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Direito penal 2

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Direito penal 2
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
DOS CRIMES CONTRA A VIDA:
Homicídio;	
Participação em suicídio;
Infanticídio;
Aborto.
Atualmente a vida é o bem jurídico mais importante do direito penal.
Todos os crimes contra a vida com exceção do homicídio, são dolosos e devem estar expresso no código.
DO HOMICIDIO SIMPLES (ART: 121) “não tem motivo”
Simples (caput) por exclusão descobrimos se o homicídio é simples, porque o legislador não o tipificou.
Privilegiado (§1)
Qualificado (§2)
Tudo vai depender do modo de execução, uma simples facada no peito, é considerado homicídio simples, todavia se o réu deferisse várias facadas com o objetivo de fazer a vítima sofrer, e considerado homicídio qualificado.
Homicídio simples: eliminação da vida extrauterina (morte encefálica), pena 6 a 20anos.
Pena de reclusão: fechado, semiaberto, aberto.
Pena de detenção: semiaberto, aberto. 
Bem jurídico: vida extrauterina.
Objeto material: ser humano nascido com vida “prova” (professora esfaqueou e deu tiros a Leticia, mas ela já estava morta, portanto é considerado crime impossível, art.: 17).
Sendo o meio relativamente impossível (arma velha) é considerado tentativa de homicídio.
Sujeito ativo: é a figura do criminoso, podendo ser qualquer pessoa. 
Coautoria: todos querem praticar o crime
Participação: não quer participar do fato 
Material (emprestar uma arma)
Moral (falo para uma pessoa matar alguém)
Autoria colateral incerta: A e b, não se conhecendo matou c, mas a perícia não detectou, portanto ambos respondem por tentativa.
Sujeito passivo: qualquer pessoa
Tipo objetivo: matar (verbo)
Tipo subjetivo: intensão do agente, dolo e culpa §3
Consumação: se dá no momento da morte decorrente da conduta criminosa do agente, podendo ser dolosa ou culposa.
Caso de diminuição de pena: agente impelido por relevante valor moral ou social, violenta emoção, injusta provocação. o juiz poderá diminuir a pena de 1/6 a 1/3. 
Tentativa: 
Prova do dolo (da intenção do agente)
Deve haver o início da execução (Inter crimines)
O resultado não ocorre por circunstancias alheias a vontade do agente
Ação penal: ação penal pública incondicionada (MP)
DO HOMICIDIO PRIVILEGIADO, ART. 121 §1 
Quando é praticado sob o domínio de uma compreensível emoção violenta, compaixão, desespero ou motivo de relevante valor social ou moral, que diminuam sensivelmente a culpa do homicida.
Causa de diminuição de pena, 1/6 a 1/3.
O agente age por motivo de relevante valor, social (coletivo) e moral (ordem pessoal) “uma amiga pediu para matá-la, pois estava sentindo muitas dores, acabei matando (ordem moral) ”
Domínio da violenta emoção. 
DO HOMICIDIO QUALIFICADO, ART. 121 §2 
Homicídio qualificado é aquele cometido em circunstâncias que tornam o crime mais grave do que já é. (crime hediondo)
PENAS, 12 A 30 ANOS 
Motivo fútil (insignificante) “matou a professora por conta de um estojo”
Motivo torpe (repugnante, desprezível) 
Pena, (só responde pelo homicídio qualificado quem recebe.) “A paga para B matar C, somente b responde por homicídio qualificado §2, o A responde pelo caput. Não importa se você recebeu ou não e sim a intenção.
Meio insidioso ou cruel, perigo comum (a implanta uma bomba no carro de b causando um perigo iminente a outras pessoas. 
Traição (agir com deslealdade), emboscada (ocultação clandestina do agente. Preparar uma cilada), dissimulação (ocultação da intenção homicida), ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.
Exemplo de dissimulação; a quer matar b e assim começa a se aproximar dela, ficar amiga etc.
Execução, ocultação, impunidade ou vantagem.
Ex.: matar para não ser punido (matar a testemunha para ocultar o primeiro crime)
Cuidado: roubo seguido de morte ou morte seguida de roubo caracteriza latrocínio.
