Buscar

OS PRINCIPAIS FATORES DETERMINANTES PARA O SURGIMENTO DA OSTEOPOROSE


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFICIONAL DE BARRA DO GARÇAS
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
	
ELISANGELA DA TRINDADE CAMPOS
JORJA CORREIA DE SOUSA 
OS PRINCIPAIS FATORES DETERMINANTES PARA O SURGIMENTO DA OSTEOPOROSE.
ÁGUA BOA – MT
2017
 ELISANGELA DA TRINDADE CAMPOS
JORJA CORREIA DE SOUSA 
OS PRINCIPAIS FATORES DETERMINANTES PARA O SURGIMENTO DA OSTEOPOROSE.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, Unidade Operativa de Barra do Garças – MT, como parte dos requisitos parciais para à obtenção do Titulo de Técnico em Enfermagem.
	
Orientador: 
ÁGUA BOA – MT
2017
 OS PRINCIPAIS FATORES DETERMINANTES PARA O SURGIMENTO DA OSTEOPOROSE.
Trabalho de conclusão de Curso julgado e aprovado para a obtenção do grau de Técnico em Enfermagem, no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC.
Aprovado pela Banca Examinadora em ____ de ___________de 2017.
BANCA EXAMINADORA:
________________________________________
Orientador: Prof. 
________________________________________
Prof. 
 
 
________________________________________
Prof. 
CAMPOS, Elisangela da Trindade; SOUSA , Jorja Correia de. Os Principais Fatores Determinantes Para O Surgimento Da Osteoporose. 2017. 25 folhas. Trabalho De Conclusão De Curso (Técnico em Enfermagem) SENAC - Serviço Nacional De Aprendizagem Comercial. Água Boa – MT, 2017.
RESUMO
A relevância deste estudo reside numa revisão bibliográfica sobre a Os Principais Fatores Determinantes para o Surgimento da Osteoporose. O objetivo desta revisão é reunir informações atualizadas sobre epidemiologia, diagnósticos e conceitos da osteoporose, de forma prática, que possam ser úteis aos leitores, enfatizando a importância do rastreio adequado para a adoção de medidas oportunas, preventivas e terapêuticas, tão quanto aos principais fatores determinantes para o surgimento da osteoporose. Analisando ponto a ponto os artigos e citações aqui dispostos foi obtido resultados sobre a Osteoporose e seu Contexto, o Diagnostico, o Tratamento e Prevenção, Fatores Determinantes Para o Surgimento da Osteoporose e as Atribuições da Enfermagem Voltada à Osteoporose. Através destes gerou-se discussões, nas quais foi concluída a importância de se obter estes conhecimentos, pois essa doença caracteriza se por alterações esqueléticas que comprometem a resistência óssea, predispondo o indivíduo a fraturas, e após obter o conhecimento com o estudo e leitura deste tornasse mais eficazes a todos de uma forma em geral desse o paciente/ciente aos profissionais da saúde quanto a atitudes a tomar para que a osteoporose não tome rumos inalcançáveis.
Palavras chave: Osteoporose; Diagnostico; Tratamento; Prevenção; Fatores Determinantes Para a Osteoporose; Atribuições da Enfermagem.
CAMPOS, Elisangela da Trindade; SOUSA , Jorja Correia de. Os Principais Fatores Determinantes Para O Surgimento Da Osteoporose. 2017. 25 folhas. Trabalho De Conclusão De Curso (Técnico em Enfermagem) SENAC - Serviço Nacional De Aprendizagem Comercial. Água Boa – MT, 2017.
ABSTRACT
The relevance of this study lies in a bibliographical review of The Key Determinants of Osteoporosis. The objective of this review is to gather up-to-date information on epidemiology, diagnoses and concepts of osteoporosis in a practical way that may be useful to readers, emphasizing the importance of appropriate screening for the adoption of timely, preventive and therapeutic measures, as well as the main factors Determinants for the onset of osteoporosis. Analyzing point-by-point the articles and citations provided herein were obtained results on Osteoporosis and its Context, Diagnosis, Treatment and Prevention, Determinants Factors for the Emergence of Osteoporosis and the Assignments of Nursing Facing Osteoporosis. These discussions led to discussions about the importance of obtaining this knowledge, since this disease is characterized by skeletal alterations that compromise bone resistance, predisposing the individual to fractures, and after obtaining the knowledge with the study and reading of this Make it more effective for all in a general way the patient / health professionals are aware of the attitudes to be taken so that osteoporosis does not go unreachable
Keywords: Osteoporosis; Diagnosis; Treatment; Prevention; Determining Factors for Osteoporosis; Nursing assignments.
