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Auditoria Independente 
Identificação e Avaliação 
O objetivo do auditor é identificar e avaliar os riscos que podem ter sido alterados por meio de fraude ou erro, fazendo o entendimento da entidade e do seu ambiente, possibilitando dessa forma uma base para o planejamento e a implementação das respostas aos possíveis riscos de distorção relevantes.
O auditor deve obter entendimento do seguinte: 
(a) fatores do setor de atividade, regulamentares e outros fatores externos relevantes, incluindo a estrutura de relatório financeiro aplicável; 
(b) a natureza da entidade, incluindo: suas operações; suas estruturas societária e de governança; os tipos de investimento que a entidade está fazendo e planeja fazer, incluindo investimentos em entidades de propósito específico; e a maneira como a entidade é estruturada e como é financiada; 
(c) a seleção e a aplicação pela entidade de políticas contábeis, inclusive as razões para mudanças nessas políticas. O auditor deve avaliar se as políticas contábeis da entidade são apropriadas para o negócio e compatíveis com a estrutura de relatório financeiro aplicável e com as políticas contábeis usadas no setor de atividade da entidade;
 (d) os objetivos e estratégias da entidade e os riscos de negócio relacionados que possam resultar em risco de distorção relevante;
 (e) a mensuração e a revisão do desempenho das operações da entidade.
Caso seja necessário a especialização em área que a contabilidade ou auditoria não tenha conhecimento suficiente, o auditor deve verificar a possibilidade de utilizar o trabalho de especialista. Exemplo: avaliação de instrumentos financeiros complexos, terrenos e edifícios, instalações fabris e máquinas, joias, peças de arte, antiguidades, ativos intangíveis, ativos adquiridos e passivos assumidos em combinação de negócios, e ativos que possivelmente apresentem problemas de perdas no valor recuperável.
 Deve ser levado em consideração a adequação e o nível do trabalho do especialista, também quando o auditor finalizar o trabalho deve ser estabelecido um acordo com o especialista sobre a extensão do trabalho, ao executar procedimentos adicionais devera ser considerados as circunstancias apropriadas.
Na auditoria para obter uma razoável segurança o auditor deve obter evidencias que precisam ser de confiança, com base sólidas, que sejam consideráveis e uteis fornecendo conclusões e recomendações exatas para a entidade. As evidências podem ser classificadas como física, documental, testemunhal e analítica. E podem ser mais confiáveis quando é obtida de fontes independentes externas á entidade; quando é obtida diretamente pelo próprio auditor e esta na forma de documento, seja em papel, no formato eletrônico ou por outro meio.
Existe alguns procedimentos de auditoria que são técnicas que permitem ao auditor adquirir evidencias para a execução do seu objetivo. São ferramentas que o auditor dispõe para cumprir os testes de auditoria. Os testes de auditoria são exames e investigações que ajudam o auditor independente a obter auxilio para fundamentar seus relatórios.
Os testes dividem-se em: 
• Testes de observância: objetivam ter razoável segurança de que os controles internos estão em efetivo funcionamento e cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. São também denominados de testes de aderência ou testes de controle. 
• Testes substantivos: objetivam ter evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. Dividem-se em: (a) Testes de transações e saldos; e, (b) Procedimentos de Revisão Analítica.
Controles Internos 
Controle interno é o processo planejado, implementado e mantido pelos responsáveis pela governança, administração e outros funcionários para fornecer segurança razoável.
Os controles internos podem ser:
 • Preventivos: projetados com a finalidade de evitar erros. 
• Detectivos: projetados com a finalidade de detectar erros. 
O sistema de controle interno pode ser divido em: 
• Controles internos contábeis 
• Controles internos administrativos
Os Controles internos contábeis são procedimentos adotados pela entidade com o objetivo de proteger seu patrimônio contra erros e fraudes e a confiabilidade e tempestividade dos seus registros contábeis. Exemplos: controles físicos sobre os ativos (inventário), sistema de conferência, aprovação e autorização de transações, segregação de funções, etc. 
Controles internos administrativo são procedimentos adotados pela entidade relacionados à eficiência e eficácia operacional, obedecendo às diretrizes e metas da entidade, que se relacionam indiretamente com os registros contábeis e financeiros. Exemplos: Controle de qualidade, Treinamento de pessoal, análises das variações entre os valores orçados e os valores realizados, análise estatística da lucratividade por linha de produto, etc.

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