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Seminario Diabete

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CAMPUS TATUAPÉ 
 
ESTÁGIO 
 
SEMINÁRIO 
DIABETES MELLITUS TIPO I E TIPO II 
 
 
 
 
Prof.ª Danielle de F. F. Gonçalves 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
 
 
 
CAMPUS TATUAPÉ 
ESTÁGIO 
SEMINÁRIO 
 
Giulia Yukari Ishii / RA: N2829J9 
Ingrid Dell Agnolo Prinzhofer /RA: D67FDB6 
Ione de F. Zurawski Lopes /RA: D653JG3 
Leticia Alves Soler Badolato /RA: D753E6 Nicolas Pereira/ RA: N333960 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO	4 
2. DEFINIÇÃO DIABETES MELLITUS TIPO 1 E TIPO 2	5 
2.1 Diabetes Mellitus Tipo 1	5 
2.2 Diabetes Mellitus Tipo 2	5 
3. EPIDEMIOLOGIA	6 
4. FATORES DE RISCO	6 
4.2 Ausências de hábitos saudáveis	7 
4.3 Diagnósticos de pré- diabetes	7 
4.4 Hipertensão Arterial	8 
4.5 Alterações nas taxas de triglicérides e sobrepeso	8 
4.6 Doenças renais crônicas	8 
5. CAUSAS DE RESISTÊNCIA A INSULINA	9 
6. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS	10 
6.1 Diabetes Tipo 1	10 
6.2 Diabetes Tipo 2	10 
6.3Disfunções sexuais decorrentes da Diabetes	11 
7. FORMAS DE DIAGNÓSTICO	11 
8. PREVENÇÃO	12 
8.1 Pré- Diabetes:	12 
8.2 Diabetes Tipo 1:	12 
8.3 Diabetes Tipo 2	13 
9. TRATAMENTO CLÍNICO	13 
9.1 Diabetes tipo 1:	13 
9.2 Diabetes tipo 2	13 
9.3 Dialise Peritonial e Hemodiálise	14 
9.4 Neuropatia diabética	15 
10. FISIOTERAPIA. ATIVIDADE FISICA (AÇÃO FISIOLÓGICA)	16 
11. COMPLICAÇÕES SECUNDÁRIAS	17 
11.1 Pé Diabético	17 
11.2 Retinopatia diabética	18 
12. CURIOSIDADES	18 
REFERÊNCIAS	19 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Doença muito conhecida atualmente e que tem atingido um grande numero de portadores, mas que também existem muitos recursos na área médica que permitem ao paciente conviver com ela. 
A Diabete Mellitus (DM) é uma doença causada pelo excesso de glicose (açúcar) no sangue. 
O pâncreas é o órgão responsável pela produção do hormônio insulina que regula a glicose no sangue. A absorção de glicose pelos tecidos depende da atuação da insulina, produzida pelas células-beta presentes no pâncreas. Por disfunções da atuação da insulina, a glicose pode não ser absorvida pelos tecidos. 
Ocorre a Diabetes quando temos essa produção do hormônio insulina insuficiente, má absorvida pelo corpo ou há inexistência dela e então como consequência teremos o excesso de glicose no sangue. 
O aumento de glicose em altas taxas no sangue poderá levar o portador a ter complicações no coração, nas artérias, nos olhos e nos nervos. E em casos mais graves leva á morte, e por isso é considerado fator de risco. 
O Diabetes pode apresentar tipos diferentes: gestacional, tipo 1, tipo 2 e Diabetes Latente Auto Imune do Adulto (LADA). 
Abordaremos os tipos DM1 e DM2. 
 
 
 
 
 
 
 
2. DEFINIÇÃO DIABETES MELLITUS TIPO 1 E TIPO 2 
2.1 Diabetes Mellitus Tipo 1 
 
A diabetes tipo 1 está relacionado com fatores genéticos e autoimunes (destruição autoimune das células beta). 
O Pâncreas não produz insulina ou a quantidade é realmente muito mínima (há uma deficiência na produção de insulina e um excesso de glucagon causados por lesões nas células betas), a glicose então não consegue entrar nas células e o nível de glicose no sangue fica aumentado. 
Concentra entre 5% a 10% do total dos diabéticos do Brasil, sendo os outros 85% a 90% do tipo 2. Ocorre geralmente na infância ou adolescência, mas pode ocorrer também em qualquer idade. Pode interferir no crescimento e desenvolvimento da criança, por afetar os níveis de glicose no corpo. 
Para compensar essa falta de insulina, o tratamento exige o uso de insulina ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue. Precisa de reposição diretamente na corrente sanguínea. 
 
