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Relatório de Estágio em História no Ensino Médio

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PAGE 
SUMÁRIO
31
INTRODUÇÃO
42
DESENVOLVIMENTO
42.1
ESTUDO DE ARTIGOS
2.2 ANÁLISE DA BNCC - ETAPA DO ENSINO MÉDIO - ÁREA DE CIÊNCIAS HUMAS E SOCIAIS APLICADAS................................................................................6
2.3 ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA.....................................9
2.4 ENTREVISTA COM A PROFESSORA REGENTE.............................................11
2.5 ANÁLISE DOS MATERIAIS DE APOIO..............................................................13
2.6 OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE HISTÓRIA......................................................14
2.7 PLANO DA UNIDADE.........................................................................................27
2.8 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE PARA A PROFESSORA REGENTE..................................................................................................................21
2.9 RELATO DA REGÊNCIA....................................................................................24
2.10 PROJETO PARA USO DAS NTDICs NO ENSINO DA HISTÓRIA...................26
2.11 APRESENTAÇÃO DO PROJETO PARA USO DAS NTDICs PARA A PREFESSORA REGENTE........................................................................................28
2.12 PARTICIPAÇÃO EM CONSELHO DE CLASSE OU REUNIÃO DE PROFESSORES........................................................................................................30
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................31
REFERÊNCIAS..........................................................................................................32
ANEXO.......................................................................................................................33
1 INTRODUÇÃO
O estágio surge como um processo fundamental na formação do aluno estagiário, pois é a forma de fazer a transição de aluno para professor. Este é um momento da formação em que o graduando pode vivenciar experiências, conhecendo melhor sua área de atuação, de tal modo que sua formação tornar-se-á mais significativa, produzindo discussões, possibilitando uma boa reflexão crítica, construindo a sua identidade e lançando um novo olhar sobre o ensino, a aprendizagem e a função do educador.
O presente relatório que segue tem, entre outras finalidades, apresentar e expor os resultados da experiência vivenciada das visitas realizadas no Estágio Curricular Obrigatório II, em História, o qual foi realizado na Escola Estadual Mário Sidney Franceschi de Ensino Médio, com alunos do 1º ano, Turma A, do turno matutino, em Araporã/MG. O estágio foi orientado pela professora Leidiane Cristina dos Santos Martins, com duração de 150 (Cento e Cinquenta) horas, sendo 72 (setenta e duas) horas realizadas na escola e as outras 78 (setenta e oito) horas cumpridas em casa com a realização das demais atividades referentes ao estágio. O estágio teve como objetivo primordial, o de observar à prática docente nas séries do Ensino Médio, colocando a estagiária frente às situações vividas em sala, compreendendo a forma como estão sendo desenvolvidas e sua relação com o contexto, bem como resgatar os conhecimentos das construções das práticas educativas articulando à matéria de História. No decorrer do estágio foram realizadas entrevistas, leituras e observações que permitiram a construção do relatório. As conclusões que ora apresenta se constituem de análises críticas e construtivas das vivências de aprendizagem e o redimensionamento da ação pedagógica nas salas do Ensino Médio.
Por meio da observação, a licencianda pôde refletir sobre e vislumbrar futuras ações pedagógicas, visto que, o estágio oferece um momento privilegiado em que o estudante aprende e vai aprendendo com a realidade escolar. Assim, durante o Estágio Curricular Obrigatório II, a futura professora observou o cotidiano do fazer pedagógico de uma escola estadual, tendo a oportunidade de realizar a diagnose/caracterização da instituição, investigando o seu contexto educativo, culminando com a elaboração do relatório de observação. Encontram-se descrito neste trabalho as observações não só do processo em sala de aula, como também, do ambiente escolar como um todo.
