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1. Ementa, Texto e Contexto

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COMUNICAÇÃO EXPRESSÃO (CE)
Profª Mestra Denise Duarte
Aula 1 - EMENTA – TEXTO E CONTEXTO
EMENTA – PLANO DE ENSINO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Texto e contexto: conhecimento linguístico, conhecimento enciclopédico ou conhecimento de mundo, conhecimento interacional;
Texto e contexto, contextualização na escrita;
Intertextualidade;
As informações implícitas (pressuposto e subentendido);
As condições de produção do texto: sujeito (autor/leitor), o contexto (imediato/histórico) e o sentido (interação/interpretação);
Alteração no sentido das palavras: a metáfora e a metonímia;
Os procedimentos argumentativos em um texto
O artigo de opinião e o texto crítico (resenha), enquanto gêneros discursivos.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica 
FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. (2008). Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática. (Biblioteca digital)
_____. (2006). Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática. (Biblioteca digital)
KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. (2006). Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto. (Biblioteca digital)
Bibliografia Complementar
ANDRADE, Maria Margarida de & HENRIQUES, Antonio. (2007). Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 8. ed. São Paulo: Atlas.
FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristovão. (2008) Prática de texto para estudantes universitários. 17. ed. Petrópolis: Vozes.
KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. (2009). Ler E Escrever - Estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto. (Biblioteca digital)
MOYSÉS, Carlos Alberto. (2007) Língua Portuguesa: atividades de leitura e produção de textos. São Paulo: Saraiva.
TRAVAGLIA, Luiz e KOCH, Ingedore. (2008). A coerência textual. 17. ed. São Paulo: Contexto. (Biblioteca digital)
Bibliografia Digital básica
FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. (2008). Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática.
_____. (2006). Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática. 
KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. (2006). Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto. 
Bibliografia digital complementar
KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. (2009). Ler E Escrever - Estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto. 
TRAVAGLIA, Luiz e KOCH, Ingedore. (2008). A coerência textual. 17. ed. São Paulo: Contexto. 
Dicionários diversos, jornais e revistas.
LÍNGUA - É uniforme e visa padronizar a linguagem.
LINGUAGEM - é individual flexível / varia de acordo com idade, sexo, cultura, posição social entre outros.
LÍNGUA - ESCRITA - não reproduz na íntegra o timbre de voz, expressões e gestos = segue normas e regras.
LÍNGUA - FALADA - é descontraída, espontânea, por isso foge às regras.
LINGUAGEM CULTA/PADRÃO: é utilizada pelas classes intelectuais da sociedade como nós, ensinada nas escolas e usada para transmitir informações filosóficas e científicas. Reflete - prestígio social e cultural. 
LINGUAGEM COLOQUIAL: É utilizada pelas pessoas que fazem uso de um nível menos formal, mais cotidiano, mais espontâneo, usando criatividade e intimidade. Apresenta mais liberdade de expressão. É a comunicação de massa em geral. Muitas vezes foge às regras gramaticais.
TEXTO E CONTEXTO
O texto constitui um todo que é diferente da soma das partes. Sendo assim, a partir da descrição de fenômenos linguísticos inexplicáveis pelas gramáticas de frase, já que um texto não é apenas uma sequência de frases isoladas, mas uma unidade linguística com propriedades específicas. Desse modo, pode-se considerar que todo falante nativo possui um conhecimento do que seja um texto, bem como reconhece quando um conjunto de enunciados constitui um texto ou quando se constitui apenas em um conjunto aleatório de palavras ou sentenças, há três capacidades básicas ao falante nativo: a capacidade formativa, a transformativa e a qualitativa. Segundo Fávero e Koch, se todo nativo possui essa competência textual, pode-se considerar que a gramática textual tem as seguintes tarefas: verificar com que um texto seja um texto, levantar critérios para a definição de textos e diferenciar as diversas espécies de textos, ou seja, identificar os gêneros textuais, e sendo assim, permitem ao homem organizar o mundo, produzir, preservar e transmitir o saber.
Considerando a linguagem como uma atividade interativa e que conduz a concepção processual da construção do sentido, e que todo texto é constituído por uma proposta de múltiplos sentidos, pode-se afirmar que todo texto é um hipertexto. Para que o leitor possa construir um sentido, que não se dá de maneira linear e sequencial, é necessário realizar um constante movimento em variadas direções recorrendo a diversas fontes de informação, textuais e extratextuais. 
O hipertexto é uma forma de estruturação textual que permite ao leitor, ser um co-autor do texto, oferecendo-lhe a possibilidade de opção entre caminhos diversificados, de modo a permitir diferentes níveis de desenvolvimento e aprofundamento de um tema. Pensemos no texto acadêmico, povoado de referências, citações e notas de rodapé, imagens que convoca o leitor a consultar outras leituras, inclusive suspender sua leitura para fazer anotações. Com relação ao hipertexto eletrônico, a diferença consiste apenas na forma e na rapidez do acesso às informações que estão interconectadas – os hiperlinks - que são os dispositivos agilizados pelos clicks-de-mouse. Como o hipertexto oferece uma multiplicidade de caminhos a seguir, compete ao leitor decidir qual o fluxo de informações que serão incorporadas em sua trajetória de leitura.
	Para apresentar as considerações sobre contexto, mediante variadas concepções de acordo com o momento histórico, os estudos e a descrição das ações que os usuários realizam com a língua, em situação de interlocução utilizando a linguagem determinada a cultura, tradições, usos e costumes que são valorizados dentro d a concepção de contexto. 
Isto significa que, para que duas ou mais pessoas possam se entender, é preciso que seus contextos cognitivos estejam parcialmente assemelhados e, ao menos em parte, compartilhados, e ainda que, a cada momento de interação, esse contexto é alterado e ampliado, obrigando os parceiros a se ajustarem ao novo contexto instaurado.
	 No entanto, deve-se considerar a distinção do contexto de uso entre a fala e a escrita. Na fala há interação face-a-face, mas na escrita as informações devem ser estabelecidas por meio de estratégias de sinalização textual, que ocorrem por meio do processamento textual, isto é, o produtor do texto apresenta algumas informações lacunares e pressupõe que o leitor através de seus conhecimentos e ou deduções estabeleça relações de comunicação e possa com o texto interagir. A noção de contexto, definida por koch, está relacionada com a estrutura da linguagem, da cultura e da organização social que tem implicações diretas na produção e na compreensão do discurso.
KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. (2006). Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto.
EXERCÍCIOS
Textos para o teste 1.
Quem lê nunca está sozinho. O livro é uma viagem, é uma possibilidade imensa de descobrir novos territórios. É só querer. 
 (Lilia Moritz Schwarcz)
	 
