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ÉTICA
PROFISSIONAL E
LEGISLAÇAO
	Nome: 
Sumário
1. Ética Profissional.......................................................................................................................03
2. Noções de Lei 7394...................................................................................................................05
3. Conduta Profissicional..............................................................................................................06
4. Código de Ética Profissional.....................................................................................................07
5. Assciações de Classe.................................................................................................................18
6. Conselho Profissional................................................................................................................18
7. Sindicato....................................................................................................................................19
8. Portaria 453................................................................................................................................20
Referência Bibliográfica................................................................................................................21
1. Introduçao
Olá aluno! Essa apostila é parte do conteúdo da disciplina de Psicologia hospitalar, ética e legislaçao do curso de radiologia da ETSEL, elaborado pela prof. Maria de Lourdes. A partir de agora você iniciará seus estudos sobre “Legislação e ética do profissional de radiologia”. Aprenderá nesta seção os principais aspectos sobre o tema “ÉTICA e o Profissional de Radiologia” e conhecerá os conceitos gerais da legislação que regem a conduta dos tecnólogos em radiologia embasados no Código de ética do profissional tecnólogo e técnico em radiologia e nas principais resoluções do CONTER (Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia). Vamos lá, bons estudos!
1.1 Ética Profissional
Palavra ética oriunda do grego, ETHOS, que significa costumes, daí então se extraí ÉTICA. Que do latim MORES. Ciência da moral. Estudo dos juízos de apreciação referente à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. Em outras palavras, ética se refere ao conjunto de costumes tradicionais de uma sociedade.
Muitos autores definem a ética profissional como sendo um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão. Seria a ação reguladora da ética agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o profissional respeite seu semelhante quando no exercício da sua profissão.
A ética profissional estudaria e regularia o relacionamento do profissional com a sua clientela, visando à dignidade humana e a construção do bem estar no contexto sócio-cultural onde exerce sua profissão.
Ela atinge todas as profissões e quando se fala de ética profissional se refere ao caráter normativo e até jurídico que regulamenta determinada profissão a partir de estatutos e códigos
específicos.
Assim temos a ética médica, do advogado, do biólogo etc. Acontece que, em geral, as profissões apresentam a ética firmada em questões muito relevantes que ultrapassam o campo profissional em si. Questões como o aborto, pena de morte, eutanásia, por exemplo, são questões morais que se apresentam como problemas éticos porque pedem uma reflexão profunda e, um profissional, ao se debruçar sobre elas, não o faz apenas como o tal, mas como um pensador, um filósofo da ciência, ou seja, da profissão que exerce. Desta forma, a reflexão ética entra na moralidade de qualquer atividade profissional humana. Sendo a ética inerente à vida humana, sua importância é bastante evidenciada na vida profissional, porque cada profissional tem responsabilidades individuais e responsabilidades sociais, pois envolvem pessoas que dela se beneficiam.
A ética é ainda indispensável ao profissional, porque na ação humana “o fazer” e “o agir” estão interligados. O fazer diz respeito à competência, à eficiência que todo profissional deve possuir para exercer bem a sua profissão. O agir se refere à conduta do profissional, ao conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho de sua profissão.
A ética baseia-se em uma filosofia de valores compatíveis com a natureza e o fim de todo ser humano, por agi-lo da pessoa humana estão condicionadas as duas premissas consideradas básicas pela ética: “o que é” o homem e “para que viva” logo toda capacitação científica ou técnica precisa estar em conexão com os princípios essenciais da ética.
Constata-se então o forte conteúdo ético presente no exercício profissional e sua importância na formação de recursos humanos.
1.2 Individualismo e Ética Profissional
Parece ser uma tendência do ser humano, como tem sido objeto de referência de muitos estudiosos, a de defender, em primeiro lugar, seus interesses próprios e, quando esses interesses são de natureza pouco recomendável, ocorrem seriíssimos problemas.
