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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL
		ADMINISTRAÇÃO
ARTHUR LIMA 
JULIANA LOPES LIMA
MAYARA SANDY DE ALMEIDA SILVA
PAULIANDRA VILMA BEZERRA
TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
	Atividade apresentada à disciplina Teoria Geral da Administração, do curso de graduação em Administração, do Centro Universitário Estácio Radial, sob orientação do Prof. Douglas.
São Paulo
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL
ADMINISTRAÇÃO
ARTHUR LIMA BEZERRA
JULIANA LOPES LIMA
MAYARA SANDY DE ALMEIDA SILVA
PAULIANDRA VILMA BEZERRA
TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
São Paulo
2016
Introdução
O objetivo deste trabalho é conhecer as teorias da administração, dentro da visão temática de processos administrativos, estudadas nos conceitos fundamentais da administração.
Uma questão proposta é o estudo das principais contribuições das teorias referidas na administração moderna das empresas, que serão estudadas no desenvolvimento deste trabalho. A outra questão surge da constatação de que ainda existem empresas que aplicam conceitos antigos por falta de conhecimento e porque não dizer, por falta de uma política empresarial de gestão do conhecimento.
No século XX, o panorama industrial tinha características e elementos para inspirar uma Ciência da Administração: uma imensa variedade de empresas, com tamanhos diferenciados, problemas de baixos rendimentos dos recursos utilizados, desperdício, insatisfação generalizada entre os operários, intensa concorrência, alto volume de perdas por decisões mal formuladas, isso tudo levou a divisão do trabalho entre os que pensam e executam , os primeiros fixam os padrões de produção , descrevem os cargos estudam métodos e técnicas de trabalho. Esse panorama levou os autores clássicos a desenvolver uma Ciência da Administração.
A abordagem clássica da administração tratou quase que exclusivamente da anatomia da organização formal. Esse modo de abordagem é a primeira tentativa de considerar analiticamente os problemas da complexidade organizacional.
	
Fayol levou a administração do nível da oficina para o da direção geral da empresa, considerada em sua totalidade. Sua principal contribuição ao pensamento administrativo foi mostrar como um processo administrativo complexo pode ser separado em áreas interdependentes de responsabilidade ou de funções.
Quem foi Henri Fayol 
 
O engenheiro Francês Henri Fayol foi o fundador da teoria clássica da administração, nasceu no dia 29 de julho de 1841 em Constantinopla na França, e faleceu no dia 19 de novembro de 1925 em Paris. Formou-se em engenharia de minas, construiu sua carreira como executivo, ganhou reputação de administrador eficiente. 
Foi um dos principais personagens da Teoria Clássica da Administração aos 19 anos Fayol entrou para uma companhia metalúrgica e carbonífera que se encontrava a beira da falência, após assumir um cargo de direção conseguiu recuperar as finanças da empresa e leva – lá a um novo patamar.
Nos últimos anos de sua vida, dedicou-se a divulgar os princípios da administração, fundou o centro de estudos administrativos e lançou o livro administração geral e industrial, no qual a administração era uma função distinta das demais funções como finanças e produção. 
Objetivo de ambas as escolas de pensamentos administrativos era o mesmo, a alcançar a máxima eficiência, Fayol focou-se na estrutura empresarial necessária para obter tal resultado enquanto a administração cientifica enfatizada a racionalização do trabalho do operário e a somatória do desempenho individual.
 Fayol acreditava que o sucesso de uma empresa pode ser atingido através de um sistema de administração industrial e geral publicada em 1916.
Henri Fayol foi um dos primeiros a analisar a natureza da atividade empresaria e a definir as principais atividades do gestor: planejar; organizar; comandar; coordenar; e controlar. Fez a ligação entre a estratégia e teoria empresarial sublinhou a necessidade de aprofundar a gestão e cultivar qualidades de liderança. Fayol empregou seus últimos anos de vida a tarefas de demonstrar que, com previsão científica e métodos adequados de gerência, resultados satisfatórios eram inevitáveis.
