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Educação Inclusiva Plano de Ensino

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PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
PLANO DE ENSINO
A Inclusão Escolar: Um Desafio 
para o Mundo Contemporâneo
EMENTA
A educação inclusiva nos aspectos históricos,
filosóficos, sociais e psicológicos. Caracterização
dos vários grupos de indivíduos com deficiências
e necessidades educacionais especiais. Educação
inclusiva: políticas e suas implicações
organizacionais e pedagógicas.
OBJETIVO GERAL
Compreender a dimensão histórica, política e
educacional da Educação Especial por meio dos
modelos de atendimento educacional ao sujeito
com necessidade educativa especial.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•Conhecer os princípios filosóficos, políticos e 
educacionais dos modelos de escola no contexto 
da Educação inclusiva.
•Conhecer as políticas educacionais inclusivas e 
seus reflexos no atendimento ao direito à 
educação do sujeito com necessidade educativa 
especial.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•Apresentar e tematizar aspectos legais da 
Educação Especial indicando princípios de 
atendimento, objetivos, programas e público-
alvo.
•Contextualizar as discussões teóricas do modelo 
de escola inclusiva indicando princípios 
orientadores da prática educativa inclusiva.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I
•Aspectos Históricos, Filosóficos e Políticos da 
Educação Inclusiva
•Os modelos de atendimento educacional ao 
sujeito com necessidade educativa especial: 
segregação, integração e inclusão.
•Educação Inclusiva e Educação Especial: conceitos 
estruturantes teóricos e jurídicos.
•Políticas Educacionais Inclusivas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE II
•Atendimento Educacional especializado.
•Estudo e caracterização dos sujeitos com 
necessidades educacionais especiais conforme 
previsão legal.
•Atendimento educacional especializado: 
conceituação, especificidades.
•Sala de Recurso Multifuncional: finalidade, 
princípios e prática colaborativa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE III
Prática Educativa Inclusiva
•A prática educativa inclusiva: fatores 
intervenientes.
•Aula inclusiva: princípios metodológicos 
orientadores do planejamento educativo.
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
A Inclusão Escolar: Um Desafio 
para o Mundo Contemporâneo
INCLUSÃO - Carvalho (1999, p.38)
Incluir: do latim includere – abranger, 
compreender, envolver.
“um processo de educar conjuntamente e de 
maneira incondicional, nas classes do ensino 
comum, alunos ditos normais com alunos –
portadores ou não de deficiências – que 
apresentem necessidades educacionais 
especiais”.
INCLUSÃO - Carvalho (1999, p.38)
Dessa forma, podemos dizer que cultivamos
valores como:
 o respeito à diferença,
 à cooperação e à solidariedade entre
as pessoas,
conquistamos o direito e o acesso a recursos e
serviços da sociedade de forma igualitária.
DIFERENÇAS PRINCIPAIS ENTRE A INTEGRAÇÃO 
E A INCLUSÃO (PORTER, 1997)
Integração Inclusão
Centrada no aluno Centrada na sala de aula
Resultados 
diagnóstico-prescritivos
Resolução de problemas 
em colaboração
Programa para o aluno Estratégias para 
os professores
Colocação adequada 
às necessidades dos alunos
Sala de aula favorecendo 
a adaptação e o apoio
DIVERSIDADE
Pressupõe
valorização
Enriquecimento 
do Desenvolvimento Social e Pessoal
I
N
C
L
U
S
Ã
O
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Aspectos Históricos, Sociais e Psicológicos 
da Educação Inclusiva
O PERCURSO HISTÓRICO 
ANTERIOR A IDADE MÉDIA
Em Esparta (Grécia) - sacrifício de crianças 
portadoras de deficiências físicas ou 
mentais. 
Bispo de Myra D. Nicolau acolhia e 
alimentava crianças deficientes 
abandonadas, mais tarde foram chamadas 
de “idiotas e imbecis”.
O PERCURSO HISTÓRICO 
CRISTIANISMO
Deficiente ganha alma e, como tal, não 
pode ser eliminado ou abandonado sem 
atentar com os desígnios da divindade. 
Com a moral cristã torna-se inaceitável a 
prática espartana e clássica da exposição 
dos subumanos como forma de eliminação.
