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Os efeitos do Treinamento de forca sobre a osteoporose em idosos.

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1 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MUSCULAÇÃO E CONDICIONAMENTO FÍSICO 
 
 
 
 
CASSIUS ESTEVAM MATARELLI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE A 
OSTEOPOROSE EM IDOSOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte - MG 
2017. 
2 
 
CASSIUS ESTEVAM MATARELLI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE A 
OSTEOPOROSE EM IDOSOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada à 
Universidade Estácio de Sá/BH como requisito 
final para obtenção do título de Especialista em 
Musculação e Condicionamento Físico 
 
Orientador: Prof. Me. Fábio Luis Ceschini 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte - MG 
2017. 
 
 
3 
 
 
RESUMO 
 
O envelhecimento é um processo que leva os indivíduos a sofrerem mudança 
em diversos aspectos biopsicossociais. O processo de envelhecimento é caracterizado 
por alterações estruturais, funcionais, hormonais e metabólicas que afetam 
diretamente as capacidades físicas dos idosos causando, ainda, diminuição da força 
máxima, aumento do tecido adiposo, atrofia muscular, perda de massa óssea e 
mobilidade. A osteoporose é caracterizada como a diminuição da massa óssea pela 
deterioração estrutural do tecido ósseo ou também, como uma doença óssea 
sistêmica caracterizada por baixa densidade óssea e pela deterioração micro 
estrutural do tecido ósseo, a osteoporose tem se tornado fator primordial de pesquisas 
que tratam sobre as lesões em idosos. O treinamento de força é um dos grandes 
aliado para aquisição de massa óssea, tornando-se importante na prevenção da 
osteoporose. Este estudo teve como objetivo analisar e descrever os efeitos do 
treinamento de força sobre a osteoporose em idosos. A pesquisa foi realizada nas 
bases de dados do Scielo, Lilacs, Bireme, Pubmed, Medline, Google acadêmico. Para 
a realização da mesma, foram usados os seguintes termos: treinamento de força, 
exercícios, musculação, treinamento resistido, osteoporose, densidade mineral óssea, 
envelhecimento, idosos, terceira idade. O tecido ósseo é formado por duas porções 
uma orgânica e um mineral. O colágeno e a substância fundamental fazem parte da 
porção orgânica. A sarcopenia diz respeito a diminuição da massa muscular e 
também na área das fibras do músculo, alterando os índices na qualidade e 
capacidade de contração na força e na coordenação de movimentos. O treinamento 
de força parece ser o exercício mais indicado, principalmente por proporcionar 
estímulos osteogênicos de forma segmentada, contribuindo também para 
fortalecimento muscular, reduzindo o risco de fraturas de idosos. O treinamento de 
força de alta intensidade, por se tratar de uma atividade que estimula, além de 
músculos, a calcificação e fortalecimento dos ossos e consequentemente um aumento 
da densidade óssea, se mostra indispensável no combate contra doenças 
musculoesqueléticas, desenvolvendo coordenação, equilíbrio, força e resistência, 
promovendo assim, saúde e bem-estar não só a osteoporóticos, mas a todos os seus 
praticantes de modo geral. 
 
