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Revisao AV1- Aspectos Antropologicos e sociologicos da educação

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O Homem
O homem não é apenas um conjunto de componentes físicos e orgânicos, ele é também um ser que pensa, sente,
relaciona-se com outros homens, modifica a natureza à sua volta e cria coisas novas. 
Mas o que diferencia o homem dos animais? 
O homem é o único animal que não age apenas por instinto, porque ele passa por um processo de aprendizado, de
socialização e porque precisa da linguagem para se comunicar com seus semelhantes. 
Ao contrário dos outros animais, o ser humano elabora, compartilha e transmite cultura aos seus descendentes.
Tipos de educação
A educação formal é aquela em que o aprendizado depende da instituição escolar. 
A educação informal, por sua vez, é aquela em que o indivíduo desenvolve o aprendizado fora da escola, 
em família, com amigos, nas igrejas etc.
 Cultura 
É o conjunto de valores, hábitos, costumes e normas que organizam a vida em sociedade. O homem adequado ao
seu meio social é aquele que foi socializado, ou seja, aprendeu como agir socialmente.
Veja como o ser humano se transforma em ser social:
Socialização 
A Sociologia chama de socialização o processo pelo qual o indivíduo assimila os valores, as normas e as expectativas
sociais de um grupo ou de uma sociedade. Esse processo, responsável pela transmissão da cultura, é contínuo e se
inicia na família, quando se realiza a chamada socialização primária. Depois é assumido pela escola, pelo grupo de
referência e pelas diferentes formas de treinamento e ajuste a que o indivíduo se submete no decorrer de sua
existência e que caracterizam a socialização secundária.
Três ciências sociais básicas:
• A Antropologia: estuda mais especificamente as diferentes culturas no mundo (diferenças de costumes e 
valores de um lugar para outro, de um grupo para outro). 
• A Ciência Política estuda as relações de poder que se estabelecem na sociedade (sejam nas relações 
cotidianas, como os poderes, entre homens e mulheres, patrões e empregados, pais e filhos, ou, no ambiente 
governamental, como nos cargos políticos).
• A Sociologia estuda as relações sociais que os homens estabelecem com outros homens por meio das
instituições sociais (escola, família, Estado, igreja, sindicato, empresa etc.).
Ciência
A ciência é conhecimento, saber sistematizado que busca leis universais e cuja legitimidade baseia-se na
comprovação empírica: “é preciso ver para crer”, é preciso comprovar que a realidade é real. 
É um conhecimento ordenado e lógico que possibilita a formação de idéias, num processo complexo de pesquisa, 
análise e síntese, de maneira que as afirmações que não podem ser comprovadas são descartadas do âmbito da 
ciência. Este conhecimento é privilégio de especialistas das diversas áreas das ciências.
Precisa de : experimentação →validação→comprovação
Senso comum
Entendemos como senso comum ou conhecimento espontâneo o conhecimento que se acumula no nosso
cotidiano (cheio de certezas e explicações imediatas) e que é transmitido de geração a geração por meio de nossos 
hábitos, costumes e tradições.
Dessa maneira, acabamos reproduzindo ideias que não são nossas, mas que são assimiladas e tomadas por nós 
como verdadeiras, por isso temos sempre uma opinião a respeito de assuntos que muitas vezes nem conhecemos.
Mito
O conhecimento mítico, ou o Mito, trata-se de narrativas que geralmente tratam da origem do homem, do 
universo, sentimentos. O Mito tem caráter simbólico, ou seja, as narrativas contem significantes, com isso o leitor 
tem que abstrair o significado destes para se chegar ao entendimento da narrativa. O Mito está bastante ligado à 
religião, então atribuem muitas das suas passagens a deuses, figuras mitológicas, etc.
Caracteristicas: Caracter explicativo/ simbolico
Busca explicar a origem do mundo/homem por meio de deuses
Não tem baseamento teorico
Mito é uma 'fantasia'
Filosofico
O conhecimento filosófico é uma forma de conhecer mais abrangente que qualquer outra forma de conhecimento, 
ele busca os conhecimentos mais gerais. Os principais objetos da filosofia são o homem e o universo.