2 Desenvolvimento
2.1 ESTUDO DE ARTIGOS
Com a evolução das tecnologias está havendo uma reestruturação em toda a sociedade com seus reflexos na educação. Por isso, é preciso repensar as formas de ensino e aprendizagem. As tecnologias da informação e comunicação podem transmitir competências e informações com maior rapidez e eficiência que o professor. Porém, não darão conta do papel socializador da escola, do encontro de gerações e do aprendizado humano que se dá no convívio direto com as pessoas. O grande desafio que se apresenta para os educadores é como se adequar à essas mudanças. Entende-se que só o tecnicismo não garante uma melhor educação. Neste sentido, e usando as palavras de Sancho e Hernández (2006) é preciso refletir sobre o que significa ensinar no século XXI, o papel dos professores e das diferentes linguagens textual, virtual e individual no ensino e aprendizagem.
A realidade é que muitos professores ainda não estão preparados para o aporte das tecnologias no ensino de História, pois o ensino oficial não contempla uso dessas ferramentas na educação. Assim, não existem propostas e iniciativas que contemple uma exploração das tecnologias em prol do ensino da História. Por sua vez, os professores devem sensibilizar-se a respeito das mudanças de papéis vinculados à presença das tecnologias na educação. Por isso, eles devem estar dispostos a experimentar novas formas de ensino a discutir e refletir sobre os resultados. Essa realidade não pode deixar de ser contemplada pelos responsáveis em educação, fundamentalmente para obter um benefício educativo em sua incorporação aos âmbitos formativos.
O conhecimento do professor profissional deve formar-se sobre a experiência, através da qual ele pode experimentar a ação e a reflexão em situações reais, como num laboratório prático. A reflexão deve ser incluída a partir de situações práticas como elemento principal da formação de profissionais. O exercício reflexivo permite ao profissional vivenciar e sair bem sucedido de situações novas e desafiadoras no ambiente de trabalho. Levando em consideração esses aspectos, é possível que um professor que se disponha a refletir sobre sua ação, planejando e elaborando uma proposta de trabalho comprometida com a qualidade de aprendizagem terá condições de utilizar os recursos tecnológicos que se apresentem para ele. Por isso, formar profissionais capazes de organizar situações de aprendizagem deveria ser o objetivo principal dos programas de forma inicial de professores. Entende-se que a formação engloba a formação inicial, a continuada e a experiência profissional, ou seja, não se trata apenas da reciclagem do professor em relação à evolução dos conceitos que ensina e das novas técnicas e recursos pedagógicos, mas também a qualificação, desempenhar novas funções como: administração e gestão escolar, orientação escolar, coordenação pedagógica, educação de adultos e crianças especiais, conhecimento e emprego das tecnologias. Para isso, a prática acadêmica deveria passar pela experimentação, pela inovação e pelo ensaio de novos modos de trabalho pedagógico. A escola, tal como está organizada não possibilita a formação de uma consciência profissional do professor, uma vez que desarticula o encontro entre a teoria e a prática e a possibilidade de se investir em pesquisa e na formação profissional do docente.
