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PLANEJAMENTO FAMILIAR E 
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Planejamento Familiar
“É um conjunto de ações que auxiliam as pessoas que
pretendem ter filhos e também quem prefere adiar o
crescimento da família.”
- Ministério da Saúde.
“Além de prevenir a gravidez não planejada, as gestações
de alto risco e a promoção de maior intervalo entre os
partos, o planejamento familiar proporciona maior
qualidade de vida ao casal, que tem somente o número
de filhos que planejou.”
Ética e Programação da Prole
 REALIDADE
Não é mais possíveis
suportar o crescimento
demográfico nos índices
alarmantes em que ele
vem ocorrendo.
Ética e Programação da Prole
 Em diversas culturas, a procriação é sentida por 
diversos modos:
 A bênção ou
 A maldição da prole.
 Hebreus: “A geração é uma dádiva de Deus, de 
quem, de outro lado, e esterilidade é uma maldição.”
Paternidade e Maternidade Responsável
PROGENITORES
Responsabilidade com a SOCIEDADE e com a 
PROLE de:
Prover sobrevivência;
Educar pessoas que possam contribuir com a 
sociedade e não se tornar dela dependente.
Função do Profissional de Saúde no 
Planejamento Familiar
 Planejamento Familiar Direito que deve ser 
garantido pelo SUS;
 Política de Assistência Integral à Saúde da Mulher 
preconizada pelo Ministério da Saúde (1984);
Prevenção Dupla/Simultânea:
•Doenças Sexualmente Transmissíveis
•Gravidez Indesejada
Função do Profissional de Saúde no 
Planejamento Familiar
 Política Nacional de Planejamento Familiar (2007):
 Oito métodos contraceptivos gratuitos;
 Venda de anticoncepcionais a preços reduzidos na rede 
Farmácia Popular.
“Toda mulher em idade fértil (de 10 a 49 anos de
idade) tem acesso aos anticoncepcionais nas Unidades
Básicas de Saúde, mas em muitos casos precisa
comparecer a uma consulta prévia com profissionais de
saúde. A escolha da metodologia mais adequada
deverá ser feita pela paciente, após entender os prós
e contras de cada um dos métodos.”
- Ministério da Saúde.
Função do Profissional de Saúde no 
Planejamento Familiar
 Atividades Educativas;
 Aconselhamento;
 Atividades Clínicas.
INTEGRALIDADE
1. Atividades Educativas
 Oferecer conhecimentos necessários para a escolha 
do método;
 Conversar sobre sexualidade;
 Fazer atividades individuais e em grupo;
 Metodologia participativa;
 Linguagem acessível, simples e precisa.
2. Aconselhamento
 Processo de escuta ativa individualizado e centrado 
no indivíduo.
1) Identificação e acolhimento da demanda do 
indivíduo ou casal, entendida como suas 
necessidades, dúvidas, preocupações, medos e 
angústias entre outras;
2) Avaliação de Risco (HIV e outras DSTs);
3) Reconhecimento de que o sucesso depende de ação 
conjunta: Profissional de Saúde Paciente.
3. Atividades Clínicas
 A primeira consulta deve ser feita após as 
atividades educativas incluindo: a anamnese; exame 
físico geral e ginecológico;
 Orientação do auto-exame de mamas;
 As consultas de retorno Reavaliar a 
adequação do método em uso, bem como prevenir, 
identificar e tratar possíveis intercorrências.
ANTICONCEPÇÃO 
HORMONAL ORAL
Anticoncepção Hormonal Oral
 Os anticoncepcionais hormonais orais, também
chamados de pílulas anticoncepcionais são
esteróides utilizados isoladamente ou em
associação com a finalidade básica de impedir a
concepção.
Tipos de Pílula
 MINIPÍLULA constituída por 
progestogênio isolado.
 COMBINADA compõem-se de um estrogênio 
associado a um progestogênio.
•Monofásica: a dose dos esteróides é constante nos 21
ou 22 comprimidos da cartela.
•Bifásica: contêm dois tipos de comprimidos com os
mesmos hormônios em proporções diferentes.
•Trifásica: contêm três tipos de comprimidos com os
mesmos hormônios em proporções diferentes.
