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Planejamento Estrategico

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Planejamento Estratégico 
 
Tudo começa com o Planejamento Estratégico, onde definimos as estratégias 
com foco no longo prazo da empresa. Nesta etapa é preciso buscar sempre 
ter uma visão holística da companhia e sem entrar muito em detalhes, afinal 
o Planejamento Estratégico geralmente é feito para um período de 5 a 10 
anos e seria bastante complicado e muito pouco provável acertar tantos 
detalhes para um período tão futuro. 
O importante aqui é levar em conta todos os fatores internos e externos a 
organização, por exemplo, o cenário econômico global e a situação do 
mercado em que a empresa atua. Uma excelente ferramenta nesta hora é 
a análise SWOT que ajuda a mapear todas as Forças, Fraquezas, 
Oportunidades e Ameaças e fornece uma ótima base para a estruturação dos 
demais planos estratégicos. 
Mas antes de falar de forças e fraquezas e começar a analisar o mercado ou 
cenário econômico, sua empresa precisa ter muito bem definido quem ela é, 
aonde quer chegar e o que considera mais importante no caminho. A isto 
damos o nome de Missão, Visão e Valores, um dos instrumentos de gestão 
mais importantes e ao mesmo tempo mal utilizados pelas empresas (em geral). 
Recomendamos bastante que antes de continuar você de uma olhada neste 
post que escrevemos sobre isto recentemente. 
E então, a partir deste mapeamento inicial, você precisa definir as Metas e 
Objetivos a serem alcançados pela empresa dentro do horizonte que está 
sendo projetado. Mas muito cuidado! Não estamos falando aqui de objetivos 
como volume de produção ou metas de vendas e sim os Objetivos 
Estratégicos que empresa pretende atingir, como a posição de mercado que 
pretende ocupar ou como quer ser reconhecida por seus clientes em dentro de 
alguns anos. Lembre-se de sempre criar Metas e Objetivos SMART que vão 
facilitar a todos na empresa entenderem. 
Alguns exemplos de objetivos estratégicos: 
o Aumentar a satisfação dos clientes em 20%; 
o Reduzir os custos produtivos em 15%; 
o Elevar o índice de capacitação dos funcionários em 30%; 
Para deixar mais simples, separamos algumas questões fundamentais que 
podem ajudar na hora de realizar o Planejamento Estratégico de sua empresa 
são: 
o Quem somos? 
o O que fazemos? 
o Por que fazemos? 
o Onde estamos? 
o Onde queremos chegar? 
o O que valorizamos? 
É importante ressaltar que apesar de o Planejamento Estratégico ser criado 
para um horizonte de até 10 anos, é essencial que ele seja revisado e 
atualizado constantemente. Se isto não ocorrer, os planos sofrem um sério 
risco de ficarem obsoletos e serem abandonados dentro da empresa. 
E aqui vai uma dica Treasy: o Planejamento Estratégico precisa 
ser inspirador e motivador. Os planos de longo prazo são uma das formas 
mais simples e poderosas de engajar seus colaboradores com os objetivos da 
empresa e gerar grande satisfação em todos com o alcance dos resultados. 
 
Planejamento Tático 
Avançando um pouco, o próximo passo é a criação do Planejamento Tático. 
Estes são planos com foco no médio prazo e com um pouco mais detalhes 
que o Planejamento Estratégico, mais ainda se mantendo enxutos e com certa 
visão holística. 
Uma das principais diferenças do Planejamento Estratégico para o 
Planejamento Tático é que o primeiro é voltado para a organização com um 
todo, já o segundo é orientado as áreas e departamentos da empresa, sendo o 
detalhamento com os meios para atingir os objetivos e metas da 
organização. Ou seja, podemos dizer que o Planejamento Tático é a 
decomposição do Planejamento Estratégico para cada setor, para cada área da 
empresa. 
No Planejamento tático as projeções também são feitas para um período um 
pouco menor, geralmente de 1 a 3 anos. E nesta etapa que vamos ter os 
planos de marketing, os planos de produção, planejamento de pessoal e tudo 
isto resultando no planejamento financeiro empresarial, com a visão geral de 
entradas e saídas da companhia para o período que está sendo planejado. 
Para facilitar o entendimento, separamos também algumas questões a serem 
abordadas: 
o O que fazer? 
o Dá para fazer? 
o Vale a pena fazer? 
o Vai funcionar? 
o Quando vamos fazer? 
A partir do Planejamento Tático temos como saída os Objetivos Táticos para 
cada unidade específica da organização (produção, finanças, marketing e de 
recursos humanos, etc.). Estes objetivos devem ser criados de forma a garantir 
que os Objetivos Estratégicos sejam alcançados. 
Alguns exemplos de Objetivos Táticos: 
o Garantir que os pedidos de clientes sejam atendidos em no máximo 01 dia; 
o Garantir que nenhum produto com defeito seja comercializado; 
o Garantir que 100% dos funcionários possuam graduação; 
É fundamental pensar no Planejamento Tático como a conexão entre o 
Planejamento Estratégico e o Planejamento Operacional (que vamos ver na 
sequencia). 
 