2.2 Diabetes Mellitus Tipo 2 
 
A Diabetes tipo 2 é uma doença metabólica causada por alto índice de glicose no sangue. No inicio pode ser assintomática e quando descompensada pode desencadear outros danos à saúde. 
O Pâncreas produz o hormônio insulina insuficiente ou ocorre resistência à insulina no corpo, ou seja, esse hormônio não consegue atuar como deveria (ajudando a colocar a glicose dentro das células). Para compensar a situação, o pâncreas acelera a produção de insulina, mas com o passar do tempo ele perde essa capacidade de produção suficiente e não consegue metabolizar a glicose. Esse fato acaba resultando em hiperglicemia. 
A diabetes tipo 2 é mais frequentes nos adultos e idosos, mas pode ocorrer em crianças e pode ter origem hereditária também. 
Ela está diretamente relacionada ao sobrepeso, sedentarismo, hipertensão e hábitos alimentares inadequados à saúde. Geralmente o valor da glicemia permanece superior ao normal até que seja feito um tratamento adequado. 
3. EPIDEMIOLOGIA 
 
É importante quantificar a prevalência de DM e o numero de pessoas diabéticas no presente e futuro, pois isso permite um planejamento e alocação de recursos. 
Atualmente, estima-se que a população mundial com Diabetes está em torno de 382 milhões de pessoas e, esse número pode subir em torno de 25% até 2035. 
Em países em desenvolvimento essa epidemia tem maior intensidade. 
Este aumento de casos pode estar relacionado: ao crescimento e envelhecimento populacional, a obesidade, ao sedentarismo e a maior sobrevida de pacientes com DM. 
Já no caso da DM2 é difícil de ser determinada a incidência em grandes populações, pois envolve seguimento durante anos com medições periódicas de glicemias. Estudos de incidência geralmente são realizados com o DM1, pois suas manifestações iniciais tendem a serem bem características (SBD). 
Segundo estima-se a OMS, após 15 anos da doença 2% dos pacientes portadores ficarão cegos e 10% apresentarão deficiência visual. 
Os custos para o atendimento ao Diabetes variam de 2,5% a 15% dos gastos nacionais em saúde, dependente da prevalência ou complexidade do tratamento, representa também à carga adicional a sociedade por decorrência de diminuição na produtividade no trabalho, aposentadoria precoce e mortalidade prematura. 
4. FATORES DE RISCO 
 
Compreende-se por fator de risco qualquer situação que aumente a probabilidade de ocorrência de uma doença ou agravo á saúde. Com isso, cada patologia apresenta seus fatores descritos e discutiremos a seguir os da Diabetes Mellitus. 
 
4.1 Genéticos 
 Infecções virais ou distúrbios autoimunes podem favorecer a destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina) sendo mais comum em portadores de Diabetes tipo I. Porém, em alguns casos a hereditariedade leva a destruição das células beta mesmo sem indicativos de infeções e distúrbios autoimunes. 
 
4.2 Ausências de hábitos saudáveis 
 
Como o Diabetes tem causa idiopática sua prevenção é feita através dos hábitos saudáveis, que implicam diretamente na vida dos indivíduos de forma positiva, ou seja, reduzindo o risco de desenvolver doenças crônicas. Entretanto, não tê-los afetará de forma negativa, podendo promover o surgimento e progressão de várias doenças, não somente da Diabetes. 
Podemos citar como hábitos não saudáveis: sedentarismo, alimentação não balanceada, fazer uso de bebidas alcóolicas, drogas e tabaco, insônia, feridas nas extremidades, pele desidratada, sobrepeso, não ingerir a quantidade recomendada de água, esquecer-se de tomar os remédios ou não tomá-los de acordo com a orientação médica e entre outros. 
 
