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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI “LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES” ESCOLA DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA CAMPUS PAULISTA 2 PESQUISA OPERACIONAL APLICADA: UMA APLICAÇÃO DE TEORIA DAS FILAS A UM SISTEMA DE ATENDIMENTO. Adriana Martins Diogo Dias Bernardo Daiane Coelho Jefferson Teodoro Ingra Carolina Sepulvida de Sousa Kátia Vanessa Caetano de Sousa Patrícia Alves Martins São Paulo – SP 2017 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI “LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES” ESCOLA DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA CAMPUS PAULISTA 2 Pesquisa Operacional Aplicada: uma Aplicação de Teoria das Filas a um Sistema de Atendimento. Adriana Martins RA: Diogo Dias Bernardo RA: 20748975 Daiane Coelho RA:20514261 Jefferson Teodoro RA:20589265 Ingra Carolina Sepulvida De Sousa RA:20606354 Kátia Vanessa Caetano de Sousa RA: 20583170 Patrícia Alves Martins RA:20908499 Disciplina: Pesquisa Operacional Aplicada Prof. Eder Costa Cassetari Período: matutino São Paulo – SP Novembro, 2017 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 7 2. OBJETIVO 8 2.1 Objetivos Específicos 8 3. CONTEÚDO TEÓRICO 9 3.1 O que é Teoria das Filas 9 3.2 Característica de um Sistema de Fila 9 3.3 Processo de chegada 9 3.3.1 Distribuição de Poisson 10 3.3.2 Distribuição do tempo de Serviços 10 3.3.3 Números de servidores 10 3.3.4 Capacidade do sistema 11 3.3.5 População de utilizadores 11 3.3. 6 Disciplinas das filas 11 4. MATERIAIS E MÉTODOS 12 4.1 Materiais 12 4.2 Método 12 5. RESULTADOS 13 5.1 Descrição do sistema de filas do supermercado 13 5.2 Coleta de dados 14 5.3 Tratamento e análise de dados 18 5.4 Resultado dos dados atuais do sistema 20 5.5 Proposta de melhorias 20 5.6 Desafio 22 6. CONCLUSÃO 23 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24 LISTA FIGURAS Figura 1 - Esquematização do método da coleta de dados.............................. 12 Figura 2 - Fluxograma das etapas do método de pesquisa.............................. 13 Figura 3 - Esquematização de fila única........................................................... 20 LISTA QUADROS Quadro 1 - Cronometragem dos tempos de entrada e atendimento................ 14 Quadro 2 - Cenário atual.................................................................................. 22 Quadro 3 - Cenário Melhorado......................................................................... 22 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Taxa de atendimento X Intervalo de atendimento......................... 18 Gráfico 2 - Intervalos das taxas de chegada, saída e atendimento.................. 19 Gráfico 3 - Chegada na fila versus Minutos de atendimento........................... 20 1. INTRODUÇÃO As organizações cada vez mais competem num ambiente turbulento e instável, acentuado com a globalização. Assim, as empresas devem desenvolver mecanismos susceptíveis de torná-los mais competitivos e flexíveis nos seus processos. Por esse contexto, é comum as pessoas serem expostas a situações que impliquem filas de espera, pois as filas podem ocorrer no desenvolvimento de qualquer atividade humana, como em hospitais, aeroportos, supermercados, bancos e serviços. Sendo assim, as filas representam um dos problemas mais visíveis de funcionamento deficiente de um sistema. Apesar de causar prejuízos, temos que conviver com filas na vida real, visto que é economicamente inviável dimensionar um sistema para que nunca existam filas. O que se pretende é obter um equilíbrio adequado que permita um atendimento aceitável que obedeça a relação custo-benefício (PINTO, 2011). A razão pelo qual os estabelecimentos não aumentam suas capacidades de atendimento podem ser resumidas basicamente por dois motivos: inviabilidade econômica e limitação de espaço (COSTA, 2015). As formações de sistemas ocorrem quando a procura por determinado serviço é superior a capacidade do sistema em atender a procura (PINTO, 2011). Desta forma, a Teoria de Filas tenta encontrar um ponto de equilíbrio que satisfaça o cliente e que seja economicamente viável para o prestador do serviço (COSTA, 2015). Portanto, este trabalho apresenta uma coleta de dados em campo (Hipermercado) com aplicação do modelo de fila finita para o entendimento da Teoria das Filas em um regime permanente. 