 
 
 
Planejamento Operacional 
Por fim, temos o Planejamento Operacional com planos bem mais focados 
no curto prazo, geralmente elaborados para períodos mais curtos, de 3 a 6 
meses, com as definições de métodos, processos e sistemas a serem 
utilizados para que a organização possa alcançar os objetivos globais. 
Estes são planos bem mais detalhados que as etapas anteriores, 
especificando as pessoas envolvidas, cada uma de suas responsabilidades, 
atividades, funções e divisão de tarefas além dos equipamentos e recursos 
financeiros necessários para colocar os planos em prática. 
Como resultado da etapa de Planejamento Operacional geralmente 
obtemos Planos de Açõese Cronogramasdas atividades que precisam ser 
desenvolvidas dentro do período de tempo que está sendo planejado. Uma 
ferramenta muito útil nesta etapa é o 5W2H que auxilia a empresa a montar os 
Planos de Ações sem esquecer nenhum detalhe importante. 
Veja abaixo alguns exemplos de Objetivos Operacionais: 
o Implantar um sistema de separação e rastreamento dos pedidos; 
o Implantar um programa de qualidade total; 
o Fechar parceria com uma universidade para capacitar os funcionários. 
Na hora de pensar no Planejamento Operacional de sua empresa, além das 
informações do 5W2H, algumas questões que podem ajudar são: 
o Como fazer? 
o Quem vai fazer? 
o Qual o prazo esperado? 
o Quais as ferramentais e recursos necessários? 
o Quanto vai custar? 
o Quais as alternativas? 
Além disto, é essencial uma avaliação dos riscos de cada atividade 
planejada, bem como a definição de planos de contingência para caso um 
desses riscos se concretize. 
 
 
Análise Swot é uma ferramenta essencial para o planejamento estratégico de qualquer 
empresa. Mas você já sabe como fazer uma? Descubra agora! 
 
Tente lembrar a última vez em que você teve que tomar uma decisão importante. 
Uma decisão que impactasse sua vida, seu destino. Provavelmente esse não foi 
um momento fácil. 
Você teve que pensar na sua situação atual, pesar os prós e contras, avaliar o 
impacto para as pessoas próximas, entre outros fatores. 
Com essa análise, você deve ter ficado mais seguro de que estava tomando a 
decisão mais acertada. 
Lembrou-se de alguma situação assim? O mesmo acontece nas empresas. 
No momento de dar um passo importante, é preciso antes avaliar a situação do 
negócio e o cenário em que está inserido para entender qual o caminho certo a 
seguir. 
E é para isso que serve a análise SWOT, que em português pode ser chamada de 
matriz FOFA, uma das ferramentas de planejamento mais usadas no mundo 
empresarial. 
Nosso objetivo neste post é explicar para você tudo sobre a análise SWOT: o que 
é, para que serve, como fazer. 
Aprenda com a gente a usar esta metodologia no seu negócio para embasar suas 
decisões. 
Vamos lá? 
O que é a análise SWOT? 
SWOT é a sigla em inglês para Forças (Strengths), Fraquezas (Weakness), 
Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). 
No Brasil, você podeouvir algumas pessoas chamando essa análise 
FOFA (Forças, Ameaças, Fraquezas e Oportunidades). 
Não se sabe ao certo, mas ela provavelmente foi criada na década de 60, na 
Universidade de Stanford (EUA), por meio do estudo das 500 maiores 
corporações norte-americanas da época. 
Hoje é uma das metodologias clássicas da Administração. 
A análise SWOT é muito utilizada no planejamento estratégico das empresas 
ou de novos projetos, pois consiste na realização de um diagnóstico completo 
sobre o negócio e o ambiente que o cerca. 
Com isso, o empreendedor tem um embasamento para formular suas estratégias 
de gestão e marketing com mais segurança. 
O resultado da análise é a criação da matriz, também chamada de Matriz SWOT, 
que ajuda a identificar os principais fatores internos a serem trabalhados e os 
pontos externos que demandam atenção. 
 
