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PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO PLANO DE ENSINO A Inclusão Escolar: Um Desafio para o Mundo Contemporâneo EMENTA A educação inclusiva nos aspectos históricos, filosóficos, sociais e psicológicos. Caracterização dos vários grupos de indivíduos com deficiências e necessidades educacionais especiais. Educação inclusiva: políticas e suas implicações organizacionais e pedagógicas. OBJETIVO GERAL Compreender a dimensão histórica, política e educacional da Educação Especial por meio dos modelos de atendimento educacional ao sujeito com necessidade educativa especial. OBJETIVOS ESPECÍFICOS •Conhecer os princípios filosóficos, políticos e educacionais dos modelos de escola no contexto da Educação inclusiva. •Conhecer as políticas educacionais inclusivas e seus reflexos no atendimento ao direito à educação do sujeito com necessidade educativa especial. OBJETIVOS ESPECÍFICOS •Apresentar e tematizar aspectos legais da Educação Especial indicando princípios de atendimento, objetivos, programas e público- alvo. •Contextualizar as discussões teóricas do modelo de escola inclusiva indicando princípios orientadores da prática educativa inclusiva. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I •Aspectos Históricos, Filosóficos e Políticos da Educação Inclusiva •Os modelos de atendimento educacional ao sujeito com necessidade educativa especial: segregação, integração e inclusão. •Educação Inclusiva e Educação Especial: conceitos estruturantes teóricos e jurídicos. •Políticas Educacionais Inclusivas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE II •Atendimento Educacional especializado. •Estudo e caracterização dos sujeitos com necessidades educacionais especiais conforme previsão legal. •Atendimento educacional especializado: conceituação, especificidades. •Sala de Recurso Multifuncional: finalidade, princípios e prática colaborativa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE III Prática Educativa Inclusiva •A prática educativa inclusiva: fatores intervenientes. •Aula inclusiva: princípios metodológicos orientadores do planejamento educativo. PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO A Inclusão Escolar: Um Desafio para o Mundo Contemporâneo INCLUSÃO - Carvalho (1999, p.38) Incluir: do latim includere – abranger, compreender, envolver. “um processo de educar conjuntamente e de maneira incondicional, nas classes do ensino comum, alunos ditos normais com alunos – portadores ou não de deficiências – que apresentem necessidades educacionais especiais”. INCLUSÃO - Carvalho (1999, p.38) Dessa forma, podemos dizer que cultivamos valores como: o respeito à diferença, à cooperação e à solidariedade entre as pessoas, conquistamos o direito e o acesso a recursos e serviços da sociedade de forma igualitária. DIFERENÇAS PRINCIPAIS ENTRE A INTEGRAÇÃO E A INCLUSÃO (PORTER, 1997) Integração Inclusão Centrada no aluno Centrada na sala de aula Resultados diagnóstico-prescritivos Resolução de problemas em colaboração Programa para o aluno Estratégias para os professores Colocação adequada às necessidades dos alunos Sala de aula favorecendo a adaptação e o apoio DIVERSIDADE Pressupõe valorização Enriquecimento do Desenvolvimento Social e Pessoal I N C L U S Ã O PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Aspectos Históricos, Sociais e Psicológicos da Educação Inclusiva O PERCURSO HISTÓRICO ANTERIOR A IDADE MÉDIA Em Esparta (Grécia) - sacrifício de crianças portadoras de deficiências físicas ou mentais. Bispo de Myra D. Nicolau acolhia e alimentava crianças deficientes abandonadas, mais tarde foram chamadas de “idiotas e imbecis”. O PERCURSO HISTÓRICO CRISTIANISMO Deficiente ganha alma e, como tal, não pode ser eliminado ou abandonado sem atentar com os desígnios da divindade. Com a moral cristã torna-se inaceitável a prática espartana e clássica da exposição dos subumanos como forma de eliminação. O PERCURSO HISTÓRICO IDADE MÉDIA Os egípcios praticavam a trepanação (abertura de orifício no crânio) acreditando que os “espíritos malignos” saíssem do corpo. Valorização do aspecto físico - força e beleza- pelos gregos em consequência aleijados eram sacrificados – ESPARTA. O PERCURSO HISTÓRICO ADVENTO DA IDADE MÉDIA – IDADE DAS TREVAS Intensifica a crença no sobrenatural Cego - reverenciados como videntes, profetas e adivinhos. Os psicóticos e epilépticos - possuídos pelo