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Web Atividade 1 - Respondida

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ATIVIDADES WEB
Responda as seguintes questões. (Pesquisar em diferentes fontes bibliográficas)
1.A partir da Cartografia Digital a Cartografia Tradicional sofreu modificações no seu conceito tradicional, como a cartografia passou a ser definida após esse advento?
Em 1966 a Cartografia era definida, pela Associação Cartográfica Internacional e pela UNESCO, como sendo o conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações diretas ou da análise de documentação, se voltam para a elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão ou representação de objetos, elementos, fenômenos e ambientes físicos e socioeconômicos, bem como a sua utilização. Com o passar dos anos e aprimoramento das tecnologias a Cartografia passou a ser vista como a organização, apresentação, comunicação e utilização de geoinformação em forma gráfica, digital ou táctil (Taylor, 1991).
2. Quais os elementos gráficos de um sistema de Cartografia Digital?
Os elementos gráficos de um sistema de cartografia digital são basicamente os pontos, linhas e polígonos desenhados sobre um mapa georreferenciado.
3. Quais as funções básicas de um sistema de Cartografia Digital?
O sistema de cartografia digital tem a finalidade de produzir representações digitais da realidade geográfica, que sejam precisas e atualizáveis, tornando a elaboração de mapas mais dinâmica e interativa. Dentre funções básicas que compõe a cartografia digital pode-se citar a entrada de dados, edição e manipulação, visualização de feições pontuais e lineares, cálculo de área e perímetro etc.
4. Quais as vantagens e desvantagens de um sistema de Cartografia Digital?cite 05 vantagens e desvantagens.
	Vantagens:
	Desvantagens:
	Aumento da produtividade;
	Falta de mão de obra qualificada;
	Maior quantidade de informações representadas;
	Aprendizado continuado, posto que consiste em uma tecnologia em constante avanço;
	Emprego de algoritmos de generalização permite criar mapas de síntese regional;
	Mudança na rotina de trabalho,, implicando em um investimento em treinamento e adaptação,, o que requer um tempo de maturação até que este novo método seja plenamente adotado;
	Possibilidade de avaliar resultados sem necessidade de imprimir mapas;
	Maior investimento inicial, que pode ser superado com a maior produtividade;
	Automação de rotinas repetitivas e criação de bibliotecas de símbolos;
	
5.Para se reproduzir um mapa através da Cartografia Digital, existe todo um processo de criação. Quais são os componentes para a representação do mundo real no mapa em papel?
Os componentes para a representação do mundo real no mapa em papel são a concepção, produção e interpretação.
6.Quais as fases de um projeto para a reprodução de um mapa em papel?
As fases são as seguintes:
1 – Seleção e preparo dos originais, envolvendo quando necessária simplificação e generalização dos dados;
2 – Estruturação da base de dados e simbolização, com definição da legenda e sua tradução gráfica;
Depois vêm as fases gráficas:
3 – Conversão de dados para o meio digital;
4 – Edição gráfica, que implica na construção da topologia e colocação da simbolização escolhida mais os elementos de texto;
7.O que é um mapa digital?
O mapa digital consiste em uma base de dados computacional finita e discreta, tornando-se necessário converter a realidade geográfica complexa em número finito de registros de acordo com um modelo de estrutura de dados.
8.O que é uma representação vetorial?
A representação vetorial representa um conjunto georreferenciado de coordenadas que descrevem a localização do objeto no espaço geográfico. Esta representação consiste em uma coleção de segmentos de linhas que identificam os limites de pontos, linhas e áreas.
9.O que é uma representação raster ou matricial?
Uma representação raster ou matricial é um arranjo matricial bidimensional, onde cada célula corresponde a uma unidade elementar do espaço geográfico, recebendo um rótulo ou valor.
10.Como podemos fazer a conversão dos dados cartográficos para o meio digital?
A conversão dos dados cartográficos para o meio digital pode ser feita por varredura eletrônica seguida de vetorização e também pode ser feita por digitalização manual. A primeira forma envolve a digitalização por varredura eletrônica do mapa por meio de equipamento imageador do tipo scanner, uma etapa de edição raster da imagem capturada, um processo de conversão raster-vetor e uma edição vetorial para associação de atributos e ou colocação de rótulos e para correção de erros e complementação das deficiências do processo de vetorização.
