Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * Faculdade Estácio do Recife Disciplina: Ensino Clínico V – Teórico Unidade IV Prevenção e Controle de Infecção no Ambiente Perioperatório Profª Eliane Mota Recife,2017 * * Prevenção e Controle de Infecção no Ambiente Perioperatório Infecção Fenômeno de invasão do organismo por microorganismo (vírus,bactérias, parasitas). Tipos de Infecção: Específica – microorganismos que determinam doenças específicas. Ex. Febre Tifoide (Salmonella Typhi), Tuberculose(Bacilo Koch), etc. Inespecífica – microorganismos piogênicos que determinam diversos tipos de Infecção. Ex. ITR, ITU, abscesso de parede. * * Prevenção e Controle de Infecção no Ambiente Perioperatório Agente Infeccioso Microorganismo capaz de produzir infecção. * * Prevenção e Controle de Infecção no Ambiente Perioperatório Controle da Infecção As práticas de C.I deverão focar a prevenção. A transmissão da Infecção envolve: Agente patogênico; Reservatório; Porta de saída; Transmissão; Porta de entrada; Suscetibilidade; Prevenção = Ruptura na cadeia de transmissão. * * Práticas de Controle de Infecção Envolvem: Medidas pessoais – aptidão para o trabalho e aplicação de princípios assépticos; Medidas administrativas – Prover de instalações físicas adequadas, suprimentos cirúrgicos apropriados, controles operacionais na área perioperatória. * * Prevenção e Controle de Infecção no Ambiente Perioperatório Conceitos Básicos Assepsia Conjunto de medidas para reduzir e evitar disseminação de microorganismos em área ou objeto estéril. Exclusão de microorganismos que produzem infecção. * * Prevenção e Controle de Infecção no Ambiente Perioperatório Conceitos Básicos Antissepsia Conjunto ou inibição do crescimento de microorganismos da pele e mucosas,utilizando-se substâncias antissépticas. * * Prevenção e Controle de Infecção no Ambiente Perioperatório Conceitos Básicos: 3. Antisséptico Substância utilizada para destruir microorganismos ou inibir sua reprodução ou metabolismo. Uso tópico. * * Prevenção e Controle de Infecção no Ambiente Perioperatório Conceitos Básicos: 4. Desinfecção Processo que remove ou destrói a maioria dos microorganismos patogênicos de uma superfície inerte. * * Prevenção e Controle de Infecção no Ambiente Perioperatório Conceitos Básicos: 5. Esterilização Processo de destruição de todas as formas de vida microbiana, mediante aplicação de agentes químicos,físicos e físico-químico. * * Prevenção e Controle de Infecção no Ambiente Perioperatório Conceitos Básicos: 6. Precaução Padrão Normas de biossegurança utilizadas pelos profissionais de saúde, para evitar contaminações em si mesmo, no cliente e no ambiente. * * Prevenção e Controle de Infecção no Ambiente Perioperatório Técnicas Assépticas Em torno de 1910 – esterilização para instrumentais e paramentação era prática padrão nos Hospitais Universitários. * * Prevenção e Controle de Infecção no Ambiente Perioperatório Técnicas Assépticas são: 1. Restrição de microorganismo: No ambiente Nos equipamentos Impedimento: Que flora corporal normal contamine ferida cirúrgica. * * Objetivos das Técnicas Assépticas Otimizar cicatrização da ferida; Evitar infecção cirúrgica; Minimizar tempo de recuperação cirúrgica. * * Linhas de defesa humana no combate a Infecção Infecção 1.Barreira Externa – Pele e mucosas (impermeáveis a maioria dos patógenos). 2.Resposta Inflamatória – Impede que patógeno invasor se reproduza e envolva outros tecidos. 3.Resposta Imune – Inicia após a resposta inflamatória, falha aqui possibilidade de infecção. * * Prevenção de Infecção no Sítio Cirúrgico Infecção em Sítio Cirúrgico (ISC) * * Infecção em Sítio Cirúrgico (ISC) Definição de ISC São aquelas que ocorrem como complicação de uma cirurgia, comprometendo tecidos, órgãos ou cavidades manipulada, podendo ser diagnosticadas até 30 dias após realização do procedimento, ou até 1 ano nos casos de implante de próteses. * * Infecção em Sítio Cirúrgico (ISC) * * Infecção em Sítio Cirúrgico (ISC) Dados epidemiológicos No Brasil ocupa a 3ª posição entre todas as infecções em serviços de saúde, compreendendo: - 14% a 16% encontrados em pacientes hospitalizados. * * ISC Fatores de risco: Endógenos: Idade; Obesidade; Diabetes; Doença crônica ou Infecção; Tabagismo; Imunodepressão e uso de corticóides. * * ISC Fatores de risco: 2. Exógenos: Tempo de internação; Técnica cirúrgica; Duração da cirurgia; Cirurgias de emergência; Drenos,Cateter. * * Classificação, Critérios, Características das ISC * * Classificação, Critérios, Características das ISC * * CLASSIFICAÇÃO CRITÉRIOS E CARACTERÍSTICAS * * Classificação, Critérios, Características das ISC * * Classificação, Critérios, Características das ISC * * Indicador O que é Exame de PCR? PROTEÍNA C REATIVA – A proteína C reativa, também conhecida pela sigla PCR, é uma proteína produzida no fígado, cuja concentração sanguínea se eleva radicalmente quando há um processo inflamatório em curso, como infecções, neoplasias, doenças reumáticas ou traumatism. Valor de referencia:até 0,3mg/dl * * ISC Desenvolvimento de Indicadores de Processo * * ISC Desenvolvimento de Indicadores de Processo * * ISC Desenvolvimento de Indicadores de Processo * * Prevenção de Infecção no Sítio Cirúrgico Frequentemente pacientes cirúrgicos recebem alguma forma de profilaxia antibiótica; Estudos indicam que em 25% a 50% as medidas profiláticas são ineficientes devido a: Seleção do antibiótico; Momento da administração; Dosagem e duração de seu uso. * * Práticas para redução de Infecção no Sítio Cirúrgico Observada redução significativas em torno de 27% em 56 centros estudados. Administrar antibiótico (ATB)30’ antes e 1 hora após o fechamento da incisão; Manter concentração bactericida do antibiótico no soro e nos tecidos até 1 hora após o fechamento da incisão; Interromper uso de (ATB) profilático dentro de 24 h depois da cirurgia e 48 h para cirurgia cardíaca; Controle de glicemia às 6h da manhã no 1º dia de pós operatório para cirurgia cardíaca; Remover pelos no sítio cirúrgico por um método apropriado. * * Biossegurança Precauções Universais Padrão: 1985 - de HIV CDC publicou Precauções Universais; Precaução Universal contra sangue e líquidos orgânicos independe de infecção; Toda Instituição desenvolveu e implantou um plano de controle de exposição, revisado anualmente (alterações de tecnologia); Plano visa minimizar a exposição do empregado. * * Relativo a Precauções Universais Material para higiene das mãos; Descarte de perfuro cortantes; Desmonte de lâminas do cabo de bisturi; Amostras de sangue (rótulos laranja fluorescente ou vermelho-alaranjado); EPIs – luvas, capotes, máscaras, proteção ocular (escudos laterais). * * Portaria MS Nº2616 de 12/05/1998 * * Obrigada! *