Portanto, cabe ao ensino de História incorporar os temas e as inovações tecnológicas que já fazem parte do cotidiano do aluno, por meio do contato crescente com os meios de comunicação, sofrendo influência da televisão, rádio, jornal, fax, computador, redes de informações, etc. Enfim, romper com um ensino que não acompanhou a evolução histórica e tecnológica da sociedade. Do exposto um aspecto fica bastante claro: o ensino dehistória não pode mais reduzir-se a memorização de fatos, a informação detalhada de eventos, ao acúmulo de dados sobre as circunstâncias nas quais ocorreram. Ou seja, não se pode mais considerar a História simplesmente um relato de fatos periféricos. Ela também não é um campo neutro, é um lugar de debate, de construção e de reconstrução constantes. Nesse contexto, uma forma de possibilitar essa mudança é unir ensino e pesquisa, no sentido de apontar elementos que contribuam para novas formas didáticas e metodológicas para o ensino de História. Como afirma Cunha, “unir ensino e pesquisa significa [...] colocar o sujeito dos fatos, para que a realidade seja apreendida e não somente reproduzida” (CUNHA, 1992, p. 32). Assim pensado, para que a prática da sala de aula apresente um aspecto prazeroso, é preciso que se assumam definitivamente os desafios que a história ensinada vivencia na atualidade, uma vez que a história deve fornecer possibilidades de participação social, política e atitudes críticas diante da realidade atual, indicando caminhos para o discernimento de limites e possibilidades de atuação, no processo de transformação da realidade histórica. Nesse contexto evidencia-se a necessidade de metodologias diversificadas que busquem despertar o interesse, estimular criatividade, observação e a problematização do conteúdo. Sob essas orientações teórico-metodológicas é que se deve desenvolver o ensino de história na realidade hoje vivenciada por alunos e professores e entre as metodologias que podem contribuir para o processo do como fazer, destaca-se a utilização das novas tecnologias como ferramentas capazes de contribuir para a construção do conhecimento histórico. Nesse processo o professor de História ocupa um papel central, já que ele é quem vai implementar as propostas em suas salas de aula e influenciar a visão que os alunos construirão acerca da disciplina. Sendo assim, é fundamental, para esse processo, que os professores desenvolvam uma postura crítica diante das tecnologias de informação e comunicação, repensem sua prática docente, no sentido de perceber o potencial de novas alternativas possibilitadas pela inserção da tecnologia em seu fazer escolar. 
2.2 ANÁLISE DA BNCC – ETAPA DO ENSINO MÉDIO – ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS.
A dinâmica social contemporânea nacional e internacional, marcada especialmente pelas rápidas transformações decorrentes do desenvolvimento tecnológico, impõe desafios ao Ensino Médio. Para atender às necessidades de formação geral, indispensáveis ao exercício da cidadania e à inserção no mundo do trabalho, e responder à diversidade de expectativas dos jovens quanto à sua formação, a escola que acolhe as juventudes tem de estar comprometida com a educação integral dos estudantes e com a construção de seu projeto de vida.
Em seu Artigo 35, a Lei de Diretrizes e Bases n.° 9394 de 20 de dezembro de 1996, preceitua as finalidades para o ensino médio na contemporaneidade, da seguinte forma: O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
O Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica, direito público subjetivo de todo cidadão brasileiro. Todavia, a realidade educacional do País tem mostrado que essa etapa representa um gargalo na garantia do direito à educação. Para além da necessidade de universalizar o atendimento, tem-se mostrado crucial garantir a permanência e as aprendizagens dos estudantes, respondendo às suas demandas e aspirações presentes e futuras. Para responder a essa necessidade de recriação da escola, mostra-se imprescindível reconhecer que as rápidas transformações na dinâmica social contemporânea nacional e internacional, em grande parte decorrentes do desenvolvimento tecnológico, atingem diretamente as populações jovens e, portanto, suas demandas de formação. Nesse cenário cada vez mais complexo, dinâmico e fluido, as incertezas relativas às mudanças no mundo do trabalho e nas relações sociais como um todo representam um grande desafio para a formulação de políticas e propostas de organização curriculares para a Educação Básica, em geral, e para o Ensino Médio, em particular.
Conforme preceitua o Artigo 22, da Lei de Diretrizes e Bases n.° 9394 de 20 de dezembro de 1996, o Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo educacional que a Nação considera básica para o exercício da cidadania, base para o acesso às atividades produtivas, para o prosseguimento nos níveis mais elevados e complexos de educação e para o desenvolvimento pessoal, referido à sua interação com a sociedade e sua plena inserção nela, ou seja, que “tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” .
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional explicita que o Ensino Médio é a “etapa final da educação básica” (Art.36), o que concorre para a construção de sua identidade. O Ensino Médio passa a ter a característica da terminalidade, o que significa assegurar a todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental; aprimorar o educando como pessoa humana; possibilitar o prosseguimento de estudos; garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania; dotar o educando dos instrumentos que o permitam “continuar aprendendo”, tendo em vista o 10 desenvolvimento da compreensão dos “fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos” (Art.35, incisos I a IV). O Ensino Médio, portanto, é a etapa final de uma educação de caráter geral, afinada com a contemporaneidade, com a construção de competências básicas, que situem o educando como sujeito produtor de conhecimento e participante do mundo do trabalho, e com o desenvolvimento da pessoa, como “sujeito em situação” – cidadão. Nessa concepção, a Lei nº 9.394/96 muda no cerne a identidade estabelecida para o Ensino Médio contida na referência anterior, a Lei nº 5.692/71, cujo 2º grau se caracterizava por uma dupla função: preparar para o prosseguimento de estudos e habilitar para o exercício de uma profissão técnica.
A área de Ciências Humanas, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio, define aprendizagens centradas no desenvolvimento das competências de identificação, análise, comparação e interpretação de ideias, pensamentos, fenômenos e processos históricos, geográficos, sociais, econômicos, políticos e culturais. Essas competências permitirão aos estudantes elaborar hipóteses, construir argumentos e atuar no mundo, recorrendo aos conceitos e fundamentos dos componentes da área. No Ensino Médio, com a incorporação da Filosofia e da Sociologia, a área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas propõe o aprofundamento e a ampliação da base conceitual e dos modos de construção da argumentação e sistematização do raciocínio, operacionalizados com base em procedimentos analíticos e interpretativos. Nessa etapa, como os estudantes e suas experiências como jovens cidadãos representam o foco do aprendizado, deve-se estimular uma leitura de mundo sustentada em uma visão crítica e contextualizada da realidade, no domínio conceitual e na elaboração e aplicação de interpretações sobre as relações, os processos e as múltiplas dimensões da existência humana.
A área de Ciências Sociais Aplicadas reúne campos de conhecimentointerdisciplinares, voltados para os aspectos sociais das diversas realidades humanas. Ou seja, estão reunidos nessa área cursos que, embora tenham conteúdos diferentes, têm o mesmo objetivo: entender quais são as necessidades da sociedade e, também, quais são as consequências de viver em sociedade.
No Ensino Médio, a BNCC da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas propõe que os estudantes desenvolvam a capacidade de estabelecer diálogos – entre indivíduos, grupos sociais e cidadãos de diversas nacionalidades, saberes e culturas distintas –, elemento essencial para a aceitação da alteridade e a adoção de uma conduta ética em sociedade. Para tanto, define habilidades relativas ao domínio de conceitos e metodologias próprios dessa área. As operações de identificação, seleção, organização, comparação, análise, interpretação e compreensão de um dado objeto de conhecimento são procedimentos responsáveis pela construção e desconstrução dos significados do que foi selecionado, organizado e conceituado por um determinado sujeito ou grupo social, inserido em um tempo, um lugar e uma circunstância específicos. De posse desses instrumentos, espera-se que os jovens elaborem hipóteses e argumentos com base na seleção e na sistematização de dados, obtidos em fontes confiáveis e sólidas. A elaboração de uma hipótese é um passo importante tanto para a construção do diálogo como para a investigação científica, pois coloca em prática a dúvida sistemática – entendida como questionamento e autoquestionamento, conduta contrária à crença em verdades absolutas. Nessa direção, a BNCC da área de Ciências Humanas prevê que, no Ensino Médio, sejam enfatizadas as aprendizagens dos estudantes relativas ao desafio de dialogar com o Outro e com as novas 84 Versão em revisão tecnologias. Considerando que as novas tecnologias exercem influência, às vezes negativa, outras vezes positiva, no conjunto das relações sociais, é necessário assegurar aos estudantes a análise e o uso consciente e crítico dessas tecnologias, observando seus objetivos circunstanciais e suas finalidades a médio e longo prazos, explorando suas potencialidades e evidenciando seus limites na configuração do mundo contemporâneo.