Palavras-chave: Idosos, Envelhecimento, Osteoporose, Treinamento de força. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial, tanto no que 
se refere aos países desenvolvidos como os países em desenvolvimento. Este 
crescimento da população idosa é um reflexo do aumento gradual da 
longevidade, conjuntamente com as diminuições das taxas de natalidade e 
mortalidade. O envelhecimento é marcado por um decréscimo das capacidades 
motoras, redução da força, flexibilidade e velocidade, dificultando a realização 
das atividades diárias e a manutenção de um estilo de vida saudável. 
 A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica caracterizada por 
uma baixa massa óssea e deterioração na microarquitetura do tecido ósseo 
com conseqüente aumento na fragilidade esquelética, predispondo, facilmente, 
a fraturas (ACSM, 2009). A doença é sempre precedida de uma situação 
denominada de osteopenia, que é uma modesta perda da massa óssea 
(GUEGES JUNIOR. et al., 2008).A Organização Mundial de Saúde (OMS) 
define a osteoporose como uma doença esquelética sistêmica com diminuição 
da massa óssea e deterioração microarquitetural do tecido ósseo, tendo como 
consequência a fragilidade óssea e risco de fratura (SILVA, ANDRADE & 
AMARAL; 2015). 
O aumento da expectativa de vida é uma das maiores mudanças de 
todo século, seguindo uma pesquisa publicada no Portal do envelhecimento 
(2010), com dados do IBGE, há dez anos o número de idosos era de 14,5 
milhões (8% da população total). Hoje o Brasil tem 18 milhões de pessoas 
acima dos 60 anos de doenças crônicas, incluindo a osteoporose. 
Estudos mostram que o treinamento de força é um dos grandes aliado 
para aquisição de massa óssea, tornando-se importante na prevenção da 
osteoporose (PINHEIRO et al 2010; TRINDADES e RODRIGUES, 2007). 
Para FLECK & KRAEMER (1999), o treinamento de força é um tipo de 
exercício que requer que os músculos se movam (ou tentem se mover) contra 
uma força de oposição, normalmente representada por algum tipo de aparelho. 
Um programa de treinamento de força planejado adequadamente pode resultar 
em aumentos significativos na massa muscular com hipertrofia das fibras 
5 
 
musculares e no aumento da densidade mineral óssea (FLECK & KRAEMER, 
1999). O treinamento de força ajuda a manter a força óssea e, desse modo, 
pode atuar como uma excelente medida preventiva contra a osteoporose 
(WESTCOSTT & BAECHLE, 2001). 
O objetivo desta revisão foi descrever os efeitos do treinamento de 
força sobre a osteoporose em idosos. 
 
Metodologia 
 O presente estudo se deu através de uma pesquisa bibliográfica de 
artigos originais e de revisão, sobre o tema treinamento de força como 
prevenção da osteoporose em pessoas idosas. A pesquisa foi realizada nas 
bases de dados do Scielo, Lilacs, Bireme, Pubmed, Medline, Google 
acadêmico, e não foi estabelecido um período de tempo específico para a 
busca de artigos (literatura crítica) e livros (literatura aliada). 
 Para a realização da mesma, foram usados os seguintes termos: 
treinamento de força, exercícios, musculação, treinamento resistido, 
osteoporose, densidade mineral óssea, envelhecimento, idosos, terceira idade, 
sendo os artigos de revisão exclusivamente da língua portuguesa, e não 
havendo restrições de idiomas para os artigos originais, estes que foram 
traduzidos pelo Google translate. Foram selecionados somente artigos que 
relacionava treinamento resistido/força com osteoporose no envelhecimento 
independente do sexo. 
 Para o critério de inclusão foi feito inicialmente a leitura dos títulos e 
dos resumos. Foram incluídos todos os tipos de trabalhos, artigos de revisão, 
artigos originais, monografias, livros, teses, dissertações, etc. Após a coleta de 
dados, foi feito a leitura dos mesmos na íntegra, para novamente passar por 
um processo de inclusão e exclusão. Nas bases de dados consultadas tive um 
total de 74 trabalhos entre literatura crítica e literatura aliada, somente 20 foram 
selecionados, pois atenderam os critérios pré- estabelecidos, e 54 foram 
excluídos por não apresentarem. 
6 
 
 Os critérios de exclusão se deram da seguinte forma: 
 Não abordaram o conteúdo de maneira completa e confiável; 
 Estudos em animais não humanos; 
 Artigos de revisão em outras línguas, se não a portuguesa. 
 Artigos com deficiência descritiva, e/ou formatação incorreta. 
 Os critérios de inclusão se deram de forma inversa aos de exclusão. 
 Os que foram incluídos tiveram uma base de dados exclusiva, onde 
foram classificados de acordo com suas características. 
 
