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Anotações de Sociologia Jurídica

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Sociologia Jurídica
Sociologia Jurídica
Lições Preliminares De Sociologia Jurídica
A perspectiva Sociológica do Direito
O Direito é um conjunto de normas de conduta, universais, abstratas, obrigatórias e mutáveis, impostas pelo grupo social, destinadas a disciplinar as relações externas do indivíduo, objetivando prevenir e compor conflitos.
São normas:
Universais – Se destinam a todos;
Abstratas – Elaboradas para casos hipoteticamente considerados;
Obrigatórias – São de observância necessária, coercitiva;
Mutáveis – Estão sujeitas a constantes transformações, impostas pelo grupo e não somente pelo Estado.
As diferentes interpretações do fenômeno jurídico
O fenômeno do Direito admite que ele seja encarado de três maneiras:
1. Ele pode ser visto mediante a captação da realidade jurídica por meio de sua relação com as causas primeiras e os princípios fundamentais, no estudo da própria natureza do Direito e da sua significação essencial; temos, então, a Filosofia do Direito;
2. Pode ser encarado em termos adequados à atividade profissional dos juristas como um conjunto sistemático de normas de conduta, guardando lógica interna e de natureza dogmática; encontramos, sob esse aspecto, a ciência dogmático-normativa do Direito;
3. Pode ser olhada como fato social, realidade do que ocorre na sociedade, causa e conseqüência de outros fatos sociais, captando a realidade jurídica e projetando-a somente em relação a causas e princípios verificáveis; aqui estamos na área da Sociologia Jurídica.
	Direito
	Sociologia Jurídica
	Fato
	Eficácia
	Ser
	Ciência do Direito
	Norma
	Vigência
	Deve ser
	Filosofia do Direito
	Valor
	Fundamento
	Pode ser
Da mesma forma, o fenômeno jurídico também pode ser concebido como norma ou como conduta. Tanto numa, como noutra visualização, norma e conduta jurídica se implicam, pois a conduta jurídica é sempre normada e a norma sempre se refere à conduta social (a que ela atribui natureza jurídica).
	Conduta Jurídica
	
	Norma
	Conduta Social
	
	Norma
A definição de Sociologia Jurídica
Sociologia Jurídica ou Sociologia do Direito é disciplina científica que investiga, através de métodos e técnicas de pesquisa empírica (isto é, pesquisa baseada na observação controlada dos fatos), o fenômeno social jurídico em correlação com a realidade social. Ou seja: “a Sociologia Jurídica indaga a realidade social total em função do direito, estudando as relações recíprocas existentes entre tal realidade social total e o direito” (Souto, 1971, p.17).
A finalidade da Sociologia Jurídica
A finalidade da Sociologia Jurídica é estabelecer uma relação funcional entre a realidade social e as diferentes manifestações jurídicas, sob forma de regulamentação da vida social, fornecendo subsídios para suas transformações, no tempo e no espaço. 
O objeto da Sociologia Jurídica
Por objeto entende-se o campo específico de atuação de uma ciência, o fim a que se propõe o objetivo que visa alcançar. Portanto podemos dividir o objeto da Sociologia Jurídica em:
1. Estudo da eficácia das normas jurídicas e dos efeitos sociais que tais normas produzem;
2. Estudo dos instrumentos humanos de realização da ordem jurídica e de suas instituições;
3. Estudo da opinião do público a respeito do direito e das instituições jurídicas.
As tarefas da Sociologia Jurídica
As tarefas da Sociologia Jurídica podem classificar-se em gerais e aplicadas:
 Gerais:
1) direito e formas coercíveis (isto é, formas de coação possível, como a lei, a decisão judicial, o costume, etc. ); 
2) direito e outras formas de controle social; 
3) direito e mudança social; 
4) direito e realidade social.
Aplicados:
1) Mudança social;
2) Tendências de transformação;
3) Tendências para eficácia ou ineficácia social do conteúdo normativo desses sistemas ou dessas formas coercíveis vigentes;
4) A investigação das tendências para eficácia ou ineficácia social do conteúdo normativo de formas coercíveis em projeto;
5) Tendências para eficácia ou ineficácia social de formas coercíveis específicas em si mesmas. 
