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TEMAS ESSENCIAIS E SUGESTÕES ALGUNS CASOS CONCRETOS AV2 2016 1 CIÊNCIA POLÍTICA TGE NOVA AMÉRICA Copia.doc (1)

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TEMAS ESSENCIAIS AV2 – 2016.1 – CIÊNCIA POLÍTICA/TGE – TURMAS TERÇA-FEIRA NOITE – NOVA AMÉRICA.
- Temas significativos presentes no material cujo primeiro slide é O CAMPO E O PODER POLÍTICOS: AÇÃO E DISCURSO POLÍTICOS (AULA i)
Deve ser dado destaque, no estudo do conteúdo deste material, ao tema do discurso político como processo de influência social (slide 02), ao tema dos lugares sociais de “fabricação” do discurso político (slide 03), ao tema da ação política (slides 05 e 06), às instâncias aplicadas à ação política (slides 08 e 09), aos conceitos de poder político (slide14).
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! – Atenção deve ser dada ao slide 2 que trata da ação política, devendo o aluno se ligar no fato de que a busca pelo resultado positivo por meios de atos eficazes, previamente planejados por parte do “decisor” deve (ou deveria) ser marcada pela análise das vantagens e dos inconvenientes das escolhas dos meios (cabendo neste ponto uma possível reflexão ética).
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! – Atenção deve ser dada ao slide 3 que trata dos lugares de “fabricação” do discurso político, a saber: O discurso político como sistema de pensamento resulta de uma atividade discursiva que busca fundar um ideal político a partir de certos princípios que sirvam de referência para a construção de opiniões e posicionamentos em nome de sistemas de pensamento determinam-se as filiações ideológicas. Já o discurso político como ato de comunicação relaciona-se diretamente aos atores que participam da cena da comunicação política objetivando a obtenção de adesões, rejeições ou consensos – o discurso político como ato de comunicação resulta de aglomerações que estruturam em parte a ação política (comícios, debates, reuniões, ajuntamentos, declarações televisivas, apresentação de slogans). Além disso, o discurso político como comentário tem como propósito o conceito político, cuja finalidade está fora do campo da ação política, sendo um discurso a respeito do político, sem o risco político.
- Temas significativos presentes no material cujo primeiro slide é DA LEGITIMIDADE DO SUJEITO POLÍTICO, DA RETÓRICA E DA PERSUASÃO DO DISCURSO POLÍTICO (AULA II): 
Deve ser dado destaque, no estudo do conteúdo deste material, ao tema da legitimidade no plano mais geral (slide 02), ao tema da legitimidade nos campos jurídico, econômico e midiático (slide 03), às interfaces entre os conceitos de LEGITMIDADE, CREDIBILIDADE, AUTORIDADE e SOBERANIA (slides 05, 06, 07), das estratégias do “parecer” (slides 13 e 14), da aproximação entre o discurso político e o discurso religioso (slide 15), da diferença entre o discurso político e o discurso publicitário (slide 16), da emoção e da razão – por onde transita a “persuasão” (slide 17).
- Temas significativos presentes no material de aula cujo primeiro slide é ALGUMAS CONCEPÇÕES A RESPEITO DO ESTADO: MAQUIAVEL, OS CONTRATUALISTAS (HOBBES, LOCKE, ROUSSEAU) MONTESQUIEU, MARX, WEBER, DURKHEIM, KELSEN (AULAS III E IV):
Deve ser dado destaque, no estudo do conteúdo deste material, às abordagens sobre o pensamento de Maquiavel, com especial atenção para os aspectos gerais do pensamento político de Maquiavel – a questão da natureza humana, da natureza da história e da natureza/origem do poder político no slide 04, as forças opostas responsáveis pela desordem resultante da imutabilidade da natureza humana, as respostas sugeridas por Maquiavel para conter a anarquia derivada da natureza humana, a especificidade de cada uma das respostas propostas por Maquiavel para a contenção da anarquia derivada da natureza humana no slide 05, a “fortuna” no slide 06 e a virtù e as qualidades do príncipe no slide 07 (Atenção!!! Atenção!!! Atenção!!!).
O CONTRATUALISMO - Deve ser dado destaque, no estudo do conteúdo deste material, às abordagens iniciais a respeito do contratualismo e à passagem do estado de natureza para o estado social e político – a sintaxe contratualista (slides 09, 10, 11), aos conceitos de estado de natureza, do contrato social e do estado social e/ou político no pensamento de Hobbes e do indivíduo hobbesiano (slides 16, 17, 18, 19, 20), aos conceitos de estado de natureza, do contrato social e do estado social e/ou político e o direito de resistência no pensamento de Locke (slides 22, 23, 24, 25, 26), ao contrato social, à observação acerca da temática da liberdade, à vontade e à representação no pensamento de Rousseau (slides 28, 29, 30, 31, 32).