A segunda forma consiste em desenhar o mapa manualmente por meio de uma mesa digitalizadora. As coordenadas dos pontos da superfície da mesa são enviados ao computador por meio de um curso magnético, que é levado a deslizar sobre a feição a ser digitalizada.
11.As feições geográficas podem ser estruturadas em níveis lógicos, como podemos fazer a simbolização dessas feições?
Através do estilo de traço, cor, espessura, associação com símbolos previamente criados para hachuramento de áreas, ou representação de linhas e pontos.
12.Os dados geográficos podem ser representados de 03 formas na digitalização, discorra sobre os 03?
Os dados geográficos podem ser representados na forma de pontos, linhas e áreas. Possuindo 3 componentes principais que são a Geometria: feições geográficas representado os objetos do mundo real; Atributos: características descritivas das feições geográficas; e comportamento:
Indica que as feições Geográficas podem ser Editadas, visualizadas ou analisadas.
Um ente pontual pode ser qualquer feição cartográfica que é posicionado por um simples par de coordenadas x,y. O ponto é sempre materializado por um símbolo, que é posicionado em um tamanho e orientação específicos. O dado pontual pode ser representado também na forma de texto com a definição da fonte, estilo, escala e orientação.
Um ente linear representa todas as feições lineares, que são construídas por segmentos de retas, cada um composto por dois pares de coordenadas.
As áreas, conhecidas também como polígonos, consistem em uma cadeia de pontos, na qual o ponto inicial coincide com o primeiro, mais um registro para a sua simbologia e outro para dizer se é um sólido ou um buraco.
13.O que é o método de rasterização?
É o método de converter uma imagem vetorial em uma imagem raster (pixels ou pontos) para a saída em vídeo ou impressora. Neste método busca-se a definição da prioridade de visualização dos elementos gráficos, preenchimento de áreas com cores ou texturas, associação de texturas lineares ou estilo de linhas e a definição de uma resolução da imagem resultante. Este método possibilita ainda a fusão de outros dados com elementos cartográficos e geração de hologramas, anáglifos e outras formas mais.
14.Quais as principais fontes de erro na Cartografia Digital? 
As principais fontes de erro a serem citadas são a idade dos dados, a cobertura e coleta heterogênea de todos os dados, escalas diferentes, questão da factualidade VS interpretação, relevância dos dados para o propósito específico, erros devido a estrutura de representação digital, erros devido a exatidão temática e cartográfica, erros devido a relação entre o tamanho da palavra do computador com a extensão e precisão digital e finalmente erros na precisão de rasterização em função do tamanho da célula.
15.Quantos centímetros corresponderão 200 metros na escala 1:200?
3
1:200
1 cm = 200 cm
1 cm = 2m
X cm = 200m
X = 200/2
X = 100 cm
16.Como as escalas podem ser representadas em um mapa?
Elas podem ser representadas numericamente – sob a forma de fração ou proporção – e graficamente – sob a forma de um segmento de reta, normalmente subdividido em secções e ao longo do qual são registradas as distâncias reais correspondentes às dimensões do segmento.
17.Quanto medirá no desenho um objeto de 30 metros na escala1:100?
E = l/L
1 cm / 1 m = l/30 m
l = 30 m * 1 cm /1 m
l = 30 cm
18.Em qual escala foi desenhada uma ponte que tem 50 metros de vão e que no desenho esta representada com 4 cm?
E = l/L
E = 4 cm/5000 cm
E = 1/1250
19.Preciso desenhar 2,40 metros em uma folha de 30 cm. Qual a escala que devo utilizar?
Considerando o papel como um todo, a escala será:
E = 30 cm/240 cm	E = 1/8
20.À distância entre dois pontos, medida sobre uma planta topográfica é de 55 cm. Para uma escala igual a 1:250, qual será o valor real desta distância?
E = l/L
1/250 = 55/L
L = 13750 cm
L = 137,50 m
21.A distância entre Goiânia e Belém é de aproximadamente 2000 km. Qual a sua será a sua representação em uma escala 1:500.000?