4.3 Diagnósticos de pré- diabetes 
 
O Ministério da Saúde¹ relata que 50% dos pacientes que tem diagnóstico de pré-diabetes, mesmo com as orientações médicas desenvolvem a doença. Com isso, o exercício físico regular em conjunto com uma alimentação saudável são indícios primordiais para o sucesso deste controle, e assim evitar seu desenvolvimento. 
Lembrando que a hereditariedade implica na atenuação dessa patologia caso o paciente tenha predisposição genética. 
 
4.4 Hipertensão Arterial 
 
O quadro clínico pode levar a instalação da hipertensão por mecanismos fisiológicos. A quantidade de glicose circulante no vaso sanguíneo aumenta pela resistência ou insuficiência da insulina, consequentemente contribuindo para o enrijecimento das artérias e aumento da pressão arterial. 
4.5 Alterações nas taxas de triglicéridese sobrepeso 
 
Decorrente de uma alimentação rica em carboidratos sendo maléfica ao indivíduo porque tende a aumentar os níveis de colesterol e propicia o surgimento da Diabetes. Estes coeficientes contribuem para o sobrepeso, sendo ele mais evidente na circunferência abdominal. 
Há referências de parâmetros antropométricos da circunferência abdominal, caso as medidas não estejam dentro do padrão de normalidade, há risco de doenças cardiovasculares. 
 
4.6 Doenças renais crônicas 
 
O excesso de glicose circulante lesiona os tecidos e diminui a reabsorção de glicose nos túbulos renais eliminando excessivamente a urina, isto significa uma adaptação no funcionamento dos rins para manter suas funções vitais e a homeostasia. 
Essas compensações levam a uma acidose metabólica que pode evoluir para um coma diabético. 
 
4.7 Diabetes gestacional e Macrossomia fetal 
Durante a gestação corpo feminino passa por uma série de mudanças hormonais para que o feto se desenvolva. A placenta e seus hormônios deixam o corpo resistente á ação da insulina, o pâncreas notando isso começa a produzir e secretar ainda mais insulina o que acaba sendo prejudicial não somente para a gestante, mas também para o desenvolvimento fetal. 
A Macrossomia Fetal é quando o recém-nascido tem o peso igual ou superior a 4.000g, originando complicações como um parto traumático, hipoglicemia neonatal, obesidade e chance de desenvolver na vida adulta diabetes. 
 
4.8 Diagnóstico de distúrbios psiquiátricos 
Em casos de esquizofrenia, depressão e transtorno bipolar é analisado também a síndrome metabólica. Estes pacientes são mais susceptíveis a instalação de patologias crônicas pelos hábitos de vida e comorbidades preexistentes, tratamento medicamentoso e muitas vezes por abandonarem ao tratamento médico proposto. 
 
4.9 Apneias do sono 
De forma isolada não provoca Diabetes, mas a apneia do sono interfere diretamente na qualidade do sono de um indivíduo. Este ciclo ocorrendo regularmente pode favorecer a produção de hormônios e estes sim, provocarem uma resistência à insulina. 
5. CAUSAS DE RESISTÊNCIA A INSULINA 
 
· Obesidade/excesso de peso (especialmente excesso de adiposidade 
visceral) 
· Excesso de glicocorticoides (síndrome de Cushing ou terapia com 
esteroides) 
· Excesso de hormônio do crescimento (acromegalia) 
· Gestação, diabetes gestacional. 
· Doença do ovário policístico 
· Lipodistrofia (adquirida ou genética, associada a acúmulo de lipídios no fígado) 
· Autoanticorpos ao receptor de insulina 
· Mutações do receptor de insulina 
· Mutações do receptor e ativador do proliferador de peroxissoma (PPARy) 
· Mutações que causam obesidade genética (mutações no receptor de melanocortina) 
· Hemocromatose (uma doença hereditária que causa acúmulo de ferro 
tecidual) 
 
6. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS 
 
A suspeita da Diabetes na maioria dos casos é feita pelos fatores de risco, pois grande parte dos diabéticos são assintomáticos durante a instalação da doença. 
Vale ressaltar que, há sintomas clássicos a serem observados paralelamente aos fatores de risco. 
 
6.1 Diabetes Tipo 1 
Sintomas: 
· Polifagia: ingerir uma grande quantidade de alimentos. 
· Astenia: ausência de energia. 
· Polidipsia: sede exagerada. 
· Poliúria: excesso de excreção de urina. 
· Fraqueza, fadiga, náusea e vômitos. 
Sinais: 
Perda de peso e mudanças de humor. 
 