Feminicídio+ (homicídio cometido pela mulher por razões da condição de sexo feminino)
A vítima tem que ser mulher.
Violência doméstica ou familiar 
Menosprezo/discriminação a figura da mulher 
Direito penal simbólico, pois se a vítima é um homem e eu o mato por ser homem, caracteriza homicídio qualificado por motivo torpe, o mesmo acontece com o homicídio pela vítima ser homossexual ou negra ou de determinada religião. Portanto não há necessidade de se ter tal lei, esta é um mero simbolismo. 
Autoridades (agente policial ou das forças armadas)
A pessoa mata a por este ser policial, ou se já tem consciência de que a vítima era policial 
DO HOMICIDIO CULPOSO, ART, 121 §3, CP 
Homicídio involuntário/culposo ocorre quando uma pessoa mata outra, mas sem que tivesse esta intenção, nem aceitando os riscos que levem à morte da outra; pode ser por negligência, imperícia ou imprudência.
DETENÇÃO: 1 A 3 ANOS
Imprudência 
Negligencia 
Imperícia 
Causas de aumento de pena do homicídio culposo e doloso, ART. 121 §4, CP
Homicídio culposo 1/3
Não observar regras técnicas (abandono)
Homicídio doloso 1/3
Cometido contra menores de 14 anos ou maior de 60 anos 
Perdão judicial, homicídio culposo §5 
Extinção punível
ART, 120 CP: a sentença que conter perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.
Ocorre perdão judicial, quando o sofrimento da pessoa é tão grande que a pena da pessoa é a própria culpa, dor e sofrimento. 
Causas de aumento de pena, (somente crimes dolosos) §6
Milícia privada: conjunto de indivíduos que atuam como se fossem, segurança, policia. 
Grupo de extermínio: todos respondem da mesma forma. Porque todos desejam o fato como próprio, são coautores. AUMENTO DE 1/3 ATÉ 1/2
Causas de aumento de pena feminicidio (apenas doloso, 1/3 até 1/2) 
Durante a gestação ou até 3 meses após o parto;
Menor de 14 anos e maior de 60 anos ou deficiente;
Na presença de ascendente ou descendente da vítima.
INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXILIO AO SUICIDIO -- ART,122, CP
Induzimento ao suicídio: induzir é criar na mente da vítima o desejo do suicídio, é criar a ideia, um pensamento até então inexistente.
 Instigação ao suicídio: instigar é estimular, é reforçar uma ideia preexistente, é insistir na ideia da vítima.
 Auxílio ao suicídio: auxiliar é participar materialmente, é dar o meio para o suicídio.
Rec.: 2 a 6 anos (suicídio)
REC.: 1 a 3 anos (lesão grave)
Bem jurídico: vida humana
Objeto material: pessoa 
Sujeito ativo: qualquer pessoa (necessitam de discernimento)
Sujeito passivo: qualquer pessoa (necessitam de discernimento)
02/03/2018
Tipo objetivo: Induzir (persuadir), dá a ideia de se matar; Instigar (estimular), já existe a vontade de se matar; prestar auxílio: fornece os meios necessários para o suicídio.
Tipo subjetivo: dolo 
Consumação: se dá no exato momento em que o agente induz, instiga, presta auxilio. Neste momento o delito já está consumado. (A punibilidade do agente está condicionada a um resultado)
Exemplo: a induz, b se matar, mas b só se machuca. A respondera por lesão (grave ou muito grave) ART. 129 §1 e §2, quando a pena é inferior a 1 ano o mp oferece a suspensão condicional do processo.
Tentativa não é admissível, no suicídio.
PACTO DE MORTE – Dentro do pacto de morte a pessoa que reforçou a atitude do outro é participe de suicídio, mas a pessoa que praticou ato executório é homicídio.
Causas de aumento de pena: ART: 122 § ÚNICO
Responde pelo dobro da pena.:
Motivo egoístico 
- 18 Anos
Diminuída a capacidade de resistência (pessoa vulnerável)
Ação penal pública incondicionada (MP). 