Importância do estudo da Sociologia Jurídica
O estudo da Sociologia Jurídica nos é importante por que:
a) Fornece elementos necessários à elaboração das leis;
b) Possibilitam ajustar as leis às novas realidades sociais;
c) Proporciona para o profissional do Direito uma visão mais ampla e real do fenômeno jurídico.
Como lembra Sánchez de La Torre, “enfrentar os problemas do Direito em termos sociológicos é querer conhecer mais sua força e seu poder que suas palavras. A investigação do impacto do Direito na conduta humana aclararia muitas coisas aos legisladores, aos políticos, aos governantes, com respeito à natureza dos materiais com que trabalham” (1965 pg. 68-69).
O Positivismo Jurídico
O Positivismo jurídico refere-se ao direito positivo, institucionalizado pelo Estado, de ordem jurídica e obrigatória em determinado lugar e tempo. Os apoiantes 
desta filosofia defendem que não existe necessariamente uma relação entre direito, moral e justiça, visto que as noções de justiça e moral são dinâmicas e não universais, cabendo ao Estado, dentro de limites materiais e formais, como detentor legítimo do uso da força, determinar as normas de conduta.
A partir da Filosofia Positiva de Comte, ao longo do século XIX, vão surgir diversas visões de como aplicar o positivismo ao Direito, tendo como premissas:
Os fatos sociais são vistos como “coisas”; portanto, como propriedades imutáveis – fatos sociais imutáveis;
A realidade fática é determinante para as futuras ilações do pensamento dedutivo – aquele que depreende empiricamente da experimentação dos nexos causais;
A Ordem (estática) deve prevalecer sobre o Progresso (dinâmica).
É a partir destas premissas que o positivismo jurídico passa a elaborar o conceito de Jurisprudência.
Jurisprudência Filosófica: é uma discussão sobre a autonomia que o operador do Direito tem (magistrado) em relação à interpretação sobre o que o legislador escreveu;
Doutrina: faz-se sentir no momento da confecção da norma (legislativo);
O Direito não julga o fato social, o Direito julga o sentido da conduta humana que se transformou em fato social.
Tipos de jurisprudência:
Jurisprudência de Conceitos – Características:
Adequar o caso à lei;
Pouca autonomia da decisão jurídica;
Mais respaldo normativo, pois não vão dizer que a decisão está “errada”, já que usou o que está na lei;
Neste caso, há uma possível obrigação ao cumprimento de leis “injustas”.
Jurisprudência de Interesses (Ihering) – Características:
Adequar a lei ao caso;
Mais autonomia da decisão jurídica;
Poderá ser dito que foi tomada uma decisão “errada”;
Não se obriga a obedecer a leis “injustas”.
No tipo de Jurisprudência de Conceitos, ainda se verifica uma subdivisão de Escolas de Jurisprudência, ao longo de século XIX:
Escolas de Jurisprudência (de conceitos):
Pandectista (Alemã) – Principal autor: Puchta;
Exegese (Francesa) – Principal autor: Os jurisconsultos de Napoleão;
Analítica (Inglesa) – Principal autor: Austin.
Conceitos Importantes:
Positivo: significa que se formalizaram as normas;
Positivismo Jurídico: usam-se normas para controle social;
Dogmatismo: centralidade da norma sem admitir outros fundamentos jurídicos – sistema fechado ou hermético.
Controle social
O controle social compreende o conjunto de instituições, estratégias e sanções (legais e/ou sociais), cuja função é promover e garantir a submissão do indivíduo aos modelos e normas sociais. O controle social pode ser formal ou informal. Eles diferem entre si por conta do modus operandi e das sanções por eles preconizadas. Estas últimas, quando decorrentes do controle social formal, são sempre negativas e, frequentemente, também, estigmatizantes.
Direitos Sociais em face dos Direitos Humanos
Os direitos humanos são o resultado de uma longa história, foram debatidos ao longo dos séculos por filósofos e juristas.