6.2 Diabetes Tipo 2 
Sintomas: 
· Polifagia: ingerir uma grande quantidade de alimentos. 
· Polidipsia: sede exagerada. 
· Poliúria: excesso de excreção de urina. 
· Formigamento nas extremidades e visão embaçada. 
Sinais: 
· Infecções (bexiga, rins e pele), cicatrização comprometida. 
6.3Disfunções sexuais decorrentes da Diabetes 
 
Disfunções sexuais são pouco comentadas quando se pensa nesta doença. 
Sabemos que a mesma altera de forma indireta a vida sexual. 
Em homens ocorre disfunção erétil e problemas para ejacular, decorrente das alterações vasculares e circulatórias, podendo diminuir o aporte sanguíneo nas regiões genitais. 
Já nas mulheres altas taxas de glicose circulante causam lesões nos nervos e propensão a infecções genitais, estas condições podem alterar a vida sexual. 
7. FORMAS DE DIAGNÓSTICO 
 
A Diabetes pode ser diagnosticada por meio de três testes diferentes: 
· Teste de glicemia plasmática (em jejum): 
 Este teste mede a glicose no sangue após pelo menos 8 horas de jejum. 
· Teste oral de tolerância à glicose: 
 Esse exame é mais conhecido como Curva Glicêmica. O exame é realizado em várias etapas, onde são coletadas amostras de sangue em um tempo determinado, geralmente de 30 em 30 minutos. Nos intervalos, o paciente deve ingerir um xarope a base de glicose. 
O resultado do exame é disposto em um gráfico e permite o diagnóstico preciso. 
· Teste aleatório de glicose plasmática: 
 Análise da glicose no sangue sem levar em conta o que foi consumido na última refeição. 
O teste de glicemia plasmática e o teste oral detectam se o paciente tem Diabetes ou Pré-Diabetes. Já o teste aleatório juntamente com a avaliação dos sintomas é usado para diagnosticar Diabetes, mas não a Pré-Diabetes. 
 
 
8. PREVENÇÃO 
 
8.1 Pré- Diabetes: 
 Se o paciente tem alguns dos principais fatores de risco da pré-diabetes, como: sedentarismo e excesso de peso existem algumas medidas preventivas que pode adotar para evitar a Diabetes tipo 2.  Peso: Mantenha o seu peso ideal. 
· Alimentação: Evite gorduras e doces. Substitua por verduras, legumes e frutas. 
· Exercício: Combata o sedentarismo. 
· Hábitos tabágicos: Evite fumar. 
· Monitorar a Pressão arterial e o colesterol. 
 
8.2 Diabetes Tipo 1: 
 
 Atualmente não existe nenhuma forma de prevenção. Porém alguns hábitos saudáveis podem ajudar a prevenir algumas complicações associadas à doença como: 
· Todas as prevenções citadas na Pré- Diabetes. 
· Vacinação: A vacinação contra as doenças pneumocócicas e da gripe são recomendadas para quem tem Diabetes, especialmente se tiver problemas cardíacos e problemas renais, para que posteriormente não tenham mais complicações. 
· Monitorar colesterol, níveis de glicemia e a pressão arterial. 
· Deixar de fumar. Fumar aumenta a resistência à insulina, tornando mais difícil o controle dos níveis de glicemia e a probabilidade de complicações associadas á doença, tais como: doença renal e cardíaca, má circulação (resultando em infecções e feridas nós pés), retinopatia e neuropatia periférica. 
 
 
8.3 Diabetes Tipo 2 
 
 Existem pequenas alterações que podem ser feitas na vida do paciente, que irão ajudar a controlar a doença e a ter uma melhor qualidade de vida. Começando pela mudança na alimentação e fazendo escolhas mais saudáveis, principalmente não deixando acumular a gordura no abdome, controlando o peso, combatendo o sedentarismo e além das outras formas já citadas na Pré- Diabetes e na Diabetes tipo 1. 
 Quando já existe histórico na família o cuidado deve ser redobrado, pois as chances de ser diagnosticado com a doença só aumentam. 
9. TRATAMENTO CLÍNICO 
9.1 Diabetes tipo 1: 
 Os pacientes que possuem essa doença precisam de injeções diárias de insulina para manter o valor considerado normal de glicose no sangue. 
 Para essa medição, o médico aconselha o paciente a ter um aparelho em casa, chamado glicosímetro, que é capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue durante o dia-a-dia do paciente. 
 Os médicos recomendam que a insulina deva ser aplicada diretamente na camada de células de gordura, logo abaixo da pele. Os locais em que se deve fazer a aplicação são: barrigada, coxa, braço, região da cintura e o glúteo. 
 