 O valor ético do esforço humano é variável em função de seu alcance em face da comunidade. Se o trabalho executado é só para auferir renda, em geral, tem seu valor restrito. Por outro lado, nos serviços realizados com amor, visando ao benefício de terceiros, dentro de vasto raio de ação, com consciência do bem comum, passa a existir a expressão social do mesmo. Aquele que só se preocupa com os lucros, geralmente, tende a ter menor consciência de grupo. Fascinado pela preocupação do valor monetário, a essa pessoa pouco importa o que ocorre com a sua comunidade e muito menos com a sociedade em que vive. 
 O pensamento de grupo tem surgido, então, quase sempre, mais por interesse de defesa do que por altruísmo, isso porque, garantida a liberdade de trabalho, se não se regular e tutelar a conduta, o individualismo pode transformara vida dos profissionais em reciprocidade de agressão. A tutela do trabalho, pois, processa-se pelo caminho da exigência de uma ética, imposta através dos conselhos profissionais e de agremiações classistas. As normas devem ser condizentes com as diversas formas de prestar o serviço e de organizar o profissional para esse fim.
2. Noções da Lei 7394
LEI Nº 7.394, de 29 de outubro de 1985. (Pub. DOU de 30/10/85).
Regula o exercício da Profissão de Técnico em Radiologia e dá outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Os preceitos desta lei regulam o exercício da profissão de Técnico em Radiologia, conceituando-se como tal, todos os Operadores de Raios X que, profissionalmente, executam as técnicas:
I - radiológica, no setor de diagnóstico;
 II - radioterápica, no setor de terapia; 
III - radioisotópica, no setor de radioisótopos;
 IV - industrial, no setor industrial;
 V - de medicina nuclear.
Art. 2º - São condições para o exercício da profissão de Técnico em Radiologia:
I - Ser portador de certificado de conclusão do ensino médio e possuir formação profissional mínima de nível técnico em radiologia; (inciso alterado pela Lei nº 10.508/2002)
II - Possuir diploma de habilitação profissional expedido por Escola Técnica de Radiologia, registrado no órgão federal (VETADO).
Parágrafo único - (VETADO).
Art. 3º - Toda entidade, seja de caráter público ou privado, que se propuser instituir Escola Técnica de Radiologia, deverá solicitar o reconhecimento prévio (VETADO).
Art. 4º - As Escolas Técnicas de Radiologia só poderão ser reconhecidas se apresentarem condições de instalação satisfatórias e corpo docente de reconhecida idoneidade profissional, sob orientação de Físico Tecnólogo, Médico Especialistae Técnico em Radiologia.
§ 1º - Os programas serão elaborados pela autoridade federal competente e válidos para todo o território nacional, sendo sua adoção indispensável ao reconhecimento de tais cursos.
§ 2º - Em nenhuma hipótese poderá ser matriculado candidato que não comprovar a conclusão de curso em nível de 2º grau ou equivalente.
§ 3º - O ensino das disciplinas será ministrado em aulas teóricas, práticas e estágios a serem cumpridos no último ano do currículo escolar, de acordo com a especialidade escolhida pelo aluno.
Art. 5º - Os centros de estágios serão constituídos pelos serviços de saúde e de pesquisa físicas, que ofereçam condições essenciais à prática da profissão na especialidade requerida.
Art. 6º - A admissão à primeira série da Escola Técnica de Radiologia dependerá:
I - do cumprimento do disposto no § 2º do art. 4º desta lei; II - de aprovação em exame de saúde, obedecidas às condições estatuídas no parágrafo único do art. 45 do Decreto n.º 29.155, de 17 de janeiro de 1951.
Art. 7º - As Escolas Técnicas de Radiologia existentes, ou a serem criadas, deverão remeter ao órgão competente (VETADO), para fins de controle e fiscalização de registros, cópia da ata relativa aos exames finais, na qual constem os nomes dos alunos aprovados e as médias respectivas.
Art. 8º - Os diplomas expedidos por Escolas Técnicas de Radiologia, devidamente reconhecidos, tem âmbito nacional e validade para o registro de que trata o inciso II do art. 2º desta lei.
3. Conduta Profissional
A conduta profissional, muitas vezes, pode tornar-se agressiva e inconveniente e esta é uma das fortes razões pelas quais os códigos de ética quase sempre buscam maior abrangência. Como as atitudes virtuosas podem garantir o bem comum, a ética tem sido o caminho justo e adequado para o benefício geral.