O PERCURSO HISTÓRICO 
IDADE MÉDIA
Os egípcios praticavam a trepanação 
(abertura de orifício no crânio) 
acreditando que os “espíritos malignos” 
saíssem do corpo.
Valorização do aspecto físico - força e 
beleza- pelos gregos em consequência 
aleijados eram sacrificados – ESPARTA.
O PERCURSO HISTÓRICO 
ADVENTO DA IDADE MÉDIA – IDADE DAS TREVAS
Intensifica a crença no sobrenatural
Cego - reverenciados como videntes, 
profetas e adivinhos.
Os psicóticos e epilépticos - possuídos 
pelo demônio.
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
Períodos 
Causas
Infecciosa
Durante a 
Gravidez
No
Nascimento
-Trissomias
- Duplicações
- Erros inatos
do metabolismo
- Outros
-Rubéola
- Sífilis
- Toxoplasmose
- AIDS
-Infecção
Hospitalar
Depois do 
Nascimento
- Meningite
- Sarampo
-Paralisia
Infantil
- Caxumba
- Toxoplasmose
Genéticas
Períodos 
Causas
Físicas
Durante a 
Gravidez
No
Nascimento
- Quedas
- Traumatismo
- Tentativas de
aborto
- Partos
prematuros
- Sangramento
- Raio X
- Radioterapia
Depois do 
Nascimento
- Fogo
- Soda
- Instrumentos
cortantes.
Mecânicas
- Traumas
cranianos,
musculares e
ósseos.
- Lesões
nervosas
- Acidentes
automobilístico
- Agressões
físicas
- Quedas
Períodos 
Causas
Má
Alimentação
Durante a 
Gravidez
No
Nascimento
- Medicamentos
- Drogas
- Álcool
- Cigarros
-Desnutrição
- Anemia da
mãe
- Desnutrição
- Anemia 
- Problemas
Metabólicos.
Depois do 
Nascimento
- Desnutrição
- Anemia 
- Problemas
Metabólicos.
Tóxicos
-Medicamentos
- Oxigêniotera-
pia não
controlada.
- Medicamentos
- Produtos de
limpeza
- Alimentos
contaminados.
Períodos 
Causas
Durante a 
Gravidez
No
Nascimento
- Hipertensão
- Pós
Cardíacos
- Diabetes
- RH negativo -
Depois do 
Nascimento
Outras
-Prematuridade
- Dificuldade
respiratória
Icterícia.
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Legislação
LEGISLAÇÃO 
Surge a Lei 4024/61(LDB da Educação Nacional) 
com a recomendação de integrar, no sistema
geral de ensino, a educação de excepcionais, 
como eram chamadas na época as pessoas com 
deficiência.
Lei 5.692/71 – Fixa diretrizes para o ensino de 
1º e 2º graus- Art. 9º tratamento especializado
aos alunos que apresentem DF ou DM.
DOCUMENTOS E LEGISLAÇÃO:
MARCOS LEGAIS.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos 
(1948) uniu os povos do mundo todo, 
no reconhecimento de que:
“Art.1º. Todos os seres humanos nascem 
livres e iguais em dignidade e em direitos. 
Dotados de razão e de consciência, devem 
agir uns para com os outros em espírito 
de fraternidade). 
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Inclusão e o Projeto Pedagógico
INCLUSÃO E O PROJETO POLÍTICO 
PEDAGÓGICO
Um instrumento que a escola pode dispor
para concretizar o processo de inclusão
é o PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO como
veículo que sintetiza as aspirações e princípios
que refletem a ação da escola, oferecendo
possibilidades de legitimar as diretrizes e linhas
de ação pelas quais serão construídas
propostas para a aprendizagem e participação
de todos os alunos na escola.
PARA INCLUIR NA ESCOLA É PRECISO …
SECRETARIAS MUNICIPAIS
E ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO
PROFESSORES E EQUIPE TÉCNICO-
PEDAGÓGICA
À COMUNIDADE ESCOLAR 
E SOCIEDADE EM GERAL
PERSPECTIVA DA INCLUSÃO 
OFERTAS DE ATENDIMENTO:
Classe Comum, mediante atuação de professor 
da educação especial, de professoresintérpretes 
das linguagens e códigos aplicáveis;
na Sala de Recursos, nas quais o professor 
da educação especial realiza a complementação 
e/ou suplementação curricular, utilizando 
equipamentos e materiais específicos.
