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FONTES DE INFECÇÃO E CADEIA DE TRANSMISSÃO Débora Viegas deboracvlima@gmail.com EPIDEMIOLOGIA Ciência que estuda a ocorrência da doenças em populações, suas causas determinantes, medidas profiláticas para o seu controle e até sua erradicação. • História natural das doenças • Tríade epidemiológica • Cadeia epidemiológica • Conhecimento propagação doenças • Adoção de medidas profiláticas INFECÇÃO Processo caracterizado pela invasão do organismo do hospedeiro, por um agente biológico e sua subsequente multiplicação (MITCHERLICH, 1972). HOSPEDEIRO Todo e qualquer ser vivo que albergue um agente em seu organismo ou ainda o organismo que propicie alimento ou abrigo a um organismo de outra espécie. AGENTE ETIOLÓGICO Qualquer substância, elemento, variável ou fator, animado ou inanimado, cuja presença mediante contato efetivo com hospedeiro, constitui-se em estímulo para iniciar ou perpetuar um processo doença AMBIENTE • Fatores físicos • Fatores biológicos • Fatores sócio-econômicos CADEIA EPIDEMIOLÓGICA DA DOENÇA • Quem hospeda e transmite o A. E. ? • Como o A. E. abandona o hospedeiro ? • Que recurso utiliza o A. E. para alcançar um novo hospedeiro ? • Como se hospeda o A. E. em um novo hospedeiro ? FONTE DE INFECÇÃO HOSPEDEIRO SUSCETÍVEL VIA DE TRANSMISSÃO VIA DE ELIMINAÇÃO PORTA DE ENTRADA FONTE DE INFECÇÃO • Qualquer hospedeiro vertebrado que alberga um determinado agente etiológico e pode eliminá-lo de seu organismo, isto é, transmití- lo. CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE INFECÇÃO • Quanto à característica do agravo – Doentes Hospedeiros que revelam sinais, ainda que indefinidos, de comprometimento do equilíbrio orgânico, atribuíveis a agentes existentes em seu organismo. CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE INFECÇÃO • Quanto à característica do agravo – Doentes Doentes Típicos: Sinais clínicos BASTANTE característicos (Mixomatose coelhos; Peste Suína; Peste bovina; Cólera aviária) http://www.vevet.com.br/2013/04/mixoma tose-em-coelhos.html http://www.quersaberpolitica.com.br/bahia-vai-pleitear-reconhecimento- internacional-para-a-peste-suina-classica/ http://www.revistaveterinaria.com.br/2011/05/26/evento- historico-segundo-a-oie-a-peste-bovina-foi-erradicada-do- mundo/ CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE INFECÇÃO • Quanto à característica do agravo – Doentes Doentes Atípicos: Sinais clínicos POUCO característicos – Extrema malignidade ou benignidade CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE INFECÇÃO • Quanto à característica do agravo – Doentes Doentes em Fase prodrômica: Doença em fase inicial. Observa-se alterações estado de saúde. Sinais INDEFINIDOS para diagnóstico clínico. Quadro clínico característico não manifestado (raiva canina). CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE INFECÇÃO • Quanto à característica do agravo – Portadores Hospedeiros que ALBERGAM e ELIMINAM o agente etiológico de uma doença, em ausência de qualquer manifestação que possa ser caracterizada como indicativo de alteração de saúde , atribuível à presença do agente infeccioso em seu organismo. CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE INFECÇÃO • Quanto à característica do agravo – Portadores Portadores sadios: Não apresentam sinais clínicos da doença. Não estão em período de incubação. Eliminam o agente etiológico Ex. Trichomonas foetus CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE INFECÇÃO • Quanto à característica do agravo – Portadores Portadores em incubação: Funcionam como F. I. antes do aparecimento dos sinais clínicos. Apresentarão sinais no espaço de tempo correspondente ao P. I. da doença. Ex. Peste bovina e Raiva CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE INFECÇÃO • Quanto à característica do agravo – Portadores Portadores