INTRODUÇÃO
A osteoporose é uma doença crônica metabólica do tecido ósseo, caracteriza-se por gerar uma perda progressiva e desgaste da estrutura da massa óssea, tornando-os frágeis e predispostos a fraturas com maior facilidade. (HEBERT, 2003)
Atualmente é considerado um problema de saúde bastante comum, na população idosa predominante principalmente em mulheres após 45 anos. (WHO, 1994)
Com esta rápida mudança no perfil demográfico, surge às preocupações em adequar novas estratégias de melhoria de vida de acordo com as necessidades dessa nova conformação populacional, já que com o aumento da idade, também ocorre um aumento na prevalência de doenças crônicas. Assim, devem ser criadas propostas para que se garanta um envelhecimento saudável. A qualidade de vida nesta idade significa desenvolvimento social como educação, saúde e lazer, bem como aspectos subjetivos como satisfação, realização pessoal, relacionamentos, ambiente, entre outros (MAGRI, 2007).
Nordin (1997) enfatiza a perda de massa óssea como sendo uma consequência inevitável do processo de envelhecimento. Entretanto, no indivíduo com osteoporose a perda é tão importante que a massa óssea cai abaixo do limiar para fraturas, principalmente em determinados locais, como quadril, vértebras e antebraço. Uma significativa redução de massa óssea pode ocorrer especialmente em mulheres após a menopausa.
Pode ser caraterizada ainda, como uma doença que causa diversos transtornos, tanto em aspectos físicos, emocionais e socioeconômicos, pois, na maioria dos casos torna o indivíduo portador, parcial ou totalmente depende, fator esse que influencia diretamente em sua qualidade de vida. (ARANHA, 2006)
Geralmente a osteoporose é uma doença silenciosa, ou seja, assintomática, o principal método para diagnostico é realizado através de um exame de densitometria óssea, além disso, pode ser diagnosticado através da observação de queixas de dores comumente na lombar, micro fraturas ou mesmo fraturas por compressão. (GALI, 2011)
Segundo Pinto Neto ET AL (2002), fatores associados ao risco de desenvolver osteoporose são: estrutura corporal frágil; depleção de estrógeno; sedentarismo; peso e gordura abaixo do normal; tabagismo; consumo excessivo de álcool, de fibras, de proteínas e de cafeína; ingestão inadequada de cálcio ou vitamina D, uso prolongado de determinados medicamentos, doenças ou condições que afetam o metabolismo de cálcio e osso bem como história familiar de osteoporose.
Diante de tal realidade, o objetivo desta revisão é reunir informações atualizadas sobre epidemiologia, diagnósticos e conceitos da osteoporose, de forma prática, que possam ser úteis aos leitores, enfatizando a importância do rastreio adequado para a adoção de medidas oportunas, preventivas e terapêuticas, tão quanto aos principais fatores determinantes para o surgimento da osteoporose.
O maior objetivo deste é descrever e analisar os principais fatores determinantes para o surgimento da osteoporose, como também: Compreender a fisiopatologia da osteoporose; Conhece os Principais Fatores Determinantes da Osteoporose; Descrever as Principais Medidas Preventivas para Osteoporose. Pois o presente estudo dar-se ao crescente envelhecimento populacional, e é de vital importância que todos os profissionais da saúde,estejam atualizados e preparados cientificamente, não somente para minimizar os efeitos deletérios causados pela osteoporose, mas principalmente para tentar preveni-la, pois ela é considerada atualmente um sério problema de saúde pública no mundo.
Essa doença caracteriza se por alterações esqueléticas que comprometem a resistência óssea, predispondo o indivíduo a fraturas e este estudo pretende elaborar uma revisão literária atualizada a respeito desta patologia, que possui alta taxa de morbimortalidade. Assim neste estará sendo revisado o conceito, incidência, fatores de risco, diagnóstico, tratamento e enfatizando os principais fatores determinantes para o surgimento da mesma.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Osteoporose e seu Contexto
A osteoporose é definida como uma doença do esqueleto caracterizada pelo comprometimento da resistência e da qualidade óssea, predispondo a aumento do risco de fraturas. As fraturas do quadril são as mais graves e ocorrem nas fases mais tardias da doença. A definição de osteoporose está também relacionada à alteração dos valores da densitometria óssea devido à perda de massa óssea (SOUZA, 2010).