Minipílula
 São comprimidos que contêm uma dose muito baixa
de progestogênio, que promove o espessamento do
muco cervical, dificultando a penetração dos
espermatozóides, e inibe a ovulação em
aproximadamente metade dos ciclos menstruais.
 Durante a lactação, quando usados de forma correta
e consistente, os anticoncepcionais orais de
progestogênio têm uma taxa de falha de 0,5%, no
primeiro ano de uso. Em uso habitual, a taxa de falha
é de 1%.
Minipílula
 Efeitos Secundários:
 Alterações no fluxo menstrual.
 Cefaleia.
 Sensibilidade mamária.
 Benefício Não-Contraceptivo:
 Prevenção das doenças benignas de mama; câncer de 
endométrio ou de ovário; e doença inflamatória 
pélvica.
Minipílula
 Atividades Específicas:
 Avaliar as condições de uso da pílula (regularidade na 
ingestão, tolerância, aceitabilidade entre outros).
 Pesquisar o aparecimento de condições clínicas que possam 
significar contra-indicação ao uso do método.
 Avaliar peso e pressão arterial em cada retorno.
 Fazer exame físico geral anual.
 Fazer exame ginecológico e de mama anual.
 Fazer exame colpocitológico quando necessário.
 Prescrever a quantidade de cartelas de pílulas necesárias
até o próximo retorno.
Pílulas Anticoncepcionais Combinadas
 Contêm dois hormônios sintéticos, o estrogênio e o progestogênio,
semelhantes aos produzidos pelo ovário da mulher.
 As pílulas combinadas atuam basicamente por meio da inibição da
ovulação, além de provocar alterações nas características físico-
químicas do endométrio e do muco cervical.
 São métodos muito eficazes quando usados correta e
consistentemente, podendo sua taxa de falha ser da ordem de
0,1%, no primeiro ano de uso. Em uso habitual, atinge valores de 6
a 8%.
 Interações Medicamentosas: Certas drogas são capazes de 
reduzir a eficácia anticonceptiva da pílula, principalmente nos 
tratamentos prolongados. Nesses casos, deve-se indicar métodos 
alternativos.
Pílulas Anticoncepcionais Combinadas
 Efeitos Secundários: 
 Alterações de humor. 
 Náuseas, vômitos e mal-estar gástrico. 
 Cefaleia. 
 Tonteira. 
 Mastalgia. 
 Sangramento intermenstrual. 
 Cloasma.
Pílulas Anticoncepcionais Combinadas
 Atividades Específicas:
Primeira consulta:
 Incluir na anamnese a investigação de todas as condições que
contra-indiquem o uso da pílula.
 Fazer exame físico geral, exame de mamas e exame
ginecológico, com especial atenção às condições que contra-
indiquem o uso do método.
 Explicar detalhadamente a técnica adequada de uso do método
(pílula combinada ou minipílula) de acordo com os antecedentes
e as circunstâncias individuais de cada mulher.
 A primeira opção deve recair sempre para a pílula combinada
de baixa dose (0,03 mg de etinilestradiol), face sua melhor
tolerabilidade, alta eficácia e baixo custo.
DIU – DISPOSITIVO INTRA-
UTERINO
Definição
 Os dispositivos intra-uterinos são artefatos de
polietileno aos quais podem ser adicionados cobre
ou hormônios que, inseridos na cavidade uterina,
exercem sua função contraceptiva.