2. OBJETIVO Aplicar o modelo de fila finita através de coletas de campo realizadas no caixa-rápido do Hipermercado Bergamini em São Paulo/SP, para entendimento da Teoria das Filas em regime permanente. 2.1 Objetivos Específicos · Descrever o sistema de filas atual de caixa – rápido do Hipermercado Bergamini; · Coletar dados do tempo de chegada e tempo de atendimento no período de 5 horas, para análise de uma fila única de caixa-rápido do Hipermercado; · Identificação do regime transiente e permanente da amostra coletada; · Determinar a taxa de atendimento encontrado no sistema; · Analisar o comportamento do sistema através de gráfico; · Propor melhorias para o sistema. 3. CONTEÚDO TEÓRICO 3.1 O que é Teoria das Filas A teoria das filas e a teoria que cuida dos pontos de estrangulamentos e dos tempos de espera, ou seja, das demoras verificadas em algum ponto de serviços. Os componentes de um sistema de fila de espera são a população ou fonte de potenciais clientes e o sistema de fila de espera (CHIAVINATO, 2002). O sistema é constituído pela fila de espera propriamente dita e pelo mecanismo de serviços que serve os elementos na fila de espera. O mecanismo de serviço, que pode compreender um ou mais servidores que serve os clientes por uma ordem determinada pela disciplina de serviços. Um cliente é uma entidade contável originária de determinada população, que espera pela sua vez para ser servido na fila de espera, considerando que já entrou no sistema, ocupa um servidor durante um certo tempo e por fim sair do sistema (CHIAVINATO, 2002). 3.2 Característica de um Sistema de Fila No geral, são seis características básicas do processo de filas, designadamente: processo de chegada; distribuição do tempo de serviço, número de servidores, capacidade do sistema, população de utilizadores e disciplina da fila (PINTO, 2011). 3.3 Processo de chegada O processo de chegada indica qual o padrão de chegada dos clientes no sistema. Apresenta comportamento estocástico, ou seja, as chegadas ocorrem no tempo e no espaço de acordo com as leis da probabilidade; assim, é preciso conhecer qual a distribuição de probabilidade que descreve os tempos entre as chegadas dos clientes (OLIVEIRA; FERREIRA, 2014). 3.3.1 Distribuição de Poisson A distribuição mais comum é a de Poisson, ou seja, os tempos entre as chegadas são exponencialmente distribuídos. O padrão de chegada de clientes em função do tempo pode ser permanente; nesse caso o padrão não muda no tempo, ou seja, a distribuição de probabilidade que descreve as chegadas é independente do tempo (OLIVEIRA; FERREIRA, 2014). Também pode ser não permanente, isto é, o padrão de chegada muda com o tempo. Além de sabermos se o modelo de chegada é determinístico ou é uma variável aleatória, precisamos também saber a taxa de chegada. A constante é a taxa média de chegadas dos usuários por unidade de tempo e é o tempo médio entre chegada (OLIVEIRA; FERREIRA, 2014). 3.3.2 Distribuição do tempo de Serviços O modelo de serviço é normalmente especificado pelo tempo de serviço, isto é, o tempo requerido pelo atendente para concluir o atendimento. Da mesma forma que o modelo de chegada, pode ser determinístico (constante) ou uma variável aleatória (quando o tempo de atendimento é variável e segue uma distribuição de probabilidades presumivelmente conhecida). Neste último caso, valem as mesmas considerações feitas à distribuição de probabilidades associada ao modelo de chegada dos usuários ao serviço. A constante μ (mi) é a taxa média de atendimentos por unidade de tempo e é o tempo médio de serviço a um cliente (CHIAVINATO, 2002). 