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FORMAS DE GOVERNO - 2012

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Profª Ms. Dorita Z. Hasse
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GOVERNO – é o conjunto das funções que asseguram a ordem jurídica do Estado;
Quanto a origem do poder pode ser governo de direito ou de fato;
Quanto às relações pode ser legal ou despótico;
Quanto ao poder pode ser constitucional ou absolutista; 
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Formas normais ou puras – bem da comunidade (monarquia/república, aristocracia e democracia);
Formas anormais ou degeneradas – tirania, oligarquia e demagogia; 
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Monarquia – governo da minoria – poder hereditário e vitalício;
Absoluta - autoridade unipessoal; ilimitabilidade do poder, indivisibilidade e irresponsabilidade legal;
Limitada – hereditariedade e vitaliciedade;
República - governo da maioria – renovado por eleições; 
- Eletividade e temporalidade
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Monarquia – absoluta ou limitada (de estamentos, constitucional ou parlamentar);
República – aristocrática ou democrática (direta, indireta ou semidireta) 
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República democrática – pode ser: direta, indireta e semidireta;
Direta – Grécia antiga – Assembléia de todos;
Indireta ou representativa – representantes eleitos; o povo não participa imediatamente;
Semidireta ou mista – restringe o poder da Assembléia representativa; (referendum, iniciativa popular e veto popular) 
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Art. 2º, § 2º da Lei 9.709/98 – é o instrumento de consulta popular exercido a posteriori, com posteridade do ato legislativo ou administrativo, para deliberação sobre matéria de acentuada relevância constitucional, legislativa ou administrativa, cabendo ao povo, pelo voto, ratificar ou rejeitar o que lhe foi submetido.
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Art. 2º,§1º da Lei 9.709/98 – é o instrumento de consulta popular exercido a priori, com anterioridade ao ato legislativo, para deliberação sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa, cabendo ao povo, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.
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É a faculdade de propor projeto de lei – art. 61, §2º da CF – “no mínimo um por cento do eleitorado nacional, de pelo menos cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles”;
Deverá indicar apenas um assunto;
O projeto apresentado à C. dos Deputados não poderá ser rejeitado por vício de forma, cabendo à Câmara a correção técnica ou de redação.
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Veto popular – o povo recusa a lei aprovada pelo Parlamento;
Recall – instituto tipicamente norte-americano; recusa de decisão judicial; cassação de mandato.
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Organização e Funcionamento do Estado Brasileiro
Sistema Presidencialista
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Origem – norte-americana – Convenção de Filadélfia de 1787.
Fundamento: transferência do poder de soberania ao governo.
Ideal democrático – a representação será limitada e revogável;
- Transferência aos representantes do exercício do poder de soberania, conservando a possibilidade de recuperação a qualquer momento.
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Eletividade do Chefe do Executivo;
Temporalidade;
Poder Executivo unipessoal;
Exercício legislativo do Executivo;
Princípio da irresponsabilidade política;
Independência dos três poderes;
Supremacia da lei constitucional.
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O Presidente e os Ministros fazem parte do Parlamento ou Congresso;
O presidente NÃO está sujeito ao voto de censura do Congresso;
O Congresso NÃO PODE ser dissolvido pelo Executivo;
Ocorre a interdependência recíproca coordenada, cumprindo papel fundamental o sistema partidário.
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Parlamento bicameral – Senado e Câmara dos Deputados;
Risco de conflitos devido à divisão de poderes:
independência do STF com membros designados pelo presidente;
Parlamento com maioria pode bloquear ações do Executivo;
Veto do presidente aos projetos do Parlamento.
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São agentes administrativos nomeados;
Respondem solidariamente perante o Congresso pelos atos do Executivo;
Tem responsabilidade criminal
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Responsabilidade criminal pelos atos funcionais – art. 85,I a VII CF
Legislação penal comum para atos da vida privada;
Prerrogativas especiais quanto ao processo de julgamento – art. 58, §3º;
Não há responsabilidade política.
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Acusação feita pela Câmara dos Deputados e julgada – se procedente – pelo Senado em caso de crime funcional;
Pelo STF se for crime comum.
O processo é político (mau funcionário, não visa punição, não impõe pena, não produz perda da liberdade) e criminal (ostracismo).
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EC nº 16 de 04/06/97 – art. 60 II CF
Pres. puro – divisão radical de poderes;
Pres. atenuado – admite o comparecimento de Ministro perante o Congresso;
Pres. de coalizão – pacto interpartidário – Brasil;
Pres. temperado – admite fiscalização do legislativo perante o Executivo;
Pres. eclético – ministério dependente da confiança do Congresso. 