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! – Deve ser dada a máxima atenção para as temáticas relacionadas ao Contratualismo. Ao ser tratado como uma “escola”, isto não significa dizer que o entenderemos a partir de uma ORIENTAÇÃO POLÍTICA, mas sim a partir de uma mesma estrutura conceitual (de uma mesma SINTAXE) capaz de racionalizar a FORÇA e alicerçar o PODER no CONSENSO. 
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! O estado de natureza, em Hobbes (absolutista), é uma condição de guerra de todos contra todos, pois cada um se imagina (com razão ou sem razão) poderoso, perseguido, traído.
 Para que se ponha fim a este conflito, necessário se faz que se implante uma “lei de natureza”, “estabelecida pela razão e pela qual se proíba a um homem de fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos meios necessários para preservá-la, ou omitir aquilo que pense poder contribuir melhor para preservá-la”.
 Além do fundamento jurídico necessário ao fim do conflito, deve o Estado, segundo Hobbes ser dotado da espada, armado para forçar os homens ao respeito – tal Estado tem que ser pleno, absoluto, com capacidade para resolver todas as pendências e para arbitrar qualquer questão, constituindo-se na condição essencial para a existência da sociedade. Segundo Hobbes, o homem é o INDIVÍDUO – todavia, tal indivíduo não é o INDIVÍDUO BURGUÊS, tratando-se de um indivíduo que não almeja tanto os bens materiais, mas a HONRA. Assim, a honra é o valor atribuído a alguém em função das aparências externas – o homem hobbesiano não é o HOMO OECONOMICUS, o que significa dizer que para este “homem hobbesiano” é mais importante ter os sinais de honra, inclusive a riqueza (mais como meio, do que como fim). A propriedade, a paz, a segurança, o direito à vida e a liberdade somente existiriam, segundo Hobbes, a partir do pacto (na verdade, um pacto de sujeição, cujo fundamento seria o medo).
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! – O ESTADO DE NATUREZA em Locke (liberal), se constituía em um estado de relativa paz, concórdia e harmonia. No ESTADO DE NATUREZA lockeano, que se apresentava como um estado relativamente pacífico, os homens já eram dotados de RAZÃO e eram portadores de direitos, desfrutando da PROPRIEDADE que, numa primeira acepção utilizada por LOCKE, designava simultaneamente a VIDA, a LIBERDADE, e os BENS como DIREITOS NATURAIS DO SER HUMANO. Em uma segunda acepção utilizada por Locke, a noção de propriedade se apresentava de maneira mais restrita, significando especificamente a posse de BENS MÓVEIS OU IMÓVEIS. Para Locke, a propriedade já existia no estado de natureza, sendo uma instituição anterior à sociedade, e se constitui como um direito natural do indivíduo que não pode ser violado pelo Estado – o homem era naturalmente livre e proprietário de sua pessoa e de seu trabalho, sendo, portanto, o trabalho, segundo Locke, o fundamento originário da PROPRIEDADE. O limite da propriedade era, inicialmente, fixado pela capacidade de trabalho do ser humano – com o surgimento do dinheiro e do comércio surgiu uma nova forma de aquisição da propriedade através da COMPRA.
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! - O CONTRATO SOCIAL inicia-se a partir do reconhecimento de que o homem se encontra em toda parte “a ferros” – a partir daí, Rousseau (republicano e partidário da democracia) pretende estabelecer as condições de possibilidade de um pacto legítimo, através do qual, os homens, depois de terem perdido sua liberdade natural, possam ganhar, em troca, a LIBERDADE CIVIL.
De acordo com Rousseau, no processo de legitimação do PACTO SOCIAL, o fundamentalé a condição de IGUALDADE DAS PARTES CONTRATANTES.
Neste pacto, ninguém sairia prejudicado porque o corpo soberano que surge após o contrato é o único a determinar a forma de distribuição da propriedade como uma de suas atribuições possíveis, já que a alienação da propriedade de cada parte contratante foi total e sem reservas – estariam assim dadas as condições para LIBERDADE CIVIL, pois o POVO SOBERANO, sendo ao mesmo tempo parte ativa e passiva (agente do processo de elaboração das leis e aquele que obedece a essas mesmas leis), tem todas as condições para se tornar um SER AUTÔNOMO, agindo por si mesmo.