Extraordinariamente, poderá promover a organização 
de Classes Especiais, para atendimento em caráter 
transitório.
PERSPECTIVA DA INCLUSÃO 
OFERTAS DE ATENDIMENTO:
Atendimento em Ambiente domiciliar
Classe Hospitalar
Escola especializada: estaduais e filantrópicas
Centros Especializados
Núcleo de Atividades de Altas habilidades / 
superdotação.
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Pessoas com necessidades educacionais 
especiais - Deficiência Mental.
Pessoas com necessidade educacionais
especial é um sujeito que apresenta uma
das características abaixo:
1.Deficiência Mental
2. Deficência Visual
3. Deficiência Auditiva
4. Deficiência Física
5. Deficiência Múltipla
6. Alta Habilidade/Superdotação
7. Transtornos Globais do Desenvolvimento
1. DEFICIÊNCIA MENTAL
•Estado de redução notável do funcionamento
intelectual.
QUESTIONAMENTO
COMO ENSINÁ-LOS?
•Posicionar o aluno de forma 
que possa obter a atenção 
do professor.
•Estimular o desenvolvimento 
de habilidades de comunicação 
interpessoal.
•Encorajar a ocorrência de 
interações e o estabelecimento 
de relações.
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Educação e Inclusão do Deficiência Visual
2. DEFICIÊNCIA VISUAL
•É toda pessoa que apresenta CEGUEIRA ou VISÃO 
SUBNORMAL (visão reduzida).
QUESTIONAMENTO
COMO ENSINÁ-LOS?
SOROBÃ - MÁQUINA DE 
BRAILE
ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE
CÃO GUIA
DOSVOX
FONTE LUPA
curso de Graduação – UNOPAR (12)
Curso de Graduação – UNOPAR (28)
Curso de Graduação
UNOPAR (48)
•Posicionar o aluno de forma 
a favorecer sua possibilidade 
de ouvir o professor.
•Dispor o mobiliário da sala de 
forma a facilitar a locomoção 
e o deslocamento do aluno.
•Dar explicações verbais sobre 
todo o material abordado em 
sala de aula de maneira visual.
ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Educação e Inclusão do Deficiente Auditivo
3. DEFICIÊNCIA AUDITIVA
•Perda total ou parcial, congênita ou adquirida da
capacidade de compreender a fala, por meio do 
ouvido.
ALFABETO MANUAL - LIBRAS
COMO ENSINÁ-LOS?
•Posicionar o aluno na sala de 
aula de forma que possa ver os 
movimentos do rosto (orofaciais) 
do professor e de seus colegas.
•Utilizar a escrita e outros 
materiais visuais.
•Respeite o seu direito: Ter um 
interprete em LIBRAS.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Educação e Inclusão do Deficiente Físico 
4. DEFICIÊNCIA FÍSICA
•Variedade de condições que afetam a 
mobilidade, a coordenação motora geral e a fala, 
como decorrência de lesões ou de más formações
congênitas ou adquiridas.
QUESTIONAMENTO
COMO ENSINÁ-LOS?
•Posicionar o aluno de forma a facilitar o seu 
deslocamento na sala de aula.
•Pranchas para escrita.
• Presilhas para fixar o papel na carteira.
•Aumentar o calibre do lápis.
•Presilha de braço 
•Cavalete para livros
•Projetores voltados para o teto para pessoas 
hospitalizadas ou em casa.
ADAPTAÇÕES PARA O APRENDIZADO
•Adaptações para disposições de materiais na 
sala.
•Adaptações feitas com PVC para escrita, comer, 
escovar os dentes.
•Vira-páginas mecânicas.
•Canaletas de madeira ou PVC em
toda volta da carteira, evitando que 
o lápis caia no chão.
Providenciar técnicas conforme a 
necessidade do aluno.
ADAPTAÇÕES PARA O APRENDIZADO
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Educação e Inclusão Deficiência Múltipla e 
Altas Habilidade/ Superdotação
5. DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
Associação, de duas ou mais deficiências, sejam
deficiencia intelectual, física ou ambas combinadas
prejudicando o desenvolvimento global e a capacidade
adaptativa conforme o Decreto nº 5.296, art. 5º
(BRASIL, 2004). 