9.2 Diabetes tipo 2: 
 O tratamento consiste em identificar o grau de necessidade de cada paciente e indicar para cada caso os seguintes medicamentos: 
· Inibidores de alfaglicosidade: impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino. 
· Sulfinilureias e Glinidas: estimulam a produção pancreática de insulina nas células. 
 É essencial manter acompanhamento médico para tratar de doenças que podem aparecerjunto com a Diabetes, como: obesidade, sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados e hipertensão. 
 Para tratar a Diabetes, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece medicamento de graça pelo programa da farmácia popular, fornece insulinas NPH- suspensão injetável 1 e insulina humana regular, além de outros três medicamentos que ajudam a controlar o índice de glicose no sangue: Glibenclamida, Metformina e Glicazada. 
 Em março de 2017 a Comissão Nacional de incorporação de tecnologias no SUS( CONITEC) introduziu ao SUS duas novas tecnologias para o tratamento de Diabetes: 
· Caneta para injeção de insulina, para oferecer o melhor conforto na aplicação. 
· Insulina análoga de ação rápida que são semelhantes às insulinas humanas, feitas para modificar a maneira de como as insulinas atua no organismo, especificamente em relação ao tempo de início da ação e a duração do efeito. 
 
 
9.3 Dialise Peritonial e Hemodiálise 
 
 Para pacientes que tem Diabetes em estágio avançado, o primeiro sinal é a insuficiência renal crônica. 
 A falência renal significa que os rins não são capazes de manter o paciente em estado saudável, sendo necessário o tratamento. Existem três tipos de tratamentos: transplante de rins, diálise peritoneal e hemodiálise. 
 A Diálise peritoneal é uma técnica fisiológica que utiliza a membrana peritoneal ( membrana que envolve os órgãos abdominais), que atua como um filtro natural do sangue, removendo o excesso de água e toxinas do corpo. 
 Este processo consiste na colocação de um tubo de plástico denominado como “cateter”, é colocado no abdome do paciente através de um procedimento cirúrgico. Durante o tratamento, o abdome do paciente recebe através do cateter um fluido denominado dialisato. Os resíduos são filtrados dos vasos sanguíneos que revestem o espaço abdominal e caem no fluido dialisato. Quando o processo termina o dialisato utilizado é drenado eu descartado. Este processo é repetido, normalmente de quarto a seis vezes durante o dia e pode ser realizado em casa. 
 A Hemodiálise é um tratamento para falência renal, o paciente precisa passar por uma cirurgia para juntar uma artéria do braço a uma veia vizinha. Formando uma veia maior chamada de fístula. São inseridas agulhas na fístula que são conectadas a tubos da unidade de rim artificial, esse aparelho limpa o sangue e remove os resíduos que acumulam no sangue. Os tratamentos duram de 3 a 4 horas e normalmente necessitam ser feitos três vezes por semana. Este procedimento deve ser feito em um hospital ou em uma clínica ambulatorial. 
9.4 Neuropatia diabética 
 
 É a lesão que a glicose causa aos nervos, por conta da Diabetes ocasionando principalmente os membros inferiores, que acometem um ou vários nervos. Eles se tornam incapazes de receber e enviar informações para o cérebro. O paciente geralmente sofre dormência nos pés e nas mãos, queimação, desequilíbrio, fraqueza muscular, dores de diversas características, pressão baixa e até impotência. Em casos mais graves, a neuropatia pode provocar até a amputação. 
 
 O tratamento é capaz de aliviar as dores e prevenir complicações, embora não exista uma cura. Os três principais aspectos para o tratamento da neuropatia diabética é: 
· Controlar os níveis de açúcar no sangue. 
· Controle dos sintomas dolorosos provocados pela neuropatia. 
· Cuidados constantes com os pés para evitar maiores complicações. 
Os sintomas dolorosos podem ser tratados com: TENS, medicamentos anticonvulsivante e antidepressivos, acupuntura e vitaminas e suplementos. 
 