Mecanismo de ação
 Ação nos espermatozoides: a concentração de cobre no
muco cervical diminui significativamente a motilidade,
vitalidade, capacitação e reação acrossômica do
espermatozoide;
 Ação nos óvulos: aumenta a motilidade uterotubária
induzido pela maior concentração de prostaglandinas e
o aumento da atividade fibrinolítica acelera o
transporte do óvulo através da tuba;
 Ação no endométrio: apresentam supressão uniforme
do endométrio, deprimindo os níveis de receptores e
estrógeno e progesterona;
Eficácia e tipos de DIU
 A eficácia depende de:
 Tamanho;
 Forma;
 Presença ou não de cobre ou progesterona;
 Bem como característica das usuárias: idade paridade;
 Tipos:
 DIU com cobre;
 DIU liberador dehormônio;
 DIU medicato ou inerte;
Indicações para o uso do DIU e 
escolha das pacientes
 Foram divididas em 4 categorias:
 Categoria 4: contra indicações absolutas:
 Gravidez confirmada ou suspeita;
 Infecção pós-parto ou pós-aborto;
 DIP atual ou nos últimos 3 meses;
 Cervicite purulenta;
 Sangramento vaginal sem diagnóstico etiológico;
 Tuberculose pélvica;
 Antecedentes de DIP por 2 ou mais vezes;
 Câncer de colo de útero, endométrio, do ovário e coriocarcinoma;
 Alterações anatômicas do útero que impeçam uma correta
posição do DIU;
Indicações para o uso do DIU e 
escolha das pacientes
 Categoria 3: o uso pode apresentar alguns riscos 
que habitualmente superam os benefícios:
Sangramento menstrual aumentado;
Pós-parto entre 3 a 28 dias;
Risco aumentado de DST (parceiros multiplos ou
parceiro com múltiplas parceiras);
Alto risco de contrair HIV;
AIDS;
Doença trofoblástica benigna;
Indicações para o uso do DIU e 
escolha das pacientes
 Categoria 2: o uso do método pode apresentar alguns
riscos, sendo no geral menores que os benefícios:
 Idade menor que 20 anos;
 Nuliparidade;
 Anemia ferropriva, talassemia, anemia falciforme;
 Pós-parto ou pós-aborto de segundo semestre (inserção antes de
completar 48h);
 Mioma ou outros problemas anatômicos que não alteram a cavidade
uterina;
 História de DIP sem gravidez anterior;
 Vaginite sem cervicite
 Endometriose;
 Disminorréia severa;
 Doença cardíaca valvular complicada (fibrilação auricular, risco de
tromboembolismo);
Indicações para o uso do DIU e 
escolha das pacientes
 Categoria 1: uso sem restrições. Condições que não 
aparecem nas demais categorias:
 Mais de 4 semanas pós parto sem infecção;
 Após aborto de 1º trimestre sem infecção;
 Idade acima de 35 anos;
 HA, DM, doenças tromboembolícas;
 Cefaléia;
 Doenças de mama;
 Epilepsia;
 Antecedente de gravidez ectópica e DIP com gravidez
posterior;
Benefícios não anticonceptivos
 Os DIUs que liberam progesterona tendem a
diminuir o sangramento menstrual e a disminorréia;
 A alça de Lippes pode ser usada no tratamento da
síndrome de Asherman para prevenir e corrigir as
sinéquias uterinas , aderências da parede uterina,
após endometrites, abortamentos ou curetagens
múltiplas sucessivas;
Complicações e efeitos colaterais
 Dor
 Reação vagal
 Sangramento
 Perfuração
 Expulsão
 Sangramento anormal
 Doença inflamatória pélvica
 Gravidez 
Instruções importantes
1. Deve ser montando um cronograma para revisão
e acompanhamento periódico junto com a
paciente;
2. Deve ser ouvidas as queixas da paciente e
observações percebidas durante o tempo
transcorrido; em seguida fazer um exame
ginecológico;
3. A paciente deve ser informada da possibilidade
de expulsão do DIU sem que ela perceba
1. Alertá-la para eventual ocorrência de sinais de
infecção, comunicando se apresentar febre, dor
pélvica ou sensibilidade, cólicas severas ou
sangramento vaginal anormal;
2. Informar a paciente que seus ciclos menstruais
poderão aumentar nos primeiros meses após a
inserção do DIU. Procurar imediatamente o médico
caso ocorra atraso na menstruação;
MÉTODOS 
COMPORTAMENTAIS OU 
NATURAIS
Definição
 É baseado na identificação do
período fértil da mulher, o casal
pode concentrar as relações
sexuais nessa fase, caso deseje
uma gravidez ou evitar caso não
queira;