Revisão de Literatura 
1 – Epidemiologia do Envelhecimento no Brasil 
O envelhecimento é um processo que leva os indivíduos a sofrerem 
mudança em diversos aspectos biopsicossociais. A atividade física pode alterar 
positivamente todos estes aspectos, porém oenfoque deste estudo são as 
alterações na parte biológicas. Estudos comprovam que a prática regular de 
exercícios aliada a um estilo de vida saudável previne e/ou retarda muito 
fatores que são agravados com o passar dos anos e que exercícios aeróbicos 
e anaeróbicos são igualmente importantes (OKUMA, 1998 e VOSER, 2006). 
Segundo o censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE) em 2013, o número de idosos deve passar de 14,9 milhões 
de indivíduos (7,4%) em 2013 para 58,4 milhões (26,7%) em 2060 (BBC Brasil, 
2013). Isso acarretará mudanças socioeconômicas pelas quais, com as 
perspectivas do cenário atual, não haverá estrutura para serem suportadas 
pela sociedade e sua economia. Com esse aumento, para 2050, o Banco 
Mundial estima um aumento de 35% nos gastos com idosos, o que poderá ser 
agravado pela falta de reformas nos sistemas de saúde desses países 
(D’LAMA, 2013). 
O envelhecimento é um dos maiores fenômenos que vem acontecendo 
nos últimos anos, caracterizados pelo aumento da população com idade 
superior a 60 anos, e a perspectiva que esse grupo chegue a 1,9 bilhões no 
7 
 
mundo no ano de 2025 (CARVALHO; BARBOSA, 2006). No Brasil o número de 
idosos chegou a 20 milhões em 2010 e estima-se que o país seja em 2025 o 
sexto com maior número dessa população (IBGE, 2013). Tal fator é justificado 
pela diminuição da taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida 
(OMS, 2015). 
Tipos de envelhecimento, Eugérico: envelhecimento verdadeiro; 
alterações relacionadas à idade, que acontecem em qualquer individuo e 
inevitavelmente. Patogérico: envelhecimento patológico, que não é uma parte 
predestinada do envelhecimento (TAYLOR; JOHNSON, 2015). 
O envelhecimento está acontecendo em ritmo acelerado no Brasil, 
envolvendo vários aspectos, como a genética, estilo de vida, doenças crônicas 
e outras, que interagem entre si e influenciam significativamente no processo. 
O aparecimento de doenças é frequente, tendo as doenças osteoarticulares 
com alta prevalência nesta população, destacando-se a artrite, osteoporose e 
osteoartrose (QUEIROZ e MUNARO, 2012). 
 
2 – Alterações na aptidão física com o envelhecimento. 
O processo de envelhecimento é caracterizado por alterações 
estruturais, funcionais, hormonais e metabólicas que afetam diretamente as 
capacidades físicas dos idosos causando, ainda, diminuição da força máxima, 
aumento do tecido adiposo, atrofia muscular, perda de massa óssea e 
mobilidade (DAVINI; NUNES, 2003; CARVALHO; BARBOSA, 2006). 
Essas alterações causam deterioração gradual e progressiva no 
individuo, podendo, em alguns casos tornar-se irreversíveis, aumento a 
vulnerabilidade do individuo com o avançar dos anos e podendo levar a morte 
(BERNARDES, 2014). 
 
2.1 – Ossos e Músculos. 
O tecido ósseo é formado por duas porções uma orgânica e um 
mineral. O colágeno e a substância fundamental fazem parte da porção 
orgânica. O colágeno representa 95% da parte orgânica. A substância 
fundamental é onde estão imersas as fibras colágenas, muco proteínas e 
8 
 
mucopolissacarídeos. As fibras colágenas contribuem muito para a resistência 
e elasticidade do osso. A porção mineral que confere a dureza e rigidez aos 
ossos (inclui fosfato de cálcio (85%), carbonato de cálcio (10%) pequenas 
quantidades de fluoreto de cálcio e fluoreto de magnésio) (MIRANDA, 2006). 
 