10. FISIOTERAPIA. ATIVIDADE FISICA (AÇÃO FISIOLÓGICA) 
 
 Os fisioterapeutas tem atuação no quadro de um paciente diabético á partir do momento que podem ser realizados exercícios aeróbicos, mobilização articular, alterações de decúbitos (para evitar úlceras por pressão), passar treinamentos proprioceptivos, além do objetivo de diminuir e se possível, retirar a dor do paciente, utilizando desde terapias manuais e até aparelhos de eletroterapia, dependendo da incidência da dor. 
De forma mais explicativa, os exercícios aeróbicos em conjunto com uma dieta prescrevida por um profissional da área e, medicamentos (quando necessário), fazem com que a glicose que estava acumulada no sangue, consiga ser utilizada. Ocorrendo uma queda suficiente para que o paciente tenha uma melhor qualidade de vida. Além de prevenir a diabetes mellitus, seja ela tipo 1 ou 2, uma rotina de exercícios e alimentação saudável, auxilia em uma melhor qualidade de vida, com uma maior probabilidade de evitar enfermidades relacionadas ao sedentarismo. 
Esses exercícios necessitam de liberação energética de forma progressiva. Essa energia é utilizada para fosforilar o ADP em ATP, isso ocorre com o gasto de carboidratos, lipídeos e proteínas. No momento em que não ocorre um equilíbrio entre o gasto energético e a fosforilação, ocorre um acumulo de ácido lático, o que prejudica na integração dos sistemas fisiológicos durante o exercício. 
Ao iniciar, algumas alterações cardiovasculares tendem a ocorrer, de forma positiva, como no aumento da frequência cardíaca e no bombeamento cardíaco. Com isso, ocorre o aumento do fluxo sanguíneo, sendo mais comum ocorrer em exercícios que, em uma média de seis meses aproximadamente, tende a ter um desenvolvimento cardiorrespiratório. 
Sabendo disso, pode-se entender que conforme o individuo tenha uma rotina melhor de exercícios em sua vida, além de ter o controle glicêmico, terá uma melhor qualidade de vida no geral, incluindo a precaução de doenças cardiovasculares e respiratórias. Lembrando, que qualquer tipo de exercício deve somente ser executado após a realização de exames para permitir o esforço. 
11. COMPLICAÇÕES SECUNDÁRIAS 
11.1 Pé Diabético 
 
O pé diabético é uma consequência devida à diabetes não controlada, pode ser evitada quando são tomados os devidos cuidados. A má circulação sanguínea também descendente da diabetes pode ser muito prejudicial principalmente quando se refere ás extremidades do corpo. Se não tratada, essa enfermidade pode levar a amputação inicialmente do pé, e futuramente, pode chegar a uma amputação de fêmur. 
Como a diabetes leva ao paciente ter uma redução na função das glândulas sudoríparas e também ocorre perda de fibras sensitivas, o pé diabético deixa de sentir dor, temperatura e pressão. Além de ter maior facilidade ao ressecamento, rachaduras e calos nos pés. Sabe-se que, por conta da circulação sanguínea ser prejudicada, poderá ocorrer fraquezas musculares e tendíneas nos pés, chegando á um nível de atrofia muscular. Nessa situação, ocorrem deformidades nos pés, sendo mais comuns os chamados: dedos em garra; dedos em martelo; hálux valgo. 
As posições em que os pés ficam nessas deformidades, além da situação da perda de fibras sensitivas e diminuição da função das glândulas sudoríparas, acabam facilitando a ocorrência de úlceras por pressão de forma que o enfermo não tenha a ciência do que está ocorrendo. Podendo chegar a um ponto em que somente a amputação é uma opção. 
Para que ocorra o tratamento do pé diabético, é orientado melhora na rotina em um todo, incluindo uma melhora na alimentação e na realização de atividades para evitar o sedentarismo. Recomenda-se também, que tenha uma rotina de cuidados com o pé, incluindo: hidratação, sapatos confortáveis, meias sem costuras e não ficar muito tempo na mesma posição para que possa ser evitado qualquer tipo de ferida por pressão. 
 