A síndrome de Rett é uma das
causas mais frequentes de
deficiência múltipla severa
no sexo feminino.
DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
É a deficiência auditiva ou a deficiência visual
associada a outras deficiências (mental e/ou
física), como também a distúrbios neurológicos,
emocionais, linguagem e desenvolvimento
educacional, vocacional, social e emocional,
dificultando a sua autossuficiência. (BRASIL,2006).
6. ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO
•Notável desempenho e elevada potencialidade
em aspectos isolados ou combinados.
•Desempenho intelectual, criativo, acadêmico 
específico ou habilidade de liderança, ou nas 
artes de representação, artes de modo geral.
•Segundo as diretrizes básicas traçadas pelo MEC, 
as alternativas utilizadas são: enriquecimento
curricular e aceleração, ou as duas combinadas.
CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS GERAIS
•1- Vocabulário avançado;
•2- Perfeccionismo;
•3- Críticos;
•4- Contestadores;
•5- Criativos, originais e independentes;
•6- Facilidade de expressão;
•8- Desafiador e inquisitivo;
•9-Preferem geralmente trabalhar de forma individual.
QUESTIONAMENTO
COMO ENSINÁ-LOS?
•Explicitar e discutir sobre 
sentimentos de superioridade, 
de rejeição dos demais colegas 
e de isolamento.
•Estimular o envolvimento em 
atividades cooperativas e a 
persistência na tarefa e o 
desenvolvimento de pesquisas.
ALTAS HABILIDADES - SUPERDOTAÇÃO
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Educação e Inclusão – Transtorno Global do 
desenvolvimento.
7. TRANSTORNO GLOBAL DO 
DESENVOLVIMENTO
•São distúrbios nas interações sociais recíprocas
que costumam manifestar-se nos primeiros anos
de vida. Caracterizam-se pelos padrões de 
comunicação estereotipados
e repetitivos.
•Autismo – aparece tipicamente
nos três primeiros anos de vida. 
Quatro vezes mais comum-meninos 
QUESTIONAMENTO
COMO ENSINÁ-LOS?
•Diferenciar é dispor-se a encontrar estratégias 
para trabalhar com os alunos mais “difíceis”. Se o 
arranjo habitual do espaço de sala não funciona 
com esses alunos, se os livros e materiais 
didáticos não são adequados para eles, se, enfim, 
as atividades planejadas não os motivam, é 
preciso modificá-las, inventar novas formas, 
experimentar, assumir o risco de errar e dispor-se 
a corrigir. 
DIFERENCIAÇÃO NO ENSINO 
(ANDRÉ, 1999, p.22)
AULA INCLUSIVA …
... é identificar os problemas que ocorrem no 
processo de ensino e aprendizagem, por meio de 
um olhar bidirecional.
• O que está acontecendo da parte do aluno?
• O que ele já sabe a esse respeito?
• O que consegue fazer sozinho?
• O que consegue fazer com ajuda?
• O que eu posso fazer a respeito?
• Que outra(s) estratégia(s) posso utilizar?”
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Adaptações Curriculares
Eliminar 
barreiras
Elaborar
Organizar 
recursos 
pedagógicos
Organizar 
recursos de 
acessibilidade
identificar
OBJETIVOS DA INCLUSÃO
São respostas educativas que devem ser 
dadas pelo sistema educacional de forma 
a possibilitar a todos os alunos, e sem 
excluir, os que apresentam necessidades 
educacionais especiais, condições de 
aprendizagem de acordo com suas 
individualidades. 
(MEC/SEESP, 2000, p.8)
ADAPTAÇÕES CURRÍCULARES
Adaptações
Curriculares 
de Grande 
Porte 
• estratégias queenvolvem ações de 
competência e atribuições político-
administrativas superiores, exigindo 
modificações e ações de natureza 
política, administrativa, financeira, 
burocrática, entre outras. 
Adaptações 
Curriculares 
de Pequeno 
Porte
• são as ações cabíveis ao professor, 
representam pequenos ajustes nas 
ações planejadas a serem 
desenvolvidas no contexto da sala de 
aula. 