O osso é um tecido multifuncional composto de três tipos celulares, os 
osteoblastos, osteoclastos e osteócitos. Os osteoblastos são responsáveis pela 
síntese e calcificação da matriz óssea. À medida que a matriz é sintetizada, os 
osteoblastos ficam envoltos por ela e passam a ser chamados de osteócitos, 
cuja função é manter a viabilidade do tecido ósseo e reabsorver a matriz e os 
minerais do osso, mantendo constantes os níveis de cálcio extracelulares. Os 
osteoclastos são células multinucleadas que têm como função principal 
promover a reabsorção óssea. Por ser um tecido multifuncional, o osso é 
responsivo a uma variedade de estímulos, dentre eles, os biológicos, os 
bioquímicos e biomecânicos (ACSM, 1995; OCARINO E SERAKIDES, 2006). 
O sistema neuromuscular no homem alcança sua maturação plena 
entre 20 a 30 anos de idade. Entre a terceira e quarta décadas de vida, a força 
máxima permanece estável ou com reduções pouco significativas. Em torno 
dos 60 anos, é observada uma redução da força máxima muscular entre 30 e 
40% o que corresponde a uma perda de força de cerca 6% por década dos 35 
aos 50 anos de idade e, a partir daí, 10% por década (NOBREGA et al., 1999). 
A aquisição de massa óssea é gradual durante a infância e acelerada 
durante a adolescência, até que a maturidade sexual seja alcançada, ou seja, 
isto representa um aumento na quantidade de cálcio total do organismo de 25g 
no nascimento, para 900-1300g na maturidade. A quantidade máxima de 
massa óssea que um indivíduo acumula do nascimento até a maturidade do 
esqueleto é denominada pico de massa óssea. Esse processo obtém valores 
máximos entre o final da adolescência e no início da vida adulta, mantendo-se 
estável durante um período e apresentando uma redução acentuada com o 
envelhecimento, principalmente nas mulheres no período pós-menopausa 
(MOLINARI, 2000; NUNES, 2001). Segundo NUNES (2001), o pico de massa 
óssea, é atingido por volta da terceira década de vida, e a perda óssea que 
ocorre após esse período é um dos fatores determinantes para o aparecimento 
da osteoporose. 
9 
 
Segundo ASSUMPÇÃO et al. (2008) a sarcopenia diz respeito a 
diminuição da massa muscular e também na área das fibras do músculo, 
alterando os índices na qualidade e capacidade de contração na força e na 
coordenação de movimentos. 
A osteopenia é caracterizada somente por perda da massa óssea, sem 
intercorrência de fraturas. Apesar de a perda óssea após a menopausa ser 
maior no osso trabecular, como consequência da queda brusca da 
concentração de estrogênios, outros fatores afetam de modo progressivo e 
mais lento essa perda, tanto no osso cortical quanto no trabecular. 
A resposta fisiológica mais básica do treinamento de força, 
principalmente para uma pessoa idosa, é um aumento na força muscular, 
beneficiando assim as atividades da vida diária, além de manter e melhorar a 
capacidade aeróbica (FRONTERA et al., 2001). 
A diminuição da densidade mineral óssea é uma das principais 
alterações observadas durante o envelhecimento, levando a condições 
conhecidas como Osteopenia e Osteoporose (SIMAS, 2017). 
 
 
3 – Osteoporose 
3.1 – Conceitos 
A osteoporose é caracterizada como a diminuição da massa óssea pela 
deterioração estrutural do tecido ósseo (FRONTERA et al., 2001) (Figura 1) ou 
também, como uma doença óssea sistêmica caracterizada por baixa densidade 
óssea e pela deterioração micro estrutural do tecido ósseo, a osteoporose tem 
se tornado fator primordial de pesquisas que tratam sobre as lesões em idosos. 
10 
 
 
Figura 1 - http://www.imeb.com.br/conheca-um-pouco-mais-sobre-
osteoporose/ 
 
Um fator agravante dessa doença é que, a mesma não possui 
sintomas visíveis, podendo ocorrer com maior incidência em mulheres pós-
menopausa e em idosos (MOURA e LIMA, 2010). A Fundação Internacional de 
Osteoporose (IOF, 2003) já demonstravam que o Brasil possuía cerca de 10 
milhões de pessoas com osteoporose, aproximando uma a cada dezessete 
pessoas. Com isso medidas tiveram que ser adotadas para atuar frente a esse 
problema de saúde pública. Atualmente o exercício físico vem sendo um dos 
meios utilizados, contribuindo para diminuição do número de casos, além do 
seu tratamento, sendo que umas dessas atividades é o treinamento de força 
(DELMAS et al. 2005). 
Segundo dados da International Osteoporosis Foundation (2010), a 
osteoporose é uma doença altamente prevalente em todo mundo e acomete 75 
milhões de pessoas. No Brasil, 10 milhões de pessoas possuem osteoporose, 
aproximadamente1 em cada 17. SIQUEIRA et al. (2009) relatam que a 
osteoporose é uma das mais frequentes e limitantes doenças decorrentes do 
11 
 
envelhecimento, afetando 50% da mulheres e 20% dos homens, com idade 
igual ou superior a 85 anos. 
A densitometria óssea é um exame obrigatório quando se suspeita de 
osteoporose, sendo a absorciometria radiológica de dupla energia (DEXA) o 
método mais validado e comumente usado na determinação da densidade 
mineral óssea (DMO) (KLING et al., 2014). 
 
