Buscar

Histologia do sistema reprodutor feminino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

RESUMO DE SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
 
 
Os ovários desempenham duas funções interrelacionadas: a gametogênese (produção de gametas) e a esteroidogênese (produção 
de esteroides). Na mulher, a produção de gametas é denominada oocitogênese. 
 
Os estrogênios promovem o crescimento e a maturação dos órgãos sexuais internos e externos e são responsáveis pelas 
características sexuais femininas que se desenvolvem na puberdade. Os estrogênios também atuam sobre as glândulas mamárias 
para promover o desenvolvimento das mamas por meio do estímulo do crescimento dos ductos e do estroma e do acúmulo de tecido 
adiposo 
Os progestógenos preparam os órgãos sexuais internos, principalmente o útero, para a gravidez, promovendo alterações secretoras 
no endométrio (discutidas na seção sobre alterações cíclicas no endométrio). Os progestógenos também preparam as adaptações 
das glândulas mamárias por meio da promoção da proliferação lobular. 
 
OVÁRIO: O ovário é composto de um córtex e medula. 
A medula do ovário, ou região medular, está localizada na porção central do ovário e contém tecido conjuntivo frouxo, massa de 
vasos sanguíneos contorcidos de calibre relativamente grande, vasos linfáticos e nervos (Figura 23.2) 
O córtex do ovário, ou região cortical, é encontrado na porção periférica do ovário, circundando a medula. O córtex contém os 
folículos ovarianos inseridos em tecido conjuntivo ricamente celularizado. Observa-se a existência de fibras musculares lisas 
dispersas no estroma, envolvendo os folículos. O limite entre a medula e o córtex do ovário é indistinto. 
 
A superfície do ovário é recoberta por uma camada de tecido epitelial cúbico simples, incorretamente denominado de epitélio 
germinativo porque se acreditava que as células germinativas surgissem dele. Abaixo desse epitélio, há uma camada de tecido 
conjuntivo denso denominado de túnica albugínea. Os tumores que surgem a partir da superfície epitelial do ovário são 
responsáveis por mais de 70% dos cânceres de ovário. A origem dos tumores epiteliais superficiais pode estar relacionada com 
a ruptura e a cicatrização recorrentes do epitélio germinativo durante as ovulações. 
 
1° mês = migração das células germinativas do saco vitelínico para a gônada. 
2° mês = ovogônias entram na prófase da meiose I = ovócito I = envolvido por células foliculares. 
 
Os folículos ovarianos de vários tamanhos, contendo, cada um deles, um único oócito, estão distribuídos no estroma do córtex. 
Iniciada a menarca, um padrão cíclico de maturação folicular e ovulação é estabelecido e continua paralelamente ao ciclo 
menstrual. 
 
Folículo = ovócito envolvido por células foliculares, também conhecida como células granulosas. 
 
Folículo primordial: surge no 3° mês, quando a ovogônias entra em prófase I da meiose I e vira ovócito primário. 
O oócito é circundado por uma cama de tecido epitelial simples pavimentoso, delimitado por uma lâmina basal. Conhecido como 
folículo “em repouso”, formado na vida intrauterina e que ainda não sofreram transformação, localizado no córtex do ovário. 
 
Crescimento folicular: A partir da puberdade, a cada dia um pequeno grupo de folículos primordiais inicia um processo chamado 
crescimento folicular, que compreende modificações do ovócito, das células foliculares e dos fibroblastos do estroma conjuntivo 
que envolve cada um desses folículos. O crescimento folicular é secretado por FSH, secretado pela hipófise. 
• As células foliculares se tornam cuboides (camada epitelial cuboide simples) e passa a ser identificado como folículo 
primário unilaminar. 
• Continuação da proliferação celular que origina uma camada estratificada com a presença da camada granulosa, se 
comunicam entre si por junções comunicantes, sem haver presença de zônulas de oclusão, o que formaria uma 
barreira hamatofolicular. 
• Camada epitelial cúbica simples + camada granulosa = folículo primário multilaminar ou pré-antral. 
• As células da camada granulosa secretam glicoproteínas que formam a zona pelúcida. 
 
Formação, a partir de tecido conjuntivo que reveste a o folículo, da teca, que se divide em teca interna e externa. 
A teca interna é a camada interna altamente vascularizada de células secretoras cuboides, com receptores de LH, secretando 
andrógeno precursor do estrogênio. 
A teca externa é a camada externa e contém principalmente células musculares lisas e feixes de fibras colágenas. 
 
Folículo secundário ou antrais: à medida em que há o crescimento folicular, ocorre o acúmulo de líquido folicular entre as células 
da camada granulosa, formando uma grande cavidade conhecida como antro folicular. 
Um pequeno número de células foliculares envolve o ovócito, formando a coroa radiata. 
 
