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Teoria da Motivação
A satisfação com seu trabalho pode estar relacionada diretamente com a teoria de Herzberg e Maslow
A motivação é aquilo que movimenta a natureza humana na busca de algum objetivo e a energia necessária para praticar qualquer ação. Dessa forma, as atividades e obrigações nos mais variados setores da vida precisam desse impulso para serem realizadas.
Dada a sua importância no cotidiano das pessoas, a motivação tem sido objeto de estudo de diversas áreas. Um dos resultados mais efetivos dessas pesquisas foram as teorias motivacionais. Elas começaram a ser desenvolvidas na segunda metade do século XX, e ainda hoje recebem complementações. Muitos estudiosos classificaram essas teorias como estudo da “Satisfação”, pois visam medir o índice de motivação das pessoas, baseadas em suas necessidades e aspirações.
As teorias motivacionais objetivam identificar e analisar os fatores que estimulam o comportamento das pessoas. No geral, a base para elaboração dessas hipóteses são as teorias hedônicas desenvolvidas pelos filósofos gregos que enxergavam o comportamento humano como atitudes voltadas para a realização de algum prazer. Elas consideram três estímulos principais do comportamento humano: ganho material, reconhecimento social e realização pessoal.
Muitas teorias motivacionais foram elaboradas para analisar as necessidades internas que influenciam o comportamento humano. Elas são utilizadas por diversas áreas como ferramentas para compreender, prever e influenciar as atitudes das pessoas. Isso não é diferente na gestão empresarial, que utiliza-se desses estudos para atrair talentos, estimular a alta produtividade e garantir a satisfação dos atuais colaboradores com o objetivo de retê-los.
Apesar de existirem diversas teorias motivacionais, vamos conhecer melhor aquelas elaboradas por dois pensadores que influenciaram e continuam influenciando grandes administradores: Herzberg e Maslow
Teoria da Motivação de Frederick Herzberg
Segundo a Teoria da Motivação, desenvolvida pelo psicólogo Frederick Herzberg, o nível de rendimento dos profissionais varia de acordo com sua satisfação no trabalho, ou seja, depende de como se sentem em determinado ambiente corporativo e dos fatores que influenciam em sua motivação e desmotivação.
O psicólogo acreditava que o enriquecimento do trabalho é um processo de gerenciamento contínuo que impacta diretamente na satisfação do funcionário. O seu trabalho de maior relevância é a Teoria dos Dois Fatores que foi publicada no livro “A Motivação para Trabalhar”. Na obra, ele explica que existem dois tipos de fatores responsáveis pela satisfação das pessoas em um ambiente corporativo: os motivadores e os higiênicos.
Fatores motivadores
Como o nome já diz, são fatores que quando presentes causam motivação, e quando ausentes provocam insatisfação. Eles estão relacionados aos objetivos do próprio  funcionário tanto em relação a sua carreira, quanto ao seu cargo atual e atividades que exerce. Aqui, se encaixam reconhecimento, crescimento profissional, autorrealização, grau de desafios aos quais são expostos e a capacidade de realizá-los, liberdade de decidir como realizar suas atividades e uso pleno de suas habilidades pessoais. Quando sanados, a empresa consegue aumentar a produtividade e satisfação dos seus colaboradores.
Fatores Higiênicos
Esses fatores estão relacionados às ferramentas e estruturas oferecidas pela empresa. Quando ausentes, causam insatisfação, mas quando presentes, apesar de satisfatórios, não causam necessariamente a motivação do funcionário. Eles têm mais a ver com o ambiente que o rodeia e a conduta da organização do que com as funções do funcionário em si. São eles: salário, ambiente de trabalho, política da empresa, relação dos superiores com os demais funcionários e os benefícios, por exemplo. Segundo Herzberg, os “fatores de higiene operam independentemente dos fatores de motivação. Um indivíduo pode ser altamente motivado em seu trabalho e estar insatisfeito com o ambiente corporativo”.
Essa teoria mostra como um funcionário pode ser impactado dentro da empresa e o que causa satisfação e motivação. Os líderes das equipes e o RH da empresa podem usar essas informações tanto para prevenir a insatisfação por parte de seus colaboradores como para elaborar estratégias para motivá-los. Como resultado, os funcionários usufruirão de mais felicidade e bem-estar, o que refletirá no aumento da produtividade.
Hierarquia das Necessidades de Maslow
A Hierarquia das Necessidades, desenvolvida por Abraham Maslow, é uma das ferramentas mais utilizadas pela gestão empresarial. Como classifica as necessidades humanas de forma lógica e prática, contribui para resultados organizacionais mais assertivos. O pensador considerava que as carências humanas eram classificadas desde as mais básicas, indispensáveis para a sobrevivência e bem-estar do organismo, àquelas mais elevadas, referente a autorrealização pessoal.
Para esquematizar sua teoria, Maslow utilizou os graus de uma pirâmide. Cada um deles abriga um nível de necessidades: as primárias em sua base, seguida das necessidades secundárias no meio e as necessidades de realização pessoal, ocupando o topo da estrutura.
Realização pessoal
Necessidades secundarias
Necessidades primarias
Para Maslow, as pessoas se esforçam para satisfazer a necessidade que estiverem precisando com urgência em dado momento. Os indivíduos tendem a seguir uma sequência para realização dessas carências, partindo das necessidades fisiológicas, que precisam ser pelo menos parcialmente saciadas para possibilitar ao indivíduo desejar a realização de outras classificadas em níveis acima.
No âmbito empresarial, podemos citar o exemplo tradicional do empregado que precisa sobreviver e fica satisfeito apenas com o salário suficiente para pagar as contas, comprar alimentos e abrigar a si mesmo e a sua família. Quando já usufruir do benefício que sane as suas necessidades básicas, procurará por um emprego que ofereça condições de estabilidade profissional e ambiente de trabalho seguro. Ao alcançarem esses objetivos, eles buscarão por oportunidades de crescimento e incentivos que proporcionem mais autoestima e realização. Por fim, tenderão a querer mais participação e reconhecimento por parte da empresa.
Caso a empresa não ofereça as recompensas adequadas aos trabalhadores, eles se sentirão frustrados e não responderão adequadamente às oportunidades e incentivos oferecidos. Por isso, é necessário identificar em que nível da pirâmide eles estão, de modo a investir nas estratégias mais adequadas as suas necessidades.

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