Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MUSCULAÇÃO E CONDICIONAMENTO FÍSICO CASSIUS ESTEVAM MATARELLI OS EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE A OSTEOPOROSE EM IDOSOS Belo Horizonte - MG 2017. 2 CASSIUS ESTEVAM MATARELLI OS EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE A OSTEOPOROSE EM IDOSOS Monografia apresentada à Universidade Estácio de Sá/BH como requisito final para obtenção do título de Especialista em Musculação e Condicionamento Físico Orientador: Prof. Me. Fábio Luis Ceschini Belo Horizonte - MG 2017. 3 RESUMO O envelhecimento é um processo que leva os indivíduos a sofrerem mudança em diversos aspectos biopsicossociais. O processo de envelhecimento é caracterizado por alterações estruturais, funcionais, hormonais e metabólicas que afetam diretamente as capacidades físicas dos idosos causando, ainda, diminuição da força máxima, aumento do tecido adiposo, atrofia muscular, perda de massa óssea e mobilidade. A osteoporose é caracterizada como a diminuição da massa óssea pela deterioração estrutural do tecido ósseo ou também, como uma doença óssea sistêmica caracterizada por baixa densidade óssea e pela deterioração micro estrutural do tecido ósseo, a osteoporose tem se tornado fator primordial de pesquisas que tratam sobre as lesões em idosos. O treinamento de força é um dos grandes aliado para aquisição de massa óssea, tornando-se importante na prevenção da osteoporose. Este estudo teve como objetivo analisar e descrever os efeitos do treinamento de força sobre a osteoporose em idosos. A pesquisa foi realizada nas bases de dados do Scielo, Lilacs, Bireme, Pubmed, Medline, Google acadêmico. Para a realização da mesma, foram usados os seguintes termos: treinamento de força, exercícios, musculação, treinamento resistido, osteoporose, densidade mineral óssea, envelhecimento, idosos, terceira idade. O tecido ósseo é formado por duas porções uma orgânica e um mineral. O colágeno e a substância fundamental fazem parte da porção orgânica. A sarcopenia diz respeito a diminuição da massa muscular e também na área das fibras do músculo, alterando os índices na qualidade e capacidade de contração na força e na coordenação de movimentos. O treinamento de força parece ser o exercício mais indicado, principalmente por proporcionar estímulos osteogênicos de forma segmentada, contribuindo também para fortalecimento muscular, reduzindo o risco de fraturas de idosos. O treinamento de força de alta intensidade, por se tratar de uma atividade que estimula, além de músculos, a calcificação e fortalecimento dos ossos e consequentemente um aumento da densidade óssea, se mostra indispensável no combate contra doenças musculoesqueléticas, desenvolvendo coordenação, equilíbrio, força e resistência, promovendo assim, saúde e bem-estar não só a osteoporóticos, mas a todos os seus praticantes de modo geral. Palavras-chave: Idosos, Envelhecimento, Osteoporose, Treinamento de força. 4 INTRODUÇÃO O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial, tanto no que se refere aos países desenvolvidos como os países em desenvolvimento. Este crescimento da população idosa é um reflexo do aumento gradual da longevidade, conjuntamente com as diminuições das taxas de natalidade e mortalidade. O envelhecimento é marcado por um decréscimo das capacidades motoras, redução da força, flexibilidade e velocidade, dificultando a realização das atividades diárias e a manutenção de um estilo de vida saudável. A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica caracterizada por uma baixa massa óssea e deterioração na microarquitetura do tecido ósseo com conseqüente aumento na fragilidade esquelética, predispondo, facilmente, a fraturas (ACSM, 2009). A doença é sempre precedida de uma situação denominada de osteopenia, que é uma modesta perda da massa óssea (GUEGES JUNIOR. et al., 2008).A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a osteoporose como uma doença esquelética sistêmica com diminuição da massa óssea e deterioração microarquitetural do tecido ósseo, tendo como consequência a fragilidade óssea e risco de fratura (SILVA, ANDRADE & AMARAL; 2015). O aumento da expectativa de vida é uma das maiores mudanças de todo século, seguindo uma pesquisa publicada no Portal do envelhecimento (2010), com dados do IBGE, há dez anos o número de idosos era de 14,5 milhões (8% da população total). Hoje o Brasil tem 18 milhões de pessoas acima dos 60 anos de doenças crônicas, incluindo a osteoporose. Estudos mostram que o treinamento de força é um dos grandes aliado para aquisição de massa óssea, tornando-se importante na prevenção da osteoporose (PINHEIRO et al 2010; TRINDADES e RODRIGUES, 2007). Para FLECK & KRAEMER (1999), o treinamento de força é um tipo de exercício que requer que os músculos se movam (ou tentem se mover) contra uma força de oposição, normalmente representada por algum tipo de aparelho. Um programa de treinamento de força planejado adequadamente pode resultar em aumentos significativos na massa muscular com hipertrofia das fibras 5 musculares e no aumento da densidade mineral óssea (FLECK & KRAEMER, 1999). O treinamento de força ajuda a manter a força óssea e, desse modo, pode atuar como uma excelente medida preventiva contra a osteoporose (WESTCOSTT & BAECHLE, 2001). O objetivo desta revisão foi descrever os efeitos do treinamento de força sobre a osteoporose em idosos. Metodologia O presente estudo se deu através de uma pesquisa bibliográfica de artigos originais e de revisão, sobre o tema treinamento de força como prevenção da osteoporose em pessoas idosas. A pesquisa foi realizada nas bases de dados do Scielo, Lilacs, Bireme, Pubmed, Medline, Google acadêmico, e não foi estabelecido um período de tempo específico para a busca de artigos (literatura crítica) e livros (literatura aliada). Para a realização da mesma, foram usados os seguintes termos: treinamento de força, exercícios, musculação, treinamento resistido, osteoporose, densidade mineral óssea, envelhecimento, idosos, terceira idade, sendo os artigos de revisão exclusivamente da língua portuguesa, e não havendo restrições de idiomas para os artigos originais, estes que foram traduzidos pelo Google translate. Foram selecionados somente artigos que relacionava treinamento resistido/força com osteoporose no envelhecimento independente do sexo. Para o critério de inclusão foi feito inicialmente a leitura dos títulos e dos resumos. Foram incluídos todos os tipos de trabalhos, artigos de revisão, artigos originais, monografias, livros, teses, dissertações, etc. Após a coleta de dados, foi feito a leitura dos mesmos na íntegra, para novamente passar por um processo de inclusão e exclusão. Nas bases de dados consultadas tive um total de 74 trabalhos entre literatura crítica e literatura aliada, somente 20 foram selecionados, pois atenderam os critérios pré- estabelecidos, e 54 foram excluídos por não apresentarem. 6 Os critérios de exclusão se deram da seguinte forma: Não abordaram o conteúdo de maneira completa e confiável; Estudos em animais não humanos; Artigos de revisão em outras línguas, se não a portuguesa. Artigos com deficiência descritiva, e/ou formatação incorreta. Os critérios de inclusão se deram de forma inversa aos de exclusão. Os que foram incluídos tiveram uma base de dados exclusiva, onde foram classificados de acordo com suas características. Revisão de Literatura 1 – Epidemiologia do Envelhecimento no Brasil O envelhecimento é um processo que leva os indivíduos a sofrerem mudança em diversos aspectos biopsicossociais. A atividade física pode alterar positivamente todos estes aspectos, porém oenfoque deste estudo são as alterações na parte biológicas. Estudos comprovam que a prática regular de exercícios aliada a um estilo de vida saudável previne e/ou retarda muito fatores que são agravados com o passar dos anos e que exercícios aeróbicos e anaeróbicos são igualmente importantes (OKUMA, 1998 e VOSER, 2006). Segundo o censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2013, o número de idosos deve passar de 14,9 milhões de indivíduos (7,4%) em 2013 para 58,4 milhões (26,7%) em 2060 (BBC Brasil, 2013). Isso acarretará mudanças socioeconômicas pelas quais, com as perspectivas do cenário atual, não haverá estrutura para serem suportadas pela sociedade e sua economia. Com esse aumento, para 2050, o Banco Mundial estima um aumento de 35% nos gastos com idosos, o que poderá ser agravado pela falta de reformas nos sistemas de saúde desses países (D’LAMA, 2013). O envelhecimento é um dos maiores fenômenos que vem acontecendo nos últimos anos, caracterizados pelo aumento da população com idade superior a 60 anos, e a perspectiva que esse grupo chegue a 1,9 bilhões no 7 mundo no ano de 2025 (CARVALHO; BARBOSA, 2006). No Brasil o número de idosos chegou a 20 milhões em 2010 e estima-se que o país seja em 2025 o sexto com maior número dessa população (IBGE, 2013). Tal fator é justificado pela diminuição da taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida (OMS, 2015). Tipos de envelhecimento, Eugérico: envelhecimento verdadeiro; alterações relacionadas à idade, que acontecem em qualquer individuo e inevitavelmente. Patogérico: envelhecimento patológico, que não é uma parte predestinada do envelhecimento (TAYLOR; JOHNSON, 2015). O envelhecimento está acontecendo em ritmo acelerado no Brasil, envolvendo vários aspectos, como a genética, estilo de vida, doenças crônicas e outras, que interagem entre si e influenciam significativamente no processo. O aparecimento de doenças é frequente, tendo as doenças osteoarticulares com alta prevalência nesta população, destacando-se a artrite, osteoporose e osteoartrose (QUEIROZ e MUNARO, 2012). 