convalescente: Eliminam o agente etiológico após a cura clínica. Ex. Laringotraqueíte aves h ttp ://w w w .v e v e t.c o m .b r/2 0 1 3 /0 7 /te s ta n d o -o -s e u -c o n h e c im e n to - 5 .h tm l CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE INFECÇÃO • Quanto à característica do agravo – Comunicantes Introdução ou propagação do A. E. em uma população “Contatos” Estiveram expostos ao risco de infecção, não se podendo assegurar, “a priore” se estão ou não infectados CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE INFECÇÃO • Quanto à característica do agravo – Reservatórios Dependência espécie principal considerada Demais vertebrados que atuam na disseminação dos agentes das enfermidades Enquadrado em qualquer categoria de F. I. Portador ou doente TRANSMISSÃO DAS DOENÇAS Transmissão de agentes infecciosos é o processo pelo qual o agente infeccioso oriundo de um indivíduo infectado, pessoa ou animal, com passagem ou não por intermediários vivos ou objetos inanimados, tem acesso ao meio interno de um novo hospedeiro Denomina os modos de transferência dos agentes infecciosos de um hospedeiro infectado à um hospedeiro suscetível. (Rouquaryol e Almeida Filho, 2003) Porta de Entrada São consideradas como as vias, pelas quais o agente infeccioso, consegue penetrar no organismo animal. As principais portas de entrada, são: a via respiratória, digestiva, conjuntival, galactófora, onfaloflébica, cutânea e genito-urinária. Porta de Entrada http://slideplayer.com.br/slide/1250183/ http://www.mcguido.vet.br/brucel8.gif VIAS DE TRANSMISSÃO • DIRETA - CONTÁGIO – contato direto com o animal ou agente • INDIRETA – ingestão: água e alimentos – inalação: partículas de aerossóis – contato: fômites, solo – vetores: biológicos http://elplop.com/img/60183-707.jpg http://4.bp.blogspot.com/-amKA2P8XoRE5ajqA/s1600/m3.jpg VIAS DE TRANSMISSÃO • DIRETA - CONTÁGIO – contato direto com o animal ou agente • INDIRETA – ingestão: água e alimentos – inalação: partículas de aerossóis – contato: fômites, veículos – vetores http://elplop.com/img/60183-707.jpg http://4.bp.blogspot.com/-amKA2P8XoRE5ajqA/s1600/m3.jpg Veículos Qualquer elemento que transporte determinado agente infeccioso. • Animado: Ser vivo que possa transportar passivamente o agente infeccioso. • Inanimado: Elementos capazes de transportar o agente infeccioso (água, alimentos e objetos contaminados como as agulhas, seringas, panos, arreios, escovas, entre outros. Fômites Pode-se utilizar o próprio conceito de veículo inanimado, pois são os objetos inanimados, contaminados que podem transportar agentes infecciosos para os animais ou homem, como baldes, toalhas, seringas, entre outros. https://bioamerica6.jimdo.com/epls-lec-4-transmisi%C3%B3n/ VETORES Organismos vivos que propiciam proteção e condições indispensáveis à propagação do agente etiológico. • Vetores mecânicos • Vetores biológicos VETORES • Vetores mecânicos – Relação acidental entre agente e vetor – “fômite” animado em movimento – Função de carregar o agente etiológico VETORES • Vetores biológicos – O A.E. é protegido, permanecendo no seu organismo, multiplica-se ou sofre transformações – Participação ativa no processo de transmissão – Oferece condições para a evolução do ciclo A.E. – Peste bubônica, Leishmanioses, Doença Chagas http://www.ninha.bio.br/biologia/insetos/outros_insetos/p ulga2.jpg http://whippetp.no.sapo.pt/images/Leishmaniose7.jpg http://www.brasilescola.com/upload/e/chagas.j pg CONCLUSÃO • Inúmeras fontes de infecção e modalidades (Humanos ou animais) • Identificação fontes para adoção de práticas sanitárias • Conhecimento mecanismos transmissão Aliado importante vigilância epidemiológica • Diagnóstico precoce Prevenção, Controle, Erradicação • Isolamento, tratamento ou eutanásia • Implantação medidas sanitárias
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