	
Você sabe qual é a conduta adequada embasada na legislação e no Código de ética profissional dos profissionais da área da radiologia, perante a empresa em que trabalha e aos pacientes?
Para compreender essa conduta é importante que o profissional conheça o Código de Ética Profissional, e mais importante ainda, que siga as normas e regras descritas nele. Ele estabelece os princípios ético-morais que os profissionais devem aplicar no ambiente do trabalho.
 Vamos agora conhecer o Código de Ética dos profissionais das técnicas radiológicas. Assim como todas as profissões da área da saúde têm seu Conselho Federal e Regional que regulamenta e fiscaliza o exercício das profissões, as profissões tecnólogo e técnicos em radiologia também possuem o seu, o qual é denominado Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia – CONTER.
4. Código de Ética Profissional
Cabe sempre, quando se fala em virtudes profissionais, mencionar a existência dos códigos de ética profissional.
As relações de valor que existem entre o ideal moral traçado e os diversos campos de conduta humana podem ser reunidos em um instrumento regulador.
É uma espécie de contrato de classe e os órgãos de fiscalização do exercício da profissão passam a controlar a execução de tal pela magna. Tudo deriva, pois, de critérios de condutas de um indivíduo perante seu grupo e todo o social. Tem como base as virtudes que devem ser exigíveis e respeitadas no exercício da profissão, abrangendo o relacionamento com usuários, colegas de profissão, classe e sociedade. O interesse no cumprimento do aludido código passa, entretanto a ser de todos. O exercício de uma virtude obrigatória torna- se exigível de cada profissional, como se uma lei fosse, mas com proveito geral.
Cria-se a necessidade de uma mentalidade ética e de uma educação pertinente que conduza à vontade de agir, de acordo com o estabelecido. Essa disciplina da atividade é antiga, já encontrada nas provas históricas mais remotas, e é uma tendência natural na vida das comunidades.
É inequívoco que o ser tenha sua individualidade, sua forma de realizar seu trabalho, mas também o é que uma norma comportamental deva reger a prática profissional no que concerne a sua conduta, em relação a seus semelhantes. Toda comunidade possui elementos qualificados e alguns que transgridem a prática das virtudes, seria utópico admitir uniformidade de conduta. A disciplina, entretanto, através de um contrato de atitudes, de deveres, de estados de consciência, e que deve formar um código de ética, tem sido a solução, notadamente nas classes profissionais que são egressas de cursos universitários (contadores, médicos, advogados, etc.) Uma ordem deve existir para que se consiga eliminar conflitos e especialmente evitar que se macule o bom nome e o conceito social de uma categoria.
ocorra.
Se muitos exercem a mesma profissão, é preciso que uma disciplina de conduta
CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DAS TÉCNICAS RADIOLÓGICAS PREÂMBULO. (em anexo).
5. Associação de Classe 
Uma classe profissional caracteriza-se pela homogeneidade do trabalho executado, ela natureza do conhecimento exigido preferencialmente para tal execução e pela identidade de habilitação para o exercício da mesma. A classe profissional é, pois, um grupo dentro da sociedade, específico, definido por sua especialidade de desempenho de tarefa.
A questão, pois, dos grupamentos específicos, sem dúvida, decorre de uma especialização, motivada por seleção natural ou habilidade própria, e hoje se constitui inequívoca força dentro das sociedades.
A formação das classes profissionais decorreu de forma natural, há milênios, e se dividiram cada vez mais. Historicamente, atribuem-se à idade média a organização das classes trabalhadoras, notadamente as de artesãos, que se reuniram em corporações. A divisão do trabalho é antiga, ligada que está à vocação e cada um para determinadas tarefas e às circunstâncias que obrigam, às vezes, a assumir esse ou aquele trabalho, ficou prático para o homem, em comunidade, transferir tarefas e executar a sua.
A união dos que realiza o mesmo trabalho foi uma evolução natural e hoje se acha não só regulada por lei, mas consolidada em instituições fortíssimas de classe.
