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Aula de Patologia em Enfermagem

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HEMORRAGIA 
CAUSAS 
• Trauma 
• Aneurisma 
• Trauma 
• Dengue 
• Escorbuto (do latim scorbutus) é uma doença que tem como primeiros 
sintomas hemorragias nas gengivas, tumefação purulenta das gengivas (inchaço 
com pus), dores nas articulações, feridas que não cicatrizam, além de 
desestabilização dos dentes. É provocada pela carência grave de vitamina C na 
dieta. 
• Hipertensão 
• Arteriosclerose 
 
 
Classificação 
Hemorragia Externa Hemorragia Interna 
Hemorragia Externa 
• Hemoptise 
• Epistaxe 
• Hematúria 
• Otorragia 
• Menstruação 
• Metrorragia 
Hemorragia Interna 
Hemotórax 
Hemorragia Interna 
•
H
e
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• Hemopericárdio 
 
 
 
 
Hemorragia Interna 
• Hemoperitônio 
 
 
Baço Fígado 
FORMAS DE HEMORRAGIAS 
• PETÉQUIAS 
• VÍBICIES (LINEARES) 
• PURPURA (MAIOR 1 CM BORDA 
REGULAR) 
• EQUIMOSE (MAIORES E 
IRREGULARES) 
• HEMATOMA (ASPECTO) 
• CAVITÁRIAS 
 
 
DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS 
PETÉQUIAS 
CONSEQUÊNCIA: CHOQUE HIPOVOLÊMICO 
DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS 
HEMATOMA 
(injeção IM) 
MECANISMO 
• VASOCONSTRIÇÃO 
• AGREGAÇÃO 
PLAQUETÁRIA 
• COAGULAÇÃO 
SANGUÍNEA 
 
Primeiros Socorros em 
Ferimentos Externos 
• 1. Com um chumaço 
de gaze, é feita 
compressão sobre o 
ferimento 
 
Cascata da Coagulação 
S
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o
 
Lesão do vaso 
Ativação das plaquetas 
Vasoconstrição 
Liberação de material 
do tecido para o sangue do vaso lesado 
Redução do volume de 
Sangue no vaso lesado 
Redução da perda de sangue 
O fator tecidual fica concentrado 
no sangue do vaso lesado 
Grande ativação local dos fatores 
Antecedentes na cadeia da coagulação 
Ativação das plaquetas 
FIBRINA Gel Coágulo Fibrinogênio 
Protrombina 
Trombina 
Fibrinogênio 
Trombina (forma ativa) 
Protrombina (forma inativa) 
Plasmina (forma ativa) 
Plasminogênio (forma inativa) 
produtos de 
degradação da fibrina 
FIBRINA 
fibrinogênese fibrinólise 
Fibrinogênio 
Trombina (forma ativa) 
Protrombina (forma inativa) 
Plasmina (forma ativa) 
Plasminogênio (forma inativa) 
produtos de 
degradação da fibrina 
FIBRINA 
fibrinogênese fibrinólise 
Mecanismos anti-coagulantes 
• FIBRINOLÍSE 
– Aparecimento de mecanismo fibrinolítico 
– Ativação dos plasminogênio 
– Fator XII e XI ativam plasminogênio 
extrínseco. 
• CINININAS 
– Fator XII e Plasmina formam mecanismo de 
fibrinólise formando calicreína que agem 
sobre alfa 2 globulina levando a coagulçaõ 
• MORFOLOGIA DO COÁGULO 
– Tromboastenina (semelhante actina-miosina) 
– Serotonina e histamina 
– Adrenalina e noradrenalina 
 
 
 
Trombose e Embolia 
Trombose 
• TRÍADE DE VIRCHOW 
– Lesão endotelial - Alteração da parede vascular 
– Alteração do fluxo sanguíneo 
– Alteração dos constituintes sanguíneos 
– Hipercoagulabilidade fator V 
 
 
 
 
Tríade de Virchow 
• TRÍADE DE VIRCHOW 
– Alteração da parede vascular 
• Alterações de células endoteliais dos vasos 
– Estase sanguínea (anóxia) 
– Compressão venosa(anóxia) 
• Fio cirúrgico no vaso 
• Artérias 
– Aterosclerose 
 