demônio. PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação Períodos Causas Infecciosa Durante a Gravidez No Nascimento -Trissomias - Duplicações - Erros inatos do metabolismo - Outros -Rubéola - Sífilis - Toxoplasmose - AIDS -Infecção Hospitalar Depois do Nascimento - Meningite - Sarampo -Paralisia Infantil - Caxumba - Toxoplasmose Genéticas Períodos Causas Físicas Durante a Gravidez No Nascimento - Quedas - Traumatismo - Tentativas de aborto - Partos prematuros - Sangramento - Raio X - Radioterapia Depois do Nascimento - Fogo - Soda - Instrumentos cortantes. Mecânicas - Traumas cranianos, musculares e ósseos. - Lesões nervosas - Acidentes automobilístico - Agressões físicas - Quedas Períodos Causas Má Alimentação Durante a Gravidez No Nascimento - Medicamentos - Drogas - Álcool - Cigarros -Desnutrição - Anemia da mãe - Desnutrição - Anemia - Problemas Metabólicos. Depois do Nascimento - Desnutrição - Anemia - Problemas Metabólicos. Tóxicos -Medicamentos - Oxigêniotera- pia não controlada. - Medicamentos - Produtos de limpeza - Alimentos contaminados. Períodos Causas Durante a Gravidez No Nascimento - Hipertensão - Pós Cardíacos - Diabetes - RH negativo - Depois do Nascimento Outras -Prematuridade - Dificuldade respiratória Icterícia. PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Legislação LEGISLAÇÃO Surge a Lei 4024/61(LDB da Educação Nacional) com a recomendação de integrar, no sistema geral de ensino, a educação de excepcionais, como eram chamadas na época as pessoas com deficiência. Lei 5.692/71 – Fixa diretrizes para o ensino de 1º e 2º graus- Art. 9º tratamento especializado aos alunos que apresentem DF ou DM. DOCUMENTOS E LEGISLAÇÃO: MARCOS LEGAIS. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) uniu os povos do mundo todo, no reconhecimento de que: “Art.1º. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade). PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Inclusão e o Projeto Pedagógico INCLUSÃO E O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Um instrumento que a escola pode dispor para concretizar o processo de inclusão é o PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO como veículo que sintetiza as aspirações e princípios que refletem a ação da escola, oferecendo possibilidades de legitimar as diretrizes e linhas de ação pelas quais serão construídas propostas para a aprendizagem e participação de todos os alunos na escola. PARA INCLUIR NA ESCOLA É PRECISO … SECRETARIAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO PROFESSORES E EQUIPE TÉCNICO- PEDAGÓGICA À COMUNIDADE ESCOLAR E SOCIEDADE EM GERAL PERSPECTIVA DA INCLUSÃO OFERTAS DE ATENDIMENTO: Classe Comum, mediante atuação de professor da educação especial, de professoresintérpretes das linguagens e códigos aplicáveis; na Sala de Recursos, nas quais o professor da educação especial realiza a complementação e/ou suplementação curricular, utilizando equipamentos e materiais específicos. Extraordinariamente, poderá promover a organização de Classes Especiais, para atendimento em caráter transitório. PERSPECTIVA DA INCLUSÃO OFERTAS DE ATENDIMENTO: Atendimento em Ambiente domiciliar Classe Hospitalar Escola especializada: estaduais e filantrópicas Centros Especializados Núcleo de Atividades de Altas habilidades / superdotação. PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Pessoas com necessidades educacionais especiais - Deficiência Mental. Pessoas com necessidade educacionais especial é um sujeito que apresenta uma das características abaixo: 1.Deficiência Mental 2. Deficência Visual 3. Deficiência Auditiva 4. Deficiência Física 5. Deficiência Múltipla 6. Alta Habilidade/Superdotação 7. Transtornos Globais do Desenvolvimento 1. DEFICIÊNCIA MENTAL •Estado de redução notável do funcionamento intelectual. QUESTIONAMENTO COMO ENSINÁ-LOS? •Posicionar o aluno de forma que possa obter a atenção do professor. •Estimular o desenvolvimento de habilidades de comunicação interpessoal. •Encorajar a ocorrência de interações e o estabelecimento de relações. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Educação e Inclusão do Deficiência Visual 2. DEFICIÊNCIA VISUAL •É toda pessoa que apresenta CEGUEIRA ou VISÃO SUBNORMAL (visão reduzida). QUESTIONAMENTO COMO ENSINÁ-LOS? SOROBÃ - MÁQUINA DE BRAILE ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE CÃO GUIA DOSVOX FONTE LUPA curso de Graduação – UNOPAR (12) Curso de Graduação – UNOPAR (28) Curso de Graduação UNOPAR (48) •Posicionar o aluno de forma a favorecer sua possibilidade de ouvir o professor. •Dispor o mobiliário da sala de forma a facilitar a locomoção e o deslocamento do aluno. •Dar explicações verbais sobre todo o material abordado em sala de aula de maneira visual. ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Educação e Inclusão do Deficiente Auditivo 3. DEFICIÊNCIA AUDITIVA •Perda total ou parcial, congênita ou adquirida da capacidade de compreender a fala, por meio do ouvido. ALFABETO MANUAL - LIBRAS COMO ENSINÁ-LOS? •Posicionar o aluno na sala de aula de forma que possa ver os movimentos do rosto (orofaciais) do professor e de seus colegas. •Utilizar a escrita e outros materiais visuais. •Respeite o seu direito: Ter um interprete em LIBRAS. DEFICIÊNCIA AUDITIVA PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Educação e Inclusão do Deficiente Físico 4. DEFICIÊNCIA FÍSICA •Variedade de condições que afetam a mobilidade, a coordenação motora geral e a fala, como decorrência de lesões ou de más formações congênitas ou adquiridas. QUESTIONAMENTO COMO ENSINÁ-LOS? •Posicionar o aluno de forma a facilitar o seu deslocamento na sala de aula. •Pranchas para escrita. • Presilhas para fixar o papel na carteira. •Aumentar o calibre do lápis. •Presilha de braço •Cavalete para livros •Projetores voltados para o teto para pessoas hospitalizadas ou em casa. ADAPTAÇÕES PARA O APRENDIZADO •Adaptações para disposições de materiais na sala. •Adaptações feitas com PVC para escrita, comer, escovar os dentes. •Vira-páginas mecânicas. •Canaletas de madeira ou PVC em toda volta da carteira, evitando que o lápis caia no chão. Providenciar técnicas conforme a necessidade do aluno. ADAPTAÇÕES PARA O APRENDIZADO PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Educação e Inclusão Deficiência Múltipla e Altas Habilidade/ Superdotação 5. DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA Associação, de duas ou mais deficiências, sejam deficiencia intelectual, física ou ambas combinadas prejudicando o desenvolvimento global e a capacidade adaptativa conforme o Decreto nº 5.296, art. 5º (BRASIL, 2004). A síndrome de Rett é uma das causas mais frequentes de deficiência múltipla severa no sexo feminino. DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA É a deficiência auditiva ou a deficiência visual associada a outras deficiências (mental e/ou física), como também a distúrbios neurológicos, emocionais, linguagem e desenvolvimento educacional, vocacional, social e emocional, dificultando a sua autossuficiência. (BRASIL,2006). 6. ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO •Notável desempenho e elevada potencialidade em aspectos isolados ou combinados. •Desempenho intelectual, criativo, acadêmico específico ou habilidade de liderança, ou nas artes de representação, artes de modo geral. •Segundo as diretrizes básicas traçadas pelo MEC, as alternativas utilizadas são: enriquecimento curricular e aceleração, ou as duas combinadas. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS GERAIS •1- Vocabulário avançado; •2- Perfeccionismo; •3- Críticos; •4- Contestadores; •5- Criativos, originais e independentes; •6- Facilidade de expressão; •8- Desafiador e inquisitivo; •9-Preferem geralmente trabalhar de forma individual. QUESTIONAMENTO COMO ENSINÁ-LOS? •Explicitar e discutir sobre sentimentos de superioridade, de rejeição dos demais colegas e de isolamento. •Estimular o envolvimento em atividades cooperativas e a persistência na tarefa e o desenvolvimento de pesquisas. ALTAS HABILIDADES - SUPERDOTAÇÃO PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Educação e Inclusão – Transtorno Global do desenvolvimento. 7. TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO •São distúrbios nas interações sociais recíprocas que costumam manifestar-se nos primeiros anos de vida. Caracterizam-se pelos padrões de comunicação estereotipados e repetitivos. •Autismo – aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida. Quatro vezes mais comum-meninos QUESTIONAMENTO COMO ENSINÁ-LOS? •Diferenciar é dispor-se a encontrar estratégias para trabalhar com os alunos mais “difíceis”. Se o arranjo habitual do espaço de sala não funciona com esses alunos, se os livros e materiais didáticos não são adequados para eles, se, enfim, as atividades planejadas não os motivam, é preciso modificá-las, inventar novas formas, experimentar, assumir o risco de errar e