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Ação Anulatória de Negócio Jurídico

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1 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA MERITÍSSIMA ___ VARA CIVEL 
DE NOVA FRIBURGO – RJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Joaquim Maranhão, brasileiro, solteiro, medico, portador do CPF nº 000.000.000-00, 
identidade nº 0.000.000, SSP/ES, residente à Rua... , Antônio Maranhão brasileiro, solteiro , 
medico, portador do CPF nº 000.000.000-00, identidade nº 0.000.000, SSP/ES residente à Rua... e 
Marta Maranhão, brasileira, casada, medica, portador do CPF nº 000.000.000-00, identidade nº 
0.000.000, SSP/ES residente à Rua... , por seu advogado, com endereço profissional (endereço 
completo), para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem a este juízo, propor 
 
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURIDICO 
 
em face de Ricardo Maranhão, brasileiro, solteira, advogada, residente na Rua dos Diamantes, 
123, Nova Friburgo/RJ e Manuel Maranhão brasileiro, casado, agricultor e Florinda Maranhão 
brasileiro, casada, agricultora, ambos residentes na Rua dos Diamantes, 125, Nova Friburgo/RJ. 
 
1. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA 
 
Requer o Autor a concessão dos benefícios da justiça gratuita, pois não podem, na 
forma da lei, demandar sem prejuízo do sustento próprio e da sua família com base na Lei nº 
1.060/50 em seu artigo 4º, que “a parte gozará da assistência judiciária, mediante a simples 
afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar às custas do 
processo e os honorários do advogado, sem prejuízo próprio e de sua família”. 
Ademais, o § 1º dispõe ainda que “Presume-se pobre, até prova em contrário, quem 
afirmar essa condição, nos termos da lei, sob pena de pagamento até o décuplo das custas 
judiciais”. 
2 
De sorte que o Autor, que se declara pobre e requer a isenção de pagamento das 
custas processuais e a concessão da gratuidade da Justiça, ficando assim isento das eventuais 
despesas que lhes incumbir. 
Por tais razões, pleiteiam-se os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados pela 
Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/2015 (CPC), artigo 98 e seguintes. 
 
2. DA NECESSIDADE DO LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO 
 
Se faz necessário o estabelecimento do litisconsórcio passivo necessário simples, 
tendo em vista a conexão entre os pedidos e a causa de pedir que o feito reclama perante os Réus, e 
ainda, podendo-se acrescentar o contexto fático e jurídico do caso exposto. Nos termos do artigo 
113 e 114 e seguintes do CPC: 
Art. 113. duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo 
processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando: 
I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações 
relativamente à lide; 
II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela 
causa de pedir; 
III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato 
ou de direito. (CPC) 
 
Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição 
de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica 
controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de 
todos que devam ser litisconsortes. (CPC) 
 
 
3. DOS FATOS 
 
Os autores relataram que seus pais, Manuel Maranhão e Florinda Maranhão, com o objetivo de 
ajudar o neto, Ricardo Maranhão, filho de Marta, que não possuía casa própria, venderam-lhe um de 
seus imóveis, neste caso, representado por um sitio situado na rua Bromelia , nº138, Centro, 
Petrópolis/RJ, pelo preço certo e ajustado de R$200.000,00 (duzentos mil reais), através de 
Escritura de Compra e Venda lavrada no dia 20/09/2015, no Cartório do 4º Ofício da de Nova 
Friburgo e devidamente transcrita no Registro de Imóveis competente, sem que os demais filhos se 
manifestassem sobe o referido ato jurídico. Esclarecem ainda, que não concordam com a 
3 
mencionada venda, visto que, o valor de mercado do imóvel, na época da realização do negócio 
jurídico, era de R$350.000,00. 
 
4. DO DIREITO 
 
Diante do que foi relatado, é de suma importância que os descendentes fossem 
comunicados, sendo assunto tratado nos artigos do Código Civil, in verbis: 
 
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, 
salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante 
expressamente houverem consentido. 
 
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas 
partes, salvo direito de terceiro. 
 
Temos ainda o fato que o negócio jurídico celebrado em epigrafe foi realizado com um 
valor que não condiz com a situação do imóvel, nem com sua cotação no mercado imobiliário, 
fazendo assim prejudicial a todos, beneficiando somente o réu 
 
5. DOS PEDIDOS 
 
Por tudo o que foi exposto, é a presente para, respeitosamente, 
requerer a V. Ex.ª: 
 
I – A citação do Réu por meio postal, nos termos do art. 
246, inciso I, do CPC/2015; 
II – A designação de audiência prévia de conciliação, nos 
termos do art. 319, VII, do CPC/2015; 
III – Seja julgado procedente o pedido de anulação do 
negócio jurídico; 
IV – Condenação do réu ao pagamento dos honorários 
sucumbência; 
V – Deferimento do pedido de justiça gratuita. 
 
 
4 
Dá à causa, o valor de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta 
mil). 
 
 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
Aracaju, 29 de abril de 2018. 
 
 
 
Carlos Alberto Príncipe 
OAB / SE 00000

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