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PROFª VALQUIRIA DO AMARAL CARDIOPATIA ISQUÊMICA Arteriopatia coronariana Enfermidade das artérias coronarias Coronariopatia Enfermidade coronariana Cardiopatia arterioesclerótica Enfermidade cardíaca arterioesclerótica OUTRAS DENOMINAÇÕES CONCEITO Quebra do equilíbrio entre as necessidades de o2 célula cardíaca e o oferecimento à mesma através do sistema coronariano. É uma perfusão inadequada, provisória ou permanente, em parte ou global do miocárdio, com ou sem lesão aparente. Obstrução coronariana causada por aterosclerose em 90% dos casos. ETIOLOGIA ANGINAS IAM É um estreitamento dos vasos sanguíneos que suprem o coração de sangue e oxigênio. Síndromes clínicas(*) ESTÁVEL INSTÁVEL Estável ou Instável ANGINA DO PEITO Angina Estável = placa fixa Angina Instável = placa complicada Significante (> 70%) estenose Insignificante (< 70%) estenose OBSTRUÇÃO CORONARIANA FISIOLOGIA Normofuncionamento: Equilibrio entre demandas e ofertas. FISIOPATOLOGIA Doença: Hipóxia miocárdica = (Insuficiencia coronaria) ANGINA DO PEITO . Causada por > demanda e < perfusão como consequência de placas estenosantes fixas, placas rotas, vasoespasmo, tromboses, agregação plaquetaria e embolias. A isquêmia se desenvolve quando as demandas de oxigênio superam o aporte. Caracteriza-se por crises repetidas, de dor torácica retroes- ternal ou precordial cuja etiologia é a isquêmica miocárdica transitória que não chega a provocar necrose celular. PRINCIPAL SINTOMA É A DOR Investigar todas as características semiológicas da DOR: Localização Irradiação Tipo Qualidade Intensidade Fatores precipitantes Fatores de alívio Duração Manifestações neurovegetativas Evolução Angina InstAngina Instáávelvel UNIMONTESUNIMONTES costasmandíbula epigástriobraço direito característica mais comum : precórdio irradiando para mse. características menos usuais diagndiagnóósticostico LOCALIZAÇÃO E IRRADIAÇÃO MENOS USUAIS MAIS COMUM Exercícios Andar depressa Subir escadas Carregar peso Andar depois das refeições Atividade sexual Emocões Temperaturas frias Refeições pesadas FATORES DESENCADEANTES DIAGNÓSTICO Anamnese clínica Exame físico Exames laboratoriais Rx de tórax ECG de repouso ECG ambulatorial ECG de esforço ou ergometria Cinecoronariografia (?) GRAVIDADE DA ANGINA ESTÁVEL GRAU I: Angina em consequência de exercícios rápidos ou prolongados. GRAU II: Angina ao andar ou subir escadas rápido, estresse emocional, comer rápido. GRAU III: Angina ao andar uma quadra ou subir um andar de escadas. GRAU IV: Angina de forma ocasional pode aparecer em repouso. Modificação do estilo de vida TRATAMENTO Exclusão dos fatores precipitantes Tratamento Farmacológico Vasodilatarores Coronarianos Betabloqueadores Adrenérgicos Bloqueadores Canais Cálcio Antiplaquetários AnsiolÍticos Tratamento Farmacológico Vasodilatadores Coronarianos Indicação Mecanismo de ação Orientações para o uso Cuidados de conservação Vias de administraçã Ação máxima/ intervalo de uso Efeitos colaterais Nome comercial Bloqueador Beta-adrenérgico Ação Efeitos colaterais Nomes comerciais Cuidados na administração Bloqueadores Canais Ca Ação Efeitos Colaterais Nome Comercial Antiplaquetários Ação Efeitos Colaterais Nome Comercial Só medicação? Progressão natural da doença coronariana ANGINA INSTÁVEL Caracteriza-se pela ocorrência inicial de uma angina grave ou pela mudança no comportamento de uma angina estável Mudança na morfologia da placa que provoca um trombo local ou uma agregação plaquetária parcialmente oclusiva associada à vasoconstrição que aumenta o risco de oclusão total. Obstrução fixa Trombo Vaso- constrição Mudanças na placa PATOGENIA ANGINA INSTÁVEL Principal sintoma – DOR – Dor desencadenada por esforços cada vez menos intensos, crescente em frequência e severidade. - Pode apresentar-se en repouso, é imprevisível. Não responde prontamente aos vasodilatadores. Pode evoluir para o I.A.M. Dor Opressiva > Intensidade que AE < Intensidade que IAM > Irradiação AE Duração > 10 min <30 min Sintomas Concomitantes: sudorese fria, náuseas, vômitos, dispnéia, taquicardia. ANGINA INSTÁVEL Localização/Irradiação Ainda .... ECG Esforço Cateterismo Cardíaco Enzimas Cardíacas CPK-MB Troponina Eletrocardiograma Alteração Segmento “ST” Alteração Onda “T” DIAGNÓSTICO • CK-MB – Isoenzima cardioespecífica – Representa 30% da CK total no coração – Normalização anterior à da troponina Subida às 4-6h Pico às 14-36h Normalização às 48-72h Biomarcadores Cardíacos 32 Fig. 4 – Evolução da concentração sérica dos biomarcadores cardíacos. • Troponinas T e I – Cardioespecíficas – Longa permanência no plasma – Aumenta mais de 20 vezes em relação ao valor basal Subida às 4-6h Pico às 12-18h Normalização aos 7-14d Biomarcadores Cardíacos 33 Fig. 4 – Evolução da concentração sérica dos biomarcadores cardíacos. SISTEMA CONDUÇÃO Onda P: reflete a contração atrial e mede menos do que 0,11 segundos de largura. Intervalo QRS: reflete a contração ventricular e deverá ser menor do que 0,12 segundos. Segmento ST: é um segmento isoelétrico, sua variação reflete anormalidade no início da repolarização ventricular, associada com doença coronariana. Onda T: representa a recuperação ventricular após a contração, pode estar invertida na doença coronariana. Localização Isquemia, Lesão ou Necrose no ECG 12 derivações • ISQUEMIA: “Onda T” – O2 (anóxia) cél. cardíaca, – pode ser : • Subendocárdica • Subepicárdica • LESÂO: “Segmento ST” – isquemia mais grave e prolongada, ainda é reversível, – pode ser: • Subendocárdica • Subepicárdica • NECROSE: “Onda Q” – tecido eletricamente inativo Alterações ECG Cardiopatias Isquemicas ISQUEMIA: Alteração “Onda T”: altas e acuminadas LESÃO: Alteração Segmento ST Supra ou Infradesnivelado SUBEPICÁRDICO SUBENDOCÁRDICO NECROSE: Alteração Onda Q = Onda Q patológica NECROSE = INFARTO Introdução de um cateter, dentro do lado direito ou esquerdo do coração. São realizadas medições de pressão e injeta-se uma solução de contraste iodado, opaco aos Raios. O estudo é filmado num processo chamado de cineangiografia ( “cine” = filme em movimento, “angio” = vasos sanguíneos e “grafia” = gravação. CATETERISMO CARDÍACO A abordagem pode ser através da artéria femoral, braquial ou radial. CINECORONARIOGRAFIA ANGIOPLASTIA CORONARIANA TRANSLUMINAL PERCUTANEA ACTP Internação em UCC p/monitorização TRATAMENTO Tratamento Farmacológico (AE) Modificaçãodo estilo de vida Exclusãodos fatores precipitantes Angioplastia ou Cirurgia Antiagregantes/ anticoagulantes Oferta O2 PA TRATAMENTO ANGINA INSTÁVEL Na evolução clínica da Angina…. IAM DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM APLICADOS AOS PACIENTES COM ANGINA # PARA CADA NOVO DE APRESENTADO CONSULTE O LIVRO TEXTO E TRANSCREVA: •A DEFINIÇÃO DO DIAGNÓSTICO; •AS CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS MAIORES; •O DE NO FORMATO “PES”; •A META SUGERIDA; •EXAMINE A RELAÇÃO DE INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM SUGERIDAS NO LIVRO E SELECIONE ± 3. *DOR AGUDA R/C traumatismo tissular 2º a isquemica miocárdica M/P relato descritores da dor, respostas autonômica a dor... Pág. 108 R/C dor e mudanças no ambiente (hospitalalização) M/P dificuldade para adormecer ou permanecer dormindo *PADRÃO DO SONO PREJUDICADO Pág. 307 R/C alteração sistema transporte O2 2ª angina e ↑ demandas 2ª dor M/P alteração FR, FC, PA,dispnéia tontura, palidez à atividade INTOLERÂNCIA À ATIVIDADE Pág. 252 R/C ameaça real/percebida 2ª dor, doença, hospitalização e futuro desconhecido M/P sintomas fisiológicos, emocionais e cognitivos ANSIEDADE Pág. 55 M/P evacuação menos 3x/sem, evacuação difícil, fezes duras CONSTIPAÇÃO R/C inatividade, medo da dor, à medicação, falta privacidade Pág. 130 M/P dificuldade higiene doméstica, manter casa arrumada e lar seguro MANUTENÇÃO DO LAR PREJUDICADA R/C capacidade funcional comprometida 2ª angina e a dor Pág. 260 M/P mudanças negativas reais/ antecipadas funcionamento sexual *PADRÕES DE SEXUALIDADE INEFICAZES R/C efeitos sobre e energia/libido 2ª a angina, dor ou medo da dor, ansiedade/medo fracasso sexual Pág. 312 M/P desejo de controlar o tratamento e prevenir sequelas; dificuldade expressa em regular o tratamento. *AUTOCONTROLE INEFICAZ DA SAÚDE: INDIVÍDUO R/C complexidade tratamento e conhecimento insuficiente Pág. 75 M/P autoavaliação negativa sobre si mesmo, não-aceitação de criticas, reação verbal e não verbal à mudanças no funcionamento (vergonha, culpa) DISTÚRBIO DO AUTO- CONCEITO R/C mudança no estilo de vida, desempenho do papel 2ª angina Pág. 173
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