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Curso: Engenharia Agronômica Disciplina: Melhoramento Vegetal Professor: Sérgio Alves de Sousa Métodos de Melhoramento para plantas autógamas Melhoramento de autógamas O que caracteriza uma planta autógama? “Reprodução independente” Alta taxa de autofecundação (acima de 95%) Homozigose População: uma ou várias linhas puras Mecanismos que favorecem a autogamia?? Flores hermafroditas - soja, feijão (quilhas) Cleistogamia - soja e arroz Estrutura da flor – tomate (estames formam um cone envolvendo o estigma) Exemplos de autógamas Exemplos de autógamas Métodos de Melhoramento de espécies autógamas Métodos para explorar a variabilidade genética existente nas populações Introdução de linhagens; Seleção massal (alta herdabilidade) Seleção de plantas individuais com teste de progênie (alta e baixa herdabilidade) Métodos de Melhoramento de espécies autógamas Métodos em que a variabilidade deve ser gerada artificialmente Método da população (Bulk); Método do genealógico (Pedigree); Método SSD; Método do Retrocruzamento. Método de Introdução de Plantas (germoplasma) Quando usar a introdução como meio de melhoramento? Obtenção de variedades a partir da introdução: Utilização direta do material introduzido; Seleção de linhagens nesse material; Cruzamentos com outras variedades. Culturas introduzidas no Brasil Introdução de plantas Formas de introdução de germoplasma DIRETA INDIRETA Tipos de introdução Espécies Cultivares Genes Identificação de material promissor; Entrada do germoplasma no país (QUARENTENA) Avaliação Multiplicação Lançamento Etapas do melhoramento através da introdução Adaptação Relação do material com o meio ambiente Depende da espécie: Autógamas Alógamas Melhoramento por Seleção A seleção é o meio pelo qual indivíduos com características superiores, em populações geneticamente variáveis, são favorecidos para a reprodução, deixando maior número de descendentes Seleção natural X Seleção artificial Método praticado desde a antiguidade A seleção não cria variabilidade, apenas atua na variação existente; Origem da variabilidade das populações (hibridação, mistura de sementes, etc...) A seleção somente age e é efetiva quando estão presentes diferenças hereditárias ou genéticas Melhoramento por Seleção O que é uma linha pura? Linha resultante da autofecundação de uma única planta homozigótica A maioria das variedades de plantas autógamas são linhas puras Linhas puras Biólogo dinamarquês W. L. Johannsen (1903) Introduziu os termos Genótipo e Fenótipo Teoria das linhas puras Princípios estabelecidos por Johannsen Há variações herdáveis e variações causadas pelo ambiente; A seleção só é efetiva se recair sobre diferenças herdáveis; A seleção não gera variação. Seleção Massal Método mais antigo de melhoramento de plantas (“avôzinho”) Baseado no fenótipo dos indivíduos; EFICIÊNCIA: caracteres qualitativos e de alta herdabilidade; Não são feitos testes de progênies; As variedades obtidas são uma mistura de linhas pura (mistura de genótipos mais ou menos semelhantes); Seleção: FENÓTIPO Seleção: FENÓTIPO Seleção: FENÓTIPO ETAPAS DO MÉTODO: Semeadura da população inicial Significativo grau de homozigose Maior espaçamento (avaliação, contaminações) Identificação dos indivíduos superiores (200 – 1000 plantas) Sementes colhidas e misturadas Diretamente para ensaios comparativos ETAPAS DO MÉTODO: Nova etapa de seleção (opcional) ECP (preliminares e finais) Etapa final: Recomendação Multiplicação Distribuição (variedade comercial) Desvantagens Seleção: homozigotos (limitação) ou heterozigotos (novos ciclos) Superioridade: genética ou ambiente Utilização limitada ao ambiente de expressão Baixa eficiência para características com baixa herdabilidade Facilidade de condução; Baixo custo operacional Vantagens Produção de sementes Seleção negativa (ROGUING) Indivíduos fora do padrão são eliminados: Misturas Cruzamentos naturais Mutações naturais Seleção de plantas individuais com teste de progênie População homozigótica com variabilidade genética Variedades crioulas Seleção de linhas puras (Genealógica) ETAPAS DO MÉTODO: População Original Homozigose e variabilidade Espaçamento maior (Seleção individual) Identificação dos Indivíduos superiores Seleção entre 200 e 1000 plantas ETAPAS DO MÉTODO: Teste de progênie: As sementes das plantas colhidas (genearcas) Parte das sementes de cada planta são semeadas em linhas ou pequenas parcelas A etapa da seleção pode ser repetida Seleção das plantas das linhas superiores Colhem-se separado as sementes das plantas de cada linha selecionada ETAPAS DO MÉTODO: Teste de progênie: 1º teste das progênies Fileiras curtas (< 5m) e sem repetição; Quantidade limitada de sementes; Fazer seleção entre progênies, escolhendo somente as melhores 2º teste das progênies Menor número de progênies Parcelas maiores e com repetições ETAPAS DO MÉTODO: ECP (preliminares e finais) Etapa final: Recomendação Multiplicação Distribuição (variedade comercial) POPULAÇÃO ORIGINAL Ensaios comparativos de Produção Utilizados nos métodos de seleção e hibridação Experimentos em vários locais e anos Ensaios preliminares Ensaios finais Comissão técnica/recomendação Exemplo Cultivar de Feijão IPR Colibri Grupo Carioca Ciclo precoce Porte ereto Origem: plantas precoces da variedade crioula “Carioca Pitoco”
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