São meios utilizados para possibilitar ou evitar a
gravidez mediante as alterações fisiológicas que
ocorrem no organismo feminino durante o ciclo
menstrual;
Classificação
 Coito interrompido;
 Abstinência sexual periódica;
 Método Ogino-Knaus;
 Temperatura corporal basal;
 Método de Billings;
 Sintotérmico;
Coito interrompido
 É uma prática contraceptiva que se baseia na
capacidade do homem retirar o pênis da vagina
antes da ejaculação, evitando o depósito de
esperma na vagina;
 Imediatamente efetivo;
 Não interfere na amamentação;
 Sempre disponível;
 Não interfere na fertilidade;
 Sua eficácia depende da interrupção do coito em 
todos os atos sexuais;
 A eficiência diminui quando o homem, em um 
período inferior a 24h, teve outra ejaculação, pois 
podem permanecer vivos na uretra;
 Protege contra DSTs;
Coito interrompido - características
Instruções para usuários:
 Antes das relações sexuais, o casal
deve discutir se deseja ou não utilizar
esse método, evitando assim mal-
entendidos;
 Podem existir espermatozóides
viáveis no conduto uretral,
provenientes da relação anterior; por
isso o homem deve urinar para tentar
removê-los;
 O homem deve retirar o pênis da
vagina antes de ejacular;
Quem não deve usar:
 Quem tem ejaculação precoce;
 Quem tem dificuldade de retirar o
pênis da vagina antes da
ejaculação;
 Casais que necessitam de um
método altamente efetivo;
 Casais que querem um método
anticoncepcional de longa
duração;
 Casais que desejam um método
não relacionado com a relação
sexual;
Coito interrompido
Abstinência sexual periódica
 Método para planejar ou evitar gravidezes pela
observação dos indicadores da fase fértil e, neste
período não ter relação sexual;
 A eficácia do método baseia-se no entendimento e
consentimento do casal em como identificar o
período fértil e adaptar-se sexualmente aos
períodos de abstinência;
Método de Ogino-Knaus
 Conhecido como método da tabelinha;
 Estudos mostram que, independente da duração
individual do ciclo,a época de ovulação é
relativamente constante, precedendo a menstruação
em aproximadamente 14 dias;
 Os espermatozoides sobrevivem no trato genital em
média 2 a 3 dias e, em condições especiais, até 5 a
7 dias e que o óvulo sobreviva de 1 a 2 dias;
Método de Ogino-Knaus
 Fórmula: 
 Observação: avaliam-se 6 a 12 ciclos consecutivos, 
registrando o mais curto e o mais longo;
 Ciclo mais curto – 18= 1º dia fértil
 Ciclo mais longo – 11= último dia fértil 
 Ex: 26-18= 8ºdia
28-11= 17º dia
Método de Ogino-Knaus
 Observações importantes:
 Se a diferença entre o ciclo mais longo e o mais
curto for igual ou superior a 10, esta mulher
apresenta ciclos irregulares e não é uma boa
candidatada para este método;
 Este método vem sendo utilizado em combinação com
outros métodos;
Temperatura corporal basal
 Este método fundamenta-se nas alterações da temperatura
basal que ocorrem na mulher ao longo do ciclo menstrual;
 TCB é a temperatura do corpo em repouso;
 Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece
num determinado nível baixo; após a ovulação, ela se eleva
ligeiramente, permanecendo nesse novo nível até a próxima
menstruação. Este aumento de temperatura é resultado da
elevação dos níveis de progesterona, que tem um efeito
termogênico. O método permite, portanto, por meio da
mensuração diária da temperatura basal, a determinação da
fase infértil pós-ovulatória.
Método de Billings
 Conhecido como método do muco cervical;
 Baseia-se na identificação do período fértil por
meio da auto-observação das características do
muco cervical e da sensação por ele provocada na
vulva.
Método de Billings
 O muco cervical, no início do ciclo, é espesso,
grumoso, dificultando a ascensão dos
espermatozoides pelo canal cervical.
 O muco cervical, sob ação estrogênica, produz, na
vulva, uma sensação de umidade e lubrificação,
indicando o tempo da fertilidade, momento em que
os espermatozoides têm maior facilidade de
penetração no colo uterino. Nessa fase,o muco é
transparente, elástico, escorregadio e fluido,
semelhante à clara de ovo.