De forma geral, os cursos desta área exigem grande carga de leitura. Elas podem variar entre História, Política, Filosofia, Economia, Psicologia, Sociologia e Metodologia Científica. Ou ainda, contemplar todas elas. Todos os cursos que se agrupam sob este campo demandam disposição para o acompanhamento e para as atualizações de questões culturais, sociais e políticas. O que é previsível, uma vez que o objetivo primeiro da área é o interesse humano. Ou seja, é preciso estar antenado com o que está acontecendo na sociedade. Independentemente da escolha que você fizer, seguramente vai se deparar com uma dinâmica em sala que não isola e separa as disciplinas.
2.3 ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA.
A proposta pedagógica da escola é o documento que define a sua identidade e determina como ela irá se relacionar com todos os envolvidos na comunidade escolar e está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 e tem como objetivo principal garantir a autonomia das instituições de ensino no que se refere à gestão de suas questões pedagógicas. Na prática, trata-se de um documento que define a linha orientadora de todas as ações da escola, desde sua estrutura curricular até suas práticas de gestão. A Escola Mário Sidney Franceschi possui uma proposta pedagógica bem elaborada e eficiente que poderá observar impactos muito significativos na captação e retenção de alunos, na qualidade do ensino por ela promovida e nos níveis de satisfação e contentamento do corpo docente, dos alunos e de suas respectivas famílias. 
Para a escola a questão mais importante e que funciona como uma garantia de sua real efetividade é a participação e contribuição de todos envolvidos na comunidade escolar, professores, alunos, coordenação, pais e comunidade devem opinar, comentar e apresentar tópicos que sejam relevantes e adequados à realidade da instituição e ao local onde está inserida.
O ensino de história propõe oferecer ao educando possibilidades de desenvolver competências e habilidades articuladas no tempo e no espaço e forma interdisciplinar, estimulando-o enquanto cidadão consciente, participativo, ou seja, enquanto agente transformador de sua própria história, instrumentalizando-o a refletir sobre si mesmo e a sociedade multicultural do qual vivencia.
Utilizando-se de diferentes fontes de observação e investigação para ampliação de conhecimento e de recursos de aprendizagem. Percepção dos modos de ser, de viver e de trabalhar de alguns grupos sociais do presente e do passado, valorizando as diferentes formas de expressão cultural, considerando que a formação do aluno deve ter como alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos, tais como, valores éticos, morais e culturais, e a preparação científica e capacidade de utilizar as diferentes tecnologias, o ensino de história se propõe em despertar no aluno a capacidade de buscar informações através da pesquisa, analisá-los e selecioná-los, criar e formular hipóteses, dominando assim, os próprios instrumentos do conhecimento.
Desenvolvimento de noções de tempo, espaço e ambiente que permitem a construção gradativa de sentir-se ”pertencente a uma cultura social”, a um tempo, a um lugar e modo de produção específicos, além de compreender e respeitar os diferentes contextos.
Nesse sentido, um dos grandes desafios da escola é inserir o aluno no mundo moderno, de forma a ajudá-lo na compreensão e crítica desta complexidade, que só será possível com o acesso ao legado cultural que herdamos e que define o conhecimento humano expresso nas diferentes disciplinas. Ao situar as novas gerações, nos dilemas, conflitos, avanços e recuos na constituição dos saberes em constante transformação, oferecendo a elas a possibilidade de narrarem-se como parte desta história. Como um dos principais desafios da escola, aponta-se o convívio com a diversidade diante da globalização em que estamos imersos. A escola reconhece que a diversidade é uma construção histórica, cultural e social, marcada pelas relações de poder.
Compreender a sociedade, sua gênese, transformações e os múltiplos fatores que nelas intervêm, como um produto da ação humana e os processos sociais como a dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos, a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando as práticas dos diferentes grupos sociais, aos princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, a justiça, a distribuição dos benefícios econômicos, e compreender ainda a cultura como um conjunto de representações sociais que emerge no cotidiano da vida social e se solidifica nas diversas organizações e instituições da sociedade.