Obedecer à lei que se prescreve a si mesmo, é a conjugação perfeita entre liberdade e obediência, é um ATO DE LIBERDADE – Um povo só será livre quando tiver todas as condições de elaborar suas leis em um clima de igualdade, de tal modo que a obediência a essas mesmas leis signifique, na verdade, uma submissão à deliberação de si mesmo e de cada cidadão, como parte do poder soberano, o que significa dizer, uma submissão à VONTADE GERAL e não à vontade de um indivíduo em particular ou de um grupo de indivíduos. 
- Temas significativos presentes no material de aula cujo primeiro slide é “Os elementos constitutivos do Estado” e cujo terceiro slide é “Estado, governo e soberania: uma perspectiva histórica”
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! - No que se refere à doutrina, atribui-se a Maquiavel a formulação da primeira concepção de poder supremo e unificado do Estado – mas foi o pensador francês Jean Bodin, em sua obra, Os Seis Livros da República (1576), que popularizou tal conceito, instituindo a soberania como elemento fundamental do Estado (slide 6). 
Jean Bodin definiu a soberania como poder perpétuo e absoluto, cujos traços característicos seriam os poderes de decretar a guerra ou fazer a paz, de nomear pessoas para os principais cargos, de julgar em última instância, de outorgar graça aos condenados e de impor a lei a todos em geral e a cada um em particular. (slide 7)
Portanto, na segunda metade do século XVI, a partir da obra de Bodin, a soberania tinha um sentido bem preciso – ela designaria o caráter de todo poder não-vassalo, particularmente, do poder real, QUE NÃO SERIA VASSALO DE NENHUM OUTRO. (slide 7)
Com o fim da Guerra dos Trinta Anos e a assinatura dos Tratados de Westfália, afirmou-se a IGUALDADE JURÍDICA entre os Estados, consolidando-se a aceitação do princípio da SOBERANIA ESTATAL, razão pela qual podemos afirmar que estes tratados marcaram os primórdios da atual SOCIEDADE INTERNACIONAL.
A ideia da existência de uma sociedade internacional era defendida por HUGO GROTIUS, cuja perspectiva serviu de modelo para a paz de Westfália – para GROTIUS, o Estado era o titular da SOBERANIA e seu poder somente poderia ser chamado de soberano quando SUAS AÇÕES NÃO ESTIVESSEM SUJEITAS AO CONTROLE LEGAL DE OUTRO PODER, DE FORMA QUE NÃO PUDESSEM SER TORNADAS NULAS PELA AÇÃO DE OUTRA VONTADE HUMANA (slide 8).
- Temas significativos presentes no material de aula cujo primeiro slide é “Os elementos constitutivos do Estado” e cujo terceiro slide é “Os elementos definidores da materialidade do Estado: território e população”.
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! Os elementos constitutivos de um Estado são: 
Elementos formal – governo/soberania
Elementos materiais – população/povo e território
Elemento finalístico/teleológico – finalidades (slide 2)
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! - No plano jurídico-político, o termo TERRITÓRIO encontra-se referenciado aos limites geográficos pertencentes a um Estado nacional. Segundo Dalmo de Abreu Dallari, o território do Estado se constitui como elemento de delimitação do “agir” soberano do Estado – a ordem jurídica vigente, nos limites territoriais do Estado é a mais eficaz, uma vez que ela é dotada de SOBERANIA, dependendo dela a admissão, no território do Estado, de aplicação de normas jurídicas provindas do exterior. Portanto, ao conceito de TERRITÓRIO do Estado, agrega-se a noção de SOBERANIA, já que é nos limites do território estatal que ela poderá ser exercida na plenitude, configurando-se como barreira à ação externa. O território pode ser entendido como a parte do globo em que um certo GOVERNO pode exercer se PODER DE CONSTRANGIMENTO e de organizar e fazer funcionar os diversos serviços públicos. (slide 4)
OBS IMPORTANTE!!! Não há a obrigação de que o território de um Estado se configure, exclusivamente, de forma contínua. O território de um Estado pode ser constituído por partes descontínuas – é o caso, por exemplo, dos EUA, cujos estados do Havaí e do Alasca não são partes contínuas do território continental norte-americano. 
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! O território de um Estado, espaço de exercício de seu poder soberano, tem “perfil volumétrico”, correspondendo ao solo, ao subsolo, ao mar territorial e/ou às águas territoriais (interiores ao território do Estado), ao espaço aéreo sobre o território e sobre o mar territorial e/ou às águas territoriais que se estende até o fim da atmosfera. 
