Buscar

Filosofia 16

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

1
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Centro Universitário Augusto Mott a
 Turno tarde | Avaliação A1 | 30/04/2013
QUESTÃO 01 
O conceito grego de areté se afasta da nossa noção 
contemporânea de virtude, e pode ser entendido mais 
corretamente como:
A) Felicidade
B) humildade.
C) compaixão.
D) liberdade.
E) Excelência da alma.
QUESTÃO 02
Sem dúvida, o discurso fi losófi co tem especifi cidades. 
Não é simples conversa: é diálogo; não é fabulação ou 
devaneio, é busca coerente e sistemática pelo sentido. 
Segundo este autor, a singularidade do discurso da fi losofi a 
pode ser entendida pelo recurso à palavra grega logos. 
A) Logos, portanto, é defi nida como possível, 
hermenêutico.
B) Logos, portanto, é aquilo que traz consequências 
históricas.
C) Logos, portanto, é ausência de sentido tectônico.
D) Logos, portanto, é um saber ordenado e 
signifi cativo.
E) Logos, portanto, é a manifestação do verbo divino
QUESTÃO 03
Sócrates “pensava que não se pode ser justo sozinho, 
do mesmo modo que o ser sozinho cessa de ser” 
(Merleau Ponty).
Foi no valor da ação moral que Sócrates construiu sua 
trajetória fi losófi ca, a qual não reside em livros, mas no 
exemplo vivo de um cuidado de si que é também cuidado 
dos outros.
Esse cuidado de si socrático é entendido como
A) Prática de vida contemplativa
B) Prática altruísta por amor ao próximo
C) Prática cotidiana e cidadã
D) Prática do melhor interesse pessoal
E) Prática da concorrência de mercado
QUESTÃO 04
O processo de construção do repertório de crenças e 
opiniões, a “aculturação”, ocorre de uma maneira tal 
que não nos damos conta normalmente de que a ele 
estamos submetidos. Trata-se de uma forma tácita, 
sutil de conhecimento que, uma vez internalizado, nos 
permite estar em perfeita sintonia com a tradição dentro 
da qual fomos feitos sujeitos.
Esse tipo de conhecimento é denominado de
A) Senso crítico
B) Senso estético
C) Tradicionalismo
D) Construtivismo
E) Senso comum
QUESTÃO 05
Chamamos ao prazer princípio e fi m da vida feliz. Com 
efeito, sabemos que é o primeiro bem, o bem inato, e 
que dele derivamos toda escolha ou recusa e chegamos 
a ele valorizando todo bem com critério do efeito que nos 
produz (Epicuro).
Nem a posse das riquezas nem a abundância das coisas 
nem a obtenção de cargos ou de poder produzem a 
felicidade e a bem- aventurança; produzem-na a ausência 
de dores, a moderação nos afeto se a disposição de 
espírito que se mantenha nos limites impostos pela 
natureza (Epicuro)
Os textos acima são do fi lósofo Epicuro, nos quais 
podemos entender que
I. A ética epicurista é hedonista,
II. O prazer epicurista consiste em eliminar a 
necessidade, atingindo a ataraxia.
III. A ética epicurista valoriza o prazer como 
celebravam os gregos nas festas de Dionísio
IV. A ética epicurista consiste em assumir o prazer 
dos sentidos ao nível escatológico.
Estão certas apenas as afi rmações 
A) I e III. 
B) I e II. 
C) II e III. 
D) II e IV. 
E) III e IV.
QUESTÃO 06
A Filosofi a possui essa característica: a não conformidade 
com o que está estabelecido como verdadeiro ou como 
óbvio ou evidente. As ideias são sempre discursos que 
se impõem. O posicionamento sobre esses discursos é o 
que o defi ne. Uma vez defi nido, é sempre questionável. 
Por consequência, a fi losofi a passa a se debruçar sobre 
todos os campos do conhecimento. Propõe problemas 
para estes campos, mesmo que seu conhecimento 
pareça encerrado por uma determinada arrumação 
histórico-social de seu quadro conceitual ou das suas 
rotinas de inquérito.
Indique qual das assertivas abaixo corresponde ao 
pensamento acima exposto.
2
Centro Universitário Augusto Motta 
A) Não podemos esperar encontrar uma história das 
ideias, nem sequer um material para uma tal história. 
As novas idéias não são, na verdade, admitidas 
como novas.
B) Os filósofos da Grécia antiga, ao imaginarem a 