Constatou que, o que fazia uma empresa funcionar era as seis funções, que são: Funções técnicas, Funções comerciais, Funções financeiras, Funções de segurança, Funções contábeis, Funções administrativas, esta divisão é até hoje predominante no processo de departamentalização das organizações. 
Fayol partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural, superando a abordagem analítica e concreta de Taylor. A teoria clássica caracterizou- se pelo seu enfoque prescritivo e normativo, ou seja, determinou as funções administrativas e criou os princípios para norteá-las. E hora, portanto, de fazermos um balanço das principais contribuições de Fayol. Ele separou administração das demais funções e criou os elementos da administração: Prever, Organizar, Comandar e Controlar.
“Para Fayol, nenhuma das cinco funções essenciais precedentes tem o encargo de formular o programa de ação geral da empresa, constituir o seu corpo social, coordenar os esforços e harmonizar os atos. Essas atribuições constituem outra função, designada pelo nome Administração”.
1.1 Conceito de administração
A administração e uma das seis funções, cujo ritmo é assegurado pela direção, mas ocupa tamanho lugar nas funções dos altos chefes que, às vezes, pode parecer que as funções administrativas estejam concentradas exclusivamente no topo da organização. O conceito de administração faz referência ao funcionamento, à estrutura e ao desempenho das organizações.
“A administração é analisada, por exemplo, pela teoria das organizações, dedicada ao estudo sobre a forma como os seres humanos administram os seus recursos (humanos, matérias e não materiais) e interagem com o meio externo para alcançar os seus objetivos”
Por vezes o termo administração é usado para denominar a ciência social conhecida como administração de empresas. Esta ciência estuda a organização das empresas e a forma como estas gerem os recursos, os processos e os resultados das suas atividades.
1.2 A obra de Fayol
As funções básicas da empresa 
Conceito de administração
Proporcionalidade das funções administrativas
Diferença entre administração e organização 
Princípios gerais da administração
2.0 A necessidade da teoria administrativa
Conforme Silva (2008), nos estudos iniciais de Fayol, podia-se notar a importância da habilidade administrativa para o desempenho organizacional.
Fayol definiu teoria como “uma coleção de princípios, regras, métodos e procedimentos testados e verificados por experiência geral”. Da sua vasta experiência, ele percebeu que um grupo de administradores teorizava, mas, na prática, existiam muitas contradições e pouca reflexão sistemática.
Fayol assegurava que “qualquer organização necessitava de administração, fosse do tipo de comércio, indústria, política, religião, militar ou filantrópica; em qualquer condição existe uma função administrativa a ser desempenhada”.
De acordo com o que afirma Fayol, os administradores necessitavam de certas qualidades, conhecimentos e experiências, descritos a seguir: 
Qualidades físicas: saúde, vigor, trato;
Qualidades mentais: habilidade de aprender e de entender, julgamento, vigor mental e adaptabilidade;
Qualidades morais: energia, firmeza, iniciativa, disposição para a responsabilidade, lealdade, dignidade, tato;
Conhecimento geral: familiaridade geral com os outros os outros assuntos não exclusivamente da função desempenhada.
Experiência: conhecimento advindo do próprio trabalho, conjunto de lições que uma pessoa tira das coisas.
Assim, Fayol registrou a relativa importância dos requisitos para as pessoas, dependendo de sua situação na hierarquia, separando em níveis as habilidades técnicas das administrativas.
Funções básicas: técnica, financeiro, contabilidade.
Conceitode administração: faz referência ao financiamento, à estrutura e ao rendimento das organizações.
Proporcionalidade das funções: não se concentra exclusivamente no topo da empresa, na medida em que se desce na escala hierárquica mais aumenta a proporção das funções da administração, e na medida em que se sobe na escala hierárquica mais aumenta a extensão e o volume das funções administrativas.
Princípios gerais: prever/ traçar um programa de ação que estabeleça ações futuras.