 
 
Folículo maduro: um dos folículos cresce mais que o outro e se torna o folículo dominante, que alcança o estágio mais 
desenvolvido de ovulação. Quando alcança seu estágio máximo, ele é chamado de folículo maduro ou pré-ovulatório. Os demais 
folículos se degeneram em processo de atrésia. 
 
Sob estímulo de um surto de LH, o ovócito I concluirá a primeira divisão meiose e irá parar na metáfase II da segunda divisão 
meiótica. 
 
OVULAÇÃO: A ovulação é um processo mediado por hormônios, que resulta na liberação do oócito secundário. Ela consiste 
na ruptura de parte da parede do folículo maduro e a consequente liberação do ovócito, normalmente no 14° dia de um ciclo de 
28, que será capturado pela extremidade dilatada da tuba uterina 
 
Sob estímulo de um pico de LH, há a ruptura da parede folicular, o ovócito e o primeiro corpúsculo polar, envoltos pela zona 
pelúcida, pela carona radiata e juntamente com um pouco de fluido folicular, deixam o ovário e entram na extremidade aberta 
da tuba uterina, onde o ovócito pode ser fertilizado. Se isso não acontece nas primeiras 24 h após a ovulação, ele degenera e é 
fagocitado. 
 
A primeira divisão meiótica é completada um pouco antes da ovulação (até este momento o ovócito estava desde a vida fetal na 
prófase Ida meiose). 
 
Após a ovulação, as células da granulosa e as células da teca interna do folículo que ovalou se reorganizam e formam uma 
glândula endócrina temporária chamada corpo lúteo. 
 
As células luteínicas da granulosa são células grandes e de localização central, derivadas das células da granulosa. Constituem 
cerca de 80% do corpo lúteo e sintetizam estrogênios, progesterona e inibina. Esta última regula a produção e a secreção de FSH 
pela adenohipófise. 
As células luteínicas da teca são células menores, mais intensamente coradas e de localização periférica, derivadas das células 
da camada interna da teca. Representam os 20% restantes das células do corpo lúteo e secretam androgênios e progesterona. 
 
Esses hormônios estimulam o crescimento e a atividade secretora do revestimento do útero, o endométrio, preparando-o para a 
implantação do zigoto em desenvolvimento caso haja fertilização. 
 
Células intersticiais: Embora as células da granulosa e os ovócitos degenerem durante a atresia folicular, algumas células de 
teca interna frequentemente persistem isoladas ou em pequenos grupos no estroma cortical e são chamadas células intersticiais. 
As células intersticiais, que existem desde a infância até a menopausa, são ativas secretoras de esteroides, estimuladas por LH. 
 
Tubas uterinas: tubos musculares cuja extremidade se encontra o infundíbulo da tuba, onde há a presença de fímbrias que 
capturam o ovócito II. 
A parede da tuba uterina é composta por três camadas: mucosa, dupla camada de músculo liso e uma serosa de folheto visceral 
do peritônio. 
• Mucosa: epitélio colunar simples ciliado e secretor e tecido conjuntivo frouxo.• Muscular: dupla camada de músculo liso longitudinal e circular. 
• Serosa: mesotélio que reveste a tuba uterina. 
 
Útero: formada por três camadas 
• Serosa: mesotélio e tecido conjuntivo; adventícia. 
• Miométrio: camada de músculo liso = feixes de 4 camadas músculo liso separado por tecido conjuntivo 
• Endométrio: mucosa da cavidade uterina formada por epitélio simples colunar, células secretoras e uma camada de 
tecido conjuntivo rico em fibroblastos = camada basal, profunda; camada funcional. 
 
 
 
Cérvice uterina: estrutura cilíndrica mais baixa do útero. 
• Mucosa: epitélio simples colunar secretor de muco. 
• Tecido conjuntivo denso. 
• Poucas fibras de músculo liso. 
 
Vagina: consiste em três camadas: mucosa, muscular e adventícia. 
• Mucosa de uma mulher adulta: estratificado pavimentoso e tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas com 
quantidade grande de linfócitos e neutrófilos. 
• Muscular: conjunto longitudinal de fibras musculares lisas. 
• Adventícia: tecido conjuntivo denso rico em fibras elásticas. 
Na vagina, há a presença de um grande plexo nervoso. 
 
 
Genitália externa: clitóris, pequenos e grandes lábios, vestíbulo da vagina e monte de púbis. 
• Glândulas vestibulares: produção de lubrificante. 
• Clitóris: dois corpos eréteis coberto por epitélio estratificado pavimentoso. 
• Pequenos lábios: epitélio estratificado pavimentoso com tecido conjuntivo rico em fibras elásticas. 
• Lábios maiores: pele rica em tecido adiposo e fibras musculares; há glândulas sebáceas e sudoríparas.

Outros materiais