Em 1952, nasce a primeira sociedade científica dos técnicos em Radiologia no Brasil
Publicado em 4 de novembro de 2014 por Claudio Manhães
Após a consolidação dos primeiros cursos técnicos em Radiologia no Brasil, nos anos 1950 e 60, os profissionais da área começaram a se organizar e produzir conhecimento científico. Nas praças, nas conversas de bar, os trabalhadores se reuniam para contar sobre o seu dia a dia de trabalho, sobre as experiências nos laboratórios e salas de exames. A nova profissão empolgava e despertava a curiosidade geral das pessoas.
A maioria dos livros da época era estrangeiro. Antes de estudar, os técnicos em Radiologia precisavam se encorajar juntos para traduzir as obras. O esforço daqueles que sabiam outras línguas, como o inglês e o francês, permitia a democratização do conhecimento entre a imensa maioria, que não tinha a oportunidade de conhecer outros idiomas.
Na medida em que assimilavam novas teorias e práticas, os técnicos em Radiologia perceberam que precisavam começar a sistematizar esse conhecimento e se organizar socialmente. A profissão crescia, e precisava de arranjos produtivos. Como consequência dessa causa, começaram a surgir as primeiras sociedades científicas da classe.
A primeira foi a Associação de Tecnologia em Radiologia do Estado de São Paulo (Atresp), fundada em 1º de outubro de 1952, durante o curso técnico Raphael de Barros, pelo profissional Walter Fonseca Braga, com a ajuda das estudantes Alzira dos Santos Nascimento, Laura Zuvella, Mercedes Ignácio e Aristides Negretti. Além dos profissionais da Radiologia, a Atresp representava os técnicos em Fisioterapia. Em 1962, as categorias resolveram se separar e seguircaminhos diferentes.
Depois de São Paulo, os técnicos do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia também fundaram sociedades científicas. Juntos, os profissionais brasileiros realizaram o 1º Congresso Nacional de Técnicos em Radiologia, em 1965, no Rio de Janeiro.
Essas organizações ajudaram a consolidar e defender os rasos direitos sociais que os profissionais da época conseguiram conquistar. Foram anos intensos, em que o senso comum, pouco a pouco, passou a dar lugar ao conhecimento científico sobre a radiação ionizante, seus benefícios e sua nocividade. Os acidentes e doenças ocupacionais diminuíram e começaram a dar lugar aos conceitos de radioproteção que amadurecemos até hoje.
6. Conselho Profissional 
6.1 CONSELHO REGIONAL
O Conselho Regional de Técnicos em Radiologia, é um órgão dotado de personalidade jurídica de direito público, com autonomia administrativa e financeira e constitui, juntamente com o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia e demais Regionais, uma autarquia federal da Administração Pública Indireta.
Compete ao CRTR, defender a sociedade, através da efetiva fiscalização e autuação do exercício ilegal das técnicas radiológicas, bem como zelar pelo fiel cumprimento do Código de Ética Profissional e pela valorização das profissões.
 
6.2 CONTER
 
O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) foi criado em 4 de junho de 1987 e tem a função de manter a inscrição das pessoas legalmente habilitadas, normatizar e fiscalizar o exercício das técnicas radiológicas no Brasil. Nos Estados, o braço executor do CONTER são os Conselhos Regionais de Técnicos em Radiologia (CRTRs), que mantêm rotas sistemáticas de fiscalização para coibir o exercício ilegal da profissão. O Sistema CONTER/CRTRs é composto pela entidade nacional e mais 19 Regionais, que cobrem todos os estados brasileiros.
7. SINDICATO
Sindicato é uma associação de trabalhadores que lutam para defender os interesses e direitos de seus pares, onde os trabalhadores são livres para se juntarem ao grupo de filiados. A Constituição Federal de 1988 reconhece o direito à sindicalização, à greve, à luta pela dignidade, e em seu artigo oitavo, inciso terceiro reza que “ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas". 