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República Federativa Democrática Presidencialista do Brasil
República
Federativa
Democrática
Presidencialista
Forma de governo onde o chefe do Estado é eleito pelos cidadãos ou representantes, tendo seu mandato duração limitada. 
Sistema de governo que consiste na reunião de vários estados numa só Nação, conservando a autonomia de cada um.
Sistema político em que a autoridade emana do conjunto dos cidadãos.
Sistema político em que ao Presidente da República é reservada a ação predominante no governo.
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Sistema Presidencialista
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Estrutura Política do Brasil
República Federativa do Brasil
Poder Executivo
Poder Legislativo
Poder Judiciário
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Poder Executivo
Presidente e Vice- Presidente
Da União
Dos Estados
Governadores e Vice- Governadores
Do Distrito Federal
Governador e Vice- Governador do Distrito Federal
Dos Municípios
Prefeitos e Vice- Prefeitos
Ministros 
de Estado
Secretários 
Estaduais
Secretários Municipais
Secretários
Distritais
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O Vice - Presidente
O Presidente da Câmara dos Deputados
O Presidente do Senado
O Presidente do Supremo Tribunal Federal
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Poder Legislativo
Congresso Nacional
Da União
Dos Estados
Assembléia Legislativa
Do Distrito Federal
Câmara Legislativa
Dos Municípios
Câmara Municipal
Senado 
Federal
Deputados Estaduais
Vereadores
Deputados
Distritais
Câmara
 dos 
Deputados
Senadores
Deputados Federais
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Poder Judiciário
Supremo Tribunal Federal
Superior Tribunal de Justiça
Federal
Local
Dos Estados
Do Distrito Federal
Tribunal de Justiça do Distrito Federal
Comum
Especial Militar
Comum
Especial
Tribunais Regionais Federais
Tribunal Superior do Trabalho
Tribunal Superior Eleitoral
Tribunal Superior Militar
Ministério Público
Arts 127 a 130 CF
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Alguns Tipos de Leis:
Emendas Constitucionais: são normas que, após aprovadas, alteram alguma parte da Constituição.
Leis Complementares: são normas que regulamentam alguma regra presente no texto constitucional.
Leis Ordinárias: são normas elaboradas pelo Poder Legislativo em seu trabalho comum.
Leis Delegadas: são normas elaboradas pelo Presidente da República, mediante delegação do Congresso Nacional.
Medidas Provisórias: são normas que podem ser editadas pelo Presidente e são submetidas à apreciação do Congresso.
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Quem pode apresentar um Projeto de Lei Complementar e Ordinária (Comum)?
Membro ou Comissão da Câmara dos Deputados
Membro ou Comissão do Senado Federal
Membro ou Comissão do Congresso Nacional
Presidente da República
Membro ou Comissão dos Tribunais Superiores
Cidadãos (Iniciativa Popular)
Membro ou Comissão do Supremo Tribunal Federal
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Formas de Participação Popular no Governo
Elaboração de Projetos de Lei: através de representantes do povo, ou da iniciativa popular.
Plebiscito: resolução submetida ao julgamento de um povo, ou de uma classe, que a aprova ou rejeita, em votação geral (decisão popular).
Referendo: aprovação ou rejeição, pelo povo, de ato ou lei aprovado provisoriamente pelo poder competente.
Eleições: direito que têm os cidadãos de escolher seu representante no governo (federal, estadual e municipal).
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Alianças Políticas
Garantem a governabilidade
Ajudam na Eleição do Candidato
Podem ser motivadas por interesses pessoais
Verticalização
Lei adotada pelo Tribunal Superior Eleitoral que estabelece a proibição das coligações estaduais entre partidos adversários no nível Federal (obriga os partidos a se aliarem nos Estados seguindo a coligação feita para a eleição do Presidente da República). 
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Viver em sociedade não é um mistério nem um acidente. O fundamento real do progresso democrático conduz à idéia de Fichte, endossada por Marx, segundo a qual são os homens que constroem a sua própria história, mas não o fazem arbitrariamente, e sim nas condições escolhidas por eles.
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Bibliografia
Livros:
Acorda Brasil, Gilberto Cotrim, Editora Saraiva;
Conjuntura Atual em OSPB, Gleuso Duarte, Editora Lê;
Constituição da República Federativa do Brasil (atualizado até 31/12/2001), Editora Rideel.
MALUF, Sahid. Teoria geral do Estado. 28 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
Sites:
Senado Federal (www.senado.org.br);
Câmara dos Deputados 
(www.camaradosdeputados.org.br);
Revistas:
Revista Exame, edição do dia 21/08/2002.
Revista Jurídica CONSULEX – ano IX – nº 209 de 30/09/2005.

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