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Conceito de Diabetes

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CONCEITO DE DIABETES - A diabetes mellitus é uma doença causada pelo excesso de glicose no sangue, sendo dividida em dois tipos: de caráter genético, chamada de tipo 1, e a adquirida ao longo da vida, muitas vezes pelos maus hábitos de alimentação e sedentarismo, chamada de tipo 2. E há também a obtenção da diabetes mellitus gestacional (adquirida durante a gravides).
O diabetes mellitus tipo 1 
FISIOPATOLOGIA - (DM1) é uma doença crônica caracterizada pela destruição total das células β das ilhotas de Langerhans pancreáticas (BETA DO PANCREAS), resultando na incapacidade progressiva de produzir insulina. Esse processo pode levar meses ou anos, mas somente aparece clinicamente após a destruição de pelo menos 80% da massa de ilhotas. Na maior parte dos casos, a destruição das células beta é causada por autoimunidade, inúmeros fatores genéticos e ambientais.
SINAIS E SINTOMAS - Os sinais e sintomas que antes eram praticamente ausentes ou intermitentes se manifestam de maneira constante, como poliúria, polidipsia, polifagia, astenia e perda de peso. O período de tempo para determinar a doença normalmente oscila de uma a seis semanas, contando desde o início dos sinais e sintomas. 
DIAGNÓSTICO - Em pacientes com sinais e sintomas característicos, o diagnóstico é simples e confirma-se pela glicemia plasmática de jejum ≥ 126 mg% ou glicemia casual, em qualquer hora do dia, > 200 mg%.
TRATAMENTO - Como o portador de diabetes tipo 1 não produz a sua própria insulina, precisa recorrer a doses de insulina exógena e aplicá-la por meio de injeções diárias.
 O diabete mellitus tipo 2 
FISIOPATOLOGIA - Também chamada de diabetes adquirida, é uma doença metabólica complexa caracterizada por uma diminuição da secreção pancreática de insulina e uma diminuição da ação da insulina ou resistência à insulina nos órgãos periféricos, resultando em hiperglicemia e glicotoxicidade. 
SINAIS E SINTOMAS – Alguns sintomas são comuns entre a diabetes mellitus tipo 1 e 2: a vontade de urinar toda hora, a fome constante e a sede (boca seca) frequente. 
-Tontura por causa hipoglicemia (baixo açúcar no sangue) e hiperglicemia (alto açúcar no sague). 
-Embaçamento da visão, associado a outros fatores.
-Ocorrência de formigamento nos pés. 
-Ocorrência de infecções constantes, como de pele, de rins e de bexiga, candidíase.
- Acantose nigricans que provoca manchas escuras na pele de aparência espessa e rugosa e costuma atingir o pescoço, as axilas e virilhas.
-Aparecimento de furúnculos e de feridas cuja cicatrização é demorada. 
DIAGNÓSTICO - Com uma gota de sangue e três minutos de espera, já é possível saber se há alguma alteração na taxa de glicemia. Para ter certeza do resultado, o médico deve solicitar o teste oral de tolerância à glicose, mais conhecido como Curva Glicêmica. O exame serve para medir a capacidade do organismo de processar uma quantidade excessiva de glicose. Ele é feito em diversas etapas, em que são coletadas amostras de sangue em um tempo determinado, geralmente de 30 em 30 minutos. Nos intervalos, o paciente deve ingerir um xarope de glicose.  
TRATAMENTO- Uma das coisas mais importantes é controlar o nível de glicose no sangue. Planejamento alimentar é insubstituível. Para quem tem diabetes, uma ferramenta muito importante é a contagem de carboidratos.
Exercícios físicos regulares ajudam a baixar as taxas de glicemia. Quando há gasto de energia, o organismo usa o açúcar do sangue em velocidade maior.
Administração de medicamentos para controle do diabetes. Às vezes, o controle glicêmico só é obtido com injeções de insulina.
Diabetes gestacional
FISIOPATOLOGIA - Diabetes mellitus gestacional (DMG) é a intolerância aos carboidratos diagnosticada pela primeira vez durante a gestação e que pode ou não persistir após o parto. É o problema metabólico mais comum na gestação e tem prevalência entre 3% e 25% das gestações, dependendo do grupo étnico, da população e do critério diagnóstico utilizado.
SINAIS E SINTOMAS - Não existe consenso na literatura sobre a indicação do rastreamento e sobre o método diagnóstico do DMG. A maioria das recomendações advém de consensos de especialistas. A investigação de DMG deve ser feita em todas as gestantes sem diagnóstico prévio de diabetes. Entre a 24a e 28a semana de gestação deve-se realizar TOTG (teste oral de tolerância à glicose) com dieta sem restrição de carboidratos ou com, no mínimo, ingestão de 150 g de carboidratos nos três dias anteriores ao teste, com jejum de oito horas.
DIAGNÓSTICO - Na primeira consulta pré-natal deve ser solicitada glicemia de jejum. Caso o valor encontrado seja ≥ 126 mg/dl, é feito o diagnóstico de diabetes mellitus pé-gestacional. Caso glicemia plasmática em jejum ≥ 92 mg/dl e < 126 mg/dl, é feito o diagnóstico de DMG.
TRATAMENTO - O tratamento inicial do DMG consiste em orientação alimentar que permita ganho de peso adequado e controle metabólico. O cálculo do valor calórico total da dieta pode ser feito de acordo com o índice de massa corporal (IMC)19,20 e visa a permitir ganho de peso em torno de 300 g a 400 g por semana, a partir do segundo trimestre de gravidez.
http://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-gestacional/001-Diretrizes-SBD-Diabetes-Gestacional-pg192.pdf
http://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-tipo-1/001-Diretrizes-SBD-Uso-Insulina-pg80.pdf
https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/viewFile/117/62
http://www.bd.com/pt-br/our-products/diabetes-care/diabetes-learning-center/diabetes-education/types-of-diabetes/type-1-diabetes
http://fatordiabetes.com/tudo-sobre/diabetes-mellitus/sintomas/
http://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/diagnostico-e-tratamento
http://saude.ig.com.br/minhasaude/exames/curva-glicemica/ref1237829928230.html
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732007000500007
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PARA O PANFLETO: A incidência do Diabetes Mellitus do tipo 2 é crescente em nosso meio, e resulta da interação entre predisposição genética e fatores de risco ambientais e comportamentais

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