2 – Alterações na aptidão física com o envelhecimento. O processo de envelhecimento é caracterizado por alterações estruturais, funcionais, hormonais e metabólicas que afetam diretamente as capacidades físicas dos idosos causando, ainda, diminuição da força máxima, aumento do tecido adiposo, atrofia muscular, perda de massa óssea e mobilidade (DAVINI; NUNES, 2003; CARVALHO; BARBOSA, 2006). Essas alterações causam deterioração gradual e progressiva no individuo, podendo, em alguns casos tornar-se irreversíveis, aumento a vulnerabilidade do individuo com o avançar dos anos e podendo levar a morte (BERNARDES, 2014). 2.1 – Ossos e Músculos. O tecido ósseo é formado por duas porções uma orgânica e um mineral. O colágeno e a substância fundamental fazem parte da porção orgânica. O colágeno representa 95% da parte orgânica. A substância fundamental é onde estão imersas as fibras colágenas, muco proteínas e 8 mucopolissacarídeos. As fibras colágenas contribuem muito para a resistência e elasticidade do osso. A porção mineral que confere a dureza e rigidez aos ossos (inclui fosfato de cálcio (85%), carbonato de cálcio (10%) pequenas quantidades de fluoreto de cálcio e fluoreto de magnésio) (MIRANDA, 2006). O osso é um tecido multifuncional composto de três tipos celulares, os osteoblastos, osteoclastos e osteócitos. Os osteoblastos são responsáveis pela síntese e calcificação da matriz óssea. À medida que a matriz é sintetizada, os osteoblastos ficam envoltos por ela e passam a ser chamados de osteócitos, cuja função é manter a viabilidade do tecido ósseo e reabsorver a matriz e os minerais do osso, mantendo constantes os níveis de cálcio extracelulares. Os osteoclastos são células multinucleadas que têm como função principal promover a reabsorção óssea. Por ser um tecido multifuncional, o osso é responsivo a uma variedade de estímulos, dentre eles, os biológicos, os bioquímicos e biomecânicos (ACSM, 1995; OCARINO E SERAKIDES, 2006). O sistema neuromuscular no homem alcança sua maturação plena entre 20 a 30 anos de idade. Entre a terceira e quarta décadas de vida, a força máxima permanece estável ou com reduções pouco significativas. Em torno dos 60 anos, é observada uma redução da força máxima muscular entre 30 e 40% o que corresponde a uma perda de força de cerca 6% por década dos 35 aos 50 anos de idade e, a partir daí, 10% por década (NOBREGA et al., 1999). A aquisição de massa óssea é gradual durante a infância e acelerada durante a adolescência, até que a maturidade sexual seja alcançada, ou seja, isto representa um aumento na quantidade de cálcio total do organismo de 25g no nascimento, para 900-1300g na maturidade. A quantidade máxima de massa óssea que um indivíduo acumula do nascimento até a maturidade do esqueleto é denominada pico de massa óssea. Esse processo obtém valores máximos entre o final da adolescência e no início da vida adulta, mantendo-se estável durante um período e apresentando uma redução acentuada com o envelhecimento, principalmente nas mulheres no período pós-menopausa (MOLINARI, 2000; NUNES, 2001). Segundo NUNES (2001), o pico de massa óssea, é atingido por volta da terceira década de vida, e a perda óssea que ocorre após esse período é um dos fatores determinantes para o aparecimento da osteoporose. 9 Segundo ASSUMPÇÃO et al. (2008) a sarcopenia diz respeito a diminuição da massa muscular e também na área das fibras do músculo, alterando os índices na qualidade e capacidade de contração na força e na coordenação de movimentos. A osteopenia é caracterizada somente por perda da massa óssea, sem intercorrência de fraturas. Apesar de a perda óssea após a menopausa ser maior no osso trabecular, como consequência da queda brusca da concentração de estrogênios, outros fatores afetam de modo progressivo e mais lento essa perda, tanto no osso cortical quanto no trabecular. A resposta fisiológica mais básica do treinamento de força, principalmente para uma pessoa idosa, é um aumento na força muscular, beneficiando assim as atividades da vida diária, além de manter e melhorar a capacidade aeróbica (FRONTERA et al., 2001). A diminuição da densidade mineral óssea é uma das principais alterações observadas durante o envelhecimento, levando a condições conhecidas como Osteopenia e Osteoporose (SIMAS, 2017). 