“Idéias importantes da obra; “administração industrial e geral” o autor busca interpretar as funções e obrigações de um administrador perante a sociedade que nos rodeia. Fayol também mostra a divisão do trabalho e a divisão de funções mostrando a importância do administrador”.
2.1 A Teoria das Organizações
Diferentes metodologias têm sido apresentadas para analisar a unidade organizacional e capturar os sistemas representativos e explicativos do seu modelo funcional. Nas ciências da gestão, a análise de sistemas em diferentes perspectivas de abordagem (não confundir com a análise sistémica) e a análise comportamental, têm sido as grandes abordagens usadas e aplica -das para se proceder a esta leitura.	As diferentes metodologias procuram responder às seguintes perguntas: o que faz a organização, como o faz, para que faz, faz com que meios e em que contexto o faz compreender a unidade organizacional é o primeiro passo para inovar e identificar as ferramentas mais adequadas para isso.
A abordagem à teoria das organizações agrega o conjunto de ideias, factos e histórias que vêm emergindo no, de estruturação, de coordenação, de planeamento e de controlo, que alguns casos são aplicações velhas a novas realidades e noutras são aplicações novas a velhas realidades ou novas aplicações a novas realidades.
 	Se por teoria entendermos o conjunto organizado de ideias, de conceitos abstratos orientados para um objeto num domínio particular do conhecimento, que procuram descrever e explicitar esse conhecimento, ou seja, o conhecimento sistematizado.
2.2 Administração x Organização
Administração é um processo que consiste na coordenação do trabalho dos membros da Organização e na alocação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos de uma forma eficaz e eficiente, ou seja, é o ato de conjugar recursos humanos e materiais de forma a atingir fins desejados, através de uma organização.
A organização é a unidade social (ou agrupamento humano) intencionalmente construídas e reconstruídas a fim de atingir objetivos específicos. Uma organização nunca constitui uma unidade pronta e acabada, mas, um organismo social vivo e sujeito a mudanças.
3.0 Críticas sobre a Teoria Clássica
Obsessão pelo comando: Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.
A empresa como sistema fechado: A partir do momento em que o planejamento é definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente.
Manipulação dos trabalhadores: Bem como a Administração Científica, fora tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores.
A inexistência de fundamentação científica das concepções: Não existe fundamentação experimental dos métodos e técnicas estudados por Fayol. Os princípios que este apresenta carecem de uma efetiva investigação, não resistindo ao teste de aplicação prática.
4.0 As funções básicas da teoria administrativa
De acordo com Maximiano, Fayol descreve que a administração é uma atividade comum em todos os empreendimentos humanos (família, negócios, governo), que sempre exigem algum grau de planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Portanto, todos deveriam estudá-la, o que exigiria uma teoria geral da administração que pudesse ser ensinada.
Entretanto Henri Fayol criou e propagou sua própria teoria, na qual dividiu a empresa em seis atividades ou funções distintas como mostra Chiavenato (2007):
Funções técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.
Funções comerciais: relacionadas com a compra, a venda e a permutação.
Funções financeiras: relacionadas com a procura e gerência de capitais.
Funções contábeis: relacionadas com os inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
Funções administrativas: relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções (não administrativas) da empresa, pairando sempre acima delas.
Funções de segurança: relacionadas com a proteção e a preservação dos bens e das pessoas.
Funções Administrativas
Planejar: estabelecer os objetivos e metas da organização.
Organização: é considerado o instrumento de operacionalização do planejamento.
Comando: está diretamente ligada à autoridade e ao poder.
Coordenar: reunir, unificar e harmonizar todas as atividades e esforços visando os alcances do objetivo.
Controlar: verificar se os procedimentos estão de acordo com as regras e os princípios da empresa.
"Dirigir é conduzir a empresa, tendo em vista os fins visados, procurando obter as maiores vantagens possíveis de todos os recursos de que ela dispõe."