O conhecimento filosófico, baseado na capacidade humana de interrogar e dar sentido à sua existência, torna-se 
um conhecimento que se distingue dos demais devido à sua capacidade eminentemente questionadora, reflexiva 
capaz de propiciar a ressignificação da relação homem-mundo. 
Esse conhecimento é baseado em processos racionais, abstratos e sem necessidade de comprovação empírica. 
Nesse sentido, o conhecimento filosófico transcende a área de atuação dos demais conhecimentos sem, contudo, se
sobrepor, mas antes complementar o ver perspectivo sobre algum ângulo da realidade física ou metafísica.
 Revoluções 
As revoluções Francesa e Industrial formam marcos Politicos economicos de referencia para transformações sociais
A Revolução Francesa: no sentido de proclamar valores como a liberdade e igualdade.
Foi com a Revolução Francesa que as pessoas passaram a ser vistas não apenas como portadoras de deveres, mas 
também de direitos. Elaborou-se, então,a Declaração Universal dos Direitos dos Homens.
A Revolução Industrial: foi o marco da consolidação do sistema capitalista e gerou desigualdades sociais. 
nização social definitivamente. 
 Num prazo relativamente curto, de cerca de 100 anos, a Europa de sítios, rendeiros e artesãos passou a ser uma 
Europa de cidades e indústrias. Com a indústria, a produção começa a ser feita num ritmo acelerado e o
crescimento urbano passa a ser significativo, separando os espaços rurais dos espaços urbanos. 
 Com as indústrias e essa nova forma de produção, a economia também mudou, deixando de ser agrária para ser
industrial. Além disso, expandiu--se o comércio internacional em busca de matérias-primas e de escoamento das 
mercadorias produzidas.
As principais mudanças ocorridas na sociedade em função da Revolução Industrial podem ser assim sintetizadas:
• Grande concentração humana nas cidades inglesas, uma vez que os camponeses saíram do campo em
busca de nova vida nas cidades que surgiam em função das indústrias: há intensa migração do campo 
para a cidade;
• Substituição progressiva do trabalho humano por máquinas;
• Divisão do trabalho em partes especializadas e necessidade de coordenação: o aumento da produtividade 
se originou da organização do trabalho, e não do aumento das habilidades individuais;
• Mudanças culturais no trabalho: os novos trabalhadores das indústrias ainda estavam acostumados com o
trabalho agrícola e o artesanato. Os industriais tiveram de impor uma disciplina desconhecida por esses 
trabalhadores, os quais tiveram que se submeter ao controle externo, exercido por capatazes;
• Produção de bens em grande quantidade: as máquinas aumentaram o ritmo da produção e a quantidade 
de bens produzidos, além de possibilitarem a homogeneização (todos os bens saem iguais das máquinas, 
diferentemente dos bens feitos artesanalmente);
• Surgimento de novos papéis sociais: começa a se definir um contorno distinto para o capitalista (o 
empresário é dono das empresas e das máquinas, compra o trabalho dos outros) e para o operário (o 
trabalhador não possui nada além de sua força de trabalho e precisa vendê-la para se sustentar).
O surgimento e o desenvolvimento da Sociologia
A Sociologia é uma ciência e seu surgimento e consolidação como tal, juntamente com suas especificidades e seus 
métodos próprios de investigação, diferenciam-na dos saberes do senso comum, proferidos por nós quando analisamos 
nossos comportamentos e experiências interpessoais. 
Podemos dizer que a Sociologia surgiu sob as condições das mudanças que derivavam principalmente do declínio do 
feudalismo, do fortalecimento do comércio e do surgimento de novos papéis sociais/especialização. Enfim, com a 
consolidação do sistema capitalista de produção, surgia uma nova mentalidade, em que a razão e o saber se voltavam 
para o mundo terreno.As ciências existentes não apresentavam explicações convincentes nem mesmo o instrumental necessário para a 
compreensão de todas estas mudanças. Necessitava-se, então, de uma nova ciência (utilizando o mesmo referen-
cial das ciências naturais) para tentar fazer isso.