Método de Billings
Características do muco cervical
Fase do ciclo Quantidade Viscosidade Cor
Pós-menstrual Moderada Espessa Turva, amarelada 
ou branca
Pré-ovulatória Aumentada Pouco fluída Clara e escura
Ovulatória Máxima Muito fluída Clara
Pós-ovulatória Diminuída Fluída Clara e escura
Pré-menstrual Mínima Espessa Turva
Sintotérmico
 Chamado também de termossintomáticos;
 É uma combinaçao de vários indices ou parametros 
para determinar com mais segurança o período 
fértil; sendo, portanto considerado como métodos 
de múltiplos indicadores.
 Fase fértil: Ogino-Knaus + Billings + alterações do colo
 Final da fase fértil e inicio da fase infértil pós-
ovulatória: temperatura basal + pico do muco+ 
alterações do colo
MÉTODOS BARREIRA
Métodos de barreira
 Meios mais antigos de contracepção
 Condom; preservativo feminino; diafragma;
capuz cervical e espermaticidas.
 Esponja contraceptiva
 Prevenção de DST
Condom
-Feitos de látex, lubrificados com uma solução de glicol ou 
espermaticida para evitar atrito
principais vantagens: eficaz; envolve e cria maior 
responsabilidade no parceiro; não necessita de prescrição e exame 
médico; proteção; pode prolongar o coito; transporte fácil e custo 
baixo
*mulheres com parceiros que utilizam condons
têm menor frequencia de displasia cervical
Desvantagens: redução da sensibilidade; 
rotura do material;reação alérgica;motivação
e responsabilidade do homem.
DIAFRAGMA E 
PRESERVATIVO FEMININO 
NO BRASIL
Diafragma
Anel flexível, coberto no centro com 
uma delgada membrana de borracha ou 
silicone em forma de cúpula que se 
coloca na vagina cobrindo 
completamente o colo do útero. 
De diversos tamanhos sendo necessário 
medição por profissional de saúde 
treinado, para determinar o tamanho 
adequado a cada mulher.
Recomendável o uso de espermicida
Vida média útil: cerca de 2 anos
Retirar 8 ou 9 hs após a relação sexual
Diafragma
 Contra-indicações: - hipersensibilidade ou alergia ao
látex ou ao espermaticida; alterações anatômicas
locais: prolapso uterino; retroversão ou anteflexão
intensa do útero; cistocéle ou retocele acentuada; tônus
muscular vaginal deficiente; processos aderenciais
cervicovaginais; fístula vésicovaginal; laceração
profunda da parede vaginal; rotura perineal
acentuada; parede vaginal anterior curta
Preservativo feminino
ANTICONCEPCIONAIS 
INJETÁVEIS
 Trimestral: progestágeno similar ao hormônio natural 
progesterona existente no corpo da mulher.
Aplicado no musculo, se deposita e é liberado aos poucos 
na corrente sanguínea
Pode ser usado durante a amamentação
Ef. Colaterais: Dor de cabeça, ganho de peso, 
desconforto estomacal, alterações do humor. 
AMDP alterações nos padrões de menstruação nos 3 
primeiros meses; ausência depois de 1 ano e/ou 
sangramento raro ou irregular.
NET-EM menos dias de menstruação.
 Mensal: progestágeno e um estrógeno
Não recomendado
mulheres em amamentação a 
menos de seis semanas do 
parto, 
tabagistas com 35 anos ou 
mais que fumam mais de 15 
cigarros por dia,
HAS, AVC, Diabetes
doenças vasculares, 
história passada ou atual de 
trombose venosa profunda 
ou tromboembolismo 
pulmonar,
cirurgia com imobilização 
prolongada, 
doença cardíaca, 
dislipidemias, 
enxaqueca, 
câncer de mama atual ou 
passado,
doenças do fígado e 
vesícula biliar, 
passado de colestase, 
tumores do fígado.
IMPLANTES 
CONTRACEPTIVOS 
SUBDÉRMICOS
Implantes Contraceptivos Subdérmicos
 Constituem uma nova alternativa de método 
contraceptivo reversível, de longa duração, com 
utilização de progestágenos;
Características
 Os implantes são constituídos de silicone polimerizado 
(Silastic) com um hormônio esteróide em seu interior;
 Este é liberado continuamente para a corrente 
sanguínea, proporcionando o efeito contraceptivo;
 O progestágeno mais utilizado é o levonorgestrel, 
existindo atualmente dois tipo de implantes 
contraceptivos que contém esse hormônio: Norplant e 
Norplant-2.
