custo reduzido čij para todas as variáveis não-básicas (čij = ui + vj – cij). Colocar esse valor no canto inferior direito da célula respectiva. d. A solução óptima de um problema de minimização não tem nenhum custo reduzido positivo. Num problema de maximização, a solução óptima não tem nenhum custo reduzido negativo. e. Se a solução encontrada não for óptima, escolher como variável para entrar na base aquela com o maior coeficiente positivo (minimização) ou negativo (maximização). 4. Escolher uma variável para sair da base, através do método do θ: a. Colocar o valor θ no canto superior esquerdo da célula associada à variável de entrada. b. Criar um circuito fechado que começa e acaba na nova variável de entrada, em que todos os cantos caem sobre variáveis básicas. Só é permitido realizar movimentos horizontais e verticais. c. Alternadamente subtrair e somar θ ao valor de cada uma das variáveis básicas nos cantos do circuito fechado. Colocar esse valor no canto superior esquerdo da célula respectiva. Recordar que θ é inicialmente somado à variável de entrada. d. Determinar o valor máximo de θ, sabendo que nenhuma variável pode assumir valores negativos. A variável que primeiro limita o crescimento de θ é a variável de saída. 5. Calcular um novo quadro em que θ assume o valor máximo calculado na alínea anterior. Voltar ao ponto 3.
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