3 – Osteoporose 3.1 – Conceitos A osteoporose é caracterizada como a diminuição da massa óssea pela deterioração estrutural do tecido ósseo (FRONTERA et al., 2001) (Figura 1) ou também, como uma doença óssea sistêmica caracterizada por baixa densidade óssea e pela deterioração micro estrutural do tecido ósseo, a osteoporose tem se tornado fator primordial de pesquisas que tratam sobre as lesões em idosos. 10 Figura 1 - http://www.imeb.com.br/conheca-um-pouco-mais-sobre- osteoporose/ Um fator agravante dessa doença é que, a mesma não possui sintomas visíveis, podendo ocorrer com maior incidência em mulheres pós- menopausa e em idosos (MOURA e LIMA, 2010). A Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, 2003) já demonstravam que o Brasil possuía cerca de 10 milhões de pessoas com osteoporose, aproximando uma a cada dezessete pessoas. Com isso medidas tiveram que ser adotadas para atuar frente a esse problema de saúde pública. Atualmente o exercício físico vem sendo um dos meios utilizados, contribuindo para diminuição do número de casos, além do seu tratamento, sendo que umas dessas atividades é o treinamento de força (DELMAS et al. 2005). Segundo dados da International Osteoporosis Foundation (2010), a osteoporose é uma doença altamente prevalente em todo mundo e acomete 75 milhões de pessoas. No Brasil, 10 milhões de pessoas possuem osteoporose, aproximadamente1 em cada 17. SIQUEIRA et al. (2009) relatam que a osteoporose é uma das mais frequentes e limitantes doenças decorrentes do 11 envelhecimento, afetando 50% da mulheres e 20% dos homens, com idade igual ou superior a 85 anos. A densitometria óssea é um exame obrigatório quando se suspeita de osteoporose, sendo a absorciometria radiológica de dupla energia (DEXA) o método mais validado e comumente usado na determinação da densidade mineral óssea (DMO) (KLING et al., 2014). 3.2 – Tipos de Osteoporose Segundo SLIPMAN e WHYTE (2003) a osteoporose é dividida em localidade e categorias generalizadas e essas duas categorias estão classificadas como osteoporose primária e secundária. A osteoporose juvenil ocorre em crianças ou jovens adultos de ambos os sexos. Os pacientes têm uma função gondola normal, com idade normalmente entre 8 e 14 anos de idade. O fato marcante é uma abrupta dor óssea seguindo de um trauma. A osteoporose tipo I ocorre em mulheres entre 50 e 60 anos de idade, se caracteriza pela fase acelerada de perda óssea, que ocorre primariamente pela parte trabecular, esponjosa ou reticular (tecido ósseo que se classifica pela sua alta porosidade, entre 30-90%). Nessa fase, são comuns as fraturas de antebraços, na porção distal, e de vértebras lombares. A osteoporose do tipo II (associada à idade ou senilidade) ocorre tanto em homens quanto em mulheres com mais que 70 anos de idade. Essa forma de osteoporose representa a perda óssea associada com a idade, às fraturas compreendem tanto a porção óssea cortical ou compacta (tecido ósseo que se classifica pela baixa porosidade, entre 5-30%) e a trabecular, com fraturas adicionais de punho, vértebras lombares e quadril. A osteoporose secundária ocorre por uma subjacente doença, onde inclui: doenças metabólicas, doença do tecido conectivo, doença óssea, 12 imobilização e uso de drogas. O histórico clínico nem sempre pode ser completamente revelador, como um paciente com doença metastática pode desenvolver fraturas por compressão pela osteoporose secundária: pela quimioterapia, pela administração de esteróides, e pela terapia de radiação que podem debilitar o osso. 3.3 – Fatores de Risco Para NUNES (2001), os principais fatores de risco da osteoporose são: Menopausa precoce ou natural, retirada do útero e ovário, falta da menstruação por excesso de exercícios ou doença: nesses casos existe uma diminuição de forma drástica na produção de estrogênio, hormônio que evita o aumento da reabsorção óssea; Constituição magra e pequena: o peso do corpo é um importante estímulo na formação óssea; Hereditariedade: pessoas filhas de pais com osteoporose têm uma probabilidade maior de desenvolver a doença; Pele clara, etnia oriental e asiática: as pessoas de pele clara perdem uma grande quantidade de massa óssea, cerca de 2 a 3% por ano. Já os negros possuem ossos mais fortes que os brancos, mais massa muscular e o pico de massa óssea é maior; Dieta com baixo teor de cálcio: a ingestão é de fundamental importância para a reposição das perdas diárias; Alta ingestão de proteína: ocasiona o aumento da eliminação de cálcio pela urina; Excesso de café (mais de quatro xícaras por dia): ocasiona o aumento da eliminação de cálcio pela urina. 