 
Para que serve a análise SWOT? 
Como explicamos no início desse post, a análise SWOT serve para embasar 
a tomada de decisões. 
Com ela, temos um diagnóstico completo sobre a empresa, o que reduz os riscos 
na hora de dar um passo importante, como explorar novos mercados, lançar um 
novo produto ou criar novas estratégias de marketing. 
Portanto, a análise SWOT pode ajudar o negócio das seguintes formas: 
 Dar mais segurança para a tomada de decisão 
 Conhecer profundamente o cenário 
 Compreender a posição em relação aos concorrentes 
 Antecipar-se a movimentos externos 
 Indicar alternativas de ação 
A metodologia é bastante versátil e fácil de ser aplicada. 
Por isso, ela se tornou popular e passou a ser usada não só por grandes empresas 
(como na sua origem), mas também pequenos negócios, novos projetos, 
produtos, lugares, blogs e até pessoas. 
Ou seja, em qualquer situação em que seja preciso tomar uma decisão, a análise 
SWOT pode ser usada. 
Quem deve fazer a análise SWOT 
Dependendo do porte do negócio, é o gestor da empresa ou um profissional de 
marketing quem fará a análise. 
Porém, ela será muito mais completa se toda a equipe for envolvida no processo. 
Certamente os gestores têm uma visão global do negócio, mas são os 
especialistas de cada área que conhecem de perto as dores, os desafios e as 
necessidades dentro do seu trabalho. 
Além disso, participar de um processo estratégico como esse é capaz de despertar 
um senso de pertencimento, essencial para engajar os colaboradores em direção 
ao objetivo maior. 
Vamos agora entender todos os detalhes sobre como realizar a SWOT, 
começando pela análise interna. 
 
 
 
Como analisar os fatores internos 
“Conhece a ti mesmo”. Essa sabedoria não vale só para a sua vida, mas também 
para as empresas. 
Autoconhecimento é o primeiro passo para o desenvolvimento. Então, a análise 
SWOT começa olhando para dentro, para as duas primeiras letras da 
sigla: Forças e Fraquezas. 
Os pontos fortes e fracos da empresa são fatores que a colocam em vantagem ou 
desvantagem em relação à concorrência. 
Por isso, embora a análise interna olhe para dentro de casa, é preciso estar de 
olho também no que os vizinhos (os concorrentes) estão fazendo. 
Perceba também que, sobre esses fatores, sua empresa tem controle, 
diferentemente da análise externa que vem depois. 
Para eliminar um ponto fraco ou melhorar um ponto forte, a própria empresa 
pode agir. Não estamos dizendo que seja fácil fazer isso, mas o controle está em 
suas mãos. 
Para entender quais características devem ser analisadas internamente, olhe 
especialmente para os fatores-chave de sucesso, ou seja, quais elementos são 
essenciais dentro do seu setor para o bom desempenho da empresa. 
Para saber quais são eles, olhe para o líder: quais características o tornam o 
melhor no seu mercado? 
Por exemplo, no mercado financeiro, tradição e credibilidade podem ser 
considerados fatores-chave de sucesso. 
Para um restaurante, atendimento e localização. Para uma agência de viagens, 
agilidade operacional e suporte eficiente. Cada mercado tem os seus. 
Identifique quais são os atributos essenciais no seu mercado e a sua situação em 
relação a eles. 
Esses são alguns pontos que você pode analisar na sua empresa para identificar 
suas forças e fraquezas: 
 Localização 
 Tempo de mercado 
 Reputação 
 Recursos humanos 
 Recursos financeiros 
 Marketing 
 Gestão 
 Capacidade de operação 
 Acesso à matéria-prima 
 Materiais e equipamentos 
 Etc. 
 