O início desta alinhada remete-nos para aárea da religião, quando o Cristianismo, durante a Idade Média, é a afirmação da defesa da igualdade de todos os homens numa mesma dignidade, foi também durante esta época que os matemáticos 
cristãos recolheram e desenvolveram a teoria do direito natural, em que o indivíduo esta no centro de uma ordem social e jurídica justa, mas a lei divina tem prevalência sobre o direito laico tal como é definido pelo imperador, o rei ou o príncipe.
Com a idade moderna, os racionalistas dos séculos XVII e XVIII, reformulam as teorias do direito natural, deixando de estar submetido a uma ordem divina. Para os racionalistas todos os homens são por natureza livres e têm certos direitos inatos de que não podem ser despojados quando entram em sociedade. Foi esta corrente de pensamento que acabou por inspirar o atual sistema internacional de proteção dos direitos do homem.
A evolução destas correntes veio a dar frutos pela primeira vez na Inglaterra, e depois nos Estados Unidos. A Magna Carta (1215) deu garantias contra a arbitrariedade da Coroa, e influenciou diversos documentos, como por exemplo, o Ato Habeas Corpus (1679), que foi a primeira tentativa para impedir as detenções ilegais. A Declaração Americana da Independência surgiu a 4 de Julho de 1776, onde constavam os direitos naturais do ser humano que o poder político deve respeitar, esta declaração teve como base a Declaração de Virgínia proclamada a 12 de Junho de 1776, onde estava expressa a noção de direitos individuais.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada em França em 1789, e as reivindicações ao longo dos séculos XIV e XV em prol das liberdades, alargou o campo dos direitos humanos e definiu os direitos econômicos e sociais.
Mas o momento mais importante, na história dos Direitos do Homem, é durante 1945-1948. Em 1945, os Estados tomam consciência das tragédias e atrocidades vividas durante a 2ª Guerra Mundial, o que os levou a criar a Organização das Nações Unidas (ONU) em prol de estabelecer e manter a paz no mundo. Foi através da Carta das Nações Unidas, assinada em 20 de Junho de 1945, que os povos exprimiram a sua determinação em preservar as gerações futuras do flagelo da guerra; proclamar a fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e valor da pessoa humana, na igualdade de direitos entre homens e mulheres, assim como das nações, grande e pequenas; em promover o progresso social e instaurar melhores condições de vida numa maior liberdade. A criação das Nações Unidas simboliza a necessidade de um mundo de tolerância, de paz, de solidariedade entre as nações, que faça avançar o progresso social e econômico de todos os povos.
Os principais objetivos das Nações Unidas, passam por manter a paz, a segurança internacional, desenvolver relações amigáveis entre as nações, realizar a cooperação internacional resolvendo problemas internacionais do cariz econômico, social, intelectual e humanitário, desenvolver e encorajar o respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais sem qualquer tipo de distinção.
Assim, em 10 de Dezembro de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é fundamental na nossa Sociedade, quase todo o documento relativo aos direitos humanos tem como referência esta Declaração, e alguns Estados fazem referência direta nas suas constituições nacionais.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos ganhou uma importância extraordinária, contudo não obriga juridicamente que todos os Estados a respeitem e, devido a isso, a partir do momento em que foi promulgada, foi necessária a preparação de inúmeros documentos que especificassem os direitos presentes na declaração e assim forçam-se os Estados a cumpri-la. Foi nesse contexto que, no período entre 1945-1966 nasceram vários documentos.
Assim, a junção da Declaração Universal dos Direitos Humanos, os dois pactos efetuados em 1966, nomeadamente O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, sociais e Culturais, bem como os dois protocolos facultativos do Pacto dos Direitos Civis e Políticos (que em 1989 aboliu a pena de morte), constituem A Carta Internacional dos Direitos do Homem.
Principal marco – 2º Guerra Mundial – Atrocidades 
Redimensionamento das relações internacionais
Antes de 1945, ausência de organismos de proteção aos direitos humanos
Criação da ONU- logo após da 2ª Guerra Mundial – função: promover a paz entre nações
D.U.D.H – Declaração Universal dos Direito Humanos: estabelecer direitos mínimos aos homens.