13 Alta ingestão de bebidas alcoólicas (mais de dois drinques por dia): o álcool acarreta interferência na absorção de cálcio e também afeta o fígado, onde a vitamina D é convertida para absorver o cálcio; Excesso de fibras na alimentação: ocasiona o aumento da eliminação de cálcio pelas fezes; Tabagismo (mais de dez cigarros por dia): o fumo ocasiona um aceleramento na perda óssea e diminui a absorção intestinal de cálcio; Drogas como o hormônio tireoidiano, antiácidos com hidróxido de alumínio, anticonvulsivantes e corticóides: ocasiona o aumento da eliminação de cálcio pela urina; Sedentarismo: os ossos necessitam suportar o peso do corpo para haver a formação óssea. Dessa forma imobilizações e inatividade aumentam a perda óssea (NUNES, 2001). 3.4 – Métodos de Tratamento A principal forma de tratamento da osteoporose é a prevenção; são elementos críticos o pico de massa óssea e a prevenção da reabsorção pós- menopausa. O pico de massa óssea é dependente do aporte calórico, da ingestão de cálcio e vitamina D, da função menstrual normal e da atividade física; a maioria dos agentes terapêuticos atua na reabsorção óssea, como antirreabsortivos. A principal forma de tratamento da osteoporose consiste em métodos farmacológicos e não farmacológico (GALI, 2001). Cálcio O consumo de cálcio aumenta com a atividade física e também é maior na gravidez e lactação. As necessidades diárias variam de acordo com a faixa etária: no adolescente é cerca de 1200 mg/dia; no adulto, 800 mg/dia; na peri 14 menopausa, 1000 mg/dia; na pós menopausa, 1500 mg/dia; na gravidez aumenta para cerca de 1500 mg/dia e, na lactação, aumenta para 1500 a 2000 mg/dia. Vitamina D A vitamina D é sintetizada na pele pela ação dos raios solares ultravioletas e sofre transformações no fígado e rins para tornar-se ativa; favorece a formação óssea e facilita a absorção intestinal do cálcio. Atividade física A massa óssea é relacionada à ação da musculatura sobre o osso, portanto exercícios gravitacionais são mais efetivos. Um programa ideal de atividade física deve ter exercícios aeróbios de baixo impacto, exercícios de fortalecimento muscular e para melhora da propriocepção, a fim de diminuir a incidência de quedas. Os exercícios aeróbios de baixo impacto, como caminhadas, estimulam a formação osteoblástica e previnem a reabsorção; exercícios com pesos leves aumentam a massa muscular e a força dos músculos esqueléticos. A diminuição da força do quadríceps é um risco para ocorrência de fraturas do quadril. O treinamento proprioceptivo visa melhorar o padrão da marcha, o equilíbrio e reflexos, sempre para prevenir quedas, já que as fraturas são muito relacionadas à estas. Reposição Hormonal Estrógenos A perda óssea é acelerada após a menopausa. Por um mecanismo não bem entendido, os estrógenos inibem a reabsorção óssea e, possivelmente, possam atuar na formação, também. Melhoram o perfil lipídico, protegem os dentes e o cérebro, diminuem o risco de Alzheimer. A administração de estrógenos bloqueia a perda acelerada de osso medular que se verifica nos 15 primeiros anos após a menopausa. Podem diminuir a incidência de fraturas da coluna em até 50% e do quadril, em menor escala. Moduladores Seletivos dos Receptores de estrógeno (SERMs) Produzem agonismo estrogênico em alvos desejados, como ossos e fígado e antagonismo (ou agonismo mínimo) nas mamas e útero. As drogas mais utilizadas são o tamoxifeno e o raloxifeno. O tamoxifeno apresenta cerca de 70% da ação do estrógeno, em termos do aumento da massa óssea. Um estudo multicêntrico com 7705 mulheres pós-menopausa mostrou que o raloxifeno pode diminuir a incidência de fraturas da coluna, mas não diminui a incidência de fraturas de quadril. Calcitonina A calcitonina é um hormônio produzido pelas células C (parafoliculares) da tireóide. Sua fisiologia exata é controversa; sua capacidade de modular os níveis séricos de cálcio e fósforo é significante. Como terapêutica, utiliza-se mais frequentemente a calcitonina de salmão, na forma de spray nasal. Pode ser antigênica e produzir resistência, se usada por tempo prolongado. Sua principal ação é inibir a reabsorção osteoclástica; a ação analgésica é significativa. Estudo prospectivo sugere que seu uso pode diminuir a incidência de fraturas da coluna vertebral em 37%, porém não tende a alterar as taxas de fraturas do quadril. Bisfosfonatos Apresentam quimiotactismo pela superfície do osso, diminuem a reabsorção e podem aumentara formação óssea. Atualmente os mais frequentemente utilizados no tratamento da osteoporose são os alendronatos. Num estudo ao acaso, a administração de 10 mg de alendronato/dia por um ano produziu aumento de 5% da massa óssea dos corpos vertebrais e de 2,3%, no colo femoral, além de proporcionar uma redução de 47% na 16 incidência de fraturas não vertebrais. Podem causar esofagite em até 30% dos casos, portanto, deve-se tomar as precauções da administração. Ipriflavona Inibe a reabsorção óssea e possivelmente possa atuar na formação. Fluoreto de sódio Aumenta a mineralização do osso trabecular. A vitamina D potencializa sua ação nos osteoblastos. 4 – Benefícios do Treinamento de Força na Osteoporose Em qualquer faixa etária, inclusive as mais avançadas, manter uma rotina diária de exercícios físicos pode trazer benefícios biológicos e psicossociais. Frequentar um programa regular de exercícios físicos, como ginástica, hidroginástica, musculação, ou qualquer outra modalidade, pode ser muito mais benéfico do que parece. Para maior clareza, esses benefícios serão descritos em subseções. O American College of Sports Medicine (2009) define o treinamento de força como sendo o exercício que faz com que os músculos realizem uma força contra um peso aplicado. O treinamento de força pode retardar a perda da massa muscular, aumentar a densidade óssea e assim diminuir o risco de queda e fraturas em idosos (FLECK E KRAEMER, 1996; SIMÃO, 1995). Silva et al. (2008) afirmam com essa evidência ao afirmar que o programa de exercícios resistidos melhora a estrutura articular e óssea, a agilidade e a densidade de mineral ósseo desta população. Uma das formas de intervenção que tem demonstrado grande eficiência na manutenção e aumento da massa muscular, e, 17 consequentemente, na melhoria da aptidão física e independência de idosos, são a prática do treinamento de força. Segundo os posicionamentos do ACSM, a prática sistemática de treinamento de força em idosos, pode promover aumento da força, da massa muscular e da flexibilidade (DIAS, GURJÃO, MARUCCI; 2001). O treinamento de força parece ser o exercício mais indicado, principalmente por proporcionar estímulos osteogênicos de forma segmentada, trazendo benefícios direto para a osteogênese e, principalmente, indiretos pela redução de quedas, causando também um aumento da força (GOMES, 2006). Quanto à intensidade do treinamento, referências afirmam que altas cargas geram maiores estímulos osteogênicos (EBBEN et al., 2012) e devem ser preferidas, se toleradas. As forças mecânicas proporcionadas pelo exercício agem sobre os osteoblastos para formar osso novo. O osso adapta-se à carga mecânica através do efeito piezoelétrico, ocasionando assim um aumento de densidade óssea (MATSUDO & MATSUDO, 1991). O treinamento de força melhora a força dos ossos e aumenta as osteoproteínas e os minerais que os ossos contêm. O treinamento de força pode aumentar a densidade óssea mineral em pessoas de todas as idades, revertendo o processo de enfraquecimento ósseo, fatores como os genéticos, hormonais e nutricionais, desempenham papéis importantes na saúde óssea, e o treinamento de força é uma atividade que desenvolve um sistema musculoesquelético mais forte e ajuda os ossos a resistirem à deterioração (WESTCOSTT & BAECHLE, 2001) Músculos fortes também protegem as articulações, resultando em menor risco de lesões ligamentares e problemas como dores nas costas (lombalgias). A partir da meia idade, bom nível de força muscular ajuda a prevenir a osteoporose e as quedas, preservando a independência das pessoas durante a fase de envelhecimento (NAHAS, 2001). Estudos apontam que treinamento de força é um meio eficaz de aumentar a força muscular e melhorar a condição funcional nos idosos. De acordo com American College of Sports Medicine (ACSM) (2009), a prática sistemática de treinamento de força por idosos, pode promover o aumento da 18 força e da massa muscular, além da função neuromuscular. Além disto, o treinamento de força ajuda preservar e aprimorar a autonomia dos indivíduos mais velhos, podendo também, prevenir as quedas, melhorar a mobilidade e contrabalançar a fraqueza e a fragilidade muscular (ACSM, 2003). Um estudo de meta-análise publicado recentemente. Comparando os efeitos na massa óssea de atividades dentro da piscina e atividades fora da piscina, os pesquisadores concluíram que as atividades fora da piscina são mais eficientes do que atividades dentro da piscina. Entretanto, as atividades dentro da piscina quando realizadas em doses adequadas (alta intensidade, frequência semanal, duração e realizada por muitos meses). Considerando que muitos idosos não conseguem praticar atividades de maior impacto como corrida ou que não gostam do treinamento resistido, as atividades dentro da piscina poderiam ser uma estratégia muito interessante para minimizar ou aumentar a densidade mineral óssea em pessoas idosas (SIMAS et al., 2017). 