– Alterações do fluxo sanguíneo 
• Alterações nas câmaras cardíaca (atrios) 
• Trombo e ateroma 
– Alterações dos constituintes sanguíneos 
• Doenças auto-imune 
• Destruição de hemaceas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tríade de Virchow 
• Idade acima de 40 
• Contraceptivos orais 
• Cirurgias 
• Imobilização prolongada 
• História de episódio trombótico prévio 
• Obesidade 
• Câncer 
• Distúrbios inflamatórios (RCU) 
• Doenças mieloproliferativas (Policitemia Vera: perturbação 
das células sanguíneas precursoras que ocasiona um excesso de glóbulos 
vermelhos., Trombocitemia Essencial) 
 
TROMBOSE: condições de risco 
adquiridas 
TROMBOSE: condições de risco 
adquiridas (2) 
• Cirurgia (pré e pós) 
• Estrogênios (medicamentoso / gravidez) 
• Trombocitopenia induzida por heparina ( plaquetas) 
• Síndrome Nefrótica 
• Puerpério 
• Estase venosa de qualquer causa (insuficiência venosa 
crônica incuem edema de pés, varicosidades venosas e 
hiperpigmentação da pele: DM, ICC, Obesidade) 
• Doença hepática 
• Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD) 
• Tabagismo 
• Estresse 
• Calor / desidratação 
• Lesão vascular 
• Drogas 
 
 
 
• Plaquetopenia 
• Trombos fibrinosos 
• Consumo de proteínas plasmáticas 
• CAUSAS: 
– Neoplasia com necrose, queimaduras, etc. 
 
 
COAGUÇÃO INTRAVASCULAR 
DISSEMINADA 
• BRANCOS 
– Fibrinosos com estrias de Zahn 
– Secos friáveis formados por plaquetas e fibrina 
– Local artérias e coração 
• VERMELHOS 
– São úmidos e gelatinosos parecidos com 
coágulos sanguíneos 
– Constituídos por hemácias. Ex: veias 
• MISTOS 
– comuns 
• Mural 
• Oclusivo 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS TROMBOS 
Destino do trombo 
• Propagação 
 
• Embolização 
• Dissolução 
• Organização e recanalização 
Medidas não-farmacológicas 
• Suspender medicações de risco, se possível 
• Elevar MMII 
• Uso de meias elásticas 
• Compressão pneumática intermitente 
• Deambulação precoce no pós-operatório 
Terapia Anti-Trombótica 
• Medidas não-farmacológicas 
• Agentes anti-plaquetários 
• Heparina ou Varfarin 
• Antagonistas da vitamina K 
• Inibidores da trombina 
• Agentes fibrinolíticos 
 
Anti-agregantes Plaquetários 
• Aspirina 
• Ticlopidina 
• Dipiridamol 
• Clopidogrel 
• Aspirina – barata e eficaz, efeito dura 7 
dias 
• Usados para profilaxia de tromboses 
arteriais 
• Antídoto – transfusão de plaquetas. 
 
Embolia 
• Conceito 
• Tipos 
– Tromboembolismo 
– Gordurosa 
– Líquido amniótico 
– Gasosa 
• TROMBOEMBOLISMO 
• CONSEQUÊNCIA 
• 95% veias das pernas X diâmetro pulmonar 
• DESTINOS 
• Grande 
• Ventrículo direito 
• Médios 
– Circulação pulmonar – infarto pulmonar 
– Microcirculação pulmonar – hiperten. Pulmonar 
– Coração 
– Cérebro e aorta 
 
 
Embolia 
• CONCEITO: As bolhas gasosas dentro da 
circulação podem obstruir o fluxo vascular como 
as massas trombóticas. 
 