11.2 Retinopatia diabética 
 A retinopatia diabética, ocorre por conta dos danos ocorridos nos vasos sanguíneos da retina. Esses danos, normalmente, são resultados do não controle da glicemia. Essa enfermidade é subdivida em três fases, sendo elas a inicial, pré – proliferativa e proliferativa. 
 A fase inicial, ou também chamada de retinopatia profunda, pode ser revertida conforme uma dieta e exercícios prescrevidos por profissionais, como acompanhamento oftalmológico, endocrinológico em conjunto com o nutricionista e, fisioterapêutico em conjunto com o profissional de educação física.Com todo o cuidado, pode ser possível recuperar a visão nesse estágio. Nas fases pré – proliferativa e proliferativa, o cuidado é para não piorar o quadro e manter o estágio que está. Se não conseguir manter, isso pode ser acarretado a uma cirurgia. Existem três tipos possíveis para casos de retinopatia, sendo a vitrectomia, foto coagulação a laser e a cirurgia a laser. Todas as três são feitas por um oftalmologista, assim também como a decisão de qual caminho seguir. 
	 	Pacientes com diabetes devem estar sempre acompanhando seus 
médicos e estar realizando os exames de rotina necessários, entendo que quanto o mais cedo for diagnosticado, mais fácil é o tratamento. 
12. CURIOSIDADES 
 Acredita-se que em datas de 1500 a. C. já havia casos de diabetes, porém não havia um nome para a enfermidade. O título Diabetes Mellitus foi dado por Arateus, um médico que morou na Grécia entre os anos de 80 e 180 d. C. Porém, somente em 1812 a doença foi reconhecida clinicamente, quando houve uma publicação na primeira edição da revista médica mais lida no mundo “The New 
England Journal of Medicine”. 
Somente no ano de 1889, que os médicos conseguiram relacionar a doença, com alguma deficiência do pâncreas e então, em 1910, descobriram que o mesmo, era o responsável por produzir uma substância importante, conhecida hoje como insulina, e que a falta parcial ou total era prejudicial ao ponto de levar a morte. Com esses conhecimentos, em 1922 um menino de apenas cinco anos conseguiu sobreviver até quase os 70 anos de vida, tomando injeção de insulina. 
 
REFERÊNCIAS 
 
 https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/tipos-de-diabetes http://bvsms.saude.gov.br/ 
1. Ministério 	da 	Saúde. 	[acesso 	22 	de 	ago 	2020]. 	Disponível 	em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/diabetes 
2. Taxas 	de 	triglicérides. 	[acesso 	22 	de 	ago 	2020]. 	Disponível 	em: https://drrocha.com.br/triglicerideos/ 
3. Diabetes 	gestacional. 	[acesso23 	de 	ago 	2020]. 	Disponível 	em: https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes-gestacional 
4. Diabetes Mellitus, caderno de atenção básica. [acesso 23 ago 2020]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus.PDF 
5. Associação entre síndrome metabólica e transtornos mentais, 2007. [acesso 23 de ago 
2020]. 	Disponível 	em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832007000100005 
6. Gyton, Arthur C, Hall , John E. Tratado de Fisiologia Médica, 11°ed Elsevier, 2008. 
7. Referencias: 
8. 1- https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/diagnostico-e-tratamento 
9. 2- https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/diabetes 
10. 3-https://www.ufrgs.br/lidia-diabetes/2017/04/08/diagnostico-de-diabetes/ 
11. 4-https://controlaradiabetes.pt/vida-saudavel/prevencao-da-diabetes 
12. 5-https://www.diabetes.org.br/publico/colunas/122-dr-mateus-dornellessevero/1268-alimentos-com-potencial-de-prevenir-o-diabetes-mellitusbaseado-em-evidencias 
13. 6-https://www.kidney.org/sites/default/files/docs/11-10-
1203_kai_patbro_diabetesckd_1-4_pharmanet_portuguese_nov08_lr.pdf 
14. 7-https://www.diabetes.org.br/publico/complicacoes/neuropatia-diabetica 
15. 8- 	https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/nucleoavancado-dor-disturbios-movimentos/Paginas/neuropatia-diabetica.aspx 
16. 9- https://drdiegodecastro.com/neuropatia-diabetica/ 
17. 10- Imagem: https://pt.dralexjimenez.com/tipo-de-diab%C3%A9tica-neuropatia/ 
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