OUTRAS SITUAÇÕES
Ø Duas pessoas decidem se matar juntas, uma abre a torneira de gás enquanto a outra veda a saída de gás, as duas são encontradas desmaiadas, mas não morrem. É considerado tentativa de homicídio? Sim, A primeira pessoa que abre a torneira de gás quer matar a outra, e a segunda pessoa que veda a saída de gás também que matar a outra, configurando dessa forma tentativa de homicídio. De outro lado, cada pessoa em relação a si mesmo no sentido de se matar é considerado fato atípico, pois se matar não é crime.
	
INFANTICIDIO ART: 123 CP, (estado puerperal)
Matar umbebê durante ou logo depois do parto, estando sob o efeito do estado puerperal.
DETENÇÃO, 2 A 6 
Bem jurídico: vida humana
Objeto material: vida humana: 
Nascente: se encontra no processo de expulsão do útero. 
Neonato: acabou de nascer.
Prova de que o nascente, nasceu com vida: 
Tumor de parto: (mancha no bebe causada pela compressão do ar)
Reação vital 
Prova de vida do neonato:
Docimasia respiratória 
Sujeito ativo: mãe, mata seu próprio filho e que está influenciada pelo estado puerperal.
Exemplo: mãe no estado puerperal, e pai matam o filho, de acordo com o ART.30CP (elementares se comunicam) o pai e a mãe respondem por infanticídio, porque o estado puerperal sendo uma elementar. 
Exemplo: a mãe no estado puerperal mata outra criança por engano, de acordo com o ART 20 §3 (erro sobre a pessoa) a mãe respondera como se tivesse cometido o crime de infanticídio.
Para prova: art., 123 cp, combinado com art,20§3, detenção 2 a 6 anos 
Sujeito passivo: próprio filho ou neonato 
Tipo objetivo: matar 
Caso a mãe esteja sob influência absoluta do estado puerperal + psicose, será aplicada a ela sentença absolutória impropria.
O modo de como a mãe mata o filho não influencia a pena.
Não existe modalidade culposa no infanticídio 
Tipo subjetivo: dolo
Consumação: crime material, a consumação ocorre com a morte (nascente ou neonato) 
A tentativa é admissível (pode ser fracionado)
Ação penal pública incondicionada 
Pena: 2 a 6 anos 
Não é cabível a suspensão condicional do processo, tendo em vista que só seria possível se a pena fosse de até 1 ano. 
ABOORTO
Art.124, provocar aborto em si mesma ou deixar que outro lhe provoque.
art.: 124: pena, 1 a 3 anos (auto aborto)
art.:125: pena 3 a 10 anos (alguém que realiza o aborto sem o consentimento da gestante)
art.: 126: pena 1 a 4 anos (alguém que faz o aborto com o consentimento da gestante) 
Bem jurídico: vida intrauterina, todavia a mulher também recebe proteção que se denomina proteção secundaria no caso do art.: 125 
Objeto material: ovulo fecundado (ovular) embrião (embrionário) feto (fetal) “não precisa saber”
Art.: 124: 
Sujeito ativo: gestante 
Sujeito passivo: produto da concepção 
Art.: 125 
Sujeito ativo: qualquer pessoa 
Sujeito passivo: produto da concepção 
Art.: 126
Sujeito ativo: qualquer pessoa 
Sujeito passivo: produto da concepção
Art.: 124
 
Art.: 125 e 126
Tipo objetivo: provocar 
Provocar aborto consiste em interromper o processo fisiológico da gestação. 
PRINCIPIOS 
Teoria da concepção: a partir da fecundação.
Teoria da nidação: diz respeita a implantação do ovulo já fecundado o útero materno. (Doutrina majoritária) 
Teoria da gratulação: o início da vida tem relevância a partir do desenvolvimento da grastula (formação do ectoderma, mesoderma, endoderme)
Teoria da formação dos rudimentos do sistema nervoso central: formação do córtex cerebral.
O termino da proteção se dá no início do parto.