De acordo com Szejnfeld (2001), os ossos do esqueleto são constituídos por camada externa densa, denominada cortical, que envolve estrutura interna trabécula, com maior área, denominada osso trabecular ou esponjoso. O osso é formado predominantemente pelo colágeno do tipo I, onde se depositam cálcio e fósforo na forma de cristais de hidroxiapatita. A resistência óssea depende da deposição mineral.
Szejnfeld (2000) ainda expos que o osso é composto por células e material intercelular calcificado, a matriz óssea. As células têm diferentes origens e estão sujeitas a diferentes mecanismos de controle. Para a homeostasia mineral adequado, o esqueleto é continuamente destruído e reconstruído em um processo denominado remodelação óssea.
A osteoporose ocorre quando os osteoblastos criam uma cavidade excessivamente profunda que não consegue ser suficientemente preenchida pelos osteoblastos ou quando estes não conseguem preencher uma cavidade de reabsorção normal (NORDIN, 1997).
Segundo Mendonça e Pereira (2002), osteoporose, quanto as suas causas, pode ser classificada em osteoporose primária e secundária. A primária se subdivide em: pós-menopausa ou remodelação rápida; senil ou remodelação normal e juvenil idiopática. E a secundária, presente em 20% das mulheres e 40% dos homens, as mais comuns são: síndrome de cushing, corticoides, hipogonadismo (em homens), gastrectomia subtotal, doença pulmonar obstrutiva crônica, hiperparatireoidismo, má absorção, artrite reumatoide, insuficiência renal crônica, insuficiência hepática crônica, hipercalciúria idiopática e desuso.
Vários fatores contribuem para que o osso sofra essas alterações estruturais, tais como: a diminuição na ingestão ou absorção intestinal de cálcio; níveis baixos de vitamina D, que é sintetizada na pele sob influência solar; diminuição na produção hormonal, principalmente de estrógenos nas mulheres pós-menopausa; e uma serie de doenças e medicamentos que favorecem o enfraquecimento ósseo (LEONEL, 2000).
Segundo Soares (2003), o esqueleto humano não é utilizado apenas como uma armação adaptável funciona também como reserva mineral dinâmica, armazenando cálcio e fósforo. A diminuição do valor normal desta reserva é diretamente proporcional ao tamanho do corpo, à idade, ao sexo e a raça do indivíduo, resultando na osteoporose. As células responsáveis pela reconstrução óssea são: osteoblastos, osteócitos e osteoclastos.
O American College Sports Medicine - ACSM (2004), estabeleceu que cinco princípios devem ser considerados na avaliação do sucesso de um programa de exercícios na prevenção ou tratamento da osteoporose: Princípio da especificidade: se os ossos dos membros inferiores forem submetidos a um estresse (corrida/saltos), os ossos dos membros superiores não serão beneficiados, a menos que sejam trabalhados com exercícios específicos.
São múltiplas as causas para o aparecimento e/ou desenvolvimento da osteoporose. Chamamos de osteoporose primária quando as causas são naturais (menopausa e senilidade). Falamos em osteoporose secundária quando há uma causa primária (certos medicamentos, outras doenças, sedentarismo etc.). Quando as causas são desconhecidas chamamos de osteoporose idiopática (SOUZA, 2010).
Meinão (1998) finaliza os conceitos com os fatores genéticos que também são responsáveis pelas variações na massa óssea em diferentes grupos éticos e raciais. Indivíduos da raça negra possuem maior pico de massa óssea e, portanto, são menos predispostos a sofrerem de osteoporose que brancos e asiáticos. As mulheres brancas possuem baixos índices de pico de massa óssea na idade adulta e apresenta maior prevalência de osteoporose. Estima-se que 30% de todas as mulheres brancas pós-menopausa terão pelo menos uma fratura osteoporótica durante a vida, incidência que aumenta com a idade avançada. A incidência de fraturas de fêmur em mulheres brancas é duas vezes maior do que em mulheres negras.