A que se propõe a Sociologia e o histórico do seu desenvolvimento?
Turner (2003, p. 14), afirma que o objetivo da Sociologia é tornar as compreensões cotidianas mais sistemáticas e 
precisas, pois essas percepções vão além de nossas experiências pessoais. A Sociologia busca compreender todos
os símbolos culturais que os seres humanos usam e criam para interagir com a sociedade e organizá-la. “É o estudo
dos fenômenos sociais, da interação e da organização social.” De forma diferente do que as outras disciplinas 
fazem, ao estudar os aspectos sociais da vida do homem, a Sociologia estuda o fato social em sua totalidade, ou 
seja, a visão sistêmica do pesquisador deve lhe dar condições de perceber que cada ação social não está isolada na 
sociedade, mas sim que faz parte de um todo interligado, interferindo e sofrendo interferências.
Para o sociólogo, o fato social é estudado não porque é econômico, jurídico, político, educacional ou religioso, 
mas porque é “social” e inclui tudo isso independentemente da especificidade de cada um. 
O nascimento da Sociologia
O nascimento da Sociologia é atribuído tanto a Saint-Simon (1760-1825) quanto a Augusto Comte (1798-1857), 
ambos franceses, que procuravam uma “física social” com métodos baseados nas ciências naturais, de forma
a encontrar leis universais que regessem os fenômenos sociais.
 O conhecimento destas leis permitiria, segundo Comte, controlar o destino do mundo – daí sua famosa fórmula 
prévoir pour pouvoir (prever para poder), que reflete, na verdade, o pensamento positivista que atribui à ciência
a capacidade de prever e de controlar a ação. 
A Sociologia nasce com o positivismo. Mas oque é isso, exatamente?
O positivismo
O positivismo pode ser considerado o berço que embala a Sociologia há mais de um século, desde o seu 
nascimento. Assim, conhecer a história da Sociologia exige um conhecimento básico do positivismo, sobretudo 
por ele ser considerado um conjunto de pensamentos e ações que formam o sistema de vida típico do século XIX, 
mais do que apenas uma doutrina.
Os positivistas eram pensadores conservadores que se preocupavam com a ordem, a estabilidade e a coesão social 
e consideravam que a sociedade moderna era dominada pela desordem, pela anarquia. 
Eles enfatizavam a importância da disciplina, da autoridade, da hierarquia, da tradição e dos valores morais para a 
conservação da vida social. A influência da doutrina positivista ficou marcada na bandeira do Brasil pelo lema 
“Ordem e progresso”.
Diante das transformações sociais que ocorriam no século XIX, eles viam a necessidade de criar uma ciência que 
resgatasse os princípios conservadores, e não uma que objetivasse mudanças. 
Augusto Comte dividia hierarquicamente a filosofia positiva em cinco ciências: Astronomia, Física, Química, 
Fisiologia e Física Social.
O “físico social” deveria, para Comte, buscar constantemente as leis universais imutáveis nos fenômenos sociais, à
semelhança do que ocorria na Física. Todos os fenômenos estudados deveriam ser observados, experimentados,
comparados e classificados, para serem considerados verdadeiros e científicos.
As características mais importantes do positivismo são:
• Empirismo: submissão da imaginação à observação, à experimentação e à comparação;
• Classificação dos fenômenos sociais da maneira como é feita com os fenômenos
naturais;
• A ciência tem como função principal a capacidade de prever;
• O espírito humano deve investigar sobre o que é possível conhecer, eliminando a
busca das causas;
• O conhecimento científico positivo deve buscar a certeza, a precisão e a ordem;
• Valorização das especializações e horror ao ecletismo.
