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CONCURSO DE PESSOAS resumo

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CONCURSO DE PESSOAS:
Conceito: 
Quando duas ou mais pessoas concorrem para a prática de uma mesma infração penal.
OBS: Somente quando duas ou mais pessoas, unidas pelo liame subjetivo, levarem a efeito condutas relevantes dirigidas ao comentimento de uma mesma infração penal é que podemos falar em CONCURSO DE PESSOAS.
 
Unisubjetivos: infrações penais que podem ser praticadas por uma pessoa;
Plurisubjetivos: infrações penais que podem ser praticadas por, no mínimo, quatro pessoas.
Requisitos
Pluralidade de agentes e condutas: necessidade de, no mínimo, duas pesoas que, enviando esforços conjuntos, abrigam praticar determinada infração penal;
Relevância casual de cada conduta: se a conduta for irrelevante, não estimulou, ou de qualquer modo influenciou, o agente ao cometimento de sua infração, devemos desconsiderá-la.
Liame subjetivo entre os agentes: é o vínculo psicológico que une os agentes para a prática de uma mesma infração penal;
Identidade de Infração penal: os agentes, unidos pelo liame subjetivo, devem querer praticar a MESMA infração penal.
TEORIAS SOBRE O CONCURSO DE PESSOAS:
Teoria Pluralista: A pluralidade de agentes corresponde à pluralidade de crimes. Seria como se cada autor ou partícipe tivesse praticado a sua própria infração penal, independentemente da sua colaboração para com os demais agentes.
Teoria dualista: distingue crimes praticados pelos autores dos praticados pelos partícipes. Haveria uma infração penal para os autores e outra para os partícipes.
Teoria Monista (unitária): para essa teoria existe um crime único, atribuído a todos aqueles que para ele concorreram,sejam autores ou partícipes. Embora o crime seja praticado por diversas pessoas, permanece único e indivisível. ADOTADA NO BRASIL
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AUTORIA 
CONCEITO RESTRITIVO: autor é aquele que praticasse a conduta descrita no núcleo do tipo penal. Todos os demais que auxiliassem mas não viessem a praticar o verbo tipificado seriam considerados partícipes. ADOTADA NO BRASIL
O conceito restritivo de autor segue atrelado a uma teoria objetiva de participação.
TEORIA OBJETIVA DE PARTICIPAÇÃO
Teoria Objetivo-formal: AUTOR é aquele que pratica a conduta descrita no núcleo do tipo. Todos os demais que concorrem para essa infração penal, mas não realizam o verbo tipificado são considerados PARTÍCIPES. 
Teoria Objetivo-material: AUTOR é quem presta a contribuição objetiva mais importante para a produção do resultado. PARTÍCIPE é quem concorre de forma menos relevante. 
CONCEITO EXTENSIVO: Não fazem distinção entre AUTOR e PARTÍCIPE pois partem da teoria da equivalência de condições. Todos aqueles que, de alguma forma, colaboraram para a prática do fato, são considerados autores. 
O conceito extensivo de autor segue atrelado à teoria subjetiva da participação.
TEORIA SUBJETIVA DA PARTICIPAÇÃO:
O AUTOR quer o fato como próprio, ele é o protagonista. Já o PARTÍCIPE quer o fato como alheio, exercendo um papel secundário, acessório. 
TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO
É considerada uma teoria objetivo-subjetiva , pois reúne argumentos de ambas as teorias. É AUTOR quem possui o manejo dos fatos e o leva a sua realização, aquele que tem o domínio dos fatos. É PARTÍCIPE aquele que colaborado, sem ter poderes decisórios acerca da consumação.
CO-AUTORIA
Se AUTOR é aquele que possui o domínio do fato, e é senhor de suas decisões, coautores serão todos os que tiverem uma participação importante e necessária ao cometimento da infração (domínio funcional dos fatos).