1:500.000
1 cm = 5 km
x cm = 2000 km
x = 2000 km.cm/5 km
x = 400 cm
x = 4 m
22.Sabendo-se que um objeto foi representado por 35 cm na escala 1: 750, qual o tamanho deste objeto?
1/750 = 35/x
X = 750 * 35
X = 26250 cm
X = 262,5 m
23. Ao encontrar-se um mapa cuja escala havia sido apagada, mediu-se à distância entre o trevo de duas cidades, tendo sido encontrado o valor de 80 cm. Sabendo-se que a distância real entre as duas é de aproximadamente, 360 km em linha reta, pergunta-se: qual é a sua verdadeira escala no mapa?
360 km = 360.000 m = 36.000.000 cm
E = 80 cm/36.000.000cm
E = 1/450.000
24.Como determinamos em um mapa ou carta a posição de um ponto no terreno?
A determinação é feita através do sistema de coordenadas – geográficas ou UTM -, que possibilita, por meio de valores angulares ou lineares, o posicionamento de um ponto em um sistema de referencia.
29. Calcular a coordenada UTM do encontro do Córregos Quebra-Cadeira com Bonfin.
30. Delimitar as Bacias Hidrográfica existentes na carta do IBGE.
 
41. Quais as etapas de um levantamento topográfico?
O levantamento topográfico consta de três fases:
Reconhecimento: Consiste em percorrer a região que vai ser trapalhada, selecionando-se ponto de partida.
Levantamento da Poligonal Básica: é a fase de campo do levantamento propriamente dito, sendo os trabalhos iniciados no ponto de partida escolhidos.
Levantamento dos Detalhes: é realizado após o fechamento da poligonal básica e consiste em lançar uma serie de poligonais abertas no interior da área levantada, partindo de vértices escolhidos no perímetro. Ex: casas, benfeitorias, estradas, córregos, etc.
42. Qual é a diferença entre GPS e GNSS?
GNSS – é um sistema que estabelecem o posicionamento geo-espacial autônomo através do uso de satélites artificiais. Estes sistemas permitem que receptores sobre a superfície terrestre possam determinar a sua localização em comparação com os sinais dos satélites, adquirindo sua posição em um sistema de referência espacial conveniente. A acurácia da localização será dada conforme o tipo de técnica de posicionamento utilizada. Quando um sistema de navegação por satélite possui a capacidade de oferecer posicionamento em qualquer ponto da superfície terrestre, adota-se a nomenclatura de Sistema de Navegação Global por Satélite (Global Navigation Satellite System - GNSS).
GPS - O sistema de posicionamento global (do inglês global positioning system, GPS) é um sistema de navegação por satélite que fornece a um aparelho receptor móvel a sua posição, assim como informação horária, sobre todas condições atmosféricas, a qualquer momento e em qualquer lugar na Terra, desde que o receptor se encontre no campo de visão de quatro satélites GPS.
43. Faça uma pesquisa a respeito dos GPS mais recentes no mercado.
O GPS é um sistema que, através da rede mundial de satélites, consegue informar a localização das pessoas em qualquer lugar do mundo. Os modelos de GPS mais recentes no mercado são o GPS Automotivo, tais como Aquarius Discovery Channel MTC3572 e Multilaser Tracker TV GP014 5,0; GPS Náutico, que é compatível com cartas náuticas Bluechart, é flutuável e, à prova d'água, como o Garmin GPSMAP 421S 4,0; GPS Outdoor, muito usado por pessoas que viajam por trilhas possui bateria com grande durabilidade e grava rotas e caminhos percorridos, como por exemplo, o Garmin eTrex 30 2,2 ou o GPSMAP 62 2,6; e GPS para moto, como o Aquarius Duas Rodas MTC3140 3,5.
44. Quais os estágios de um projeto de SIG?
Um projeto de SIG pode ter os seguintes estágios: 
• Definição do problema; 
• Aquisição de programas computacionais e equipamentos; 
• Aquisição de bases de dados; 
• Montagem e capacitação dos recursos humanos; 
• Organização da base de dados; 
• Realização de análises; 
• Interpretação, apresentação e distribuição dos resultados.
45. Explique a diferença entre dado e informação
Dados podem ser definidos como um conjunto de valores (numéricos, alfabéticos, alfanuméricos, gráficos), sem significado próprio, ou seja, são valores representativos existentes para um determinado “ente” do mundo real. 