Tipo subjetivo: dolo 
“ Um terceiro queria um aborto (dolo) mais resultou uma lesão grave (culpa) ” será aplicado nesse caso art.: 125 + art.: 127. Esse caso se qualifica como crime preterdoloso. 
“Um terceiro queria o aborto (dolo) e também queria a lesão (dolo) ” nesse caso aplica-se art.: 125 + art.: 129 
 Art.: 70, no caso do concurso improprio, que se consiste em uma só ação com desígnios próprios (vontade) eu cometo vários crimes. Neste caso responderei pelo acumulo de penas assim como no concurso material. 
“ Lesão (dolo) resultou no aborto (culpa) crime preterdoloso. Aplicar-se-á art.: 129 §2, v
A minha intenção é a lesão, mas acabou ocorrendo o aborto, portanto não vou responder pelo aborto e sim pela lesão simples. Responderá pelo crime preterdoloso, art.126 + art. 129, §2, v
Consumação: morte do produto da concepção.
A tentativa no aborto é admissível. 
Art.: 127, cp causas de aumento de pena (está errado no código) 
As causas de aumento de pena só incidem no terceiro que comete o aborto (art.: 126,125)
1/3 lesão corporal de natureza grave 
As penas serão duplicadas caso a gestante venha a morrer (culpa)
Ação penal pública incondicionada 
A suspensão condicional do processo é possível na forma simples do art.:124 e 125 
ABORTO LEGAL art.: 128, cp
Aborto necessário 
Aborto sentimental/humanitário ou ético 
Não está prevista no código penal, adpf 54: aborto de bebe anencefalia.
LESÕES CORPORAIS, art.: 129
Lesão corporal é resultado de atentado bem-sucedido à integridade corporal ou a saúde do ser humano, excluído o próprio autor da lesão. O crime pode ser praticado por ação ou omissão.
Pena: 3 a 1ano 
Bem jurídico: integridade corporal, saúde da pessoa; 
Incolumidade da pessoa: física, psíquica e moral, com exceção da moral que não é lesão corporal.
Objeto material: pessoa 
Sujeito ativo: qualquer pessoa com exceção do §9 (ascendentes e descendentes) 
Sujeito passivo: qualquer pessoa com exceção do art.: 9 (violência doméstica)
Tipo objetivo: ofender, sendo possível ofender a integridade corporal (consiste em toda a alteração nociva a estrutura do organismo) e a saúde (perturbação do normal funcionamento do organismo)
Se não houver sinais objetivos da lesão (beliscão), não se pode enquadrar lesão e sim uma contravenção penal.
Tipo subjetivo: dolo, culpa (se a lesão ocorrer no trânsito há lei especifica)
ESPECIES DE LESÃO CORPORAL:
Leve ou simples. Art.: 129, 
Grave. Art.: 129§1, pena de 1 a 5 anos.
Se da lesão grave quando ocorre pela lesão ocupações habituais por mais de 30 dias. 
Perigo de vida. 
Debilidade (enfraquecimento) permanente (membro, sentido e função)
Aceleração de parto (se a pessoa não souber que o sujeito passivo esteja gravida ele não respondera pela qualificadora)
Lesão corporal gravíssima. Art.:129§2, pena de 2 a 8 anos: 
Incapacidade permanente enfermidade incurável (síndrome do pânico)
Perda (eliminação) inutilização (membro, sentido e função)
Deformidade (dano estético) permanente 
Aborto (crime preterdoloso)
LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE art.;129§2, pena de 4 a 12 anos:
Essa morte ocorre a título de culpa e a lesão tem título de dolo 
A morte também deve ser previsível pelo agente.
Lesão corporal culposa. Art.:129§6, pena 2m a 1 ano
Lesão corporal (violência doméstica) art.: 129§9, pena de 3m a 3anos (a lesão tem que ser leve)
Esse crime pode ser contra homem e mulher.
CONSUMAÇÃO: ocorre com uma efetiva ofensa a integridade corporal ou a saúde da pessoa, a qualificadora é incluída na consumação.