Auguste Comte
Devotou seus estudos à filosofia positivista, sua filosofia para a sociedade é vista como uma ciência positiva, denominando-a de Física Social.
- Na teoria positivista os homens devem aceitar a Ordem existente, não devendo contestá-la.
- Ao ser humano cabe Revelar o mundo, não existindo possibilidade de mudá-lo.
a) O positivismo está alicerçado na prática da coleta de dados sobre determinada sociedade.
b) É composto pela experiência pelo pragmatismo e empirismo.
c) Não bastam ideias vagas, sem fundamentação.
A verdade científica trata dos fenômenos constantes ou fatos dominantes, não tendo como objetivo atingir as causas, limitando-se apenas a constatar a “Ordem que reina no Mundo”;
- As ciências humanas devem exercer uma espécie de “magistratura espiritual”, pois representa o nível mais alto de complexidade, nobreza e fragilidade.
A corrente de pensamento positivista surge no século XIX das crises sociais e moral do final da Idade Média e do princípio da Revolução Industrial e em meio a uma tensão do Liberalismo, quando os pensadores que defendiam esta corrente começaram a discordar acerca da tentativa de conciliar a estrutura racional liberal com o empirismo. O Positivismo foi uma das primeiras doutrinas filosóficas do século XIX e uma das mais influentes do seu tempo.
O positivismo tornou-se a expressão renovada do agnosticismo (indiferença à existência de Deus) e do ateísmo; O positivismo a partir da segunda metade do século XIX refletiu o entusiasmo burguês pelo progresso trazido com o desenvolvimento técnico-industrial capitalista; 
O positivismo caracteriza-se por um tom geral de confiança nos benefícios da industrialização bem como por um otimismo em relação ao progresso capitalista, guiado pela técnica e pela ciência; 
O funcionamento da sociedade obedeceria a diretrizes predeterminadas para promover o bem-estar do maior número possível de indivíduos; 
Construiu templos positivistas, onde a humanidade e não a divindade seria venerada. Comte via a humanidade como uma entidade, que nomeou de Grande Ser;
Comte levou em consideração a questão social em suas reflexões. Ele defende a necessidade de uma reorganização completa da sociedade e essa reconstrução da sociedade consistia na regeneração das opiniões e dos costumes humanos. Logo, era necessária uma reestruturação intelectual dos indivíduos e não de uma revolução das instituições sociais, como propunham Saint-Simon, Fourier e Proudhon; 
Essa reforma da sociedade se daria da seguinte forma: reorganização intelectual, depois moral e por fim, política, pois segundo ele, a Revolução Francesa destruiu uma série de valores importantes da sociedade tradicional, não sendo capaz, entretanto, de impor novos e permanentes valores para a emergente sociedade burguesa;
O pensamento positivista propõe um novo método e técnica, defende a ideia de existência humana conduzida apenas por valores completamente humanos, separando radicalmente a teologia e a metafísica, associando a uma diferente interpretação das ciências e uma classificação do conhecimento ligada à ética humana radical; 
Preocupa-se apenas com questões que estavam ligadas ao humano e não a questões que se referiam ao plano externo, ao inventivo. 
O que é positivo para Comte
Real 
Útil
Certo
Preciso
Relativo 
Orgânico
Simpático
	
 A Lei dos Três Estados
Teológico ou fictício: explicação baseadana fé, Deus é a única verdade, predomina a imaginação.
Metafísico ou abstrato: O homem deixa de crer plenamente em Deus e deixa de responsabilizá-lo por todos os fenômenos, predomina a argumentação; 
Positivo ou científico: O homem procura as respostas para todos os fenômenos na ciência, predomina a observação; 
Premissas Positivistas
“Tudo é relativo, e isso é a única coisa absoluta.” 
“O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim.” 
“Induzir para deduzir a fim de construir.” 
“O homem resume em si todas as leis do mundo”

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