3.2 – Tipos de Osteoporose 
Segundo SLIPMAN e WHYTE (2003) a osteoporose é dividida em 
localidade e categorias generalizadas e essas duas categorias estão 
classificadas como osteoporose primária e secundária. 
 
A osteoporose juvenil ocorre em crianças ou jovens adultos de ambos 
os sexos. Os pacientes têm uma função gondola normal, com idade 
normalmente entre 8 e 14 anos de idade. O fato marcante é uma abrupta dor 
óssea seguindo de um trauma. 
 
A osteoporose tipo I ocorre em mulheres entre 50 e 60 anos de idade, 
se caracteriza pela fase acelerada de perda óssea, que ocorre primariamente 
pela parte trabecular, esponjosa ou reticular (tecido ósseo que se classifica 
pela sua alta porosidade, entre 30-90%). Nessa fase, são comuns as fraturas 
de antebraços, na porção distal, e de vértebras lombares. 
 
A osteoporose do tipo II (associada à idade ou senilidade) ocorre tanto 
em homens quanto em mulheres com mais que 70 anos de idade. Essa forma 
de osteoporose representa a perda óssea associada com a idade, às fraturas 
compreendem tanto a porção óssea cortical ou compacta (tecido ósseo que se 
classifica pela baixa porosidade, entre 5-30%) e a trabecular, com fraturas 
adicionais de punho, vértebras lombares e quadril. 
 
A osteoporose secundária ocorre por uma subjacente doença, onde 
inclui: doenças metabólicas, doença do tecido conectivo, doença óssea, 
12 
 
imobilização e uso de drogas. O histórico clínico nem sempre pode ser 
completamente revelador, como um paciente com doença metastática pode 
desenvolver fraturas por compressão pela osteoporose secundária: pela 
quimioterapia, pela administração de esteróides, e pela terapia de radiação que 
podem debilitar o osso. 
 
 
3.3 – Fatores de Risco 
 Para NUNES (2001), os principais fatores de risco da osteoporose são: 
Menopausa precoce ou natural, retirada do útero e ovário, falta da 
menstruação por excesso de exercícios ou doença: nesses casos existe uma 
diminuição de forma drástica na produção de estrogênio, hormônio que evita o 
aumento da reabsorção óssea; 
Constituição magra e pequena: o peso do corpo é um importante 
estímulo na formação óssea; 
Hereditariedade: pessoas filhas de pais com osteoporose têm uma 
probabilidade maior de desenvolver a doença; 
Pele clara, etnia oriental e asiática: as pessoas de pele clara perdem 
uma grande quantidade de massa óssea, cerca de 2 a 3% por ano. Já os 
negros possuem ossos mais fortes que os brancos, mais massa muscular e o 
pico de massa óssea é maior; 
Dieta com baixo teor de cálcio: a ingestão é de fundamental 
importância para a reposição das perdas diárias; 
Alta ingestão de proteína: ocasiona o aumento da eliminação de cálcio 
pela urina; 
Excesso de café (mais de quatro xícaras por dia): ocasiona o aumento 
da eliminação de cálcio pela urina. 
13 
 
Alta ingestão de bebidas alcoólicas (mais de dois drinques por dia): o 
álcool acarreta interferência na absorção de cálcio e também afeta o fígado, 
onde a vitamina D é convertida para absorver o cálcio; 
Excesso de fibras na alimentação: ocasiona o aumento da eliminação 
de cálcio pelas fezes; 
Tabagismo (mais de dez cigarros por dia): o fumo ocasiona um 
aceleramento na perda óssea e diminui a absorção intestinal de cálcio; 
Drogas como o hormônio tireoidiano, antiácidos com hidróxido de 
alumínio, anticonvulsivantes e corticóides: ocasiona o aumento da eliminação 
de cálcio pela urina; 
Sedentarismo: os ossos necessitam suportar o peso do corpo para 
haver a formação óssea. Dessa forma imobilizações e inatividade aumentam a 
perda óssea (NUNES, 2001). 
 