TENTATIVA: 
Lesão leve: admissível 
Lesão grave ou gravíssima, só se admite tentativa nos casos em que o crime não é classificado como preter doloso (aceleração do parto, aborto, perigo de vida)
AÇÃO PENAL E COMPETENCIA 
Lesão leve/culposa: jecrim. (Em crimes domésticos não há possibilidade de ir para a o juizado especial)
Violência doméstica: ação penal pública incondicionada
Demais coisas: ação penal pública incondicionada 
CAUSAS DE DIMINUIÇÃO DE PENA art.:129§4 (1/6 a 1/3)
SUBSTITUIÇÃO DA PENA, ART.: 129§5 (SOMENTE LESÃO LEVE)
O juiz poderá substituir a pena de detenção para multa:
Hipóteses para substituição: 
Lesão privilegiada 
Lesões reciprocas
CAUSAS DE AUMENTO DE PENA. Art.:129§7 
A pena será aumentada de 1/3 
§10 aumentos de 1/3 
§9 aumentos de 1/3 
§11 aumentos de 1/3 
§12 aumentos de 1/3 a 
16/03/2018
PERDÃO JUDICIAL art.: 129§8
Sentença declaratória de extinção de punibilidade 
Capitulo 3 
PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAUDE 
OMISSÃO DE SOCORRO
Omissão de socorro, art.:135, pena 1 a 6 meses ou multa 
Bem jurídico: vida e a saúde 
Abjeto material: criança abandonada ou extraviada, pessoa invalida.
Sujeito ativo: qualquer pessoa 
Sujeito passivo: criança abandonada ou extraviada, pessoa invalida. 
Tipo objetivo: deixar de prestar assistência ou não pedir socorro. 
Para se caracterizar “deixar de prestar assistência” deve ocorrer: situação típica + não realização de uma ação cumpridora de um mandado + capacidade concreta de ação. 
OBS: um cadeirante que está na praia e vê alguém se afogandoe não faz nada (até ai tudo bem), mas essa mesma pessoa fala para o surfista que está ao seu lado para não salvar a vítima que está se afogando. Sendo assim a doutrina se diverge nos seguintes aspectos: o cadeirante responde como participe ou coautor?
Tipo subjetivo: dolo 
Consumação: pensamento de Regis que é a maioria afirma que mesmo outra pessoa prestando socorro à vítima a obrigação não se desvincula ao agente que também estava no local, tendo em vista que está em jogo a omissão, portanto se a se omitir se salvar b e b foi salvo por c. a ainda respondera pelo crime de omissão de socorro.
Para Rogério grecco, se A EM OMISSAO não salvar B e B foi salvo por c, A não respondera pelo crime. 
Tentativa: inadmissível 
Ação penal: publica incondicionada 
Causas de aumento de pena art.:135 § único.
Em casos de leão grave aumentara a pena de ½.
Em caso de morte haverá a triplicação da pena.
CRIMES CONTRA A HONRA
	CALUNIA art.:138
	DIFAMAÇÃO art.:139
	INJURIA art.:140 
	6meses a 2anos
	3meses a 1ano 
	1mes a 6mese 
	Imputar falsamente um crime a uma pessoa 
	O fato pode ser verdadeiro ou falso sobre a pessoa, tem que ter um enredo (ela é puta porquê...)
	Fato genérico (puta)
	Honra objetiva (violação da reputação)
	Honra objetiva (reputação)
	Honra subjetiva (auto estima)
	Sujeito ativo: Pessoa
	Sujeito ativo: Pessoa 
	Sujeito ativo: Pessoa 
	Sujeito passivo: pessoa física e pessoa jurídica (delitos ambientais),inimputável e morto
	Sujeito passivo: pessoa jurídica e pessoa física, desonrado 
	Sujeito passivo: pessoa física 
	Tipo objetivo: caluniar 
	Tipo objetivo: difamar 
	Tipo objetivo: injuriar 
	O ofendido não precisa estar presente “prescindível”
	O ofendido não precisa estar presente 
	O ofendido não precisa estar presente 
	Tipo subjetivo: só ocorre com o dolo 
	Tipo subjetivo: só ocorre com o dolo 
	Tipo subjetivo: só ocorre com o dolo 
	Consumação: no momento em que a terceira pessoa, toma conhecimento da imputação falsa.