Diagnostico
 
Diz-se que a Osteoporose sem fratura atual ou sem micro fratura é uma doença silenciosa porque não tem sintomas específicos que possam levar-nos a suspeitá-la. Não parece ser verdade. Todas as doenças mediadas pelo osteoclasto são dolorosas. A Osteoporose talvez seja menos dolorosa, ou talvez a dor possa passar despercebida por ser mais branda. Muitas lombalgias e dorsalgias podem ser de origem osteoporótica e o ortopedista deve estar alertado para esta possibilidade. A Osteoporose também não tem sinais clínicos patognomônicos. O aumento da cifose torácica e a perda de estatura talvez sejam os sinais mais suspeitos (SOUZA, 2010).
Segundo Guarniero e Oliveira (2004), o diagnóstico é confirmado pela densitometria óssea. A densitometria de dupla energia baseada em raios X (DEXA) é técnica eficaz, sendo considerada hoje como o “padrão ouro” para a densitometria óssea. As indicações para a densitometria óssea são: 
• Mulheres com deficiência de estrogênios e com fatores de risco para a osteoporose; 
• Indivíduos com terapêutica prolongada com glicocorticoides; 
• Indivíduos com anormalidades na coluna vertebral; 
• Indivíduos com hiperparatiroidismo primário; 
• Controle de tratamento da osteoporose.
O advento das novas técnicas de quantificação da massa óssea tornou possível identificar pacientes com maior risco de desenvolver fraturas, bem como a monitoração da massa óssea. Os métodos mais utilizados, internacionalmente e também no Brasil, são a densitometria de dupla emissão com fonte de raios X (DEXA), que permite a avaliação direta da coluna, região proximal do fêmur e terço distal do radio, regiões mais acometidas pela osteoporose, e a ultra sonometria óssea (USO), que pode ser realizada no calcâneo, patela ou dedos das mãos e fornece uma avaliação indireta do risco de fratura na coluna e/ou fêmur (SZEJNFELD, 2004).
Souza (2010) finaliza complementando que é preciso distinguir entre fatores de risco para osteoporose e fatores de risco para fraturas osteoporóticas. Nos primeiros estuda-se a possibilidade de o paciente apresentar osteoporose e a necessidade da realização de exames subsidiários para comprová-la. Nos fatores de risco para fratura osteoporótica estuda-se a possibilidade do paciente vir a sofrer uma fratura por fragilidade óssea e, então, a existência de osteoporose é um dos fatores de risco.
Tratamento e Prevenção
O objetivo primário do tratamento da osteoporose é a prevenção. Devemos dar ênfase à fase de formação máxima de massa óssea, o “pico de massa óssea”, que ocorre entre os 20 e os 30 anos de idade. Então, o trabalho de prevenção será realizado entre as crianças e os adolescentes e, também, com os adultos jovens, chamando a atenção para a necessidade de nutrição adequada, para a prática constante de exercícios físicos e para a adequada ingestão de cálcio e de vitamina D (GUARNIERO E OLIVEIRA, 2004).
De acordo com a Revista Virtual Moreira Jr. (2017), o tratamento da osteoporoseé baseado em medidas gerais não farmacológicas e abordagem medicamentosa. A eficácia terapêutica de qualquer droga para o tratamento da osteoporose é baseada na capacidade do medicamento de reduzir a incidência de fraturas associadas à fragilidade óssea, por meio de ensaios clínicos randômicos, controlados e prospectivos.
Assim, Souza (2010) vê na prevenção ou no tratamento da osteoporose que devemos diminuir a atividade do osteoclasto ou aumentar a atividade do osteoblasto, ou os dois. Parece ideal estimular a formação óssea estimulando a ação dos osteócitos ou dos osteoblastos, mas estes estimulam os osteoclastos, que agem em 20 dias, enquanto os osteoblastos irão gastar 180 dias para reparar a lacuna deixada pelo osteoclasto. Isto explica porque certos tratamentos anabólicos, isto é, que estimulam os osteoblastos, nem sempre alcançam os resultados esperados.