3.4 – Métodos de Tratamento 
A principal forma de tratamento da osteoporose é a prevenção; são 
elementos críticos o pico de massa óssea e a prevenção da reabsorção pós-
menopausa. O pico de massa óssea é dependente do aporte calórico, da 
ingestão de cálcio e vitamina D, da função menstrual normal e da atividade 
física; a maioria dos agentes terapêuticos atua na reabsorção óssea, como 
antirreabsortivos. 
 
A principal forma de tratamento da osteoporose consiste em métodos 
farmacológicos e não farmacológico (GALI, 2001). 
Cálcio 
O consumo de cálcio aumenta com a atividade física e também é maior 
na gravidez e lactação. As necessidades diárias variam de acordo com a faixa 
etária: no adolescente é cerca de 1200 mg/dia; no adulto, 800 mg/dia; na peri 
14 
 
menopausa, 1000 mg/dia; na pós menopausa, 1500 mg/dia; na gravidez 
aumenta para cerca de 1500 mg/dia e, na lactação, aumenta para 1500 a 2000 
mg/dia. 
 
Vitamina D 
 
A vitamina D é sintetizada na pele pela ação dos raios solares 
ultravioletas e sofre transformações no fígado e rins para tornar-se ativa; 
favorece a formação óssea e facilita a absorção intestinal do cálcio. 
 
Atividade física 
A massa óssea é relacionada à ação da musculatura sobre o osso, 
portanto exercícios gravitacionais são mais efetivos. Um programa ideal de 
atividade física deve ter exercícios aeróbios de baixo impacto, exercícios de 
fortalecimento muscular e para melhora da propriocepção, a fim de diminuir a 
incidência de quedas. 
 
Os exercícios aeróbios de baixo impacto, como caminhadas, estimulam 
a formação osteoblástica e previnem a reabsorção; exercícios com pesos leves 
aumentam a massa muscular e a força dos músculos esqueléticos. A 
diminuição da força do quadríceps é um risco para ocorrência de fraturas do 
quadril. 
O treinamento proprioceptivo visa melhorar o padrão da marcha, o 
equilíbrio e reflexos, sempre para prevenir quedas, já que as fraturas são muito 
relacionadas à estas. 
 
Reposição Hormonal 
Estrógenos 
A perda óssea é acelerada após a menopausa. Por um mecanismo não 
bem entendido, os estrógenos inibem a reabsorção óssea e, possivelmente, 
possam atuar na formação, também. Melhoram o perfil lipídico, protegem os 
dentes e o cérebro, diminuem o risco de Alzheimer. A administração de 
estrógenos bloqueia a perda acelerada de osso medular que se verifica nos 
15 
 
primeiros anos após a menopausa. Podem diminuir a incidência de fraturas da 
coluna em até 50% e do quadril, em menor escala. 
 
Moduladores Seletivos dos Receptores de estrógeno (SERMs) 
 
Produzem agonismo estrogênico em alvos desejados, como ossos e 
fígado e antagonismo (ou agonismo mínimo) nas mamas e útero. As drogas 
mais utilizadas são o tamoxifeno e o raloxifeno. O tamoxifeno apresenta cerca 
de 70% da ação do estrógeno, em termos do aumento da massa óssea. Um 
estudo multicêntrico com 7705 mulheres pós-menopausa mostrou que o 
raloxifeno pode diminuir a incidência de fraturas da coluna, mas não diminui a 
incidência de fraturas de quadril. 
 
Calcitonina 
 
A calcitonina é um hormônio produzido pelas células C (parafoliculares) 
da tireóide. Sua fisiologia exata é controversa; sua capacidade de modular os 
níveis séricos de cálcio e fósforo é significante. Como terapêutica, utiliza-se 
mais frequentemente a calcitonina de salmão, na forma de spray nasal. Pode 
ser antigênica e produzir resistência, se usada por tempo prolongado. Sua 
principal ação é inibir a reabsorção osteoclástica; a ação analgésica é 
significativa. Estudo prospectivo sugere que seu uso pode diminuir a incidência 
de fraturas da coluna vertebral em 37%, porém não tende a alterar as taxas de 
fraturas do quadril. 
 