3.3.3 Números de servidores Esse componente é também conhecido como número de canais de serviço. Indica a quantidade de "pontos de atendimento" do sistema, de forma a servir aos clientesparalelamente. Quando um sistema possui mais de um servidor (multiservidor ou multicanal), ele pode apresentar duas variações. Em um sistema de fila única, existe uma única fila para todos os servidores, como em um caixa de banco. Em um sistema de múltiplas filas, existe uma fila para cada servidor, como em um caixa de supermercado. Quando existirem infinitos servidores, ou seja, todo cliente que chega é atendido imediatamente, temos um caso especial conhecido como "centro de atraso" (PINTO, 2011). 3.3.4 Capacidade do sistema Representa o número máximo de clientes que o sistema suporta, incluindo os que estão em espera e os que estão sendo atendidos. A capacidade pode ser infinita ou finita. Se a capacidade for finita, quando o sistema estiver lotado nenhum cliente pode entrar até que um cliente saia do sistema, liberando espaço (PINTO, 2011). 3.3.5 População de utilizadores A população origina, ou gera os clientes do sistema. Essa população pode ser finita ou infinita. Considera-se população infinita quando a probabilidade de ocorrer uma nova chegada, num dado intervalo de tempo, não for influenciada pelo número de clientes que já se encontram no sistema (PINTO, 2011). Considera-se população finita, quando existem limitações físicas da quantidade de espaço na fila, ou seja, pode acolher apenas uma determinada quantidade de pessoas na fila de espera. 3.3. 6 Disciplinas das filas As disciplinas de filas se referem às regras que o servidor vai empregar para decidir qual será o próximo cliente da fila a ser atendido. As disciplinas mais comuns são (OLIVEIRA; FERREIRA, 2014): · FIFO: Primeiro a chegar é o primeiro a sair; · LIFO: Ultimo a chegar é o primeiro a sair; · SIRO: Atendimento aleatório; · PRI: Atendimento por prioridade; · GD: Outra ordem. 4. MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 Materiais · Cronômetro; · Papel; · Caneta. 4.2 Método Para realização deste trabalho, foi utilizado durante o período de 5 horas observação visual do comportamento do sistema de fila único, com atendimento de 6 caixas- rápidos do Hipermercado Bergamini. Foi estabelecido um ponto de referência para determinar a entrada de clientes na fila do qual, foi cronometrado o tempo. Caracterizou – se como saída do sistema, quando o cliente terminava o atendimento no caixa – rápido com o tempo cronometrado pelo integrante deste trabalho, vide figura 1 a seguir:Figura 1 - Esquematização do método da coleta de dados Fonte: os autores Para melhor compreensão quanto ao método de pesquisa, segue na figura 2 as etapas que foram utilizadas para realizar o trabalho, que serão detalhados no capítulo seguinte. Figura 2 - Fluxograma das etapas do método de pesquisa Fonte: os autores 5. RESULTADOS Conforme o método de pesquisa utilizado, a seguir serão apresentados os resultados das etapas: descrição do sistema de filas, coleta de dados, tabulação e análise de dados e proposta de melhorias. 5.1 Descrição do sistema de filas do Hipermercado O Hipermercado Bergamini possui um sistema de fila para atendimento convencional, onde existem 12 caixas para atendimento rápido, porém, somente 6 estão disponíveis aos clientes e um caixa para auto atendimento ou seja 1 caixa de levantamento automático (ATM). O processo de sistema de fila atual da área de atendimento dos caixas do Hipermercado funciona como sistema de canais múltiplos e fase única, ou seja, é formado por uma única fila e 1 servidor por caixa, assim, o cliente é atendido quando o servidor fica disponível. Todos os 6 caixas executam a mesma tarefa, a disciplina de fila deste sistema funciona como FIFO (First In First Out), ou seja, o primeiro cliente que chega é primeiro a ser atendido. 