ADAPTAÇÕES CURRÍCULARES
•Criação de condições físicas, ambientais e 
materiais:
– adaptação do ambiente físico;
– aquisição do mobiliário, equipamentos, recursos e 
materiais específicos;
– adaptação de materiais de uso comum em sala de aula;
– formação continuada dos professores e demais 
profissionais;
– efetivação de ações que garantam a 
interdisciplinaridade.
ADAPTAÇÕES DE ACESSO AO CURRÍCULO
•Método de Ensino e Organização Didática.
•Número máximo de alunos por sala de aula; 
trabalho cooperativo entre os professores da 
educação regular e especial.
•Adaptação de Sistema de Avaliação.
•Adaptação de Temporalidade.
ADAPTAÇÕES
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Formação do Professor e atribuições 
Os professores podem reagir de forma 
diferenciada frente às práticas nas escolas inclusivas: 
ignorando o processo de mudança, por 
insegurança, sem tomar conhecimento do que está 
acontecendo;
ou demonstrando preconceito, devido à falta de 
informação e do estabelecimento de pré-
concepções; 
ou ainda, aceitando a idéia da mudança do 
ensino, reagindo de forma positiva e 
reconhecendo a validade da sua atitude.
ZULLIAN; FREITAS (2001).
•1- Identificar as necessidades especiais presentes 
no alunado.
•2- Caracterizar as N.E.E. de cada aluno.
•3- Planejar ajustes pedagógicos.
•4- Implementar ajustes pedagógicos.
•5- Verificar resultados.
Inclusão – Atribuição dos professores
(Escola Viva)
•6- Desenvolver estudo de caso.
•7- Elaborar plano individualizado de ensino.
•8- Indicar as adaptações que se mostram 
necessárias.
•9- rever e reajustar, periodicamente, o plano 
individualizado do aluno.
Inclusão – Atribuição dos professores
(Escola Viva)
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Benefícios da Inclusão
BENEFÍCIOS DA INCLUSÃO
 
ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA 
 
ESTUDANTES SEM DEFICIÊNCIA 
 
- adquirem experiência direta com a 
variedade das capacidades humanas. 
 
- perdem o medo e o preconceito em relação 
ao diferente; desenvolvem a cooperação e a 
tolerância; 
 
 
- demonstram crescente responsabilidade e 
melhor aprendizagem através do trabalho em 
grupo, com outros deficientes ou não; 
 
 
- adquirem grande senso de 
responsabilidade e melhoram o rendimento 
escolar; 
 
- ficam mais bem preparados para a vida 
adulta em uma sociedade diversificada: 
entendem que são diferentes, mas não 
inferiores. 
 
- são mais bem preparados para a vida 
adulta porque desde cedo assimilam que as 
pessoas, as famílias e os espaços sociais 
não são homogêneos e que as diferenças 
são enriquecedoras para o ser humano. 
Fonte: (JOVER, 1999, p.13). 
•Levar o aluno a ter mais segurança no que faz, 
oportunizar tarefas simples, em etapas, de forma 
que seja possível ele observar e reconhecer seus 
avanços, entendendo também seus erros. 
•A compreensão do seu progresso leva o aluno a 
desenvolver autonomia e buscar melhores 
caminhos que favoreçam sua aprendizagem.
A AUTOESTIMA
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Educação Profissional: o mundo do trabalho
•Parcerias das escolas com o mundo do trabalho.
•Qualidade, barreiras físicas, arquitetônicas, 
pedagógicas e atitudinais e formação continuada 
aos educadores.
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: INDICAÇÕES 
PARA A AÇÃO
A LEI DE COTAS
• Lei Federal 8.213/91 regulamentada pelo
Decreto Federal 3.298/99, estabeleceu a
obrigatoriedade das empresas com 100 (cem)
ou mais empregados preencherem uma parcela
de seus cargos com pessoas com deficiência.
•A cota depende do número geral de empregados que
a empresa tem no seu quadro, na seguinte proporção:
•I – de 100 a 200 empregados .................. 2%
•II – de 201 a 500 ...................................... 3%
•III – de 501 a 1.000 .................................. 4%
•IV – de 1.001 em diante ........................... 5%
A LEI DE COTAS
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Família 
•Estágios
1. Negação: Mecanismo de defesa que opera ao 
nível do INCS para desviar ansiedade excessiva.