AUTORIA DIRETA E INDIRETA
AUTOR DIRETO é aquele que tem o domínio do fato, pela pessoal e dolosa realização da conduta típica.
AUTOR INDIRETO (MEDIATO) é aquele que comete o fato punível “por meio de outra pessoa”, ou seja, faz com que outrem atue como um ‘intermediário’ para ele. Também tem o domínio do fato.
São 4 os casos de AUTORIA MEDIATA:
Se o fato é cometido sob COAÇÃO IRRESISTÍVEL ou em ESTRITA OBEDIENCIA A ORDEM, só é punível o autor da coação ou da ordem.Erro determinado por terceiro (Art 20, s2º, do CP): O terceiro comete o crime sem culpa e sem dolo, logo ele não responde pelo crime. Quem vai responder é o autor mediato .
Coação moral irresistível (art. 22, primeira parte, do CP)
Obediência hierárquica (art. 22, segunda parte, do CP)
Caso de instrumento impunível em virtude de condição
Ou qualidade pessoal (art. 62, III, segunda parte, do CP)
AUTORIA MEDIATA E CRIMES DE MÃO PRÓPRIA 
Crime próprio é a aquele que só pode ser praticado por um grupo determinado de pessoas, que gozem de condição especial exigida pelo tipo penal.
Ex: somente poderá ser responsabilizado pelo peculato o funcionário público (art. 312 do CP), porque tal qualidade é exigida pelo tipo.
Crime de MÃO própria é preciso que o sujeito ativo, expresso no tipo penal , pratique a conduta pessoalmente, logo, NÃO ADMITE AUTORIA MEDIATA.
A autoria mediata só é possível em crimes próprios desde que o autor mediato possua as qualidades descritas no tipo penal.
CO-autoria e crimes de mão própria
Não há possibilidade de co-autoria em crimes de mão própria. Por se tratar de infrações personalíssimas, não há a possibilidade de divisão de tarefas. O delito só pode ser realizado pessoalmente pelo agente previsto no tipo penal.
AUTOR INTELECTUAL
“Homem inteligente” do grupo;
Aquele que traça o plano criminoso com todos os detalhes;
O sujeito planeja a ação delituosa, sendo o crime produto de sua criatividade;
NÃO AFASTA SUA CONDIÇÃO DE AUTOR.
AUTORIA POR CONVICÇÃO
É aquela em que o agente efetivamente conhece a nora, mas descumpre por razões de consciência, que pode ser política, religiosa, filosófica etc.
COAUTORIA SUCESSIVA
É quando alguém, ou mesmo o grupo, já tenha começado a percorrer o iter criminis, ingressando na fase dos atos de execução, quando outra pessoa adere à conduta criminosa daquele, e agora, unidos pelo vínculo psicológico, passam, juntos, a praticar infração penal. (antes da consumação). Quando o co-autor sucessivo adere à conduta dos demais, responderá pela infração penal que estiver em andamento. 
 AUTORIA COLATERAL
Fala-se em autoria colateral quando dois agentes, embora convergindo as suas condutas para a prática de determinado fato criminoso, não atuam pelo liame subjetivo.
Não se pode falar em concurso de pessoas;
Não são, portanto, coautores (conc. De pessoas), mas, sim, autores colaterais.
AUTORIA INCERTA
Sabe-se quais são os possíveis autores, mas não se consegue concluir, com a certeza exigida pelo Direito Penal, quem foi o produtor do resultado.
Sabe-se quem praticou as condutas, sendo que somente não se conhece, com precisão, o produtor do resultado.
AUTORIA DESCONHECIDA
É quando não se conhece a autoria, ou seja, quando não se faz idéia de quem teria causado ou ao menos tentado praticar a infração penal;
Os autores é que não são conhecidos, não se podendo imputar os fatos a qualquer pessoa.
AUTORIA DE ESCRITORIO
É o autor de escritório o agente que transmite a ordem a ser executada por outro autor direto, dotado de culpabilidade e possíve l de ser substituído a qualquer momento por outra pessoa, no âmbito de uma organização lícita de poder.

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