5.2 Coleta de dados A seguir, são apresentados os dados quantitativos da pesquisa dos tempo de chegada e atendimento dos clientes para obtenção da taxa das mesmas. No quadro 1 são apresentados os resultados dos tempos de chegadas e atendimento. Quadro 1 - Cronometragem dos tempos de entrada e atendimento 10H ÀS 15H Nº CLIENTES INTERVALO (chegada) Taxa de Atendimento 1 - 00:01 2 00:00 00:02 3 00:01 00:02 4 00:03 00:02 5 00:01 00:02 6 00:00 00:02 7 00:01 00:02 8 00:00 00:03 9 00:00 00:03 10 00:01 00:02 11 00:01 00:02 12 00:00 00:03 13 00:02 00:01 14 00:00 00:01 15 00:00 00:02 16 00:01 00:01 17 00:00 00:02 18 00:02 00:01 19 00:01 00:02 20 00:00 00:02 21 00:01 00:03 22 00:00 00:03 23 00:01 00:03 24 00:00 00:03 25 00:01 00:03 26 00:00 00:03 27 00:01 00:02 28 00:01 00:02 29 00:04 00:03 30 00:01 00:02 31 00:00 00:03 32 00:01 00:03 33 00:05 00:03 34 00:01 00:03 35 00:00 00:04 36 00:01 00:03 37 00:01 00:03 38 00:00 00:05 39 00:00 00:06 40 00:01 00:05 41 00:00 00:06 42 00:01 00:05 43 00:03 00:03 44 00:00 00:03 45 00:00 00:04 46 00:01 00:04 47 00:00 00:04 48 00:01 00:03 49 00:00 00:04 50 00:00 00:04 51 00:01 00:04 52 00:01 00:04 53 00:02 00:03 54 00:00 00:04 55 00:00 00:05 56 00:00 00:05 57 00:01 00:05 58 00:01 00:05 59 00:00 00:05 60 00:01 00:05 61 00:00 00:05 62 00:01 00:05 63 00:01 00:05 64 00:00 00:05 65 00:00 00:05 66 00:03 00:04 67 00:02 00:04 68 00:00 00:05 69 00:00 00:06 70 00:01 00:05 71 00:00 00:06 72 00:00 00:06 73 00:02 00:05 74 00:02 00:04 75 00:00 00:05 76 00:00 00:06 77 00:01 00:05 78 00:00 00:06 79 00:01 00:05 80 00:00 00:06 81 00:02 00:05 82 00:00 00:06 83 00:01 00:05 84 00:00 00:06 85 00:00 00:06 86 00:01 00:06 87 00:00 00:06 88 00:04 00:03 89 00:00 00:04 90 00:01 00:04 91 00:00 00:04 92 00:00 00:04 93 00:01 00:03 94 00:00 00:04 95 00:01 00:04 96 00:02 00:03 97 00:01 00:04 98 00:00 00:04 99 00:02 00:04 100 00:00 00:05 101 00:01 00:04 102 00:01 00:04 103 00:01 00:03 104 00:00 00:04 105 00:00 00:05 106 00:00 00:05 107 00:00 00:06 108 00:01 00:05 109 00:00 00:06 110 00:01 00:05 111 00:00 00:05 112 00:00 00:06 113 00:00 00:06 114 00:02 00:05 115 00:00 00:06 116 00:02 00:05 117 00:00 00:05 118 00:00 00:06 119 00:03 00:04 120 00:01 00:03 121 00:01 00:05 122 00:03 00:03 123 00:00 00:04 124 00:00 00:06 125 00:02 00:05 126 00:00 00:05 127 00:01 00:05 128 00:00 00:06 129 00:01 00:07 130 00:01 00:06 131 00:04 00:03 132 00:00 00:03 133 00:00 00:04 134 00:00 00:05 135 00:06 00:03 136 00:02 00:02 137 00:00 00:03 138 00:00 00:04 139 00:03 00:03 140 00:00 00:04 141 00:00 00:04 142 00:03 00:03 143 00:02 00:03 144 00:00 00:05 145 00:01 00:04 146 00:00 00:04 147 00:02 00:05 148 00:01 00:05 149 00:03 00:03 150 00:01 00:03 151 00:01 00:03 152 00:00 00:04 153 00:02 00:04 154 00:04 00:02 155 00:00 00:02 156 00:00 00:03 157 00:02 00:05 158 00:08 00:04 159 00:02 00:04 160 00:03 00:02 161 00:04 00:03 162 00:00 00:04 163 00:00 00:04 164 00:00 00:05 165 00:06 00:04 166 00:01 00:04 167 00:03 00:06 168 00:02 00:04 169 00:02 00:04 170 00:00 00:05 171 00:04 00:03 172 00:02 00:05 173 00:00 00:06 174 00:01 00:06 175 00:00 00:06 176 00:00 00:07 177 00:03 00:06 178 00:00 00:06 179 00:00 00:07 5.3 Tratamento e análise de dados O gráfico 1 a seguir, apresenta o comportamento dos dados apresentados no Quadro 1. Gráfico 1 - Taxa de atendimento X Intervalo de atendimento Foi considerado os trechos 1, 2, 3 e 4 para análise, porque são os trechos em que a taxa de entrada e atendimento se comportam de forma mais regular. Os outros trechos sinalizados indicados pela seta verde apresenta regime transiente, e neste caso não serve para a análise. A partir do ponto 177 os dados são considerados por apresentaremo momento de pico no Hipermercado. Neste momento havia um fluxo de chegada se manteve estável, porém, o tempo de atendimento estava subindo muito, para uma taxa de atendimento de quase 8 minutos. Houveram alguns picos com