Como analisar os fatores externos 
Já as Oportunidades e Ameaças referem-se ao que está no ambiente externo, do 
lado de fora. 
Esses fatores não são controláveis, nenhuma ação da empresa pode influenciar 
sua existência. Eles simplesmente estão lá. 
E é na análise SWOT que você identificará se eles são relevantes, se podem 
impactar no seu negócio e como irá lidar com isso. 
Empresas que estão atentas aos movimentos do mercado, do setor, da economia, 
da política, da sociedade em geral, estarão mais bem preparadas para o futuro. 
Ninguém consegue prever o futuro, mas é possível identificar tendências e se 
preparar para elas. 
Existem dois ambientes externos que a análise SWOT deve abranger: o micro e o 
macroambiente. 
O microambiente refere-se ao setor em que você atua. Como são as barreiras de 
entrada? Há muita concorrência entre os players? Novos entrantes representam 
uma ameaça para o seu negócio? Sobre o microambiente, avalie os seguintes 
pontos: 
 Clientes (poder de barganha sobre a sua empresa) 
 Fornecedores (poder de barganha sobre a sua empresa) 
 Concorrentes (quantidade de empresas, rivalidade, relacionamento) 
 Novos entrantes (barreiras de entrada, ameaças) 
 Substitutos (barreiras de saída, ameaças) 
 Intermediários (poder de barganha sobre a sua empresa) 
 Entidades de classe (organização, poder de pressão) 
Já o macroambiente refere-se ao que está além da empresa e do setor. 
O que os índices econômicos estão dizendo sobre o futuro do país? O que a 
sociedade está fazendo hoje que pode se tornar um novo comportamento social? 
Como esses movimentos afetam o seu negócio? 
Para analisar o macroambiente, olhe para estes cenários: 
 Político-legal (projetos de lei, correntes ideológicas, novos governantes 
etc.) 
 Econômico (inflação, níveis de consumo, renda da população etc.) 
 Demográfico (crescimento da população, taxa de natalidade, escolaridade 
etc.) 
 Tecnológico (novas tecnologias, processos operacionais, automação etc.) 
 Sociocultural (crenças, valores, costumes, hábitos de consumo etc.) 
 Natural (escassez de matéria-prima, aumento da poluição, sustentabilidade 
etc.) 
Vejamos um exemplo… 
Digamos que você tenha uma livraria física, tradicional no mercado de uma 
cidade, e esteja avaliando a possibilidade de abrir um e-commerce para vender 
seus produtos. 
Vamos ver como seria a sua análise SWOT: 
 Forças (Strengths) 
Como dissemos, a avaliação das forças e fraquezas deve estar relacionada a 
fatores-chave de sucesso. 
No nosso exemplo, a amplitude da oferta e a reputação da marca são pontos 
importantes, que esta livraria possui. 
 Fraquezas (Weakness) 
No entanto, a empresa pretende entrar para o mundo virtual, então a ausência 
de know-how em e-commerce é um ponto fraco. 
Além disso, a livraria não tem um sistema de estoque que possa ser integrado às 
vendas online, o que é essencial para quem terá pontos-de-venda diferentes 
(físico e virtual). 
 Oportunidades (Opportunities) 
O acesso à internet no Brasil continua em crescimento, especialmente com 
pessoas de baixa renda e no interior do país. 
Outra grande tendência é o aumento de uso de smartphones para pesquisa de 
produtos e compras online –hábito de consumo que também pode ser 
aproveitado pela livraria. 
 Ameaças (Threats) 
No Brasil, a falta do hábito da leitura (fator sociocultural) pode ser considerada 
uma ameaça para a livraria. 
No microambiente, a concorrência acirrada entre as livrarias virtuais é também 
um ponto de atenção. 
Seria possível ainda listar muitos outros pontos importantes de cada aspecto 
analisado, mas é importante manter a lista concisa. 
Na hora de analisar, pense em tudo e liste todos os pontos, mas quando for 
elaborar a matriz, priorize o que é mais relevante para o negócio. 
 