Bisfosfonatos 
 
Apresentam quimiotactismo pela superfície do osso, diminuem a 
reabsorção e podem aumentara formação óssea. Atualmente os mais 
frequentemente utilizados no tratamento da osteoporose são os alendronatos. 
Num estudo ao acaso, a administração de 10 mg de alendronato/dia por um 
ano produziu aumento de 5% da massa óssea dos corpos vertebrais e de 
2,3%, no colo femoral, além de proporcionar uma redução de 47% na 
16 
 
incidência de fraturas não vertebrais. Podem causar esofagite em até 30% dos 
casos, portanto, deve-se tomar as precauções da administração. 
 
Ipriflavona 
 
Inibe a reabsorção óssea e possivelmente possa atuar na formação. 
 
Fluoreto de sódio 
 
Aumenta a mineralização do osso trabecular. A vitamina D potencializa 
sua ação nos osteoblastos. 
 
 
4 – Benefícios do Treinamento de Força na Osteoporose 
Em qualquer faixa etária, inclusive as mais avançadas, manter uma 
rotina diária de exercícios físicos pode trazer benefícios biológicos e 
psicossociais. Frequentar um programa regular de exercícios físicos, como 
ginástica, hidroginástica, musculação, ou qualquer outra modalidade, pode ser 
muito mais benéfico do que parece. Para maior clareza, esses benefícios serão 
descritos em subseções. 
O American College of Sports Medicine (2009) define o treinamento de 
força como sendo o exercício que faz com que os músculos realizem uma força 
contra um peso aplicado. 
O treinamento de força pode retardar a perda da massa muscular, 
aumentar a densidade óssea e assim diminuir o risco de queda e fraturas em 
idosos (FLECK E KRAEMER, 1996; SIMÃO, 1995). 
Silva et al. (2008) afirmam com essa evidência ao afirmar que o 
programa de exercícios resistidos melhora a estrutura articular e óssea, a 
agilidade e a densidade de mineral ósseo desta população. 
Uma das formas de intervenção que tem demonstrado grande 
eficiência na manutenção e aumento da massa muscular, e, 
17 
 
consequentemente, na melhoria da aptidão física e independência de idosos, 
são a prática do treinamento de força. Segundo os posicionamentos do ACSM, 
a prática sistemática de treinamento de força em idosos, pode promover 
aumento da força, da massa muscular e da flexibilidade (DIAS, GURJÃO, 
MARUCCI; 2001). 
O treinamento de força parece ser o exercício mais indicado, 
principalmente por proporcionar estímulos osteogênicos de forma segmentada, 
trazendo benefícios direto para a osteogênese e, principalmente, indiretos pela 
redução de quedas, causando também um aumento da força (GOMES, 2006). 
 Quanto à intensidade do treinamento, referências afirmam que altas 
cargas geram maiores estímulos osteogênicos (EBBEN et al., 2012) e devem 
ser preferidas, se toleradas. 
As forças mecânicas proporcionadas pelo exercício agem sobre os 
osteoblastos para formar osso novo. O osso adapta-se à carga mecânica 
através do efeito piezoelétrico, ocasionando assim um aumento de densidade 
óssea (MATSUDO & MATSUDO, 1991). 
O treinamento de força melhora a força dos ossos e aumenta as 
osteoproteínas e os minerais que os ossos contêm. O treinamento de força 
pode aumentar a densidade óssea mineral em pessoas de todas as idades, 
revertendo o processo de enfraquecimento ósseo, fatores como os genéticos, 
hormonais e nutricionais, desempenham papéis importantes na saúde óssea, e 
o treinamento de força é uma atividade que desenvolve um sistema 
musculoesquelético mais forte e ajuda os ossos a resistirem à deterioração 
(WESTCOSTT & BAECHLE, 2001) 
Músculos fortes também protegem as articulações, resultando em 
menor risco de lesões ligamentares e problemas como dores nas costas 
(lombalgias). A partir da meia idade, bom nível de força muscular ajuda a 
prevenir a osteoporose e as quedas, preservando a independência das 
pessoas durante a fase de envelhecimento (NAHAS, 2001). 
Estudos apontam que treinamento de força é um meio eficaz de 
aumentar a força muscular e melhorar a condição funcional nos idosos. De 
acordo com American College of Sports Medicine (ACSM) (2009), a prática 
sistemática de treinamento de força por idosos, pode promover o aumento da 
18 
 