dispor-se a corrigir. DIFERENCIAÇÃO NO ENSINO (ANDRÉ, 1999, p.22) AULA INCLUSIVA … ... é identificar os problemas que ocorrem no processo de ensino e aprendizagem, por meio de um olhar bidirecional. • O que está acontecendo da parte do aluno? • O que ele já sabe a esse respeito? • O que consegue fazer sozinho? • O que consegue fazer com ajuda? • O que eu posso fazer a respeito? • Que outra(s) estratégia(s) posso utilizar?” PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Adaptações Curriculares Eliminar barreiras Elaborar Organizar recursos pedagógicos Organizar recursos de acessibilidade identificar OBJETIVOS DA INCLUSÃO São respostas educativas que devem ser dadas pelo sistema educacional de forma a possibilitar a todos os alunos, e sem excluir, os que apresentam necessidades educacionais especiais, condições de aprendizagem de acordo com suas individualidades. (MEC/SEESP, 2000, p.8) ADAPTAÇÕES CURRÍCULARES Adaptações Curriculares de Grande Porte • estratégias queenvolvem ações de competência e atribuições político- administrativas superiores, exigindo modificações e ações de natureza política, administrativa, financeira, burocrática, entre outras. Adaptações Curriculares de Pequeno Porte • são as ações cabíveis ao professor, representam pequenos ajustes nas ações planejadas a serem desenvolvidas no contexto da sala de aula. ADAPTAÇÕES CURRÍCULARES •Criação de condições físicas, ambientais e materiais: – adaptação do ambiente físico; – aquisição do mobiliário, equipamentos, recursos e materiais específicos; – adaptação de materiais de uso comum em sala de aula; – formação continuada dos professores e demais profissionais; – efetivação de ações que garantam a interdisciplinaridade. ADAPTAÇÕES DE ACESSO AO CURRÍCULO •Método de Ensino e Organização Didática. •Número máximo de alunos por sala de aula; trabalho cooperativo entre os professores da educação regular e especial. •Adaptação de Sistema de Avaliação. •Adaptação de Temporalidade. ADAPTAÇÕES PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Formação do Professor e atribuições Os professores podem reagir de forma diferenciada frente às práticas nas escolas inclusivas: ignorando o processo de mudança, por insegurança, sem tomar conhecimento do que está acontecendo; ou demonstrando preconceito, devido à falta de informação e do estabelecimento de pré- concepções; ou ainda, aceitando a idéia da mudança do ensino, reagindo de forma positiva e reconhecendo a validade da sua atitude. ZULLIAN; FREITAS (2001). •1- Identificar as necessidades especiais presentes no alunado. •2- Caracterizar as N.E.E. de cada aluno. •3- Planejar ajustes pedagógicos. •4- Implementar ajustes pedagógicos. •5- Verificar resultados. Inclusão – Atribuição dos professores (Escola Viva) •6- Desenvolver estudo de caso. •7- Elaborar plano individualizado de ensino. •8- Indicar as adaptações que se mostram necessárias. •9- rever e reajustar, periodicamente, o plano individualizado do aluno. Inclusão – Atribuição dos professores (Escola Viva) PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Benefícios da Inclusão BENEFÍCIOS DA INCLUSÃO ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA ESTUDANTES SEM DEFICIÊNCIA - adquirem experiência direta com a variedade das capacidades humanas. - perdem o medo e o preconceito em relação ao diferente; desenvolvem a cooperação e a tolerância; - demonstram crescente responsabilidade e melhor aprendizagem através do trabalho em grupo, com outros deficientes ou não; - adquirem grande senso de responsabilidade e melhoram o rendimento escolar; - ficam mais bem preparados para a vida adulta em uma sociedade diversificada: entendem que são diferentes, mas não inferiores. - são mais bem preparados para a vida adulta porque desde cedo assimilam que as pessoas, as famílias e os espaços sociais não são homogêneos e que as diferenças são enriquecedoras para o ser humano. Fonte: (JOVER, 1999, p.13). •Levar o aluno a ter mais segurança no que faz, oportunizar tarefas simples, em etapas, de forma que seja possível ele observar e reconhecer seus avanços, entendendo também seus erros. •A compreensão do seu progresso leva o aluno a desenvolver autonomia e buscar melhores caminhos que favoreçam sua aprendizagem. A AUTOESTIMA PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Educação Profissional: o mundo do trabalho •Parcerias das escolas com o mundo do trabalho. •Qualidade, barreiras físicas, arquitetônicas, pedagógicas e atitudinais e formação continuada aos educadores. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: INDICAÇÕES PARA A AÇÃO A LEI DE COTAS • Lei Federal 8.213/91 regulamentada pelo Decreto Federal 3.298/99, estabeleceu a obrigatoriedade das empresas com 100 (cem) ou mais empregados preencherem uma parcela de seus cargos com pessoas com deficiência. •A cota depende do número geral de empregados que a empresa tem no seu quadro, na seguinte proporção: •I – de 100 a 200 empregados .................. 2% •II – de 201 a 500 ...................................... 3% •III – de 501 a 1.000 .................................. 4% •IV – de 1.001 em diante ........................... 5% A LEI DE COTAS PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Família •Estágios 1. Negação: Mecanismo de defesa que opera ao nível do INCS para desviar ansiedade excessiva. Pais recusam à acreditar que sua criança é deficiente. PROFESSORES: frases como: “talvez”, “é possível”, etc. Como professores significam “não”, para os pais essas afirmações significam “sim”. A FAMÍLIA DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS 2. Negociação: depois de um período de tempo a realidade continua bombardear os pais, as excepcionalidades da criança começam a despontar. Pais trabalham em prol da associação - sua criança se recuperará PROFESSORES devem tomar cuidado ao encorajar otimismo sem garantias, principalmente quando aceitam os pais como voluntários na sua sala de aula. A FAMÍLIA DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS 3. Raiva: Sentimento de hostilidade inexplicável que surpreende os pais - contra algumas pessoas em específicos. - Fúria com a criança. - Raiva dos outros - Raiva de si mesmo A FAMÍLIA DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS 4. Depressão: Autocensura ou autocondenação. PROFESSORES trabalhar com as fraquezas da criança mais ressaltando sempre seus pontos fortes. Não crescer nos pais falsas esperanças. Participação dos pais. 5. Aceitação A FAMÍLIA DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Princípios orientadores da prática de ensino inclusivo. •Propor projetos de trabalho totalmente desvinculados das experiências e dos interesses dos alunos. •Organizar de modo fragmentado o emprego do tempo. PONTOS PRECISAM SER TRANSFORMADOS PONTOS PRECISAM SER TRANSFORMADOS •Considerar a prova final como decisiva na avaliação do rendimento escolar do aluno. •Ensinar com ênfase nos conteúdos programáticos da série. •Adotar o livro didático como ferramenta exclusiva. •Avaliação permanente – o processo de avaliação deve ser contínuo, no qual os alunos estabelecem seus objetivos de aprendizagem, avaliam seu progresso em termos da própria aprendizagem. •Apoio e Colaboração – este princípio enfatiza o rompimento com as práticas de ensino individualizadas. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA PRÁTICA DE ENSINO INCLUSIVO PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Verdades, Mitos e Questões VERDADES •Deficiência não é doença; •Algumas crianças portadoras de deficiências podem necessitar escolas especiais; •As adaptações são recursos necessários para facilitar a integração dos educandos com necessidades especiais nas escolas; •Síndromes de origem genética não são contagiosas; •Deficiente mental não é louco. A LUTA POR UMA SOCIEDADE INCLUSIVA PASSA PELA DERRUBADA MITOS, PRECONCEITOS E INVERDADES MITOS •Todo surdo é mudo; •Todo cego tem tendência à música; •Deficiência é sempre fruto de herança familiar; •Existem remédios milagrosos que curam as deficiências; •As pessoas com necessidades especiais são eternas crianças; •Todo deficiente mental é dependente. A LUTA POR UMA SOCIEDADE INCLUSIVA PASSA PELA DERRUBADA MITOS, PRECONCEITOS E INVERDADES1- Numa mesma sala de aula das turmas regulares e alunos com necessidades educacionais especiais. 2- Qual o aluno especial que deve estar no Ensino Regular – processo de inclusão? A INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS PROFESSORA REGINA CELIA ADAMUZ Doutora em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Questões e Encerramento 1- Como funciona a inclusão do aluno especial com suas particularidades? 2- Inclusão torna a escola um espaço democrático, justo apesar das dificuldades? 3- Que professor é esse que atende toda essa diversidade? A INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
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