Informação é o dado direcionado para um propósito ou entendimento particular. Quando um dado é coletado para um propósito específico, e assim passa a possuir um significado para este propósito, deixa de se constituir em um mero registro para se constituir e uma informação.
46. Cite alguns equipamentos utilizados na coleta, processamento e exibição de dados e informações geográficas.
47. Consulte os sites www.sourceforge.net e www.freegis.org para consultar os programas
computacionais para GIS livres e/ou gratuitos.
O site sourceforge é um provedor de hospedagem que contém programas voltados para diversas áreas, inclusive o geoprocessamento, encontrando programas como o Abertas Cartas Náuticas e o Celular Atlas Criador.
O Projeto FreeGIS fornece uma visão geral de software em Sistemas de Informação Geográfica Grátis e comunicação sobre a evolução, planos, infos sobre GIS Software Livre e Geo-Data. Ele trás recursos como o MapWindow, que é um Sistema de Informação Geográfica programável que suporta a manipulação, análise e visualização de dados geoespaciais e dados de atributos associados em vários formatos de dados GIS padrão.
48. Qual a diferença entre dados espaciais e dados geográficos?
Os dados espaciais são definidos como sendo qualquer tipo de dado que descrevem fenômenos aos quais esteja associada alguma dimensão espacial, por outro lado, os dados geográficos são definidos como dado espacial cuja dimensão espacial está associada à sua localização na superfície da Terra num determinado instante ou período de tempo. Desta forma, quando se tem um elemento com um sistema de coordenadas local, que não esteja diretamente relacionada com coordenadas geográficas, quando mapeados sobre este sistema de coordenadas local, todos os dados deste objeto serão dados espaciais, por outro lado, se essas coordenadas locais forem transformadas em coordenadas geográficas ou ainda para coordenadas de algum sistema de projeção cartográfica, os dados do elemento serão considerados dados geográficos.
49. Quais as considerações para construir uma representação do mundo real?
Construir uma representação do mundo real implica em três grandes considerações: 
• Redução da complexidade geométrica do mundo real, através da aplicação de escala, amostragem e seleção de elementos. 
• Redução da complexidade temporal do mundo real, através de um corte temporal ou da observação de fenômenos em intervalos discretos de tempos. 
• Identificação e categorização dos elementos existentes na superfície terrestre, através de cortes temáticos.
50. Qual a diferença entre estrutura de dados e formato de arquivos? Quais as diferenças entre as estruturas de dados utilizadas em SIG?
Estrutura de dados se refere à forma de armazenamento das informações no SIG, que podem ser vetor ou raster, ou seja, estrutura vetorial e estrutura matricial. O formato de arquivos se refere ao perfil de saída do arquivo produzido no SIG que pode ser Jpeg, PDF, Shapefile, DWG, DXF dentre outros.
As diferenças entre as estruturas de dados são:
- Estrutura vetorial: a localização e aparência gráfica de cada elemento do mundo real são representadaspor um ou mais pares de coordenadas. Adicionalmente, esses elementos também são caracterizados por atributos descritivos (não-espaciais). Este tipo de representação não é exclusivo dos programas computacionais de SIG: programas de CAD e outros tipos de programas de computação gráfica também utilizam representações vetoriais.
- Estrutura matricial: consiste em uma matriz bidimensional, que pode ser matematicamente é definida como sendo uma função f(x,y), composta por linhas e colunas, onde cada elemento desta estrutura é contém um número inteiro ou real, podendo ser negativo ou positivo. Cada elemento da estrutura matricial recebe o nome de célula ou pixel e pode representar qualquer elemento do mundo real, por exemplo, temperatura (pode conter valores positivos para regiões quentes ou negativos para regiões extremamente frias), altitudes, reflectâncias (valores positivos e reais entre 0 e 1), níveis de cinza (valores positivos inteiros, variando de 0 a 255, para imagens de oito bits 28, 0 a 65535 para imagens de dezesseis bits 216, e assim por diante). Os valores de dados armazenados em estrutura matricial podem representar também categorias temáticas do mundo real, por exemplo, no caso do tema vegetação, todas as células com valor 10 podem pertencer a categoria floresta, as células com valor 11 podem pertencer a categoria cerrado e assim por diante.