A prevenção da osteoporose deve começar na adolescência com a combinação de exercícios físicos apropriados, dieta adequada e a adoção de um padrão de vida saudável. Segundo Notelovitz, foi proposto um “triângulo terapêutico” que poderá ser utilizado pelas mulheres de qualquer idade e cujos tópicos consistem em: exercícios – para estimular a formação de osso “novo”; boa nutrição – cálcio – para a melhor mineralização do tecido neoformado; e concentração normal de estrogênios – para equilibrar a velocidade de perda óssea. (Notelovitz, 2001). 
Assim Szejnfeld (2004), afirma que tanto para a prevenção como para o tratamento da osteoporose se recomendam dietas ricas em cálcio. Mulheres na pré-menopausa, mulheres na pós-menopausa e homens necessitam ingerir cerca de 1000 a 1500 mg de cálcio por dia. Meinão ET AL (1998) complementa que um estudo recente relata que a suplementação de cálcio nas doses de 1.000 mg/dia em mulheres na pós-menopausa diminui a perda de massa óssea em até 50%.20 Outro estudo descreve uma diminuição significativa da perda óssea em coluna lombar em mulheres que receberam 1.000 a 2.000mg de cálcio por dia durante um ano, quando comparadas a mulheres que receberam placebo, entretanto esse efeito benéfico se perdeu no segundo ano da terapêutica.
Fatores Determinantes Para O Surgimento Da Osteoporose
Caracterizam que os osteoblastos funcionam como células formadoras de tecido ósseo, e os osteoclastos como células destruidoras do osso. Aparentemente a perda óssea ocorre quando os osteoclastos criam cavidades em excesso, e os osteoblastos falham no preenchimento das cavidades ou quando ambos ocorrem. Desta forma, os processos não se equilibram havendo, portanto, balanço negativo no processo de remodelação óssea. (MORAIS, 2005)
Muitos fatores contribuem para o desenvolvimento da osteoporose. A idade, o sexo e a raça estão entre os principais determinantes da massa óssea e do risco de fraturas. Quanto maior a sobrevida do indivíduo, maior é o risco de desenvolver osteoporose (SZEJNFELD, 2001). Funchal (1991) ainda afirma que a osteoporose acomete preferencialmente indivíduos idosos, mais frequentemente mulheres acima de 45 anos de idade, embora o sexo masculino também possa ser acometido.
Yasbek (2008) esclarece o quanto sua etiologia é bastante complexa, pois envolve origem multifatorial. Dentre os principais fatores Determinantes para o surgimento desta doença de risco, que predispõem a ocorrência da osteoporose no ser humano, estão incluídos a etnia, a hereditariedade, a idade, o gênero, o baixo peso corporal, o sedentarismo, a alimentação deficiente em cálcio e vitamina D, o tabagismo, o etilismo, a baixa exposição solar, a utilização excessiva de corticosteroides e a presença de doenças que comprometam a absorção do cálcio.
Segundo Gomes (2006) a osteoporose apresenta alguns fatores de risco, como histórico familiar, genética, a pouca ingestão de cálcio, a má alimentação, além do fumo e o uso de álcool, que podem agravar a situação e interferem diretamente nessa futura perda de densidade óssea.
Fatores genéticos também são responsáveis pelas variações na massa óssea em diferentes grupos éticos e raciais. Indivíduos da raça negra possuem maior pico de massa óssea e, portanto, são menos predispostos a sofrerem de osteoporose que brancos e asiáticos (RADOMINSKI et al, 2002).
Cunha (2007) expõem os sinais e as causas que podem variar entre as pessoas, entretanto, quando os sinais e sintomas aparecem, a osteoporose já se encontra num estágio avançado. A classificação dos sinais, diante do relato de Cunha (2007) é: 
Dor aguda na coluna lombar; 
Diminuição de peso; 
Tolerância diminuída para exercícios; 
Alterações na postura; 
Diminuição da altura;
Dores sem localização;
Fratura do quadril, punho e vértebras, 
Gibosidade na região cervical/torácica.
Carvalho (2006) finaliza esta temática explicando que da mesma forma que a identificação precoce da osteoporose, o seu tratamento assim como as medidas preventivas devem ser iniciadas o mais rápido possível, por meio de ações farmacológicas e/ou associadas às modificações no estilo de vida que possam minimizar a perda de massa óssea e prevenir as complicações relacionadas a esta doença osteometabólica.