idéia de um cosmo ordenado por princípios objetivos, 
podem ter, de fato, aberto caminho para certo tipo de 
pensa- mento objetivo, mas quão poucos são aqueles 
que, ainda hoje, ousam pôr em xeque as concepções, 
baseadas em mitos, com que se descreve o mundo e 
o lugar do homem neste.
C) Idólatras por instinto, convertemos em 
incondicionados os objetos de nossos sonhos e de 
nossos interesses. A história não passa de um desfile 
de falsos Absolutos, uma sucessão de templos 
elevados a pretextos, um aviltamento do espírito ante 
o Improvável.
D) O princípio do mal reside na tensão da vontade, 
na inaptidão para o quietismo, na megalomania 
prometéica de uma raça que se arrebenta de tanto 
ideal, que explode sob suas convicções e que, por 
haver-se comprazido em depreciar a dúvida e a 
preguiça […] embrenhou-se em uma via de perdição, 
na história, nesta mescla indecente de banalidade e 
apocalipse [...].
E) Refletir, por exemplo, sobre o lugar da tecnologia 
e da crescente administração da vida hoje, sobre o 
lugar quase divino do mercado em nossa cultura e 
sobre o impacto das descobertas e dos conceitos 
científicos na imagem do sujeito contemporâneo são 
questões que deveriam interessar a todos.
QUESTÃO 07
Matriz cultural que nos comunga, visão de mundo que 
nos faz compartilhar uma dada “sabedoria”, o senso 
comum consegue nos cegar para aquilo que mais 
fundamentalmente ele é: sentido humanamente produzido 
e enraizado numa tradição que se crê “a Verdade”.
Nesse sentido, é correto afirmar
I. Este fechamento para o qual o senso comum 
concorre é o contrário da atitude de abertura 
intelectual, de estranhamento e curiosidade que o 
filósofo procura produzir.
II. O fechamento para o qual o senso comum 
concorre é a atitude de abertura intellectual que o 
filósofo procura produzir.
III. O senso comum está aberto para o 
conhecimento. Sua acuidade é filosófica, porque 
corrobora o espanto e a pergunta que o formula.
IV. O senso comum não se abre para o conhecimento. 
Sua ingenuidade veta a atitude filosófica, porque 
interdita o espanto e a pergunta que o formula.
Estão certas apenas as conclusões 
A) I e III. 
B) I e II. 
C) I e IV. 
D) II e IV. 
E) III e IV.
QUESTÃO 08
Para Platão, conhecer é um ato de ascensão da experiência 
sensível, uma purificação dos elementos mundanos e 
fragmentados com que a alma se confundia inicialmente. O 
destino da filosofia é o conhecimento do Ser.
Observando as afirmações acima, podemos afirmar que
A) Para Platão, a filosofia é fruto da experiência 
sensível
B) Para Platão, a filosofia é incontornavelmente 
metafísica.
C) Para Platão, a filosofia é ascese fenomelógica
D) Para Platão, a filosofia é ciência inútil
E) Para Platão, a filosofia é a ciência das ciências
QUESTÃO 09
Observe os conceitos expostos abaixo:
Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta 
humana suscetível de qualificação do ponto de vista 
do bem e do mal, seja relativamente a determinada 
sociedade, seja de modo absoluto.
Disposição firme e constante para a prática do bem 
(FERREIRA, 1986).
Trata-se especificamente dos conceitos de
A) Ética e virtude
B) Ética e prudência
C) Política e prudência
D) Sabedoria e virtude
E) Virtude e Prudência
QUESTÃO 10
A virtude não é inata; o homem precisa exercitá-
la e cultivá-la. A principal virtude é a sabedoria ou a 
prudência, que corresponde à parte racional da alma 
(hegemonikón).
As afirmações acima identificam o Estoicismo, escola 
helênica assumida por Sêneca, Epicteto, Marco Aurélio 
e, ainda, Paulo de Tarso.
Observe as assertivas abaixo 
I. A virtude é o único e sumo bem; por outro lado, 
a paixão e o vício são coisa más.
II. As paixões são contrárias à natureza e à razão.
III. A natureza é a mãe das paixões, logo as paixões 
são boas.
IV. A principal virtude é a astúcia ou a prudência
De acordo com o exposto, estão certas apenas as 
afirmações 
A) I e III. 
B)
I e II. 
C) II e III. 
D) II e IV. 
E) III e IV.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando