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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO HISTÓRIA 
ANTONIO ANDRÉ DE FREITAS PONTES
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Cidade
2018
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ANTONIO ANDRÉ DE FREITAS PONTES
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – 
OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório II (150 horas)
Professor Orientador: Patrícia Graziela Gonçalves
Tutor a distância: Simone do Amaral Theodoro
Tutor presencial: Juliene Dias da Silva
Pólo de Apoio Presencial: Famac - Castanhal
Santa Izabel do Pará - PA
2018
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1- ESTUDO DE ARTIGO 
O artigo da professora Selva Fonseca e do professor Marcos Silva publicado na RBH e m 20 10, com o título "Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas" vem trazer para o debate historiográfico a necessidade d e repensar a historicidade do espaço escolar e reafirmar que é importante na atual conjuntura da educação brasileira fazer um constante diálogo reflexivo entre os conteúdos e a prática educativa do professor de História quando trata -se da consciência histórica. A ideia do artigo também é fazer u m balanço sobre a trajetória do ensino de História ressaltando os seus pontos positivos e negativos desde a década de 80 até o início do século XXI (2010). 
"A escola pode constituir um espaço democrático, onde diversas possibilidades de ensinar e aprender estão presentes. Nesse sentido, a concepção de História como disciplina formativa aponta para a construção de novas práticas e possibilidades metodológicas que potencializam, indicam outras relações educativas no ensino de História, desde o processo de alfabetização da criança nos primeiros anos de escolaridade. O professor não está sozinho perante os saberes. Ele se relaciona com alunos que trazem consigo saberes, valores, ide ias, atitudes. A consciência histórica d o aluno começa a ser formada antes mesmo do processo de escolarização e se prolonga no decorrer da vida, fora d a escola, em diferentes espaços educativos, por diferentes meios." 
O século XIX foi marcado pela forte ciêntificação da História. O estabelecimento de diversas metodologias que possibilitaram a busca pela “verdadeira história” trouxe essa nova ideia de que a História era um a ciência, diferente da Filosofia e da Poesia. Para esses historiadores a verdade estava implícita nos fatos empíricos, ou seja, naquilo que podia ser visto e era real. Ranke (1831) demonstra, Não por suas possibilidades, mas sim por causa de seu próprio material, dado e condicionado pela empiria é que a História se diferencia da poesia e da Filosofia. Ela associa as duas em um terceiro elemento que lhe é peculiar. A História não é nem uma coisa nem outra, ela promove a síntese d as forças espirituais atuantes na poesia e na filosofia sob a condição de que tal síntese passe a orientar-se menos pelo ideal - com o qual ambas se ocupam- que pelo real. (RANKE, 1831, p.202). O Historicismo se preocupava principalmente com a História dos eventos políticos e das guerras. A história do s “heróis” e d e grandes personalidades foi uma marca d esse período. A metodologia foi uma grande contribuição desse período, pois ela permitiu aos historiadores a capacidade de refletir sobre a veracidade dos documentos. Para esses historiadores o documento era um resquício do passado, mas buscavam-se apenas documento s produzidos pelo Estado e por autoridades. A pesquisa histórica estava voltada para fatos políticos, guerras e grandes personagens. 
A história da historiografia permite uma compreensão de que o historiador é fruto de seu próprio tempo. Isso faz com que a forma de escrever história mude, assim como o ensino, que está diretamente ligada às questões teóricas e metodológicas da pesquisa histórica. 
A partir desta reflexão, podemos fazer uma ligação entre o ensino de historia e a historiografia. Pen sando em como se dá essa relação entre as duas, podemos compreender como as transformações nos métodos e nos conteúdos sofrem alterações e como elas se influenciam 
Considerações finais 
Ao pensarmos na história do ensino de História e na história da historiografia veremos que ambas estão diretamente ligadas ao se u tempo, ou seja, são reflexos da sociedade. Bittencourt (2005) determina que o acompanhamento da s tendências historiográficas permite, que a partir desse conhecimento teórico, seja desenvolvido um ensino que siga uma concepção de história, dessa forma possibilitando um ensino com critério e uma aprendizagem coerente. 
Ao longo desta análise foi possível observar que os métodos de ensino dialogam com as propostas historiográficas, ou se já, a influência pode ser vista claramente quando observamos que, na historiografia do século XIX, a proposta de uma história narrativa, que focava nos grandes eventos e personagens. Essa proposta se reflete diretamente n os conteúdos do ensino, pois ao observar esses conteúdos identificamos que a busca por uma formação moral e cívica, base ia-se nesses grandes personagens. 
Com a abrangência dos conceitos históricos no século XX, a nova forma de se pesquisar a história e a resistência em relação a história escolar baseada nos grandes heróis, foi necessário que os métodos e os conteúdos nas escolas mudassem. É possível observar que os conteúdos sofrearam grande s mu danças nesse período, pois a relação que a pesquisa histórica estabeleceu com a sociedade, buscando no vos grupos a serem estudados, n ovas fontes, entre outros, fez com que o ensino de História p assasse a trabalhar novas questões que dialogam diretamente com essa nova reflexão social da historiografia.
Ao analisar a metodologia de ensino, podemos ver poucas mudanças ao longo do tempo. Isso ocorre devido aos pré-conceitos referentes ao ensino de História, que é marcado por u m estigma, que muitas vezes dificulta a mudança. Essa relação não ocorreu com os conteúdos, pois esses sofreram diversas mudanças, se já na forma de se ensinar história, como no foco dado aos estudos de história. 
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2- ANALISE DO TEXTO DOS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO

Em relação a proposta voltada ao Ensino Médio, a História é apresentada como parte integrante da área: “Ciências Humanas e suas Tecnologias”, e enquanto orientação curricular, o PCN+ (Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais) propõe que se trabalhe o ensino de História a partir de eixos temáticos, e o primeiro eixo tem como título, “Cidadania: diferenças e desigualdades”. Em nosso entendimento, a proposta dos PCNs de se trabalhar a História a partir de eixos temáticos cria novas possibilidades, mas apresenta um grave problema, pois sugere que se trabalhem temas gerais que não nascem da realidade do aluno, não levando em consideração as especificidades do loca l de sua aplicação. O documento apresenta uma proposta temática pensada para um tipo padrão de aluno, desconsiderando que n o ensino temático os temas devem emergir da realidade a ser estudada. Essa crítica está presente em Neves, para quem: O ensino temático, a o contrário do “programático”, parte d e uma problematização da realidade social e histórica a ser estudada, tendo como referência o aluno real, em sua vivência concreta. A o estabelecerem os temas, a priori, e ao “sugerirem” os conteúdos, com profusão de detalhes, os P CN projetam um aluno ideal, em sua vivência virtual. 
Nos a nos 1980 e início dos anos 1990, as propostas curriculares e o ensino de História sofreram fortes influências dos debates historiográficos e pedagógicos e d as mudanças paradigmáticas no âmbito da História. Os PCNs questionam o s métodos e as concepções concebidos como tradicionais e afirmam que o s estudos no campo da produção do conhecimento histórico, nas últimas décadas, têm proporcionadonovos olhares aos historiadores, professores e alunos. Esses estudos têm refletido criticamente sobre os agentes condutores da história, os povos e culturas sobre os quais os estudos históricos devem lançar seus olhares, as fontes utilizadas pelos historiadores, as noções de tempo histórico e as relações entre a História e outras disciplinas. Ao refletir acerca dessas transformações, os PCNs assumem uma posição signatária das chamadas novas tendências, especialmente da Nova História, condenando a concepção de História voltada para a legitimação de determinados se tores, tido s como únicos sujeitos da História. Essa aproximação com a Nova História fica visível no texto das propostas voltadas para o Ensino Fundamental: As propostas curriculares passaram a ser influenciadas pelo debate entre as diversas tendências historiográficas. Os historiadores voltaram -se para a abordagem de novas problemáticas e temáticas de estudo, sensibilizados por questões ligadas à história social, cultural e do cotidiano, sugerindo possibilidades de rever no ensino fundamental o formalismo da abordagem histórica tradicional. A história chamada “tradicional” sofreu diferentes contestações. Suas vertentes historiográficas de apoio, quer sejam o positivismo, o estruturalismo, o marxismo ortodoxo o u o historicismo, produtoras de grandes sínteses, constituidoras de macro objetos, estruturas o u modos de produção, foram colocadas sob suspeição (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, 1997: 24). 
O documento voltado para o Ensino Médio, ao tratar das “Ciências Humanas e suas Tecnologias”, também enfatiza essa aproximação com a Nova História: PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS DE HISTÓRIA: desafios e possibilidades da história ensinada na Educação Básica - por Manoel Pereira de Macedo Net o Revista História em Reflexão: Vol. 3 n. 6 – UFGD - Dourados jul/dez 2009 9 [...] a História, que deverá estar presente também enquanto História das Linguagens e História das Ciências e das Técnicas, não na perspectiva tradicional da História Intelectual, que se limita a narrar biografias de cientistas e listar suas invenções e descobertas, mas da nova História Cultural, que enquadra o pensamento e o conhecimento nas negociações e conflitos da ação social (PARÂMET ROS CURRICULARES NA CIONAIS, 1999: 09). 
Os PCNs de História fazem uma crítica ao uso restrito e exclusivo de fontes escritas e, ao mesmo tempo, a defesa da ampliação das fontes utilizadas em função da necessidade de se ampliar as abordagens. Nesse sentido, o documento sugere: O estudo de novos temas, considerando a pluralidade de sujeitos em seus confrontos, alterando concepções calcadas apenas nos “grandes eventos” ou nas formas estruturalistas baseadas nos modos de produção, por intermédio dos quais desaparecem de cena homens e mulheres d e “carne e osso”, te m redefinido igualmente o tratamento metodológico da pesquisa. A investigação histórica passou a considerar a importância da utilização de outras fontes documentais, além da escrita, aperfeiçoando métodos de interpretação que abrangem os vários registros produzidos. 
A comunicação entre os homens, além de escrita, é oral, gestual, sonora e pictórica (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, 1999: 21). Nessa análise, o documento chama atenção para a necessidade de abertura das pesquisas de inspiração marxista a outras abordagens que vão além da base econômica e da luta de classes, voltando-se também aos aspectos culturais e simbólicos presentes nas experiências das classes sociais. Essa proposta é um reflexo das mudanças paradigmáticas no campo da História, nas últimas décadas, evidenciando a influência da Nova História na co mpilação do documento. Nessa vertente, as representações do mun do social passaram a ser analisadas como integrantes da própria rea lidade social e possibilitaram uma redefinição da história cultural. A aproximação en tre a A ntropologia e a História tem sido importante, dando origem a abordagens históricas que consideram a cultura não somente em suas manifestações artísticas, mas nos ritos e fe stas, nos h ábitos alim entares, n os tratamentos das doenças, na s diferentes f ormas que os vários grupos sociais, ao longo dos sé culos, têm criado para se comun icar, como a dança, o livro, o rádio, o cinema, as caravelas, os aviões, a internet, os tambores e a música. (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, 1999: 21). Ao aprofundarem os estudos de vários grupos sociais, culturas e povos, a História e nsinada pode contribuir para que se pense o desenvolvimento social com respeito à diversidade e as especificidades de cada povo. 
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3- ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA 
As atividades pedagógicas do Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, tem como base a concepção humanista exposta no projeto Político Pedagógico que dá o suporte teórico para a ação dos educadores ao indicarem como ocorre a construção do conhecimento de forma afetiva e significativa. Este segmento do curso Fundamental considera este compromisso e desafio como condição necessária para atingir os objetivos descritos na sequencia, junto aos estudantes: utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimento; questionar a realidade, formulando e resolvendo problemas com criatividade, usando a intuição e análise crítica, dentre outros.
Quando ao conteúdo da proposta para a disciplina de História, ele está muito bem estruturado em tabelas que os define de acordo com cada ano de ensino. No 6º ano, temos por base, as Relações de Trabalho, de Poder e de Cultura, os diferentes sujeitos, suas culturas e histórias. Dentro deste conteúdo, aborda-se a experiência humana no tempo, os sujeitos e suas relações com o tempo, as culturas locais e a cultura comum. Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise da temporalidade, suas mudanças, permanências e recorrências, bem como suas periodizações. 
No 7º ano, o conteúdo tem foco na Constituição da histórica do mundo urbano e rural, na formação de propriedade em diferentes tempos. Serão trabalhadas as relações de propriedade, as constituições históricas do mundo do campo e da cidade, e as relações entre um e outro. No 8º ano, temos a História da relação humana com o trabalho, e sua vida em sociedade, bem como o trabalho e as suas contradições na modernidade, com sua abordagem metodológica partindo de Belém, e dai para o mundo, considerando-se os contextos da história local, regional, nacional, continental e por fim, mundial. Quanto ao 9º ano, vemos a formação das instituições sociais do estado, sujeitos, guerras e revoluções. 
Os objetivos analisados, refletem a preocupação dos docentes para contribuir com a formação intelectual dos alunos, criando um ambiente pluricultural em cada sala de aula. Buscando ajudar os jovens do sexto ao nono ano, a aprenderem a julgar e raciocinar, a desenvolver um forte senso crítico e reflexivo, a discernir e resgatar suas identidades culturais, para que, através disto, possa-se criar uma ponte entre sua cultura regional e as demais culturas existentes, de maneira a levá-los a refletir criticamente sobre essas contribuições culturais da sociedade. 
Os professores tendem a privilegiar as identidades e mentalidades coletivas, os grupos sociais, e não mais o indivíduo isolado, os grandes personagens, suas ideias e feitos.
Sobre a metodologia vemos que os docentes têm por base uma abordagem que envolve o interesse pelo cotidiano dos alunos, tentando aplicar de forma prática muitos dos conceitos estudados, como por exemplo, através da moda, de festas tradicionais, política, da culinária regional, fazendo uma leitura constante das demonstrações práticas que os educandos podem encontrar no dia a dia, de fatos históricos. Há a inclusão das novas temáticas sobre as “minorias” sociais, sobre os direitos das mulheres, crianças e adolescentes. 
Os professores se dedicam também a levar os alunos a se identificarem como agentes transformadores da sua própria história. Eles guiam o estudo desta disciplina a se ancorar tambémno presente, mostrando que os problemas que vivenciamos em nosso próprio país, são os mesmos dos diversos povos e países do mundo, devido a estarmos participando de uma sociedade globalizada, cujo alcance das nossas ações, muitas vezes, podem atingir um nível mundial.
Os recursos usados costumam ser os próprios livros didáticos, fotocópias de jornais antigos e mapas.
A avaliação é feita de acordo com o conteúdo definido para cada ano do ensino fundamental II, a saber: no 6º, tendo ênfase em avaliar processualmente todas as estruturas que, ao mesmo tempo, atrapalham e possibilitam as diversas manifestações culturais que as pessoas vivenciam em sua relação umas com as outras, baseadas em processos históricos. No 7º ano, a avaliação se centraliza na percepção de como os alunos compreendem a constituição histórica da cidade e do campo, a relação entre elas, seus conflitos e produção cultural. 
Quanto ao 8º ano, sua sugestão de conteúdos busca avaliar processualmente os universos do trabalho, estabelecidos por um artifício histórico, e o significado do trabalho nas diferentes sociedades. Busca perceber como os alunos compreendem as relações do mundo do trabalho e suas diversas estruturas nas sociedades e no tempo, como as sociedades indígenas, trabalho coletivo, patriarcal, escravocrata, servil e assalariado. O trabalho na modernidade, e suas classes. Já no 9º e último ano do ensino fundamental, a avaliação se baseia na percepção do aluno acerca da formação do Estado e de outras instituições sociais, sobre guerras e revoluções, movimentos sociais políticos, culturais e religiosos, bem como as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e religiosas).
Compete ao professor, no decorrer das aulas, utilizar diferentes instrumentos avaliativos, capazes de estruturar as ideias históricas produzidas pelos seus alunos.
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4- ENTREVISTA COM PROFESSOR REGENTE
1- Nome completo do professor entrevistado:
Fabricio dias de Lima
2- Ano em que concluiu a graduação:
2014
3- Possui curso de especialização? Área do curso de especialização:
Não possui.
4- Tempo de magistério e locais de atuação:
Quatros anos lecionando no ensino médio e cursinhos pré-vestibular.
5- Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos cursos
realizados:
Não
6- Visão sobre o ensino de História no Ensino Médio:
Vejo o ensino de história no ensino médio como algo um pouco desafiador, penso sempre em como ensinar o aluno a pensar ao mesmo tempo em que o preparo para o vestibular.
7- Rotina de trabalho nas aulas de História no Ensino Médio:
Há muitas peculiaridades no trabalho em sala de aula que nos fazem enfrentar uma série de impasses sobre como agir, e devamos sempre pensar em como manter o equilíbrio entre o que foi planejado e não reprimir os alunos.
8- Trabalha com mapas, imagens, vídeos (filmes/ desenhos), músicas, livros didáticos,
computador, internet, história em quadrinhos? Como?
O professor utiliza em sala de aula alguns destes recursos, como imagens, mapas e vídeos que são exibidos com o auxilio de um projetor, tornando as aulas mais dinâmicas. E também usa atividades e problematizações dos livros didáticos. 
9- Em sua opinião quais as diferenças existentes entre o ensino de História no Ensino
Fundamental e no Ensino Médio? Quais as diferenças em relação à seleção e abordagem dos conteúdos?
No Ensino fundamental, o conteúdo de história é apresentado de forma mais branda, embora eu acredite que muitos alunos, principalmente nos 6º e 7º anos, não possuem desenvolvimento intelectual para certos temas. Enquanto no Ensino Médio encontramos um conteúdo mais específico, mais rico em detalhes.
10- A escola realiza atividades no dia “20 de Novembro” – Dia da Consciência Negra?
Não.
11 – Que tipo de atividades referentes a essa temática desenvolve com os alunos? 
Nenhuma.
 
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5- ANÁLISE DOS MATERIAIS DE APOIO 
Sobre a Lei Federal nº. 11.645/08, os professores dão muita importância a mesma, mas se queixam da falta de não formação em questões referentes à diversidade étnico-racial. A introdução desta temática no decorrer do ano é realizada com o auxilio dos livros didáticos que já possuem um conteúdo apropriado em seções específicas.
Não ha materiais voltados para o estudo da história do município.
Muitas aulas são ministradas com o auxilio de um projetor, onde o professor apresenta aos alunos imagens diversas e mapas, alguns destes tirados dos próprios livros didáticos e vídeos, alguns destes da TV escola. O uso deste equipamento em sala de aula tem um efeito muito positivo no aprendizado dos alunos, pois tornam as aulas mais dinâmicas. Não podemos esquecer também do auxilio deste recurso nas apresentações dos próprios alunos.
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6- OBSERVAÇÃO DAS AULAS (DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO) 
	Diário de Observação 1
	1 – Nome da Escola: Centro Educacional Monsenior Giovanni Broccardo
2 – Série: 1 ano.
3 – Data das aulas observadas: 19.03, 20.03 e 26.03
4 – Turno das aulas: matutino
5 – Aulas Geminadas: Sim
6 – Nome do professor regente: Fabrício Dias de Lima
7 – Temas abordados pelo professor: Mesopotâmia 
8 – Nas aulas, como o professor introduz o tema? Ele o relaciona com o cotidiano do aluno? 
R: Ele sempre inicia as aulas com uma exposição sobre o tema, perguntando o que os alunos já sabem a respeito, se já leram algo sobre, se já assistiram algum filme a respeito, viram algum quadrinho, algum artigo. Alguns alunos sim, e outros não, mas isso sempre rende muito bem. 
9 – Quais as metodologias adotadas pelo professor durantes as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem ou inibem o aprendizado? 
R: Ele solicita que os alunos leiam o texto pertinente ao tema, que está no livro didático e escreve no quadro os conhecimentos prévios do aluno a respeito. Creio que isso facilita a participação de todos, dando mais vigor a aula.
10 – Como se dá a participação dos alunos em sala? Você acredita que a participação ou não do aluno, compromete sua aprendizagem? 
R: A participação deles varia, hora estão mais focados na aula, hora mais focados em suas conversas paralelas. E sim, acredito que alunos mais participativos possam tirar melhor proveito das aulas e conseguir maior compreensao sobre os temas estudados.
11 – Comente as maneiras pelas quais o aluno e o professor interagem, quão próxima ou distante está esta interação daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida? 
R: Eles interagem respeitosamente, eles ouvem o professor, e creio que isso seja uma experiência bem-sucedida.
12 – Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliação dos temas trabalhados?
R: O professor passa exercícios e também avalia os educandos com base em sua participação em sala de aula.
13 – Qual o papel do livro didático na aula? 
R: O Professor utiliza-se bastante do livro didático, seguindo alguns de seus textos e capítulos.
14 – Que outros recursos são utilizados na aula? 
R:O data show, slides e imagens.
15 – Os materiais usados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como e de que forma?
R: Os apelos áudiovisuais ajudam os alunos a imergirem mais na aula, eliminando bastante as conversas paralelas e os ajudando a seu focarem mais no conteúdo.
	Diário de Observação 2
	1 – Nome da Escola: Centro Educacional Monsenior Giovanni Broccardo
2 – Série: 2 ano
3 – Data das aulas observadas: 20.03, 21.03 e 26.03
4 – Turno das aulas: matutino
5 – Aulas Geminadas: Sim
6 – Nome do professor regente: Fabrício Dias de Lima
7 – Temas abordados pelo professor: Revolução Industrial
8 – Nas aulas, como o professor introduz o tema? Ele o relaciona com o cotidiano do aluno?
R: Ele sempre inicia as aulas com uma exposição sobre o tema, perguntando o que os alunos já sabem a respeito, se já leram algo sobre,se já assistiram algum filme a respeito, viram algum quadrinho, algum artigo. Alguns alunos sim, e outros não, mas isso sempre rende muito bem.
9 – Quais as metodologias adotadas pelo professor durantes as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem ou inibem o aprendizado?
R: Ele solicita que os alunos leiam o texto pertinente ao tema, que está no livro didático e escreve no quadro os conhecimentos prévios do aluno a respeito. Creio que isso facilita a participação de todos, dando mais vigor a aula.
10 – Como se dá a participação dos alunos em sala? Você acredita que a participação ou não do aluno, compromete sua aprendizagem?
R: Os alunos fazem perguntas, sente-se inibidos para responder algumas, mas no geral, são participativos. Sim, a participação do aluno em sala de aula é importante, senão fundamental, para um melhor aproveitamento do ensino.
11 – Comente as maneiras pelas quais o aluno e o professor interagem, quão próxima ou distante está esta interação daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida? 
R: Eles interagem respeitosamente, eles ouvem o professor, e creio que isso seja uma experiência bem-sucedida.
12 – Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliação dos temas trabalhados?
R: O professor passa exercícios e também avalia os educandos com base em sua participação em sala de aula.
13 – Qual o papel do livro didático na aula? 
R: O Professor utiliza-se bastante do livro didático, seguindo alguns de seus textos e capítulos.
14 – Que outros recursos são utilizados na aula? 
R: O data show, slides e imagens.
15 – Os materiais usados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como e de que forma?
R: Os apelos áudiovisuais ajudam os alunos a imergirem mais na aula, eliminando bastante as conversas paralelas e os ajudando a seu focarem mais no conteúdo.
	Diário de Observação 3
	1 – Nome da Escola: Centro Educacional Monsenior Giovanni Broccardo
2 – Série: 3 ano
3 – Data das aulas observadas: 20.03, 21.03 e 26.03
4 – Turno das aulas: matutino
5 – Aulas Geminadas: Sim
6 – Nome do professor regente: Fabrício Dias de Lima
7 – Temas abordados pelo professor: O início da colonização
8 – Nas aulas, como o professor introduz o tema? Ele o relaciona com o cotidiano do aluno? 
R: Ele sempre inicia as aulas com uma exposição sobre o tema, perguntando o que os alunos já sabem a respeito, se já leram algo sobre, se já assistiram algum filme a respeito, viram algum quadrinho, algum artigo. Alguns alunos sim, e outros não, mas isso sempre rende muito bem.
9 – Quais as metodologias adotadas pelo professor durantes as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem ou inibem o aprendizado?
R: Ele busca fazer os alunos interagirem entre si e com o professor, interpreta imagens expostas pelo data show, associando textos a elas, construindo coletivamente o conhecimento. Essa metodologia favorece muito a prendizagem dos alunos.
10 – Como se dá a participação dos alunos em sala? Você acredita que a participação ou não do aluno, compromete sua aprendizagem?
R: Os alunos fazem perguntas, sente-se inibidos para responder algumas, mas no geral, são participativos. Sim, a participação do aluno em sala de aula é importante, senão fundamental, para um melhor aproveitamento do ensino.
11 – Comente as maneiras pelas quais o aluno e o professor interagem, quão próxima ou distante está esta interação daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida? 
R: Eles interagem respeitosamente, eles ouvem o professor, e creio que isso seja uma experiência bem-sucedida.
12 – Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliação dos temas trabalhados?
R: O professor passa exercícios e também avalia os educandos com base em sua participação em sala de aula.
13 – Qual o papel do livro didático na aula? 
R:O Professor utiliza-se bastante do livro didático, seguindo alguns de seus textos e capítulos.
14 – Que outros materiais/recursos são utilizados na aula? 
R:O data show, slides e imagens.
15 – Os materiais usados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
R: Os apelos áudiovisuais ajudam os alunos a imergirem mais na aula, eliminando bastante as conversas paralelas e os ajudando a seu focarem mais no conteúdo.
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7- PLANO DE UNIDADE 
Tema: O sistema de fábricas na Europa e as transformações nas formas de trabalho.
Conteúdos Específicos:
A Revolução Industrial de 1780 e a noção de tempo útil.
A manufatura e o sistema febril.
As fases da revolução.
O sistema febril e a proletarização dos camponeses.
Objetivos:
Geral:
Analisar o auge do longo processo capitalista que culminou na Revolução Industrial que se consolidou entre 1760 e 1870.
Especificos:
Definir a grande transformação que a máquina a vapor proporcionou quando introduzida na Inglaterra no século XVIII.
Identificar o papel da burguesia na Revolução Industrial acentuando que seus lucros se multiplicaram com a Revolução.
Distinguir as duas principais fases da Revolução Industrial.
Debater, na Revolução Industrial, o fim do trabalho em família e a noção de “tempo útil”, que inexistia até então.
Discutir a radical transformação nas relações entre os homens e o imenso abismo que se abriu entre ricos e pobres e entre países.
Problematizar, de maneira introdutória, o sistema de fábricas e a proletarização cultural dos camponeses.
Metodologia:
Aula 01
O primeiro passo será a localização espaço-temporal falando sobre as intensas mudanças, não só econômicas e tecnológicas, mas políticas e culturais que determinarão a passagem a Idade Contemporânea no século XIX.
Aula 02
O professor deverá fazer uma pequena explanação da aula anterior e com isso, fazer com que a turma recorde o conhecimento já adquirido e, com sua mediação, demonstre que a história é um processo e que a Revolução Industrial não aconteceu por acaso.
Aula 03
Os alunos realizarão uma leitura individual e atenta do livro “O Nascimento das Fábricas”. Como a obra faz parte da coleção "Tudo é História", são textos curtos, possibilitando uma leitura relativamente rápida. Em seguida, os alunos deverão fazer um fichamento dos capítulos.
Aula 04
Após a elaboração do fichamento do livro, os alunos estarão prontos para a discussão coletiva de suas ideias centrais. Promova um debate entre os alunos para que possam socializar as reflexões e discutir possíveis dúvidas que não foram esclarecidas. o professor deve ser o coordenador do debate, colocando as regras para a dinâmica, controlando o tempo das falas, levantando questões que devem ser priorizadas na discussão, intervindo, se houver eventuais problemas, e anotando questões que devem ser retomadas para esclarecimentos ao final da dinâmica.
Aula 05
O professor proporá aos alunos que assistam o filme "Tempos Modernos", de Charles Chaplin. A proposta é que o filme seja projetado para toda a turma em data show ou através da utilização de DVD, em sala apropriada. O professor deve propor uma reflexão sobre as mensagens do filme.
Aula 06
Para aprofundar a reflexão iniciada na aula anterior, os alunos realizarão um Seminário de textos sobre a concepção de tempo presente na sociedade capitalista industrial. O professor deverá dividir os alunos em 4 grupos e atribuir a cada grupo a responsabilidade pelo estudo e apresentação, para a turma, de um texto relativo ao tema em discussão.
Avaliação:
O professor deve observar se os objetivos propostos na aula foram efetivamente alcançados pelos alunos, tendo em vista as estratégias desenvolvidas e os recursos utilizados. Assim, poderá avaliar os alunos nas atividades trabalhadas como: interpretação de textos, fichamento; produção e apresentaçãode seminário.
Recursos:
DECCA, Edgar Salvadori de. O Nascimento das Fábricas. Coleção Tudo é História. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1986, 77 p.
"Tempos Modernos", de Charles Chaplin, sinopse e ficha técnica do filme em: https://filmow.com/tempos-modernos-t3597/ficha-tecnica/
8- APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE PARA O PROFESSOR REGENTE 
O professor recebeu o plano de unidade de maneira positiva, confirmando que o conteúdo por mim escolhido estava dentro do parâmetro temático para a série escolhida, com o tema encaixado dentro de seu currículo de estudos. Ele não fez alterações, mas esteve sempre disposto a responder qualquer dúvida ou questão surgida.
9- REGÊNCIA (INTERVENÇÃO PRÁTICA) 
	1 – Série que realizou a regência: 2 ano.
	2 – Datas das aulas ministradas: 21.03, 27.03 e 28.03
	3 – Tema desenvolvido no decorrer das aulas: O sistema de fábricas na Europa e as transformações nas formas de trabalho
	4 – Os alunos possuíam conhecimento prévio sobre o tema? Sim, muitos já tinham assistidos filmes sobre isso, ou lido a respeito.
	5 – Os alunos demonstraram interesse sobre o tema? Como ocorreu a participação dos alunos nas aulas? Os alunos gostaram muito do filme usado para abordar o tema, fizeram perguntas e expressaram suas opiniões a respeito.
	6 – A metodologia prevista no plano de unidade permitiu o desenvolvimento do tema de forma satisfatória? Por que? Sim, porque os alunos apresentaram uma boa compreensão sobre o assunto abordado, interagindo em grupo e com o estagiário.
	7 – Para desenvolver esse tema em um outro momento, você utilizaria uma metodologia diferente? Explique. Sim, porque acredito que poda-se usar várias metodologias diferentes para trabalhar com o mesmo tema.
	8 – Como os recursos previstos no plano de unidade e utilizados no decorrer das aulas contribuiram para o ensino e aprendizagem do tema proposto? O filme utilizado foi muito bem recebido, alguns alunos levaram pendrive para copiá-lo para si, e serviu para aprofundar o tema, esclarecendo ainda mais o conteúdo.
	9 – As atividades realizadas pelos alunos permitiram verificar se os mesmos aprenderam o tema trabalhado? Os alunos compreenderam o tema? Quais as principais dificuldades apresentadas pelos alunos? Os alunos não apresentaram dificuldades com o tema. Eles tiveram alguma dificuldade em se expressarem, devido a timidez, mas gradualmente foram se soltando mais, e assim deixando claro que compreenderam as aulas.
	10 – Teve casos de indisciplina durante as aulas? Como você agiu? O professor regente (supervisor de campo) interviu com o objetivo de auxiliar o estagiário? Houve algumas conversas paralelas, alunos conversando ou falando mais alto, mas nada que necessitasse da intervenção do professor.
	11 – Os objetivos previstos no plano de unidade foram alcançados? Explique. Sim, os alunos se mostraram envolvidos e participativos, comentaram sobre seu conhecimento prévio a respeito do tema, e gostaram de quando o assunto foi comparado com o cotidiano deles hoje em dia. Eles se mostraram satisfeitos com as aulas, e compreenderam o que foi passado, contribuindo para uma favorável experiência. 