5 – Prescrição do Treinamento de Força para Idosos. Segundo o American College of Sports Medicine (ACSM, 2009), em seu posicionamento oficial acerca do tema, relata que o TF para os adultos mais velhos deve ter uma frequência semanal de pelo menos 2 a 3 vezes, e sua intensidade deve estar entre moderada a vigorosa. Deve ser progressivo em intensidade, e ser composto de oito a dez exercícios envolvendo os principais grupos musculares, 1-3 séries de 8-12 repetições cada. Em relação ao número de séries é importante observar que os membros inferiores podem precisar de maior volume de trabalho (SILVA et al., 2007). Os benefícios promovidos pelo treinamento de força dependem da combinação de variáveis como o número de repetições, séries, sobrecarga, sequência e intervalos entre as séries e os exercícios (SILVA et al., 2007). Como exemplo de outras intervenções, o exercício físico regular deve obedecer a alguns fundamentos, para assegurar a melhor relação risco/benefício. As principais variáveis a serem observadas para a prescrição são: modalidade, duração, frequência, intensidade e modo de progressão. 19 Em termos de prevenção da osteoporose, o exercício que exige carga de peso, tem geralmente provado ser mais efetivo do que atividades realizadas em posição sentada (SHEPHARD, 2003). CHOW et al (1987), refere-se a um estudo realizado em 1983, o qual demonstrou que exercícios com carga de peso aumentaram a densidade mineral da coluna lombar em 4 a 6% durante 8 a 9 meses em mulheres em período pós-menopausa, em contraste com indivíduos controle sedentários perderam de 1 a 3% de densidade mineral óssea durante o mesmo período. A utilização dos exercícios com pesos em um programa de atividade física regular bem estruturado para preservar a saúde, melhorar a aptidão física e como recurso para o tratamento de patologias, tem sido documentado. Recente estudo mostrou o efeito de 16 semanas de treinamento de força, três vezes por semana, com intensidade de 60% a 80% de uma repetição máxima (1RM) em idosas, tendo sido observados aumentos na massa muscular e força máxima, indicando que o treinamento de força pode ser aplicado na reabilitação ou prevenção da sarcopenia e osteoporose em idosas (QUEIROZ; MUNARO, 2012). Conclusão Desta forma, o treinamento de força de alta intensidade, por se tratar de uma atividade que estimula, além de músculos, a calcificação e fortalecimento dos ossos e consequentemente um aumento da densidade óssea, se mostra indispensável no combate contra doenças musculoesqueléticas, desenvolvendo coordenação, equilíbrio, força e resistência, promovendo assim, saúde e bem-estar não só a osteoporóticos, mas a todos os seus praticantes de modo geral. 20 Referências ASSUMPÇÃO, C. de O.; PRESTES, J; LEITE, R. D.; URTADO, C. B.; NETO, J. B.; PELLEGRINOTTI,Í. L. Efeito do Treinamento de força periodizado sobre a composição corporal e aptidão física em mulheres idosas. R. da Educação Física/UEM, Maringá, v.19, n.4, p.581-590, 2008; AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Osteoporosis and exercise. Med Sci Sports Exerc, 1995; AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003; AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE POSITION STAND. Progression Models in Resistance Training for Healthy Adults. Medicine & Science in Sports & Exercise. Vol. 34. Num. 2. 2002. p. 364; BERNARDES, A. P. Anatomia do Envelhecimento. In M. T. Veríssimo (Ed.), Geriatria Fundamental – Saber e Praticar, Lisboa: Lidel, 2014, p. 41-58; CAMPOS, M.A. Musculação: diabéticos, osteoporóticos, idosos, crianças, obesos. Rio de Janeiro: Sprint, 2000; CARTER, N. D. KANNUS, P. KHAN, K. Exercise in the prevention of falls in older people. Sports Medicine, v. 31, n. 6, p. 427-438, 2001. CARVALHO, A. M. de; BARBOSA, M. T da S. Análise comparativa da força muscular dos membros inferiores de mulheres praticantes de atividades físicas regulares com idades de 60 a 69 anos. Movimentum - Revista Digital de Educação Física, Ipatinga, v.1, n. 5, p.1-14, 2006; CHOW, R.; HARRISON, J. E.; NOTARIUS, C. Effect of two randomised exercise programmer on bone mass of healthy postmenopausal women. Bristish. Medical Journal, v. 295, p. 1441- 1444, 1987. DAVINI, R.; NUNES, C. V. Alterações no sistema neuromuscular decorrentes do envelhecimento e o papel do exercício físico na manutenção da força muscular em indivíduos idosos. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v.7, n.3, p.201-207, 2003. EBBEN, W. P.; GARCEAU, L. R.; WURM, B. J.; SUCHOMEL, T. J.; DURAN, K.; PETUSHEK, E. J. The optimal back squat load for potential osteogenesis. J Strength Cond Res. 26(5): 1232-1237, 2012. FERNANDES, F. V. Treinamento de Força e Envelhecimento: Uma Revisão Bibliográfica. Universidade Federal do Paraná. Curitiba/Paraná. Ano 2014 FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. Porto Alegre. 1999. 21 FRONTERA, W. R., DAWSON, D. M. E SLOVIK, D. M. Exercício físico e reabilitação. Porto Alegre: Artmed, 2001; GOMES, Izabel Cristina. A influência do treinamento de força na osteoporose para indivíduos na terceira idade. Trabalho de conclusão de Curso. Centro Universitário de Formiga. UNIFOR-MG, 2006; Kling JM, Clarke BL, Sandhu NP. Osteoporosis Prevention, Screening, and Treatment: A Review. J Women’s Heal. 2014; 23(7):563-572. doi:10.1089/jwh.2013.4611. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia Estatística. Política do idoso no Brasil. Censo, 2000. Disponível em: <www.ibge.gov.br/ibgeteen/idoso/político-do- idoso-nobrasil.html>. Acesso em 14 jun 2017; I.O.F. Fundação internacional de osteoporose. 2003. Acessado em: http://www.iofbonehealth.org/facts-statistics#category-24. 23 de Julho 2017; MATSUDO, S. M.; MATSUDO, V. K. R. Osteoporose e Atividade Física. Revista Brasileira de Ciências do Movimento, v. 5, n. 3, p. 33-60, 1991 MIRANDA, E. Bases de anatomia e cinesiologia. 6. ed, Rio de Janeiro: Sprint, 2006; MORAIS, I.J.; ROSA, M.T.S.; RINALDI, W. O treinamento de força e sua eficiência como meio de prevenção da osteoporose. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, 9(2), mai./ago. p.129-134, 2005; MOURA, E. C. C.; LIMA, Y. S. O treinamento de força e seus possíveis benefícios em pacientes com osteoporose. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, ano 15. Num 148. 2010. http://www.efdeportes.com/efd148/o-treinamento-de-forca-em-pacientes- com-osteoporose.htm; NOBREGA, A. C. L. et al. Posição oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: atividade física e saúde no idoso. Rev Bras Med Esporte. 5(6): 79-81, 1999; NUNES, J.F. Atividade Física e osteoporose. Londrina: Midiograf, 2001; OCARINO, N.M.; SERAKIDES, R. Efeito da atividade Física no osso normal e na prevenção e tratamento da osteoporose. Rev. Bras Med Esporte, v. 12, n.3 maio/junho, 2006. OKUMA, S. S. O Idoso e a Atividade Física. São Paulo: Papirus, Ano 1998; ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OMS. Resumo: Relatório mundial de envelhecimento e saúde. 2015. Disponível em: < http://sbgg.org.br/wpcontent/uploads/2015/10/OMS-ENVELHECIMENTO-2015- port.pdf> Acesso em: 01 jul 2016 22 PINHEIRO, C. J. B. CARVALHO, M. C. G. de A.; SILVA, N. S. L. da et al. Efeitos do treinamento resistido sobre variáveis relacionadas com a baixa densidade óssea de mulheres menopausadas tratadas com alendronato. Rev Bras Med Esporte, v. 16, n. 2, mar./abr., 2010. Queiroz C.O., Munaro H.L.R. Efeitos do treinamento resistido sobre a força muscular e a autopercepção de saúde em idosas. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 2012; 15(3):547-553. Queiroz C.O., Munaro H.L.R. Reprodutibilidade de um instrumento para avaliar os aspectos sócio-demográficos e autopercepção de saúde em indivíduos idosos. Rev Saúde.com. 2008; 4(suppl.1):13. SHEPHARD, R. J. Envelhecimento, atividade física e saúde. São Paulo: Phorte, 2003. SLIPMAN, C.E WHYTE, I.I.W. Osteoporosis (Secundary). 2003; <http://www.emedicine.com> Acesso em: 18 de junho de 2017; SILVA, S.R.S.; ANDRADE S.R.S.; AMARAL W.N. Fisiopatologia da osteoporose: uma revisão bibliográfica. Nov/Dez 2015, vol. 43, nº 6; SILVA, A.; ALMEIDA, G.; CASSILHAS, R.; COHEN, M.; PECCIN, M.; TUFIK, S. Equilíbrio, Coordenação e Agilidade de Idosos Submetidos à Prática de Exercícios Físicos Resistidos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 14. Num. 2. 2008. p.88-93; SIMAS, V., HING, W., POPE, R., CLIMESTEIN, M. Effects of water-based exercise on bone health of middle-aged and older adults: a systematic review and meta-analysis. Open Access Journal of Sports Medicine 2017:8 39–60; TAYLOR, A. W. Fisiologia do Exercicio na Terceira Idade/ Albert W. Taylor, Michel J. Johnson; tradução Soraya Imon de Oliveira. – Barueri, SP: Manole, 2015; TRINDADES, R. B.; RODRIGUES, G. M. Exercício de resistência muscular e osteoporose em idosos. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 6, n. 3, 2007. VOSER, R. C. Profissão pode contribuir para a osteoporose. Revista da PUCRS Informações, Porto Alegre, v.131, p.13-13, Ano 2006. WESTCOTT, W.; BAECHLE, T. Treinamento de força para a terceira idade. São Paulo: Manole, 2001.
Compartilhar