A leitura é a grande revolução que uma pessoa, no plano individual, pode sofrer. Quando você lê uma síntese de uma condição, de um aspecto da vida social que o incomoda, é uma experiência inigualável, só comparável a um grande amor. 
 (Luciana Villas-Boas)
	
O ato de viver é dispersivo, a experiência humana é diluída, as mais diferentes emoções e os mais diferentes sentidos se acumulam. Mas, no livro, é possível ver um mundo organizado, captar uma parcela da realidade. Quando isso acontece é uma revelação. 					 (Jorge Miguel Marinho)1 - Nos textos acima, os autores usam imagens para expressar o significado do ato de ler. A ideia de que a leitura envolve um processo de descobertas transformadoras encontra-se sintetizada nas seguintes palavras ou expressões, cada uma extraída de um dos textos: 
“possibilidade imensa”, “aspecto da vida social”, “diferentes emoções”.
“novos territórios”, “experiência inigualável”, “mundo organizado”.
“viagem”, “revolução”, “revelação”.
“novos territórios”, “um grande amor”, “diferentes sentidos”.
“viagem”, “experiência inigualável”, “parcela da realidade”.
2. A oração seguinte apresenta uma incorreção quanto à interpretação. Explique a impropriedade textual e reescreva a frase, deixando-a claro para o leitor.
"A fábrica garante o produto contra todos os defeitos de fabricação, exceto os decorrentes de uso indevido."
3. Reescreva em cada alternativa a palavra grafada corretamente.
a)  Condições metereológicas ou meteorológicas?
b)  Ele disse o que quis ou quiz?
c)  Ele interveio ou interviu na situação.
d)  Chegou de sopetão ou de supetão?
e)  Cabelereiro ou cabeleireiro? 
4. Assinale a alternativa em que uma das palavras abaixo não corresponde à significação a ela atribuída. 
a)  Apóstrofe: interpelação direta e imprevista. Ex: "Deus, ó Deus! Onde estás que não respondes..."
b)  Bimensal: evento que ocorre de dois em dois meses.
c)  Cerrar: fechar, unir duas partes, obstruir abertura.
d)  Concerto: ação de fazer soar, harmonizar.
e)  Discriminação: distinguir, segregar.
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Aula 1 - TEXTO E CONTEXTO

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