Terminei a matriz… E agora? 
A análise por si só não tem serventia alguma. A avaliação de todos os fatores 
internos e externos relacionados ao seu negócio deve ajudar nas tomadas de 
decisão. 
Portanto, agora que você já tem a matriz preenchida em todos os seus quadrantes, 
é hora de analisar os possíveis movimentos. 
Mas como você transforma a matriz SWOT em ações e estratégias? 
A dica é ver como as forças, as fraquezas, as ameaças e as oportunidades se 
relacionam entre si. 
O objetivo é maximizar os pontos positivos e minimizar os negativos. 
Por exemplo, olhe para as suas Forças e identifique como elas podem ajudar a 
potencializar o negócio aproveitando as Oportunidades identificadas. 
As Forças da sua empresa também podem ajudar a minimizar os impactos das 
Ameaças. 
Veja as possibilidades de estratégias combinando as informações levantadas: 
 Forças + Oportunidades 
Quais pontos fortes da empresa podem ser usados para maximizar as 
oportunidades identificadas? 
No caso da livraria, a amplitude da oferta maximiza a oportunidade de entrar nas 
vendas virtuais. 
Então, você já seria capaz de tomar uma decisão estratégica: focar as mensagens 
publicitárias na grande variedade de livros. 
 Forças + Ameaças 
Quais pontos fortes da empresa podem ajudar a minimizar o impacto das 
ameaças? 
Por exemplo, a reputação da livraria pode reduzir a ameaça de entrar em um 
mercado com concorrência acirrada, já que a marca é consolidada. 
Então, uma estratégia importante seria manter o mesmo nome e identidade 
visual na web. 
 Fraquezas + Oportunidades 
Que ações você pode fazer para minimizar as fraquezas através das 
oportunidades levantadas? 
O uso de smartphones para compras online é uma oportunidade importante, mas 
só será aproveitada se a empresa tomar uma ação: adotar um sistema de 
estoque integrado para todos os seus pontos de venda. 
 Fraquezas + Ameaças 
Que ações você pode fazer para diminuir ou eliminar as fraquezas e minimizar o 
efeito das ameaças? 
No caso da livraria, a falta de know-how, combinada à concorrência acirrada do 
mercado, é um problema grave. 
Para reduzir esse impacto, uma ação importante seria contratar uma empresa 
especializada para estruturar a operação do e-commerce. 
Pronto, agora sua análise está completa! Você já está munido de várias 
informações para tomar suas decisões com mais certeza. 
Dicas extras para a sua análise! 
 Seja realista – mascarar a realidade só irá prejudicar a sua empresa. 
 Seja objetivo – explique em poucas palavras cada ponto, se necessário. 
 Evite listas muito longas – priorize os pontos por relevância para o 
negócio. 
 Combine com outras metodologias de análise de cenário e diagnóstico. 
Conclusão 
A análise SWOT é uma ferramenta prática e fácil de ser aplicada. Mas o processo 
pode não ser tão simples assim. 
Identificar as fraquezas na própria empresa pode ser doloroso. Encontrar os 
dados para avaliar o ambiente externo demanda esforço da equipe. 
Perceber que algumas ameaças podem colocar seus planos por água abaixo – e 
ainda assim manter a cabeça erguida – é um grande desafio. 
Durante a análise, o empreendedor se depara com algumas verdades. Mas esse é 
o grande benefício da análise SWOT. 
Em vez de dar os passos da empresa com base em achismos, o processo permite 
que se conheça a realidade, justamente para evitar desilusões no futuro. 
No fim das contas, a análise SWOT resulta em um grande aprendizado sobre a 
sua empresa e o seu mercado. 
Aproveite esta ferramenta não só para a tomada de decisões, mas também para 
conhecer a fundo o seu negócio e envolver seus colaboradores nesse 
conhecimento.

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