CONCEITO
Emprirismo: Doutrina filosófica que encara a experiência sensível como a única fonte fidedigna de 
conhecimento. O filósofo empirista baseia-se na observação e na experimentação para decidir o que é verdadeiro. 
Chega a conclusões através do emprego do método indutivo, baseado no que observou.
Ecletismo: Diferentes gêneros ou opiniões. Método que reúne teses e sistemas diversos. Método filosófico dos que
não seguem sistema algum, escolhendo de cada um a parte que lhes parece mais próxima da verdade.
Como podemos perceber, a Sociologia surgiu como uma ciência social que tinha as ciências naturais como 
modelo, e os princípios do positivismo eram a maior representação disso. No esforço de organizar e estabilizar 
a nova ordem social que surgia, parecia que, quanto mais exata, positiva e neutra fosse a ciência, melhor seria.
As ciências sociais diferem das ciências naturais em dois aspectos essenciais:
1- Consideram que as sociedades são criadas e recriadas pelas ações humanas o tempo todo;
2 - Entende que a sociedade é historicamente construída.
As formas de organização social que existem hoje não foram sempre assim, pois a sociedade não é 
estática.
Com o passar do tempo, de forma geral, as mulheres conquistaram o direito de trabalhar fora e de não mais 
desempenhar apenas o papel de mãe e de esposa dependente do marido. 
É muito comum que casamentos infelizes sejam desfeitos, e a mulher separada não gera mais tantos comentários 
perante a sociedade. O modelo de família nuclear clássico composto pelo pai, pela mãe e pelos filhos não é mais o 
modelo predominante. Hoje, é comum escutarmos casos de crianças que vivem um pouco na casa do pai e
um pouco na casa da mãe. Os pais separados formam outras famílias. 
Você está percebendo como as sociedades mudam sua forma de se organizar, seus valores e mesmo suas 
normas?
A sociedade é construída e modificada pelos seres humanos diariamente.
Assim, o ser humano e a sociedade são “objetos” de estudo em mutação. Com o passar do tempo, foi-se 
percebendo que, para estudar as sociedades, não era suficiente tratá-las como se fossem coisas.
Então, a Sociologia, que nasce no século XIX para entender as novas características da sociedade depois das 
Revoluções Industrial e Francesa, não poderia continuar sempre entendendo os homens como coisa, assim como a 
Química entende os componentes da matéria. Além de seu objeto estar sempre mudando, a Sociologia tem outra 
característica que a diferencia das ciências naturais e exatas: o pesquisador (cientista social) é também objeto de
estudo da sua ciência. 
Ao mesmo tempo em que o sociólogo observa um fenômeno social, procurando compreendê-lo, ele está sofrendo 
influências da sociedade. Ele não é neutro diante de seus estudos, por mais que procure ser objetivo, ou seja, ir
direto ao ponto central da questão, sem rodeios ou influências de sentimentos pessoais. Quando se afirma que o 
cientista social deve ser objetivo, isso significa que, mesmo sendo humanamente possível, ele não deve se deixar 
influenciar por suas próprias crenças e valores. 
Mas isso é muito difícil, se não impossível. Por exemplo, se o sociólogo tem preconceitos em relação aos negros, 
fica maior o desafio, para ele, de desenvolver um estudo “neutro” sobre o racismo. Se o sociólogo acha que a 
homossexualidade é uma aberração da humanidade, fica mais difícil para ele ser “objetivo” num estudo sobre esse 
tema.
Questionario
1­ Qual a importância da Revolução Francesa e Revolução Industrial para o surgimento da 
Sociologia?
2­ Explique o que é o processo de socialização
3­ Qual a diferença do conhecimento sociologico do  senso comum?
4­ Disserte algumas caracteristicas do positivismo.
5­ Em relação a ciencia é correto afirmar : a) É o conhecimento, saber sistematizado que busca leis
universaair e cuja legitimidade baseia­se na comprovação empirica. (   )

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