força e da massa muscular, além da função neuromuscular. Além disto, o 
treinamento de força ajuda preservar e aprimorar a autonomia dos indivíduos 
mais velhos, podendo também, prevenir as quedas, melhorar a mobilidade e 
contrabalançar a fraqueza e a fragilidade muscular (ACSM, 2003). 
Um estudo de meta-análise publicado recentemente. Comparando os 
efeitos na massa óssea de atividades dentro da piscina e atividades fora da 
piscina, os pesquisadores concluíram que as atividades fora da piscina são 
mais eficientes do que atividades dentro da piscina. Entretanto, as atividades 
dentro da piscina quando realizadas em doses adequadas (alta intensidade, 
frequência semanal, duração e realizada por muitos meses). Considerando que 
muitos idosos não conseguem praticar atividades de maior impacto como 
corrida ou que não gostam do treinamento resistido, as atividades dentro da 
piscina poderiam ser uma estratégia muito interessante para minimizar ou 
aumentar a densidade mineral óssea em pessoas idosas (SIMAS et al., 2017). 
 
5 – Prescrição do Treinamento de Força para Idosos. 
Segundo o American College of Sports Medicine (ACSM, 2009), em 
seu posicionamento oficial acerca do tema, relata que o TF para os adultos 
mais velhos deve ter uma frequência semanal de pelo menos 2 a 3 vezes, e 
sua intensidade deve estar entre moderada a vigorosa. Deve ser progressivo 
em intensidade, e ser composto de oito a dez exercícios envolvendo os 
principais grupos musculares, 1-3 séries de 8-12 repetições cada. Em relação 
ao número de séries é importante observar que os membros inferiores podem 
precisar de maior volume de trabalho (SILVA et al., 2007). 
Os benefícios promovidos pelo treinamento de força dependem da 
combinação de variáveis como o número de repetições, séries, sobrecarga, 
sequência e intervalos entre as séries e os exercícios (SILVA et al., 2007). 
Como exemplo de outras intervenções, o exercício físico regular deve obedecer 
a alguns fundamentos, para assegurar a melhor relação risco/benefício. As 
principais variáveis a serem observadas para a prescrição são: modalidade, 
duração, frequência, intensidade e modo de progressão. 
19 
 
Em termos de prevenção da osteoporose, o exercício que exige carga 
de peso, tem geralmente provado ser mais efetivo do que atividades realizadas 
em posição sentada (SHEPHARD, 2003). CHOW et al (1987), refere-se a um 
estudo realizado em 1983, o qual demonstrou que exercícios com carga de 
peso aumentaram a densidade mineral da coluna lombar em 4 a 6% durante 8 
a 9 meses em mulheres em período pós-menopausa, em contraste com 
indivíduos controle sedentários perderam de 1 a 3% de densidade mineral 
óssea durante o mesmo período. 
A utilização dos exercícios com pesos em um programa de atividade 
física regular bem estruturado para preservar a saúde, melhorar a aptidão física 
e como recurso para o tratamento de patologias, tem sido documentado. 
Recente estudo mostrou o efeito de 16 semanas de treinamento de força, três 
vezes por semana, com intensidade de 60% a 80% de uma repetição máxima 
(1RM) em idosas, tendo sido observados aumentos na massa muscular e força 
máxima, indicando que o treinamento de força pode ser aplicado na 
reabilitação ou prevenção da sarcopenia e osteoporose em idosas (QUEIROZ; 
MUNARO, 2012). 
 
 
Conclusão 
Desta forma, o treinamento de força de alta intensidade, por se tratar 
de uma atividade que estimula, além de músculos, a calcificação e 
fortalecimento dos ossos e consequentemente um aumento da densidade 
óssea, se mostra indispensável no combate contra doenças 
musculoesqueléticas, desenvolvendo coordenação, equilíbrio, força e 
resistência, promovendo assim, saúde e bem-estar não só a osteoporóticos, 
mas a todos os seus praticantes de modo geral. 
 
 
 
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