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! - MAR TERRITORIAL: De acordo com Francisco Rezek, a soberania de um Estado costeiro estende-se para uma zona de mar adjacente, alcançando também o leito do mar, o subsolo correspondente e o espaço aéreo sobrejacente – a soberania, no que se refere ao mar territorial encontra limitações determinadas por regras de direito costumeiro, como por exemplo, o direito de passagem inocente concedido a navios civis e a belonaves (navios militares), devendo, tal passagem, se dar de forma contínua e rápida, abstendo-se as naves beneficiárias deste direito de passagem de qualquer ato que atente contra a soberania do Estado concedente. (slide 6)
Pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), conhecida como Convenção de Montego Bay, temos que: 
MAR TERRITORIAL: corresponde à faixa de 12 milhas náuticas de largura, definida a partir da linha de baixa-mar ao longo da costa, em relação à qual o Estado costeiro tem jurisdição plena, como se fosse em seu território e em suas águas interiores - O mar territorial brasileiro foi instituído pelo Decreto-Lei nº 1.098, de 25 de março de 1970, com 200 milhas marítimas, passando a ser de 12 milhas marítimas com o advento da Lei nº 8.617/1993. (slide 7)
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! - O conceito de POVO pode ser trabalhado a partir de duas acepções básicas: uma acepção quantitativa e uma acepção qualitativa.
Na acepção quantitativa, POVO é equiparado à POPULAÇÃO, o que nos permite afirmar que todos os que estiverem presentes em um território estatal, em um determinado momento, incluindo estrangeiros, apátridas, fazem parte da POPULAÇÃO – trata-se de um DADO QUANTITATIVO, que independe de laços jurídicos de subordinação ao poder estatal.
Na acepção qualitativa, o conceito de POVO pode ser trabalhado a partir dos seguintes aspectos: o político, o jurídico e o sociológico. (slide 13)
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! - Em termos políticos, a categoria POVO se refere ao CORPO ELEITORAL, àqueles que têm o direito de votar e de serem votados em consonância com a legislação vigente – assim, no nível político, o significado de POVO confunde-se com o de CIDADÃO-ELEITOR.
Em termos jurídicos, o significado de CIDADÃO-ELEITOR equivale ao de NACIONAL (NATO OU NATURALIZADO) configurando a base do NACIONALISMO JURÍDICO. 
Em termos sociológicos, o vocábulo POVO reveste-se de uma dimensão histórica, cultural – a visão sociológica entende que para que um POVO se configure como uma nação devem existir aspectos como historicidade, comunhão de interesses e aspirações, identidade moral e uma real personalidade coletiva. (slide 13)
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! - A partir de uma composição das perspectivas política, jurídica e sociológica, podemos identificar POVO como aquele coletivo que é titular e/ou beneficiário de direitos civis, políticos e socioeconômicos, participante de uma ordem constitucional e, portanto, submetido àjurisdição de um Estado constituído por laços sócio-históricos e culturais – assim, não pode haver ESTADO sem POVO. (slide 14)
- Temas significativos presentes no material de aula cujo primeiro slide é “As categorias do campo político”. Este material substitui os dois arquivos sobre as categorias do campo político I e II 
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! Estado unitário - Neste tipo de Estado a estrutura política se apresenta de forma centralizada, configurando-se como uma forma de Estado incompatível com a divisão em Províncias, Estados, Departamentos, Municípios dotados de autonomia política.
A centralização de poder é a característica básica deste tipo de Estado – na história brasileira, durante o período Imperial, a adoção do modelo unitário de Estado desempenhou importante papel na realização da unidade nacional.
Os Estados Unitários que existem atualmente são descentralizados, uma vez que a complexidade político-administrativa atual torna inadequada a organização estatal unitária centralizada – Nos Estados Unitários Descentralizados há efetiva repartição de atribuições entre a parte centralizada e as descentralizadas, realizada através da outorga de normas às comunas, departamentos etc. – a repartição de competências nesse tipo de Estado se dá exclusivamente no nível administrativo (França, Itália, Portugal).
Por definição, o Estado Federal é aquele no qual está assegurada, em Constituição, autonomia político-administrativa às partes descentralizadas (Estados-membros, Províncias, territórios etc.) – para a maioria dos estudiosos do assunto, a federação é reputada como a forma de Estado mais moderna – NOS ESTADOS FEDERAIS NÃO SE ADMITE A SECESSÃO (A SEPARAÇÃO) DE QUALQUER DOS ENTES FEDERATIVOS.