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10- PROJETO PARA USO DA TIC NO ENSINO DA HISTÓRIA 
A importância da TIC na aula de História 
Turma: 1º ano do ensino médio 
Duração: 06 aulas
1. Apresentação das tecnologias da informação e comunicação – TIC dão possibilidades para que o professor planeje suas aulas e potencialize a aprendizagem dos educandos, transformando a informação em conhecimento, aliando ferramentas que servem de estímulo, que, quando aplicadas a uma metodologia de ensino, farão da relação ensino-aprendizagem um processo de trocas. Não se pode ignorar essa realidade. A escola precisa inserir no ensino de História, o uso das TIC. Diante dessa necessidade, é que se pensou desenvolver durante o Estágio Supervisionado III, este projeto, a partir de aulas presenciais com orientação do professor regente, dividido em aulas temáticas e integração das tecnologias da informação e comunicação – TIC. 
Para tanto, esse projeto será trabalhado no CEGB – Centro Educacional Monsenior Giovanni Broccardo, com alunos do 1º ano do ensino Médio, e, sob a orientação do professor regente José Oscar Damasceno Junior. Vale Ressaltar que não é um projeto sumariamente finalizado, pois podendo este ser modificado ao longo de seu desenvolvimento, considerando dificuldades e facilidades dos estudantes durante o processo de aprendizagem. 
Este pode representar não somente para os alunos, mas para seus autores, o desenvolvimento de habilidades/competências que devem ser consideradas no processo criativo e que podem, de certa forma, contribuir para o diálogo com outros componentes curriculares e, consequentemente, formação de uma nova cultura que utiliza as TIC para a produção cultural, análise e críticas históricas, políticas, econômicas e literaturas relacionadas. 
2. Objetivo: 
Integrar as Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC existentes na escola ao Ensino de História, visando criar uma cultura voltada para o uso desses recursos para a potencialização da aprendizagem dos educandos. 
3. Conceitos a serem trabalhados: 
Tecnologias da informação e Comunicação; Imagens; vídeos aulas de temas do quadro curricular pertinente de História.
4. Metodologia/Estratégia: 
Aula 01 – Acontece o primeiro diálogo entre alunos e professores para discussão das atividades a serem desenvolvidas na aula de História; 
Aula 02 – Pesquisa na internet sobre o doutor Leandro Karnal, especialista em História da América. O resultado da pesquisa será registrado no caderno, pelo estudante; 
Aula 03 – Analise das obras. Com base na pesquisa e orientação do professor o estudante realizará a análise das obras de Karnal. O resultado da análise será entregue para o professor. 
Aula 04 – Diálogo sobre os temas mais recorrentes nos livros de Leandro Karnal.
Aula 05 – O professor realizará um bate-papo com os estudantes sobre a importância do uso das tecnologias da informação e comunicação – TIC, relacionando os recursos disponibilizados na Escola. 
Aula 06 – Questionário – O professor aplicará um questionário, objetivando colher dados sobre o conhecimento dos alunos sobre as tecnologias existentes na escola, quem dispõe de computador e internet em casa, dentre outras tecnologias como celular, máquina fotográfica, mp3, quem tem rede social como facebook, twiter, etc, e qual a relação que eles estabelecem com as TIC e o ensino de História; 
4. Instrumento, materiais e técnicas a serem utilizados: 
Computadores; Máquina fotográfica; Data-show; Pendrive; Vídeos.
5. Avaliação 
A avaliação será formativa e continuada, obedecendo aos seguintes critérios: 
Participação; Produção; respeito pelo trabalho do outro; Interação com a turma; Relação que estabelece com os conceitos apresentados.
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11- APRESENTAÇÃO DO PROJETO 
O professor José Oscar Damasceno Júnior, recebeu o projeto de muito bom grado, sobre o qual conversamos por algum tempo, debatendo sobre como os alunos iriam recebe-lo. Ele se agradou em demasia da proposta apresentada, já conhecedor do professor Leandro Karnal, aqui utilizado no trabalho.
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12- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Foi deveras gratificante e necessária a experiência do estágio curricular obrigatório. Através dele, e das tarefas aqui reportadas e mencionadas, sinto-me, como universitário e futuro profissional na área da educação, mais preparado para vir a assumir a licenciatura como profissão, ministrar aulas em sala, buscar a interação com os alunos, invocar sua participação em classe, saber ministrar os recursos didáticos diversos, disponíveis para o estagiário e professor.
13- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, 1999
Silva, Marcos Antônio da, Guimarães Fonseca, Selva, Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas. Revista Brasileira de História

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