	Consumação: no momento em que essa terceira pessoa toma conhecimento do fato ofensivo.
	Consumação: se dá no momento em que a vítima toma conhecimento da ofensa.
22/03/2018
EM REGRA, A TENTATIVA É INADMISSIVEL NOS TRÊS CASOS.
Os crimes são instantâneos, portanto não há possibilidade de fraciona-los. 
Exceções da ação penal 
Ação penal em regra: é PRIVADA (queixa) “art.: 145”
Obs.: Mas, ela pode se tornar ação pública condicionada a requisição do ministro da justiça. Caso o ofendido seja o presidente. 
Obs.: a ação será publica condicionada a representação do ofendido se o crime for cometido contra o FUNCIONARIO PUBLICO, a ofensa em que ser a respeita a função que ele exerce. Sumula: 714 stf. 
Obs.: injuria real (que se consiste em violência) art.: 140 §2: 
Nos casos de lesão leve: ação penal pública condicionada a representação 
Nos casos de lesão grave: ação penal incondicionada 
Obs.: se a injuria é discriminatória a ação penal será ação penal pública condicionada a representação. Art.: 140 
§3, e não se admite exceção da verdade. 
Exceção da verdade art.: 138 §3 
O caluniador tem a possibilidade de mostrar que o que foi dito é verdade. 
Obs.: SOMENTE quando a ação for privada e a sentença for irrecorrível.
Se o crime é de calunia contra o presidente da república ou chefe de estado, não importa se é verdade ou mentira. Não tem como ocorrer a prova da verdade.
Difamação: admite-se exceção da verdade quando há ofensa contra funcionário público em razão de suas funções. 
Não cabe exceção da verdade no crime de injuria discriminatória, por se tratar de algo pessoal. Art. 140 §3
Há dois tipos de injuria:
Injuria real. Art. 140 §2: se a injuria se consiste por violência ou vias de fato (tem de haver marcas da violência), que por sua natureza ou por meio empregado, se considerem aviltantes
Pena: de 3 meses a 1 ano, e multa além da pena correspondente a violência.
Injuria discriminatória – art. 140 §3: ação pública condicionada a representação do ofendido.
Não cabe exceção da verdade por se tratar de algo pessoal. 
Perdão judicial: art. 140, §1 
Retratação: aplica-se somente nos casos de calunia e difamação, esta retratação deve ser total gerando a causa de extinção de punibilidade do agente.
Pedido de explicação art.:144: aplica-se em todos os crimes contra a honra. 
23/03/2018
Causas de aumento de pena: aplica-se a todos os crimes contra a hora. 1/3 – Art.141 
Se o crime for cometido contra o presidente 
Crime cometido contra funcionário público em relação a sua função
Se o crime foi materializado em meios de vinculação de rápida circulação 
Crime cometidos em relação a deficientes e pessoas maiores de 60 anos, salvo nos casos de injuria, tendo em vista que já existe lei especifica. 
Se o crime for cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplicasse a pena em dobro somente para quem recebeu o dinheiro.
Exclusão do crime, art. 142
Ofensas proferidas em juízo, somente em relação a difamação e injuria.
Críticas literárias 
Funcionário público, quando precisa falar algo ofensivo a alguém 
Obs.: nas causas de exclusão de crime, quem publicar o ocorrido respondera pelo crime.
Perdão judicial:
Somente nos casos de injuria, quando a pessoa da ensejo a discussão 
Só caso de retorçam imediata que se qualifique em outra injuria 
CAPITULO 6 
CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL
Crimes contra a liberdade pessoal: 
	Constrangimento ilegal art.: 146, pena: 3 anos ou multa 
	Ameaça art.:147,pena 1 a 6meses ou multa 
	Se consiste em obrigar que alguém faça ou deixe de fazer algo que a lei permite. 
	Ameaçar alguém por palavra, escrito ou gesto, ou por qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto grave.