Posteriormente, as funções de Comando e Coordenação foram reunidas sob o nome de Direção, passando as iniciais para PODC: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar. E ainda planejar, organizar, executar e avaliar, assim passando as iniciais para POEA.
4.2 Funções dos Gerentes
Fayol sugeriu, conforme Maximiano, que o trabalho do dirigente consiste em tomar decisões, estabelecer metas, definir diretrizes e atribuir responsabilidades aos integrantes da organização, de modo que as atividades de planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar estejam numa lógica.
Com a empresa já organizada, seus colaboradores necessitam de ordens para saber o que fazer, suas ações precisam de coordenação e suas tarefas precisam de controle gerencial. Esse é a função dos gerentes na visão de Fayol. Para garantir o desempenho satisfatório dessa função, Fayol indicou 16 deveres, conforme descrito a seguir:
Assegurar a cuidadosa preparação dos planos e sua rigorosa execução.
Cuidar para que a organização humana e material seja coerente com o objetivo, os recursos e os requisitos da empresa.
Estabelecer uma autoridade construtiva, competente energética e única.
Harmonizar atividades e coordenar esforços.
Formular as decisões de forma simples, nítida e precisa.
Organizar a seleção eficiente do pessoal.
Definir claramente as obrigações.
Encorajar a iniciativa e o senso de responsabilidade.
Recompensar justa e adequadamente os serviços prestados.
Usar sanções contra faltas e erros.
Manter a disciplina.
Subordinar os interesses individuais ao interesse geral.
Manter a unidade de comando.
Supervisionar a ordem material e humana.
Ter tudo sob controle.
Combater o excesso de regulamentos, burocracia e papelada.
Princípios Básicos
Divisão do trabalho: Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.
Autoridade e responsabilidade: Autoridade é darem ordem que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. 
Disciplina: Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas para todos os funcionários.
Unidade de comando: Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.
Unidade de direção: O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.
Subordinação dos interesses individuais ao bem comum: O interesse de todos os funcionários da empresa não deve prevalecer sobre os interesses da organização como um todo.
Remuneração: Remuneração de trabalho deve ser justa para ambos, empregados e empregadores.
Centralização:Fayol acreditava que os gerentes devem manter a responsabilidade final, mas eles também precisam de dar autoridade a seus subordinados que eles possam realizar seu trabalho adequadamente.
Linha de Comando: Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.
Ordem: Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Equidade: A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.
Estabilidade dos funcionários: Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.
Iniciativa: Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
Espírito de equipe: O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.
5.1 Conclusão
Toda parte da pesquisa foi de suma importância para o grupo, pois através deste, conseguimos enxergar o papel do funcionário dentro de uma Organização que tem seus valores, suas culturas e seus princípios que toda empresa deveria ter e através desses princípios tem as cincos principais que para Fayol não podia faltar planejar, organizar, direcionar e controlar.
O trabalho em equipe foi fundamental para a realização desse trabalho.
5.2 Referências:
<www.ebah.com.br/content/ABAAAfyVoAG/teoria-classica-henry-fayol>. Acesso em: 05 de outubro 2016.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_cl%C3%A1ssica_da_administra%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 01 de outubro 2016.
<http://www.estudoadministracao.com.br/> . Acesso em: 05 de outubro 2016.
<http://www.elsevier.com.br>. Acesso em: 01 de outubro 2016.
<http://adm2006.tripod.com/id12.html>. Acesso em: 01 de outubro 2016.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 3ª. Edição Compacta 2004, p. 64
HENRI FAYOL, Administração Industrial e geral. 3ª Edição, São Paulo: Atlas 1950, p. 65
CARLOS ALBERTO LESSA, A Evolução da Administração, 4ª Edição 1995, cap.II, p.85
MAXIMIANO, Antonino Cesar A. Teoria Geral da Administração: Revolução Urbana á Revolução Digital, 3ª Edição São Paulo, Atlas S.A. 2000, p. 75

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