Na origem da concepção federada de Estado (aquela que se configura a partir da independência das Treze Colônias Inglesas da América do Norte), desenvolveu-se a noção conceitual de AUTONOMIA que permitiu (e permite) a construção de um Estado PLENO e ÚNICO a partir da manutenção de várias PARTES COMPONENTES, com RELATIVA INDEPENDÊNCIA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA – Não é permitida, em uma FEDERAÇÃO, a secessão de qualquer uma das unidades federadas.
O termo CONFEDERAÇÃO refere-se a uma forma de união entre Estados, diferindo-se, todavia, de uma simples ALIANÇA DE ESTADOS – o que distingue a CONFEDERAÇÃO de uma ALIANÇA DE ESTADOS é que em uma ALIANÇA não existe a exigência de que os Estados contraentes criem órgãos comuns para a execução de seus acordos, enquanto que, na CONFEDERAÇÃO, os ESTADOS que a compõem instituem um órgão político, de caráter DIPLOMÁTICO, composto de representantes de cada Estado, com a função de tomar decisões de interesse comum. Os órgãos centrais das CONFEDERAÇÕES carecem de uma autoridade própria e respeitam a independência dos Estados associados, sendo, portanto, obrigados a aceitar a dinâmica dos interesses dos Estados, sem que possa controlá-los – tais órgãos acabam por refletir as contradições que caracterizam, muitas vezes, as demandas dos membros da CONFEDERAÇÃO.
No sistema confederativo, os Estados não reconhecem qualquer poder superior e conservam suas SOBERANIAS integralmente – as pressões centrífugas exercidas pelos poderes particulares dos Estados tendem a prevalecer sobre as tendências centrípetas expressas pelos órgãos confederativos. (slides 4, 5, 6, 7, 8)
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! A República Federativa do Brasil se organiza, em termos político-administrativos, por meio dos seguintes entes: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! São características das monarquias contemporâneas: a vitaliciedade e a hereditariedade. As monarquias contemporâneas, de um modo geral, funcionam por meio de sistemas de governo parlamentaristas e sob a égide de constituições.
São características das repúblicas: A temporariedade do chefe de governo e do chefe de Estado (nas repúblicas sob a égide de sistemas de governo parlamentaristas), a eletividade do chefe de Estado e/ou do chefe de Governo (nas repúblicas parlamentaristas) e a responsabilidade do chefe de Estado e do chefe de Governo. (slides 17,18,19)
OBS: Nas repúblicas presidencialistas todas as características acima descritas incidem sobre o presidente da República. 
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! Em ciência política, o sistema de governo é a maneira pela qual o poder político é dividido e exercido no âmbito de um Estado. 
O sistema de governo varia de acordo com o grau de separação dos poderes, indo desde a separação estrita entre os poderes legislativo e executivo (presidencialismo), de que é exemplo o sistema de governo dos Estados Unidos da América, até a dependência completa do governo junto ao legislativo (parlamentarismo), caso do sistema de governo do Reino Unido.
O sistema de governo adotado por um Estado não deve ser confundido com a sua forma de Estado (Estado unitário ou federal) ou com a sua forma de governo (monarquia, república etc.).
Muita atenção para as características do sistema de governo presidencialista, presente em muitas repúblicas (slide 22).
Muita atenção para as características do sistema de governo parlamentarista que pode estar presentes tanto em monarquias, como em repúblicas. (slides 25 e 27)
Muita atenção para as características dos regimes políticos autoritários e totalitários – Muita, muita atenção para a forma como se apresentam as ideologias nos regimes autoritários e nos regimes totalitários (slides 33 e 34).
Temas significativos presentes no material de aula cujo primeiro slide é “Algumas questões relativas ao Estado contemporâneo e à democracia”.
ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! ATENÇÃO!!! A democracia brasileira é indireta (implicando na existência de representação política) com mecanismos de democracia participativa (democracia semidireta). Os mecanismos de democracia participativa presentes em nosso ordenamento constitucional estão explicitados no slide 6.
Os mecanismos mais comuns de democracia participativa estão explicitados no slide 5 – muita atenção para os conceitos de recall, de referendo e de plebiscito.
SUGESTÕES DE ANÁLISE DE ALGUNS CASOS CONCRETOS DA DISCIPLINA CIÊNCIA POLÍTICA.
Como podemos caracterizar o liberalismo?