	Bj: liberdade pessoal 
	Liberdade pessoal
	Objeto material: pessoa 
	Objeto material: pessoa 
	sujeito ativo e passivo: qualquer pessoa 
	Sujeito ativo e passivo (discernimento): qualquer pessoa 
CONSTRANGIMENTO ILEGAL – art. 146, CP.
Pena: detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda. A presença do coagido não é necessária.
 Bem jurídico: liberdade pessoal.
 Objeto material: pessoa (constrangimento).
 Sujeito ativo: qualquer pessoa.
 Sujeito passivo: qualquer pessoa. 
Tipo objetivo: constranger.
 Tipo subjetivo: dolo.
 Consumação: delito de resultado (crime material), o crime se consuma no momento em que a vítima deixa de fazer o que a lei permite ou no momento em que ela faz o que a lei não manda.
 Tentativa: admissível. Ação Penal: Pública Incondicionada.
Causa de aumento de pena (cumular e dobrar) – art., §1º, CP. 
Reunião de mais de três pessoas;
Posse de arma.
Concurso de crime – art. 146, §2º, CP. 
Caso haja lesão corporal, somar-se-á as penas de lesão corporal + as penas de constrangimento ilegal.
Hipóteses de atipicidade do fato – art. 146, §3º, CP. (exclusão de ilicitude) 
Se há alguma intervenção médica ou cirúrgica sem o consentimento da pessoa e essa intervenção é necessária para salvar a vida da pessoa.
 Coação para impedir o suicídio (o motivo pela coação é nobre, que é preservar a vida daquela pessoa).
Obs.: a exclusão se dá por que estas hipóteses é modalidade sui gêneses de estado de necessidade
AMEAÇA – art. 147, CP.
 Pena: detenção, de 1 a 6 meses, ou multa.
O crime de ameaça não se contenta com uma simples ameaça, para que aja o crime a ameaça deve ser grave. 
 Ameaçar alguém, por palavra, escrita ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave. A presença do coagido não é necessária para a realização do delito, apenas o conhecimento da ameaça. 
Bem jurídico: liberdade pessoal.
 Objeto material: pessoa (ameaça). 
Sujeito ativo: qualquer pessoa. 
Sujeito passivo: qualquer pessoa. 
Tipo objetivo: ameaçar (mal injusto, mas não é necessária que o ameaçado sesinta intimidado) – ameaçar com mal justo não é crime, por exemplo: ameaçar alguém de cumprir com as tarefas do trabalho senão será demitida por justa causa (isso é um tipo de ameaça, mas não injusto). Por meio de palavra, escrito, gesto ou outro meio simbólico a ameaçar. 
Tipo subjetivo: dolo.
 Consumação: delito formal, a consumação ocorre quando a vítima tem ciência da ameaça. Esteja ela intimidada ou não (pode não se sentir intimidado, mas se sentir ameaçada). Uma vez iniciada, já está consumada. 
Tentativa: inadmissível. 
Exceção: só é admissível se é realizado por escrito porque o recado escrito pode nem chegar à pessoa (ex.: escrevi um bilhete com a ameaça, mas caiu no meio do caminho e outra pessoa pegou e jogou no lixo). 
Ação Penal: Pública Condicionada à representação do ofendido. (Mesmo sendo contra a mulher) 
Sequestro ou cárcere privado. Art.: 148, pena 1 a 3 anos
Bem jurídico: liberdade pessoal 
Objeto material: pessoa privada de sua liberdade 
Sujeito ativo: qualquer pessoa podendo cometer o crime 
Sujeito passivo: qualquer pessoa, art.: 148 §1 
Tipo objetivo: privar 
Sequestro: local aberto 
Cárcere privado: local fechado 
Se for mais de 15 dias é considerado crime qualificado. 
Tipo subjetivo: dolo 
Consumação: com a impossibilidade de locomoção da vítima.
Tentativa é admissível
Ação penal: publica incondicionada 
Formas qualificadas: art.: 148 §1 
Pena, 2 a 5 anos: vítimas com relação a ascendente e descendente, maior de 60 anos e menor de 18 anos. 
