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Livro Arthur Schopenhauer Resumo

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Disciplina: Redação Instrumental
Acadêmico: Paulo Roberto S. Aguiar
LIVRO ARTHUR SCHOPENHAUER
“38 Estratégias para Vencer Qualquer Debate – A Arte de ter Razão”
Em uma peça processual, identifique trechos onde à estratégia que você ficou de estudar do livro de Schopenhauer foi utilizada.
2 (dois) exemplos de estratégia
A idéia da construção de um esqueleto, uma estrutura prévia que substituísse o rascunho. Uma construção concatenada, definindo a peça, com esforço intelectual foi concentrado delimitando os tópicos e considerações finais. 
Utilizando os métodos diretos e indiretos. Sendo que o direto nos fundamentos no ataque à tese em seus fundamentos, e indireto na apologia que aceita a tese e uma contradição instância e apresentação de um exemplo em contrário à tese.
Produzir um texto, apresentando a estratégia de Schopenhauer;
A forma como nos comportamos socialmente não mudou muito, a maior ferramenta que todos possuem é a palavra, nas idéias lógicas relacionadas entre si e com o propósito de esclarecer e resolver determinada situação ou dúvida, por exemplo. Os argumentos são normalmente baseados em premissas que ajudam a construir uma conclusão. E tanto vale para quem quer fortificar inclinação natural de uma pessoa a realizar determinada atividade, encontros e emboscadas, ou simplesmente inclui a negociação de argumentos a favor e contrários a um ponto de vista, objetivando chegar a uma conclusão. O que refleti sobre o que era objeto de certeza do pensamento ao ser destacado o que é suscetível a debate. Essas estratégias não foram inventadas por Schopenhauer. E realizadas em conjunto das atividades que reconhecendo a identidade, utilizando uma seqüência de informações lógicas, evitando contradições ou dúvidas sobre determinado assunto, ou seja, em debate, o objetivo de todos é convencer. O filósofo alemão Arthur Schopenhauer fala sobre as artimanhas derivadas da própria maldade humana. Um “manual”, como já o chamaram, é um trabalho inconcluso do filósofo. 
A dialética de Schopenhauer difere da de Aristóteles e de Hegel. Schopenhauer vê a dialética erística como o debate em si, da qual só quer obter a vitória, sem importar o lado que está com a razão. Ou seja, a dialética erística é um esgrima intelectual, o conjunto de meios lícitos e ilícitos para se obter a razão subjetiva do público e dos contendores. 
Aparentemente, Schopenhauer fez alguns registros, como ele chamava, “estratagemas” segundo experiências pessoais. É possível sentir como o velho senhor fica com raiva e não se cansa de desabafar com seu humor sombrio sobre a vaidade, a obstinação e a desonestidade que acompanham a injustiça e a incompetência dos seres humanos.
Aliás, a erística contém alguns truques que são apenas retóricas e nada têm a ver com a ilusão dialética. Por exemplo, a estratégia 25: um golpe brilhante do retorsio argumenti (argumento contrário) — quando o argumento que o oponente quer usar contra o inimigo pode parecer inicialmente uma atenuante. Por exemplo, ele diz “é uma criança, deve-se dar um desconto”. Para depois completar: “Mesmo por ser uma criança, devemos puni-la para que ela não insista em hábitos ruins”.
Se hoje não se discutisse de maneira tão sem sentido ou infrutífera em reuniões políticas, no parlamento ou no congresso, se não se falasse de maneira tão uns dos outros, estar com a razão não se sobreporia tantas vezes, com gritos de objeção, a ter a razão. Se estivessem presentes mais pessoas conhecedoras da dialética, que prestassem atenção na técnica do debate definisse rapidamente todas as falácias, subterfúgios e truques do orador, talvez o punissem.
Enfim, Arthur Schopenhauer, em “38 Estratégias para Vencer Qualquer Debate – A Arte de ter Razão”, apresenta a arte da retórica vazia para vencer um debate e impressionar os facilmente impressionáveis ou os já convencidos da crença do vencedor.
Cite o(s) exemplos do jeito como foi escrito:
ESTRATÉGIA 1
Generalize as afirmações do seu oponente
CONSISTE EM LEVAR a afirmação do oponente além de sua fronteira natural, tomá-la e interpretá-la da maneira mais ampla e generalista possível e exagerá-la. Ou, pelo contrário, tomá-la no sentido mais restrito possível, fechá-la nos menores limites possíveis, porque quanto mais geral se torna uma afirmação, mais ataques ela pode receber. A defesa precisa focar na afirmação exata dos puncti ou status controversiae.
ESTRATÉGIA 3
Confunda a argumentação
OUTRA ESTRATÉGIA é interpretar a afirmação estabelecida de maneira relativa, como se tivesse sido feita de maneira geral e absoluta, ou pelo menos em um sentido completamente diferente, e então refutá-la pelo sentido que o falante não quis. O exemplo de Aristóteles é o seguinte: o mouro é negro, entretanto os dentes são brancos; assim ele é negro e não negro ao mesmo tempo.
ESTRATÉGIA 4
Prepare o caminho, mas oculte a conclusão
QUANDO ALGUÉM QUISER tirar uma conclusão, não deve deixar que ela seja prevista, mas deve fazer com que as premissas sejam admitidas uma a uma, sem perceber, misturando-as aqui e ali durante a sua fala. Senão, o oponente tentará todos os tipos de contra-ataque. Ou quando se estiver em dúvida se o oponente vai admiti-las, apresentar as premissas dessas premissas; crie pré-silogismos e faça com que as premissas de diversos deles sejam admitidas de maneira desordenada. Desse modo, o jogo fica escondido até que se obtenham todas as admissões necessárias.

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