Atribuições da Enfermagem Voltada à Osteoporose
Como já dito algumas passagens anteriores, Sousa ET AL (2010) vem acrescer sobre o devido crescente aumento da população idosa nas últimas décadas, os processos de enfermagem devem ser adaptados à nova clientela que necessita de seus cuidados ou orientação. Inter-relacionar a enfermagem com a ação do cuidar, o cuidado e a tecnologia, é entendê-la, não como uma prática reducionista na ação curativa e limitada, mas sim, fundamentada na percepção do ser humano, o idoso, como pessoa com seus valores, crenças e experiências.
A participação do profissional de saúde no processo educativo, frente a esta patologia, é essencial, devendo ser contínua e planejada. Estes devem ser capazes de perceber a multicasualidade dos processos mórbidos, além de planejar, organizar e desenvolver ações individualizadas e coletivas, tais como criação de programas educacionais e visitas domiciliares, trabalhando as necessidades familiares por meio de ações humanizadas de promoção, proteção e recuperação da saúde (BERBEL, 2009).
Assim Hirano (2007), enfatiza que a enfermagem deve atuar com medidas preventivas para que essas estatísticas possam ser modificadas, detectar os fatores de risco físicos e ambientais, a fim de modificá-los ou adaptá-los, diminuindo, assim, o grau de susceptibilidade para quedas presente na população com esta enfermidade principalmente a classe idosa. É preciso orientá-los a adotar atitudes saudáveis que podem prevenir as quedas. Algumas dessas atitudes podem ser elencadas como: realização de atividade física regular, consultas para avaliação dos níveis de pressão arterial e uso de medicamentos e os cuidados com o ambiente em que vive. O enfermeiro como membro da equipe de saúde deve desenvolver aprimorar e socializar cuidados clínicos e estratégias para melhor atendimento às necessidades biopsicossociais.
MATERIAIS E MÉTODOS 
Este Trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica com foco nos Principais Fatores Determinantes para o Surgimento da Osteoporose. Este surgiu da necessidade de atualização dos profissionais de saúde com enfoque embasado no conhecimento cientifico.
A metodologia utilizada neste proporciona a síntese do conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática, esta é realizada a partir da síntese dos resultados de pesquisas relacionados com um problema ou questão específica, sendo a mais ampla a abordagem metodológica referente às revisões, permitindo a inclusão de estudos experimentais e não experimentais para uma compreensão completa do fenômeno analisado. Portanto, é um recurso importante da prática da enfermagem baseada em evidências. (CAMACHO, 2002).
Nesse sentido buscamos revisar o conceito, incidência, fatores de risco, diagnóstico, tratamento e enfatizando os principais fatores determinantes para o surgimento da mesma. Dessa forma,para a realização deste trabalho de pesquisa, foram realizadas consultas em revistas e artigos científicos, trabalhos científicos e sites confiáveis da internet.
Foram utilizados os seguintes descritores como critérios de inclusão para consultas em publicações: Osteoporose; Fatores de Determinantes para o Surgimento; Diagnostico Tratamento e Prevenção da Osteoporose. A pesquisa foi realizada no ano de 2016 e 2017 utilizando como base a biblioteca virtual, cielo dentre outros.
RESULTADOS E DISCURSÕES
Através emaranhado de autores e fontes utilizadas neste, chegou-se nestes seguintes resultados, desta forma analisando ponto a ponto os artigos e citações aqui dispostos foi obtido resultados sobre a Osteoporose e seu Contexto, o Diagnostico, o Tratamento e Prevenção, Fatores Determinantes Para o Surgimento da Osteoporose e as Atribuições da Enfermagem Voltada à Osteoporose. Através destes gerou-se discussões nas quais serão relatadas abaixo.
Pode se perceber que a Osteoporose é uma doença do esqueleto caracterizada pelo comprometimento da resistência e da qualidade óssea, tendo em vista que o osso é composto por células e material intercelular calcificado, a matriz óssea e que esta doença ocorre quando os osteoblastos criam uma cavidade excessivamente profunda que não consegue ser suficientemente preenchida pelos osteoblastos.
Quanto ao diagnostico ficou claro que a confirmação da osteoporose se baseia pela densitometria óssea, advento das novas técnicas de quantificação da massa óssea que tornou se possível identificar pacientes com maior risco de desenvolver fraturas, bem como a monitoração da massa óssea. Tendo como principais dissidências, em indivíduos com terapêutica prolongada, com glicocorticoides, com anormalidades na coluna vertebral e com hiperparatiroidismo primário.