Duração da privação de liberdade durar mais de 15 dias quando o crime é praticado com fins libidinosos 
§2 penas, 2 a 8 anos 
Maus tratos,
 Natureza detenção (local onde a vítima ficou) 
Desde que cause sofrimento moral. 
Obs.: no caso do inciso v, (fins libidinosos). O agente respondera pelos dois crimes (delito de sequestro ou cárcere privado, qualificado pela finalidade libidinosa mais o crime de estupro) concurso material de crimes. 
Tráfico de pessoas art.: 149-a, lei 13344/16
Pena: 4 a 8 anos
Art.: 149: reduzir alguém a condição análoga de escravo (trabalho) – crime formal 
Bem jurídico: liberdade individual, dignidade humana, dignidade sexual, estado de filiação, integridade física.
Objeto material: pessoa humana, art.: 2, iv e v da lei 13344/16
Sujeito ativo: qualquer pessoa 
Sujeito passivo: qualquer pessoa 
Tipo objetivo: (tipo misto alternativo) pode haver várias práticas, mas o réu responderá por apenas 1 crime 
Agenciar: 
Aliciar: atrair a pessoa com a finalidade ilícita
Recrutar: chamar pessoas com a finalidade de formar um grupo, para praticar o crime. 
Transportar: veículo qualquer 
Transferir: pode ser a pé 
 Remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo;
 Submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo;
Submetê-la a qualquer tipo de servidão;
Adoção ilegal;
Exploração sexual.
Meio de execução: grave ameaça, violência, coação, fraude, abuso.
Tipo subjetivo: dolo mais especial fim de agir 
Consumação: ao pegar a pessoa com intenção das finalidades. 
Tentativa: admitida no art. 14 §único (quando exterioriza à vontade)
Ação penal: publica incondicionada 
Causas de aumento de pena: art. 149-A (1/3 a 1/2) se for tráfico internacional, contra criança, adolescente, idoso e deficientes, promovido por relação de confiança, cometido por funcionário público no exercício de suas funções. 
Causas de diminuição de pena: se for réu primário e não integrante de organização criminosa 
12/04/2018
Dos crimes contra a inviolabilidade do domicilio
Violação de domicilio
Art.150, pena 1 a 3 meses ou multa.
Bem jurídico: liberdade individual, art. 5 xi, cf. 
Objeto material: casa e as dependências da casa. 
Sujeito ativo: qualquer pessoa (o morador pode ser sujeito ativo quando a casa está alugada)
Sujeito passivo: de quem de direito (quem está na casa) 
Tipo objetivo: entrar ou permanecer: 
Clandestina 
Astuciosa (fraude), alegar que está vendendo algo e entra em sua residência.
Franca 
Tipo subjetivo: dolo 
Consumação: quando há o efetivo ingresso do agente na casa ou nas dependências da vítima, ou quando se recusa a sair. 
Na ação entrar a consumação é instantânea 
Na ação permanecer é crime permanente (se arrasta no tempo) 
Obs.: no caso de colidência de vontades em relação aos moradores de uma república por exemplo 5 querem que a entre na república, mas 1 morador da republica não permite a entrada de A. prevalecerá a vontade do que negou a entrada. 
Atividade: 
1: Paula com intenção de matar maria, defere contra ela 15 facadas, todas na região do tórax. Cerca de duas horas após a ação de Paula, maria vem a falecer. Todavia, a causa mortis determinada pelo autor de exame cadavérico foi envenenamento. Posteriormente, soube-se maria nutria intenção suicida e que na manhã dos fatos, havia ingerido veneno. Paula responderá por qual crime? Aponte o dispositivo legal e pena em abstrato.
R: art. 121 caputs
Pena: reclusão, 6 a 20 anos 
Art.: 14, parágrafo único, reduzida 1/3 a 2/3. 
2: Eduarda pensa em suicidar-se a muito tempo e decidiu contar isso para o seu amigo Felipe, que sempre quis vê-la morta. Felipe percebendo a situação começou a dar ideias para duda se matar. Duda pula da sacada, e sofre apenas lesões leves. Felipe responderá por algum crime.
R: não, por que só são punidos no caso de suicídio consumado e lesão grave. Art.: 122.

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