Cabe ao sindicato negociar coletivamente, intervir legalmente em ações judiciais e participar da elaboração da legislação laboral, tratando dos problemas coletivos que surgem decorrentes do exercício da profissão e se preocupa também com a condição social do trabalhador enquanto cidadão. Por exemplo: se o local de trabalho não tem condições adequadas, faltam equipamentos ou a manutenção destes é ineficiente, cabe ao sindicato informar a gestão sobre o ocorrido, e esta tomar as devidas providencias para que o problema seja solucionado.
Sindicalizar-se significa fortalecer-se com vista à defesa de seus interesses, sendo estes individuais e coletivos, levando em conta que o sindicato lhes faz chegar informações preciosas, que o trabalhador nunca terá acesso se estiver caminhando individualmente. É um investimento individual e coletivo. Cabe ao sindicato, por exemplo, negociar acordos coletivos, auxiliar juridicamente o seu sindicalizado em homologações das recisões contratuais, receber e encaminhar denuncias trabalhistas, como em casos de assédio moral, perseguição, precariedade de vínculo empregatício, negociar com o gestor em casos de demandas relativas a movimentos grevistas, jornada de trabalho, proteção aos diretos adquiridos, enfim, o sindicato representa o seu filiado.
 
QUAL A DIFERENÇA ENTRE CONSELHO E SINDICATO ?
Os Conselhos de Fiscalização Profissional são entidades prestadoras de serviços públicos, criados por lei federal para fiscalizar o exercício da profissão respectiva, em defesa da sociedade. Em consequência disso, possuem delegação de competência do Estado para:
· Habilitar legalmente os profissionais, empresas  técnicos para atuação nas áreas privativas da Radiologia, por meio da concessão do registro profissional para pessoa fisica  e Regitro de Empresa para pessoa Jurídica ;
·    Fiscalizar o exercício da profissão;
·    Cobrar anuidades;
·    Aplicar e cobrar multas;
·    Executar débitos;
·    Aplicar o Código de Ética Profissional;
Já os Sindicatos/Associações de Classe são entidades privadas, criadas de acordo com previsão constitucional (art. 8º, inciso III) para defender os direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais e administrativas. Em consequência disso, poderão:
·    Definir pautas de negociação trabalhista para a categoria;
·    Participar de acordos coletivos de trabalho;
·    Homologar rescisões de contratos de trabalho;
·    Prestar assistência jurídica;
·    Firmar convênios para proporcionar diversão, lazer, assistência médica e odontológica;
.  Firmar convênios com empresas comerciais para proporcionar descontos aos sindicalizados, por ocasião da aquisição de bens de consumo em geral.
8. Portaria SVS/MS n° 453, de 1 de junho de 1998
 
Portaria SVS/MS n° 453, de 1 de junho de 1998
Aprova o Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-x diagnósticos em todo território nacional e dá outras providências.
A Secretária de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista as disposições constitucionais e a Lei 8.080, de 19 de outubro 1990, que tratam das condições para a promoção e recuperação da saúde como direito fundamental do ser humano, e considerando:
a expansão do uso das radiações ionizantes na Medicina e Odontologia no país; os riscos inerentes ao uso das radiações ionizantes e a as recentes Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica estabelecidas em conjunto pela Organização Mundial da Saúde, Organização Pan-americana da Saúde, Organização Internacional do Trabalho, Organização de Alimento e Agricultura, Agência de Energia Nuclear e Agência Internacional de Energia Atômica; as recomendações do Instituto de Radioproteção e Dosimetria da Comissão Nacional de Energia Nuclear, órgão de referência nacional em proteção radiológica e metrologia das radiações ionizantes; que a matéria foi aprovada pelo Grupo Assessor Técnico-Científico em Radiações Ionizantes do Ministério da Saúde, submetida a consulta pública através da Portaria n°189, de 13 de maio de 1997, debatida e consolidada pelo Grupo de Trabalho instituído, resolve:
	Caro aluno! Essa portaria esta em anexo no e-mail da turma. Discutiremos os pontos principais em sala de aula. Até logo!
Referências
 
Radiologia RJ. Assciações de Classe. Disponível em: < http://www.radiologiarj.com.br/em-1952-nasce-a-primeira-sociedade-cientifica-dos-tecnicos-em-radiologia-no-brasil/>Acesso em: 19-04-2018.
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