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São José do Rio Pardo/SP Engenharia Mecânica – 6º Período Rua Santa Terezinha, 451 – Centro – São José do Rio Pardo – SP CEP: 13720-000 – Tel.: (19) 3681 – 2655 Autores: Maria Carolina Prado Cálculo De Perda De Carga Distribuída São José do Rio Pardo – SP 2018 São José do Rio Pardo/SP Engenharia Mecânica – 6º Período Cálculo De Perda De Carga Distribuída Relatório apresentado à UNIP – Campus São José do Rio Pardo referente à disciplina de Mecânica dos Fluidos Aplicada - laboratório, como parte dos requisitos para avaliação bimestral, no Curso de Engenharia Mecânica. São José do Rio Pardo – SP 2018 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................ 5 3. MATERIAL UTILIZADO ..................................................................................................... 8 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .............................................................................. 9 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................. 10 7. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 11 file:///E:/series/estudar/trabalho/Viscosidade.docx%23_Toc479086555 file:///E:/series/estudar/trabalho/Viscosidade.docx%23_Toc479086556 file:///E:/series/estudar/trabalho/Viscosidade.docx%23_Toc479086557 file:///E:/series/estudar/trabalho/Viscosidade.docx%23_Toc479086558 file:///E:/series/estudar/trabalho/Viscosidade.docx%23_Toc479086559 file:///E:/series/estudar/trabalho/Viscosidade.docx%23_Toc479086560 1. INTRODUÇÃO As instalações de transporte de água sob pressão são construídas por tubulações unidas por acessórios (válvulas, curvas, derivações, registros e conexões, bombas e etc). A presença de um acessório na tubulação altera a uniformidade do escoamento e, apesar da denominação perda de carga localizada, a influência do acessório se faz em trechos antes do acessório (montante) e em trechos após o acessório (jusante). 1.1 OBJETIVOS • Medir perda de carga distribuída em tubulações • Determinar o fator de atrito de uma tubulação em função de Reynolds • Comparar os resultados práticos com as equações em teoria 2. REFERENCIAL TEÓRICO No escoamento de fluidos reais em condutos (tubos e canais) ocorre um intercâmbio de quantidade de movimento entre o fluido, que se move, e a parede do conduto. Esse intercâmbio induz à uma distribuição de velocidade não uniforme. Associando isso ao caráter viscoso dos fluidos e a diferença de velocidades é produzido um efeito de atrito que é responsável pela conversão de energia de pressão em energia térmica. Essa perda de energia de pressão é chamada perda de carga distribuída porque ocorre ao longo de todo o conduto. Nos casos laminares a perda de carga distribuída não é dependente da rugosidade da parede dos condutos porque o efeito de atrito, devido unicamente ao gradiente de velocidade, está distribuído por toda a seção do escoamento. Nos casos turbulentos o efeito ao gradiente se concentra muito próximo à parede e, portanto, é dependente da rugosidade da parede. Porém, à medida que Reynolds aumenta, cresce o efeito do atrito interturbilhonar até que este fique muito maior que o efeito da parede. Portanto, um escoamento tem perdas de pressão distribuídas e localizadas e a soma de todas elas numa linha de condução de fluido denomina-se perda de carga total. É tarefa do engenheiro calcular essas perdas para conhecer qual a pressão a ser injetada num sistema para se obter a vazão desejada e a partir daí é montado um algorítmo de cálculo em que vão competir o custo da energia para fornecer pressão ao fluido e o custo da instalação de adução. A tarefa é minimizar a soma desses dois custos atendendo o objetivo inicial para um período de vida do sistema. Considere uma tubulação horizontal de comprimento L e diâmetro constante D na qual escoa um fluido de massa específica com vazão volumétrica Q, conforme figura abaixo: Figura 1 - Modelo físico de uma tubulação horizontal de diâmetro constante As condições do sistema são: z1 = z2 (cotas verticais) → tubulação na horizontal V1 = V2 (velocidades médias nos pontos) → equação da Continuidade Fazendo-se o balanço energético aplicando a equação de Bernoulli temos: ℎ𝑡 = 𝑃1− 𝑃2 𝜌 = ∆𝑃 𝜌 (1) Mas, empiricamente, a perda de carga ht é função dos seguintes parâmetros: ht = f(ρ, μ, V, D, L,e) μ = viscosidade dinâmica do fluido escoante e = rugosidade da parede do tubo V = velocidade média no ponto Aplicando Análise Dimensional para ht temos: ℎ𝑡 = 𝒻 𝐿 . 𝑉² 𝐷 .2 (2) Lembrando que f = f(e/D, Re) e que f é o fator de atrito da tubulação e considerando que: e/D = rugosidade relativa da tubulação 𝐑𝐞 = 𝛒 . 𝐕 . 𝐃. 𝛍 Ao substituirmos a equação (2) na equação (1) e isolando-se o fator de atrito f temos: 𝑓 = 2 . 𝐷 . ∆𝑃 𝜌 . 𝐿 .𝑉² (3) Voltando agora ao conceito de vazão, temos: 𝑄 = 𝑉 . 𝐴 ⇒ 𝑉 𝜋 . 𝐷² 4 ⇒ 𝑉 = 4 .𝑄 𝜋.𝐷² (4) Ao substituirmos a equação (4) na equação (3) teremos a equação (5) que fornece o valor do fator de atrito f em função de todos os parâmetros mensuráveis do escoamento. 𝑓 = 𝜋2. 𝐷5 . ∆𝑝 8.𝜌 .𝐿 .𝑄² (5) Estudando o valor de f mais profundamente, Colebrook desenvolveu uma equação que relaciona o fator de atrito f com os parâmetros e/D e Re, definida por: 1 √𝑓 = −2 𝐿𝑜𝑔 [ ∈ 𝑑⁄ 3,7 + 2,51 𝑅𝑒 .𝑓0,5 ] (6) Essa equação é interativa, pois, para resolvê-la, é necessário fazer-se uma estimativa inicial fo e calculando o valor de f até atingir-se um erro aceitável. Para resolver-se a equação de Colebrook, com um erro de 1%, pode-se estimar fo pela equação de Miller: 𝑓0 = 0,25 . [log. ( 𝑒/𝐷 3,7 + 5,74 𝑅𝑒0,9 )] −2 (7) Assim, substituindo-se o valor de fo por Miller na equação de Colebrook têm-se o valor esperado de f, na faixa de erro de 1%, totalmente aceitável na prática. Vale lembrar que a equação de Colebrook não se aplica em escoamentos laminares, cujo cálculo de f é dado pela equação (8). 𝑓 = 64 𝑅𝑒 (8) Nesta experiência utilizar-se-á um medidor de vazão tipo placa de orifício cuja vazão é dada pela equação (9). 𝑄 = 𝐶𝑄 . 𝐶𝐶 . 𝜋 . 𝐷² 4 . √ 2.∆𝑝´ 𝜌á𝑔𝑢𝑎 (9) CQ = coeficiente de vazão e CC = coeficiente de contração Portanto o valor de Re, experimentalmente, é medido na vena contracta da placa, cujo diâmetro é dado por: 𝑑 = 𝐷 . (𝐶𝑐)0,5 Assim sendo a equação de Rey é definida como sendo: 𝑅𝑒 = 4 .𝜌 .𝑄 𝜋 . 𝑑 .𝜇 (10) 3. MATERIAL UTILIZADO 1) Um termômetro 2) Duas bombas hidráulicas instaladas na bancada. 3) Um reservatório que será utilizado para a determinação da vazão. 4) Um manômetro ou piezômetro. 5) Um cronômetro. Procedimento Experimental Inicie o procedimento medindo a temperatura da água (Tágua) e em seguida sangre os manômetros. A próxima etapa será variar a vazão nos diferentes tubos, registrando as colunas manométricas he e hd no manômetro ligado à placa de orifício e as colunas manométricas he e hd do manômetro ligado ao longo da tubulação. Ao executar essa etapa preencher a tabela 1. Para os facilitar seus cálculos considere g = 9,81 m/s2, CQ = 0,676 e CC = 0,45. A partir da temperatura da água, utilizando o gráfico determine o valor de água no SI. Em seguida, utilizando a equação abaixo,determine viscosidade dinâmica () da água no SI. 𝝁 = 𝟐, 𝟒𝟏𝟒. 𝟏𝟎−𝟓. 𝒆( 𝟓𝟕𝟎,𝟔 𝑻−𝟏𝟒𝟎 ) Onde: T = temperatura da água em K A próxima etapa é transformar os dados das colunas manométricas em dados de pressão manométrica. Lembre-se que ao utilizar-se dos valores de he e hd do medidor de vazão, está-se calculando p’ e ao utilizar-se dos valores de he e hd do manômetro de perda de carga, está-se calculando p. Ou seja: Nesse momento, calcule o valor de Q pela equação (9) e em seguida calcule o valor de f pela equação (5). Com esses valores você deverá calcular o valor de Re pela equação (10) e em seguida calcular o valor de f pela equação de Colebrook. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES . Q (m³/s) Re f1 f2 0,7491 0,5347 0,9589 He (perda de carga) Hd (perda de carga) 26.300 1.400 20.800 950 24.300 1.300 ∆p Hp ∆p Hp com he e hd de vazão → calcula-se p’ com he e hd da perda de carga → calcula-se p 5. CONCLUSÃO Com a análise e a tratativa dos dados obtidos neste procedimento experimental, foi possível a avaliar e construir um gráfico do perfil de velocidade de esoamento de ar pelo tubo, onde foi verificado que o escoamento do experimento apresentou características de escoamento turbulento quando o comparamos com a literatura apresentada. Neste experimento também foi possível fazer a verificação de que a velocidade do ar no tubo de pitot é muito próxima a velocidade média no tubo de prandtl, salvo erros sistemáticos na coleta dos dados para a realização do experimento. Foi possível verificar a taxa de massa de ar que flui pela tubulação a cada segundo, sendo possível quantificar a mesma e isso também pôde ser verificado para a vazão volumétrica nos dois procedimentos. 6. ANEXOS 7. BIBLIOGRAFIA http://adm.online.unip.br/img_ead_dp/52306.PDF https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_de_Pitot http://fluidos-lfa.usuarios.rdc.puc-rio.br/metexp-pos/Medidas-de-Velocidade.pdf https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_de_Pitot http://fluidos-lfa.usuarios.rdc.puc-rio.br/metexp-pos/Medidas-de-Velocidade.pdf
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