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DIREITO PENAL II - CASO CONCRETO SEMANA 11

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SEMANA 11 
Caso concreto. 
João foi denunciado como incurso no art. 157, § 2º, I, do CP. Instaurado o incidente de insanidade 
mental, o laudo constata que o réu é portador de doença mental de natureza psicótica, e ao tempo da 
ação era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com 
esse entendimento. Esclarecem os peritos que o réu necessita de medicação antipsicótica, devendo 
manter-se sob acompanhamento e tratamento psiquiátrico ambulatorial, não havendo necessidade de 
internação em hospital de custódia e tratamento. A prova produzida demonstra a autoria. Em 
alegações finais, o Ministério Público requer a absolvição, em face de inimputabilidade, com a 
imposição da medida de segurança de internação, pois o crime praticado é punido com reclusão, a 
periculosidade é presumida, e o art. 97, do CP, constitui norma cogente. De acordo com os estudos em 
sala de aula, o que pode ser alegado em defesa de João? (Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - 
modificada) 
Em regra, o artigo 97 determina que, se a doente menta l praticou um fato típico, apenado com reclusão, 
deve sofrer medida de internação hospitalar e se praticou um fato apenado com detenção, deve sofrer 
medida de tratamento ambulatorial, no entanto de acordo com a tendência jurisprudencial, a depender do 
caso concreto, é possível o juiz aplicar a medida de segurança a o réu que seja recomendado pelo laudo 
psiquiátrico, mesmo que não obedeça a regra geral prevista no artigo 97. 
 Questões Objetivas. 
1) Quanto às medidas de segurança, é correto afirmar que. 
a) são sujeitas à prescrição, mas não a outra as causas de extinção da punibilidade. 
b) pode ser aplicado independente ente da prática pelo agente de ilícito punível. 
c) podem substituir pena imposta ao agente considerado imputável no momento da condenação, se sobrevier 
doença mental no curso da execução. 
d) a desinternarão será sempre incondicional. 
 e) o juiz, enquanto não superado o prazo mínimo de duração da medida, não poderá ordenar o exame para 
que se verifique a cessação da periculosidade. 
2) No instituto da medida de segurança 
a) é vedada a sua conversão no curso do cumprimento de um a pena privativa de liberdade. 
b) a periculosidade é sempre presumida. 
c) é inviável a internação do paciente no tratamento ambulatorial. 
d) é necessária a prática de fato típica e antijurídica para sua imposição.

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