Mecanismo de ação
A anticoncepção é obtida através 
da:
 Inibição da ovulação;
 Alterações do muco cervical que 
impedem ou dificultam a 
espermomigração;
 Outras prováveis alterações na 
fisiologia reprodutiva, como, por 
exemplo, a diminuição do 
peristaltismo das tubas e 
alterações endometriais. 
Implantação
 É realizada ambulatorialmente, entre o primeiro e 
o sétimo dia do ciclo menstrual, observando-se a 
assepsia recomendada para qualquer 
procedimento cirúrgico e sob anestesia local com 
xilocaína.
Implantação
 É realizada no subcutâneo da face interna do braço 
esquerdo em mulheres destras e vice versa;
 Através de uma incisão de 3 a 4 mm feita com 
bisturi;
 Os implantes são dispostos em forma de leque, a 
partir do ponto de entrada da agulha.
 A desinserção é feita é feita por uma incisão do
mesmo tamanho e no mesmo lugar usado para a 
inserção.
Eficácia
 Estudo realizado em Nova Iorque demonstrou que 
menos de 1 em cada 100 mulheres engravidaram 
nos 2 primeiros anos de uso;
 Comparam a eficácia à esterilização cirúrgica.
Efeitos secundários
 O principal é a alteração do fluxo menstrual, 
constituindo a causa mais comum para a 
descontinuidade do método;
 Essas alterações se normalizam nos ciclos 
subsequentes;
Efeitos secundários
 Porém, em algumas mulheres, essas alterações 
persistem, variando de mulher para mulher, 
podendo incluir sangramento menstrual prolongado 
durante os primeiros meses de uso, ou pequeno 
sangramento intermenstrual, ou amenorréia;
 Ou ainda a combinação desses padrões.
Efeitos secundários
 A administração de ferro e vitaminas, bem como o 
apoio psicológico, tem sido o único procedimento que 
pode ajudar as pacientes que apresentam alterações 
de fluxo menstrual e que não pretendem parar com o 
método.
Efeitos secundários
 Pode ocorrer o aumento de 1,5 a 2,0 Kg no peso 
corpóreo médio das usuárias de implante durante o 
primeiro ano de uso;
 A esterilização voluntária de um dos parceiros é o método
mais frequentemente utilizado para o controle da fertilidade;
 É ainda um tema impregnado de polêmicas, principalmente
política ou religiosa. Isso torna difícil o concenso em torno dos
aspectos positivos;
 Nos últimos 10 anos, a anticoncepção cirúrgica tem tido notável
ascensão, afim de proporcionar uma maior cobertura
anticonceptiva à população carente, caracterizada como risco
reprodutivo.
 É um método considerado totalmente eficaz, embora tal efeito
sofra interferências quando são levadas em consideração a
experiência do cirurgião e as falhas técnicas;
 É fundamental a opção totalmente voluntária do casal, mas
sobretudo da mulher, a fim de evitar problemas emocionais
profundos e até irreversíveis.
Técnicas Cirúrgicas
Existem no total 10 tipos de técnicas, as
quais são realizadas levando-se em
consideração as individualidades de cada
mulher;
 Mais utilizada:
 Operação de Pomeroy: definida pela ligadura da
porção ampolar e ístmica da tuba, formando assim
uma alça, que será suturada e retirada.
É a técnica mais rápida e simples, com índice de falha
inexpressivo.
Técnicas Cirúrgicas
 Operação de Aldridge: consiste na 
retirada da fímbria tubária. Porém 
pouco utilizada.
Técnicas Cirúrgicas
 Operação de Obstrução Tubária (Histeroscopia): visa
a oclusão dos óstios tubários através da inserção de um
eletrodo ou tampões de silicone, colocadosno lúmen
tubário.
É um procedimento simples e de rápida realização
utilizando-se a anestesia paracervical.
É reversível, e está ligada à política de planejamento
familiar.