Já com relação ao Tratamento e a Prevenção, ficou notório e perceptível que devemos dar ênfase à fase de formação máxima de massa óssea, que ocorre entre os 20 e os 30 anos de idade, pois à eficácia terapêutica de qualquer droga para o tratamento da osteoporose é baseada na capacidade do medicamento de reduzir a incidência de fraturas associadas à fragilidade óssea, sendo essencial na prevenção da mesma e que se tome cuidado desde a adolescência, com a combinação de exercícios físicos apropriados, dieta adequada e a adoção de um padrão de vida saudável.
Os Fatores Determinantes para o Surgimento da Osteoporose mostrou-se que predispõem a ocorrência da osteoporose no ser humano, estão incluídos vários fatores, dentre eles a etnia, a hereditariedade, a idade, o gênero, o baixo peso corporal, o sedentarismo, a alimentação deficiente em cálcio e vitamina D, o tabagismo, o etilismo, a baixa exposição solar, a utilização excessiva de corticosteroides e a presença de doenças que comprometam a absorção do cálcio. Como também os sinais e as causas que podem variar entre as pessoas, entretanto, quando os sinais e sintomas aparecem, a osteoporose já se encontra num estágio avançado. 
A Atribuição da Enfermagem Voltada à Osteoporose baseia-se na no processo educativo, frente a esta patologia, devendo ser contínua e planejada, tendo em vista que a foca nesta doença enfermagem com a ação do cuidar, o cuidado e a tecnologia, é entendê-la, não como uma prática reducionista na ação curativa e limitada, mas sim, fundamentada na percepção do ser humano, como também o técnico em enfermagem como membro da equipe de saúde deve desenvolver aprimorar e socializar cuidados clínicos e estratégias para melhor atendimento às necessidades biopsicossociais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este buscou descrever e analisar os principais fatores determinantes para o surgimento da osteoporose, tendo em vista que ela acomete toda a população, principalmente nos idosos, os quais são os principais afetados com o surgimento desta doença. 
Foi de suma importância analisar as causas da osteoporose, como também, no que se diz em respeito aos fatores que determinam o surgimento desta patologia, pois vale ressaltar que é através destes fatores determinantes de surgimento que podemos preveni-la tão quanto trata-la.
Finalizamos este com a importância de se obter estes conhecimentos, pois essa doença caracteriza-se por alterações esqueléticas que comprometem a resistência óssea, predispondo o indivíduo a fraturas, e após obter o conhecimento com o estudo e leitura deste tornasse mais eficazes a todos de uma forma em geral desse o paciente/ciente aos profissionais da saúde quanto a atitudes a tomar para que a osteoporose não tome rumos inalcançáveis.
REFERENCIAS 
ARANHA, L. L. M.; MIRÓN CANELO, J. A.; ALONSO SARDÓN, M.; DEL PINO, J.; SÁENZ GONZÁLEZ, M. C. Qualidade De Vida Relacionada À Saúde Em Espanholas Com Osteoporose. Rev Saúde Pública. 2006.
BERBEL, A. C.; APARECIDA, D.; SOUZA V. F. Osteoporose Nas Ubss: Conhecimento E Prevenção Na Visão Dos Coordenadores Da Subprefeitura De Pirituba/SP. Conscientia e Saúde: São Paulo – SP. 2009.
CAMACHO, A. C. L. F. A Gerontologia E A Interdisciplinaridade: Aspectos Relevantes Para A Enfermagem. Rev Latino-am Enferm. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v10n2/10519.pdf> acessado em 01/03/2017.
CARVALHO FILHO, E. T.; PAPALÉO NETO, M. Geriatria: Fundamentos, Clínica E Terapêutica. Ed. Atheneu: São Paulo – SP. 2006.
CUNHA. Os Exercícios Resistidos E A Osteoporoseem Idosos. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício: São Paulo – SP. 2007.
FUNCHAL, E.; NETO, L. B. Fatores Fisioterápicos Que Podem Atuar Profilaticamente Na Osteoporose Dos Bancários. Rev Fisioter 1991.
HEBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia E Traumatologia: Princípios E Prática. Artmed: Porto Alegre – RS. 2003.
HIRANO, E. S.; FRAGA, G. P.; MANTOVANI, M. Trauma No Idoso. Medicina. 2007. Disponível em: <http://www.fmrp.usp.br/revista/2007/vol40n3/6_ trauma_no_idoso.pdf.> acesso em 11/03/2017.
GUARNIERO, R.; OLIVEIRA, L. G. Osteoporose: Atualização No Diagnóstico E Princípios Básicos Para O Tratamento. Rev Bras Ortop, Setembro, 2004. Disponível em: <http://www.rbo.org.br/PDF/39-8/2004_set_17.pdf> acessado em 28/03/17.
GOMES, I. C. A Influência Do Treinamento De Força Na Osteoporose Para Indivíduos Na Terceira Idade. Trabalho de conclusão de Curso. Centro Universitário de Formiga. UNIFOR-MG: Formigas – MG. 2006.
JULIO, C. G. Osteoporose. Artigo De Revisão Acta Ortop Bras. 2001. 
LEONEL, C.; et al. Medicina: Mitos E Verdades. 4. ed. CIP: São Paulo – SP. 2000.
MAGRI, C.; KLUTHCOVSKY, A. C. G. C. Qualidade De Vida No Trabalho: Uma Revisão Da Produção Científica. Revista Sallus. Guarapuava – PR. 2007.
MEINÃO, I. M.; PIPPA, M. G. B.; ROMANELLI, P. R. S.; ZERBINI, C. A. F. Doenças Osteometabólicas. In: Moreira C, Carvalho Map. Noções Práticas De Reumatologia. Health: Belo Horizonte – MG. 1998.
MENDONÇA, L. M. C.; PEREIRA, S. Osteoporose e Osteomalácia. apud FREITAS, E. V. Tratado de Geriatria e Gerontologia, 2 ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro – RJ. 2002.
MORAIS, I. J.; ROSA, M. T. S.; RINALDI, W. O Treinamento De Força E Sua Eficiência Como Meio De Prevenção Da Osteoporose. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama. 2005. 
NORDIN, B. E. C.; CHATTERTON, B. E.; NEED, A.; HOROWITZ, M. The definition, diagnosis and classification of osteoporosis. Phys Med Rehabil Clín North Am 1995; 6:395-414 apud Plapler PG. 1997.
Notelovitz, M. Osteoporose: Prevenção, Diagnóstico e Conduta. Editora de Publicações Científicas: Rio de Janeiro – RJ. 2001.
PINTO NETO, A. M.; et al. Consenso brasileiro de Osteoporose. Rev Bras Reumatol. 2002
RADOMINSKI, S. C.; PINTO-NETO, A. M.; MARINHO, R. M.; ET AL. Osteoporose Pós-Menopausa: Diretrizes Da Associação Médica Brasileira E Conselho Federal De Medicina. 2002. 
SITE: Revista virtual Moreira Jr. Tratamento da Osteoporose. Disponível em: <http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=2773&fase=imprime> acessado em 18/03/2017.
SOARES, M. Hidroterapia No Tratamento Da Osteoporose. Sprinte: Rio de Janeiro – RJ. 2003.
SOUSA, R. M.; SANTANA, R. F.;SANTO, F. H. E.; ALMEIDA, J. G.; ALVES, L. A. F. Diagnósticos De Enfermagem Identificados Em Idosos Hospitalizados. Associação com as Síndromes Geriátricas. São Paulo – SP. 2010.
SOUZA, M. P. G. Diagnóstico E Tratamento Da Osteoporose. Rev Bras Ortop. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbort/v45n3/v45n3a02> acessado em 27/03/2017.
SZEJNFELD, V. L.. Osteoporose: Diagnóstico e Tratamento. Sarvier: São Paulo. 2000.
SZEJNFELD, V. L. Reumatologia. In: Prado FC, Ramos J, Valle JR. Atualização terapêutica. Artes Médicas: São Paulo. 2001.
SZEJNFELD V. L. Osteoporose. Rev Bras Med. São Paulo. 2004.
YAZBEK, M. A.; MARQUES NETO, J. F. Osteoporose E Outras Doenças Osteometabólicas No Idoso. Einstein. São Paulo – SP. 2008.