Doutrina econômica que ganhou status jurídico em algumas Constituições e que promove a concepção de um Estado menos interventor na economia e na vida das pessoas, o individualismo e a busca da plena igualdade de oportunidades. Nessa concepção o Estado age, fundamentalmente como garantidor da ordem, cabendo a ele também a garantia da ordem jurídica.
Por que o Estado liberal entrou em crise?
A grande crise do modelo de Estado liberal iniciou-se em 1929 e se estendeu até meados dos anos 1930. Para muitos pensadores esta crise somente se resolveria com a Segunda Guerra Mundial. O Estado liberal esteve mais voltado para a proteção das classes proprietárias e da propriedade privada (especialmente a propriedade privada dos meios de produção), sem maiores preocupações com a situação do homem comum. Já na década de 1920 começaram a ser dados os primeiros passos no sentido de configuração de redes de proteção social nos países do capitalismo avançado. No Brasil, ao longo da Era Vargas, verificou-se a constituição de uma legislação social, trabalhista e previdenciária, cujos princípios foram firmados, pela primeira vez em nosso país, na Carta Constitucional de 1934, cuja elaboração foi bastante influenciada pela Constituição da República Alemã de Weimar, pela Constituição Mexicana de 1917 e pela Constituição da República Espanhola de 1931. 
Como poderíamos caracterizar o regime político implantado pelo golpe de Estado de 31 de março/1º de abril de 1964?
Constituiu-se como um regime autocrático de perfil autoritário. Não se configurou como um regime autocrático de perfil totalitário. Ainda que em ambos possam ser verificadas restrições à liberdade de pensamento, ainda que em ambos os regimes ocorra a existência de instrumentos jurídicos e institucionaisque ampliam desmesuradamente o poder de “polícia” dos grupos ocupantes do poder, ainda que em ambos os regimes os cidadãos não disponham de força e de mecanismos institucionais para barrar a hipertrofia do poder do Estado e nem para afastar os grupos que exercem o poder autocraticamente, os regimes totalitários contam com ideologias sistematicamente reafirmadas por agências oficiais de propaganda e, quase sempre, com um partido único que se confunde com o próprio Estado. Já nos regimes autoritários, a ideologia do regime é uma mentalidade, uma visão (opinião) parcial de valores ou de interesses (por exemplo, o nacionalismo, patriotismo, desenvolvimentismo, segurança nacional, etc...) de conteúdo vago, apoiado mais em emoções do que em uma visão racional como ocorre no totalitarismo. São ideias mais restritas e peculiares, de difícil exportação para outros Estados que não aqueles onde elas lograram surgir. No autoritarismo não há necessariamente um partido institucionalizado, pois o partido ou grupo que exerce o poder, o faz e maneira irresponsável e não competitiva. Permite ainda um pluralismo social, embora limitado, salvo naquilo que direta ou indiretamente ameace o controle político da pessoa ou da elite que detém o poder. O regime autocrático implantado no Brasil em março de 1964 teve perfil autoritário. Apesar das limitações, verificou-se um jogo partidário (limitado), uma ideologia pouco elaborada, uma razoável liberdade econômica.
Quais seriam as implicações da soberania sobre a soberania do Estado?
De uma etapa de superação dos postulados essenciais do liberalismo econômico (participação ativa do Estado na esfera privada, limitando a dinâmica espoliativa e aquisitiva do capital – da década de 1930, pós-crise de 1929 até a crise da década de 1970) à emergência do modelo desregulamentador do capitalismo contemporâneo, da transnacionalização do capital produtivo e do capital financeiro, da perda de algumas competências de tradicional exclusividade do Estadi (vulgarmente conhecido como capitalismo neoliberal), da organização bipolar do poder mundial do pós-Segunda Guerra Mundial ao ambiente de multipolarização do poder e de uma certa atrofia da unipolarização norte-americana resultante do fim da União Soviética (contestação da própria pax americana), não há dúvidas de não podemos mais afirmar que os Estados são “efetivamente soberanos”.
Desenvolva considerações a respeito de dois critérios que possam se constituir como elementos de definição de um regime democrático.
Soberania popular, pois o povo é o detentor do poder e em seu nome é exercido pelos representantes e a liberdade de manifestação, pois é permitido manifestar sua vontade livremente na democracia.
Como pode ser caracterizado o recall?
Recall (revogação de mandatos) - mecanismo por meio do qual os eleitores podem cassar ou revogar o mandato de representante político que não esteja correspondendo às expectativas do eleitorado.
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