51. Quais as características fundamentais dos dados geográficos?
Os dados geográficos possuem quatro características fundamentais. A primeira delas é a característica espacial (posição geográfica e geometria do elemento representado), a segunda é a característica não espacial (descrição alfanumérica, pictórica e sonora do elemento representado), ou seja, além de textos descritivos, a tecnologia atual permite a associação de imagens, filmes, sons e hiperlinks aos elementos representados. A terceira característica fundamental é a característica temporal, que trata do tempo de validade do dado geográfico, além de suas variações sobre o tempo. Finalmente, a última característica fundamental é a sua documentação (metadados), que pode conter um grande conjunto de informações úteis para a correta utilização do dado geográfico, precisão e acurácia do dado, restrições e regras para distribuição e acesso, descrição de cada atributo não espacial, etc.
52. Quais as características dos elementos do mundo real que devem ser armazenados como linhas. Como são armazenadas as geometrias dos dados lineares?
Os elementos do mundo real, conforme a escala, possuem comprimento, porém sua área é de inviável representação gráfica, ou que ainda para atender os objetivos, sua área não necessita ser graficamente representada. Elementos do mundo real, tais como linhas de distribuição elétrica, cabos de telefonia fixa, encanamentos de água, esgoto e gás, eixos de logradouro, eixos da rede de drenagem, são representados por feições lineares. Riachos, rios e estradas, conforme a escala de representação, podem ser representados por feições lineares. 
53. Se você possui um mapa em papel, quais os possíveis procedimentos que deveriam ser adotados para transferir os dados do meio analógico para o meio digital, para serem utilizados em um programa de SIG?
No caso do resultado do processamento dos dados geográficos serem armazenados em meio analógico, é necessário realizar a digitalização do dado geográfico, que pode ser realizado de maneira vetorial ou matricial. A digitalização vetorial é realizada utilizando-se mesa digitalizadora, periférico conectado a computadores, utilizados na digitalização direta de pontos, linhas e polígonos.
Atualmente, com o aumento na capacidade de armazenamento, processamento e exibição de dados matriciais, tornou-se mais viável a utilização de dados armazenados em estrutura matricial. Esses dados são produzidos a partir da digitalização de documentos armazenados em meio analógico, por dispositivos denominados scanners. Conforme o tipo de documento cartográfico (e os objetivos do SIG) é possível utilizar o arquivo matricial diretamente no programa SIG, sem a necessidade de conversão. No entanto, se as informações contidas no documento cartográfico e os objetivos do SIG necessitarem, o arquivo matricial deverá ser vetorizado, ou seja, a estrutura de armazenamento dos dados geográficos deverá ser convertida de matricial para vetorial.
Referências Bibliográficas
ANDERSON, P. S. Fundamentos para Fotointerpretação. Editora: Sociedade Brasileira para Cartografia, 1982.
ASSAD, E.D.; SANO, E.E. - Sistema de Informações Geográficas- Aplicações na Agricultura. EMBRAPA-SPI/ EMBRAPA-CPAC, Brasília -DF, 1998, 2a Ed. Revisada e ampliada – 1-99p.
BURROUGH, P. A. Principles of Geographical Information Systems for Land Resources Assessment. New York, 1986. 193 p.
CÂMARA, G; DAVIS, C; MONTEIRO, A .M. Introdução à Ciência da Geoinformação [online] junho 2001. Disponível em :< http://www.inpe.br/gilberto/livro/> 
CÊURIO DE OLIVEIRA, Cartografia Moderna. IBGE, 1993
FLORENZANO, T. G. Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. 1o Ed, São Paulo: Oficina de Textos, 2004.
GALUSSI C., Noções básicas de Cartografia. Araraquara (SP),
IBGE -Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - www.ibge.net
IBGE Departamento de Geodésia. Especificações e Normas Gerais para Levantamentos Geodésicos, Rio de Janeiro, 1996.
MENDES,C.A.B; CIRILO, J. A. Geoprocessamento em Recursos Hidricos: Princípios, Integração e Aplicação – Porto Alegre: ABRH, 2001

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