mais de 20 minutos de atendimento. Foi analisado uma fila com 6 caixas-rápidos para o atendimento de uma fila única, onde as pessoas levavam uma quantidade elevada de produtos que poderiam chegar até 20 volumes. Por esse motivo, os tempos de atendimento (vide gráfico 3) não acompanhavam as taxas de entrada, muitas pessoas entravam na fila por se tratar de um caixa – rápido, porém, esperavam muito tempo no sistema. Gráfico 2 - Intervalos das taxas de chegada, saída e atendimento A taxa de atendimento possui os valores mais altos do início do cliente nº 3 e a partir do cliente 269 até o fim. Gráfico 3 - Chegada na fila versus Minutos de atendimento 5.4 Resultado dos dados atuais do sistema Neste estudo foi explorado o modelo M/M/s, que representa o sistema por meio de fila única, onde "s" é o número de caixas disponíveis. Conforme apresenta a figura 3 e citado anteriormente. Figura 3 - Esquematização de fila única Dados Coletados: Vale ressaltar que para a realização desta pesquisa foi coletado as seguintes informações no período de cinco horas. · Tempo de Chegada dos clientes na fila · Tempo de atendimento de cada cliente · Número de caixas Conforme análise abaixo, percebe - se uma utilização insatisfatória de apenas 14,27%, ou seja, muito tempo ocioso e alta probabilidade de não ter ninguém no sistema. Analisando o custo, pode – se perceber que é bem alto e não utiliza nem metade de sua capacidade. Com isso, o objetivo é melhorar a utilização e trabalhar no equilíbrio, pois um equilíbrio adequado entre a capacidade e a demanda pode gerar altos lucros e clientes satisfeitos. 5.4 Proposta de melhorias A melhor opção seria manter 1 caixa, pois a utilização é de 85,59% para uma melhor utilização conforme apresenta a seguir: Comparando os dois modelos, podemos obter além de melhor utilização do sistema uma redução de custo bastante significativa. Com apenas 1 caixa, podemos ter uma redução de 83% do custo total. 5.6 Desafio Se que cada caixa custa para o estabelecimento R$20.000,00/ ano. Quanto poderá se economizar após a otimização? Quadro 2 - Cenário atual Custo Anual de 1 Caixa R$ 20.000,00 Quantidade de Caixas 6 Custo Total Anual R$ 120.000,00 Quadro 3 - Cenário Melhorado Custo Anual de 1 Caixa R$ 20.000,00 Quantidade de Caixas 1 Custo Total Anual R$ 20.000,00 Saving 83% 6. CONCLUSÃO Conclui-se que foi possível medir a capacidade operacional do sistema de fila do hipermercado Bergamini, do qual, em alguns momentos a realização do atendimento é mais lenta, não foi apontado o motivo, se é por falta de treinamento, novos funcionários, excesso de volumes, forma de pagamento mais exigente ou problemas com TI. Nesse sentido deveria haver uma investigação futura mais apurada para verificar o que ocorre nesses intervalos. Entretanto há momentos que o caixa-rápido é muito mal utilizado como mostra na análise, com 14,27% de utilização, ou seja, os caixas – rápidos estão muito dimensionados em momentos que não há pico e nesse período vale a pena investir em menos caixas – rápidos. Portanto, haveria uma economia de custo, ao invés de pagar um salário inteiro para 6 caixas – rápidos e continuar com o custo elevado, se pagaria metade ou menor salário para eles atenderem ao mesmo movimento e ainda assim nos horários de pico acrescentariam mais 2 caixas – rápidos para amenização. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAVINATO, I. Teoria Geral da Administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. COSTA, L.C. Teoria das Filas. Acesso em: 01/12/2017. Disponível em: http://www.deinf.ufma.br/~mario/grad/filas/TeoriaFilas_Cajado.pdf. OLIVEIRA, R. C.; FERREIRA, J. S. Investigação Operacional em Ação: casos de aplicação. ed. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2014. PINTO, K. C. R. Aprendendo a Decidir com Pesquisa Operacional. 2. ed. Uberlândia: Editora Universidade Federal de Uberlândia, 2011. 23
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