• PRESSÃO NEGATIVA: ABORTO E TRAUMA 
TÓRAX 
• DOENÇA DOS AVIADORES 
• EMBOLIA DE VASOS CEREBRAIS 
• MEDULA ÓSSEA 
EMBOLIA GASOSA 
DOENÇA DA DESCOMPRESSÃO 
 
 
DOENÇA DA 
DESCOMPRESSÃO 
 
• EMBOLIA GORDUROSA: Se caracteriza pela presença de 
glóbulos de gordura na circulação sanguínea. 
• Fraturas extensas 
• Síndrome do embolismo gorduroso 
• Pulmão, cérebro, rins e coração 
• Sinais petéquias em cérebro, endocárdio 
• EMBOLIA DA MÉDULA ÓSSEA 
• casos de traumatismo ósseo são encontrados na 
circulação sanguínea fragmentos de medula óssea: 
Fraturas de costelas. 
 
 
EMBOLIA DE PLACAS 
ATEROMATOSAS 
 
• Material proveniente da ulceração de grandes 
placas ateromatosas pode cair na circulação e 
se alojar em pequenas artérias sistêmicas, 
particularmente dos rins e do cérebro. 
 
EMBOLIA AMNIÓTICA 
 
 
• TROMBOPLASTINA 
• CIVD: Coagulação Intravascular Disseminada 
• CONSTITUIÇÃO 
• Epitélio escamosos 
• Pelos 
• Mucina e mecônio 
• Gordura de feto 
 
 
 
Durante trabalho de parto tumultuoso, o líquido amniótico 
pode penetrar em seios venosos uterinos rompidos e 
embolizar. 
CHOQUE 
• DISFUNÇÃO METABÓLICA 
• MORTE CELULAR 
• FALÊNCIASORGÂNICAS MÚLTIPLAS 
• ÓBITO DO PACIENTE 
FISIOPATOLOGIA GERAL 
DO CHOQUE 
CLASSIFICAÇÃO 
• CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda de sangue, plasma ou 
líquidos extracelulares; 
• CHOQUE CARDIOGÊNICO: insuficiência miocárdica ; 
• CHOQUE DISTRIBUTIVO: diminuição do tônus vascular. 
Dividido em: 
– CHOQUE NEUROGÊNICO; 
– CHOQUE ANAFILÁTICO; 
– CHOQUE SÉPTICO 
CHOQUE HIPOVOLEMICO 
Volume sangüíneo 
diminuído 
Retorno venoso 
diminuído 
Volume sistólico 
diminuído 
Débito cardíaco 
diminuído 
Perfusão tecidual 
diminuído 
Choque Hipovolêmico 
• CAUSAS 
• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
• TRATAMENTO 
– compressão mecânica 
– infusão de volume 
– mudança de posição 
 
CHOQUE HIPOVOLEMICO 
CALÇAS MILITARES ANTI-CHOQUE 
Usadas em situação 
de extrema 
emergência, quando o 
sangramento não pode 
ser controlado 
• Definição: 
• Etiologia: 
* infarto do miocárdio; 
* falência miocárdica 
aguda; 
* arritmias; 
* eletrocussão; 
* miocardites; 
* hipóxia; 
* depressão dos centros 
nervosos; 
* acidose; 
* distúrbios eletrolíticos; 
* intoxicações ou 
envenenamento. 
• FISIOPATOLOGIA : 
– diminuição do retorno venoso 
– diminuição do enchimento das câmaras cardíacas 
Choque Cardiogênico 
• Manifestações clínicas: 
 * hipotensão arterial; 
 * queda rápida e acentuada do índice cardíaco; 
 * oligúria; 
 * sinais de estimulação simpatomimética; 
 * taquisfigmia; 
 * hiperpnéia; 
 * alteração no nível de consciência; 
 * dor anginosa e arritmias. 
Choque Cardiogênico 
CHOQUE CARDIOGÊNICO 
• TRATAMENTO 
– remoção da causa mecânica 
– Sedação 
– Oxigenioterapia 
– medicamentoso : 
• opióides , diuréticos 
• agentes cronotrópicos e inotrópicos 
• vasodilatadores 
• agentes beta-bloqueadores 
• Definição: 
 
• Subdivisão: 
 * neurogênico; 
 * anafilático; 
 * séptico 
Choque Distributivo 
Vasodilatação 
Má distribuição do 
volume sangüíneo 
Retorno venoso 
diminuído 
Volume sistólico 
diminuído 
Débito cardíaco 
diminuído 
Choque Distributivo 
• Definição: 
• Causas: 
 * lesão da medula espinhal; 
 * anestesia espinhal; 
 * lesão do sistema nervoso; 
 * efeito depressor de medicamentos; 
 * uso de drogas e ainda estados 
hipoglicemiantes. 
Choque Neurogênico 
• Fisiopatologia: 
 