Técnicas Cirúrgicas
Indicações
 A esterilização é um ato cirúrgico que na maioria das 
vezes é realizado sem uma preparação psicológica 
adequada.
 Ginecológica: pacientes que estão para se submeter à 
cirurgia corretora de prolapso uterino.
 Psiquiátrica: em decorrência de patologias conhecidas pelo 
caráter de transmissão hereditária, como a psicose maníaco 
depressiva e esquizofrenia.
 Obstétrica: implicações decorrentes da multiparidade, ou 
grávidas de alto risco.
 Deve ser realizada pós cesária ou pós parto ( até 36 
hrs).
Contra- Indicações
 Podem ser de natureza : absoluta e relativa.
 Absoluta: são relacionadas a problemas cardíacos, 
pulmonares, hérnias diafragmáticas, história de problemas 
inflamatórios pélvicos agudos e obesidade exagerada.
 Relativa: são dependentes da prudência do médico diante 
dos pacientes portadores de obesidade, devido a 
espessura da parede e maior pressão torácica que se dá 
pela posição (Trendelenburg).
Complicações
 Variam com a experiência e o grau de treinamento 
do médico cirurgião;
 Hemorragias;
 Lesões de alça ou da bexiga.
Repercussões
 Alterações menstruais são comuns devido à 
destruição parcial da vascularização que nutre o 
útero e os ovários (hipermenorréia);
 Está relacionado quando o procedimento é 
realizado durante as cesárias, pois os vasos do 
úteros se encontram cheios.
Atenção!
 É necessário uma avaliação rigorosa que leve em 
conta:
 A idade da mulher e/ou do casal;
 O nº de gravidezes;
 O nº de filhos vivos;
 A idade do mais novo;
 A condição física da mãe;
 A existência de um lar;
 A condição econômica da mãe ou casal.
VASECTOMIA
O que é?
 A vasectomia ou deferentectomia é um método 
contraceptivel que ocorre através da ligadura 
dos canais deferentes no homem. 
 É uma pequena cirurgia de esterilização voluntária 
feita com anestesia local no escroto e que não 
necessita de internação. 
 Ao contrário das mulheres, que têm várias opções 
de métodos anticoncepcionais, os homens contam, 
basicamente, com o preservativo e a vasectomia 
(Mundigo, 1995)
 Em geral, os casais relatam que a idéia de fazer a 
vasectomia parti do homem, em face do número de 
filhos que já tinham e da impossibilidade de cria –
los.
 Na Região Sudeste, a mais desenvolvida do país, a 
prevalência é de 8,3% em comparação com 0,8% 
na Região Norte (Brasil, 2008)
 É o método contraceptivo a longo prazo mais 
eficiente que existe, e está entre as opções mais 
seguras para o planejamento familiar
Os casais que escolhem a vasectomia são motivados 
por, entre outros fatores:
 O baixo custo e a simplicidade da vasectomia
 Poucas complicações
 A baixa mortalidade da vasectomia
 Medo de cirurgia pelas mulheres
 Conhecem homens que fizeram a cirurgia e estão 
satisfeitos com os resultados
 Uma motivação mais forte pela esterilização no 
homem
 leva aproximadamente 20 minutos
O Serviço geralmente é procurado pela indicação de 
amigos
“Eu pesquisei um pouco (...) eu conversei
com os amigos que fizeram, que eu tenho bastante 
amigo, primo que mora em São Paulo, Limeira, eles 
vêm em casa, eles falam pra mim:‘vai rapaz’, tudo 
eles, a maioria são tudo operado. Então fui criando 
confiança que eles falaram que é normal, que fica 
até melhor, não sei oquê, falei ‘então, então vou 
fazer’”
ABORDAGEM 
MULTIPROFISSIONAL DA 
ESTERILIZAÇÃO 
MASCULINA
 A equipe multidisciplinar que aborda e/ou 
acompanha a decisão da realização desse 
procedimento inclui médicos, enfermeiras, 
assistentes sociais e psicólogas
QUALIDADE DA ATENÇÃO 
NO PLANEJAMENTO 
FAMILIAR
Qualidade da Atenção
 Oferta de MAC;
 A informação ao cliente;
 O relacionamento interpessoal;
 A competência profissional (acolhimento , o 
conhecimento técnico e as habilidades 
profissionais); 
 O acompanhamento dos usuários; 
 A disposição de uma rede apropriada de 
serviços.