Pais recusam à acreditar que sua criança é 
deficiente.
PROFESSORES: frases como: “talvez”, “é possível”, 
etc.
Como professores significam “não”, para os pais 
essas afirmações significam “sim”.
A FAMÍLIA DO ALUNO COM NECESSIDADES 
EDUCACIONAIS ESPECIAIS
2. Negociação: depois de um período de tempo a 
realidade continua bombardear os pais, as 
excepcionalidades da criança começam a 
despontar. Pais trabalham em prol da associação -
sua criança se recuperará
PROFESSORES devem tomar cuidado ao encorajar 
otimismo sem garantias, principalmente quando 
aceitam os pais como voluntários na sua sala de 
aula.
A FAMÍLIA DO ALUNO COM NECESSIDADES 
EDUCACIONAIS ESPECIAIS
3. Raiva: Sentimento de hostilidade inexplicável 
que surpreende os pais - contra algumas pessoas 
em específicos.
- Fúria com a criança.
- Raiva dos outros
- Raiva de si mesmo
A FAMÍLIA DO ALUNO COM NECESSIDADES 
EDUCACIONAIS ESPECIAIS
4. Depressão: Autocensura ou autocondenação. 
PROFESSORES trabalhar com as fraquezas da 
criança mais ressaltando sempre seus pontos 
fortes. Não crescer nos pais falsas esperanças.
Participação dos pais.
5. Aceitação
A FAMÍLIA DO ALUNO COM NECESSIDADES 
EDUCACIONAIS ESPECIAIS
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Princípios orientadores da prática de 
ensino inclusivo. 
•Propor projetos de 
trabalho totalmente 
desvinculados das 
experiências e dos 
interesses dos alunos.
•Organizar de modo fragmentado 
o emprego do tempo.
PONTOS PRECISAM SER TRANSFORMADOS
PONTOS PRECISAM SER TRANSFORMADOS
•Considerar a prova 
final como decisiva na 
avaliação do 
rendimento escolar 
do aluno.
•Ensinar com ênfase nos conteúdos 
programáticos da série.
•Adotar o livro didático como 
ferramenta exclusiva.
•Avaliação permanente – o processo de avaliação 
deve ser contínuo, no qual os alunos estabelecem 
seus objetivos de aprendizagem, avaliam seu 
progresso em termos da própria aprendizagem. 
•Apoio e Colaboração – este princípio enfatiza o 
rompimento com as práticas de ensino 
individualizadas.
PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA PRÁTICA DE 
ENSINO INCLUSIVO 
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Verdades, Mitos e Questões 
VERDADES
•Deficiência não é doença; 
•Algumas crianças portadoras de deficiências podem 
necessitar escolas especiais; 
•As adaptações são recursos necessários para facilitar a 
integração dos educandos com necessidades especiais 
nas escolas; 
•Síndromes de origem genética não são contagiosas; 
•Deficiente mental não é louco.
A LUTA POR UMA SOCIEDADE INCLUSIVA PASSA 
PELA DERRUBADA MITOS, PRECONCEITOS E 
INVERDADES 
MITOS
•Todo surdo é mudo; 
•Todo cego tem tendência à música; 
•Deficiência é sempre fruto de herança familiar; 
•Existem remédios milagrosos que curam as 
deficiências; 
•As pessoas com necessidades especiais são eternas 
crianças; 
•Todo deficiente mental é dependente. 
A LUTA POR UMA SOCIEDADE INCLUSIVA PASSA 
PELA DERRUBADA MITOS, PRECONCEITOS E 
INVERDADES1- Numa mesma sala de aula das turmas
regulares e alunos com necessidades
educacionais especiais.
2- Qual o aluno especial que deve estar no
Ensino Regular – processo de inclusão?
A INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES 
EDUCACIONAIS ESPECIAIS
PROFESSORA
REGINA CELIA ADAMUZ
Doutora em Educação
EDUCAÇÃO E INCLUSÃO
Questões e Encerramento 
1- Como funciona a inclusão do aluno especial
com suas particularidades?
2- Inclusão torna a escola um espaço
democrático, justo apesar das dificuldades?
3- Que professor é esse que atende toda essa
diversidade?
A INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES 
EDUCACIONAIS ESPECIAIS

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