• Manifestações clínicas: 
 * pele seca e quente; 
 * hipotensão; 
 * bradicardia; 
 
Choque Neurogênico 
• Tratamento: 
 * restauração do tônus simpático, através 
da estabilização da medula espinhal, no 
caso de anestesia espinhal ou posicionar 
o paciente corretamente. 
Choque Neurogênico 
• Definição: 
• Causas: 
 * alimentos e aditivos alimentares; 
 * picadas e mordidas de insetos; 
 * agentes usados na imunoterapia; 
 * drogas como a penicilina; 
 * drogas usadas como anestésicos locais (benzocaína 
e lidocaína); 
 * vacinas como o soro antitetânico; 
 * poeiras e substâncias presentes no ar (casos raros). 
Choque Anafilático 
Choque Anafilático 
• Manifestações clínicas: 
 * inchaço nos lábios, língua ou garganta (edema de 
glote); 
 * urticária; 
 * pele pálida, fria e úmida; 
 * tonteira, confusão mental e perda da consciência; 
 * pode haver parada cardíaca. 
Choque Anafilático 
• Tratamento: emergencial 
 * Adrenalina; 
 * Anti-histamínico; 
 * Corticóide 
 
Em casos de paradas cardíaca e 
respiratória : RCP 
Caso necessário: intubação endotraqueal 
Garantir acesso venoso 
Choque Anafilático 
• Definição: é uma condição grave que ocorre em 
decorrência da sepse e traz risco de vida. Ocorre quando 
um agente infeccioso, como bactérias, vírus ou fungo, 
entra na corrente sanguínea de uma pessoa. Essa 
infecção afeta todo o sistema imunológico, 
desencadeando uma reação em cadeia que pode 
provocar uma inflamação descontrolada no organismo. 
Esta resposta de todo o organismo à infecção produz 
mudanças de temperatura, da pressão arterial, frequência 
cardíaca, contagem de células brancas do sangue e 
respiração. 
 
 
Choque Séptico 
• Causas: 
 Choque séptico é geralmente causado por infecção 
bacteriana. Qualquer tipo de bactéria pode causar choque 
séptico. 
 Fungos e vírus também podem causar essa condição, 
embora infecções virais sejam extremamente raras. 
 As toxinas liberadas pelos agentes invasores podem 
causar danos nos tecidos e resultar em pressão arterial 
baixa e função reduzida dos órgãos. 
Choque Séptico 
• Sinais e sintomas: 
• O choque séptico pode afetar qualquer parte do 
organismo, incluindo coração, cérebro, rins, fígado e 
intestinos. Os sintomas podem incluir: 
• Extremidades frias e pálidas 
• Temperatura alta ou muito baixa, tremores 
• Tontura leve 
• Pressão arterial baixa, especialmente quando de pé 
• Produção de urina reduzida ou ausente 
• Palpitações 
• Frequência cardíaca acelerada 
• Inquietação, agitação, letargia ou confusão 
• Falta de ar 
• Exantema cutâneo ou descoloração da pele 
 
 
Choque Séptico 
• Definição: 
• O choque obstrutivo pode ser definido 
como uma redução do débito cardíaco 
secundário a um inadequado 
enchimento ventricular. As principais 
causas de choque obstrutivo são o 
tamponamento pericárdico, a embolia 
pulmonar maciça e o pneumotórax 
Choque Obstrutivo 
• TAMPONAMENTO PERICÁRDICO 
• O modelo clássico do choque obstrutivo é o 
tamponamento pericárdico, onde o acúmulo 
de líquido é capaz de gerar um aumento de 
pressão intrapericárdica com redução do 
retorno venoso. A redução da pré-carga 
promove uma diminuição do débito 
cardíaco levando à hipotensão arterial e ao 
choque 
 
Choque Obstrutivo 
 
Choque Obstrutivo 
“Ao anoitecer, pode vir o choro, 
mas a alegria vem pela manhã” 
 
Salmo 30:5b

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