Dificuldades Encontradas
 Desvalorização da Educação Continuada e 
formação de grupos de estudo;
 Faltam Programas de educação em saúde com a 
população (esclarecimentos);
 Foi identificada pequena variedade e/ou a oferta 
irregular dos MAC;
CONTRACEPÇÃO DE 
EMERGÊNCIA OU 
PÓS-COITAL
Contracepção de Emergência
 Também denominada “Pílula da dia seguinte”;
 É um método contraceptivo que pode evitar a 
gravidez após a relação sexual;
 Composição: Compostos hormonais 
concentrados;
 Utilizado por curto período de tempo, nos dias 
seguintes da relação sexual;
 Objetivo: Prevenir gravidez indesejada ou 
inoportuna após relação que, por alguma 
razão, foi desprotegida.
Contracepção de Emergência-
Indicações
 Relação sexual sem uso de método anticonceptivo; 
 Falha conhecida ou presumida do método em uso 
de rotina; 
 Uso inadequado do anticonceptivo; 
 Abuso sexual.
 Não deve ser usada de forma planejada, 
previamente programada, ou substituir método 
anticonceptivo como rotina.
Contracepção de Emergência
 Intenção Evitar imenso sofrimento humano e 
reduzindo a necessidade de recorrer ao 
abortamento inseguro.
 Método de Yuzpe utiliza anticonceptivos 
hormonais orais combinados (um estrogênio e um 
progestágeno sintético);
 Uso de progestágeno isolado.
 Evidenciam efeitos protetores até cinco dias após a
relação sexual desprotegida, embora com taxas de 
falha maiores.
Eficácia e Risco de falha
 Índice de Efetividade de 75%; 
 Significa dizer que ela pode evitar três de cada 
quatro gestações que ocorreriam após uma relação 
sexual desprotegida;
 A eficácia pode variar de forma importante em 
função do tempo entre a relação sexual e sua 
administração.
Efeitos Colaterais
 Mais comuns são náuseas e vômitos;
 Menor frequência são observadas cefaleia, dor 
mamária e vertigens.
 Atenção:Se o vômito ocorrer nas primeiras uma a 
duas horas após a administração, recomenda-se 
que a dose seja repetida.
Contra-indicação
 A única contra-indicação absoluta, categoria 4 da 
Organização Mundial da Saúde, é a gravidez 
confirmada.
Mecanismos de ação
 Evitam ou retardam a ovulação,
 Altera o transporte dos 
espermatozóides (modifica o muco 
cervical);
 Não há encontro entre os gametas 
masculino e feminino e, portanto, não 
ocorre a fecundação.
Aconselhamento
 Não protege das DST/HIV
 Estímulo ao uso do preservativo 
como dupla proteção
 Ausência de efeito abortivo
Referências Bibliográficas
 Halbe HW. Tratado de Ginecologia. 3ª ed. Vol 2. São Paulo (SP): Roca;2000.
 BRASIL, Ministério da Saúde. Saúde da Mulher – Planejamento Familiar [online] 
Disponível em: http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/saude-da-
mulher/planejamento-familiar
 BRASIL, Ministério da Saúde. Assistência em Planejamento Familiar: Manual Técnico. 
4ª ed. Brasília; 2002.
 Brasil. Ministério da Saúde. Anticoncepção de Emergência: perguntas e respostas 
para profissionais de saúde; Brasília: 2005. [online] Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno3_saude_mulher.pdf.
 Moura ERF & Silva RM .Competência profissional e assistência em anticoncepção. 
Rev Saúde Pública 
Vídeos Recomendados
 Métodos Contraceptivos: 
http://www.youtube.com/watch?v=9lG6JM9BJKE
 Como usar a Camisinha Feminina: 
http://www.youtube.com/watch?v=lVh7dXL2Zz8
 Como usar o Diafragma:http://www.youtube.com/watch?v=v_WJQ9NQk9g
 Diafragma – Para Profissionais de Saúde: 
http://www.youtube.com/watch?v=mgfkCnIWEEs

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