Utilização de orientações didático-metodológicas, tais como, interpretações de textos, debates, apresentações de seminários, realizações de atividades práticas: aulas expositoras, análise em grupo e individual dos conteúdos, pesquisas de campo: atividades extraclasses. 
As avaliações não devem ser como um fim em resultado, mas como um processo contínuo, sistemático e diagnóstico e não pode ser restrita a alguns momentos do curso, simplesmente como função classificatória, julgando os sucessos ou fracassos dos educandos. Para tanto, necessário se faz, diversificar os instrumentos de avaliação, utilizando diferentes códigos, tais como, oral escrito, gráfico, numérico, contínuo e bem dosado que, sem dúvida, contribuirá para o aproveitamento e aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem. Avaliar as evoluções do pensamento e sua interação com o conhecimento, focalizando a relação presente-passado-presente, a identificação de contextos históricos, construção da crítica da realidade no que o educando está inserido, capacidade de questionar valores e visões do mundo. 
Desenvolverem suas singularidades, construindo suas aprendizagens emdiferentes aspectos, na busca e troca de conhecimento e na convivência social, ampliação de tempo de concentração e intensificação do ritmo de elaboração e realização dos trabalhos escolares, conquista de maior proficiência na oralidade, na leitura e na escrita para utilizá-las como ferramentas de aprendizagem dos conteúdos das diferentes áreas do conhecimento, valorização da cooperação nas situações de aprendizagem como forma de compreender e respeitar os diferentes pontos de vista, emprego das diversas fontes de informação na elaboração do trabalho individual e coletivo nas diferentes áreas de conhecimento, percepção das possibilidades de parceria e dos recursos individuais nas situações de estudo, conquistando maior independência e organização.
2.4 ENTREVISTA COM A PROFESSORA REGENTE
1- Nome Completo da Professora Regente: 
- Leidiane Cristina dos Santos Martins;
2- Ano em que concluiu a graduação:
- 2008;
3- Possui curso de especialização? Área do curso de especialização.
- Sim. História, Metodologia do Ensino de História;
4- Tempo de magistério e locais de atuação.
- São 15 anos de magistério, atuando atualmente na Escola Estadual Mário Sidney Franceschi na cidade de Araporã/MG.
5- Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos cursos realizados.
- Sim, Curso de Capacitação do Ensino Médio – Secretaria Estadual de Educação;
6- Visão sobre o ensino de História no Ensino Médio:
- É de primordial importância para situar o aluno, entende que como as outras disciplinas curriculares, História complementa a formação intelectual e social do discente e que seu objetivo é levar o aluno a compreender que é o sujeito da história, enfim que ele faz parte da história;
7- Rotina de trabalho nas aulas de História no Ensino Médio: Trabalha com mapas, imagens, vídeos (filmes/ desenhos), músicas, livros didáticos, computador, internet, história em quadrinhos? Como?
- A rotina nas aulas aplicadas é a explanação da matéria, explicação do conteúdo, utilização do livro didático, complementando com textos, atividades individuais e também em grupos e, vídeos aulas. Sempre recorro, conforme planejamento, dependendo do conteúdo trabalhado;
8- Em sua opinião quais as diferenças existentes entre o ensino de História no Ensino Fundamental e no Ensino Médio? Quais as diferenças em relação à seleção e abordagem dos conteúdos?
- Acredito que no Ensino Fundamental, são passadas as informações básicas de cada história, enquanto no ensino médio, é mais aprofundado nos assuntos, requer mais conhecimento da história. 
9- A escola realiza atividades que contemplam a lei 11.645/08 – sobre a História e cultura africana, afro-brasileira e dos povos indígenas? Que tipo de atividades referentes a essa temática desenvolve com os alunos? Essas atividades ocorrem apenas em um momento do ano ou em diferentes momentos? Quais seriam?
- Toda escola tem um conjunto de aspirações que almeja alcançar. O alcance desses desejos torna-se viável por meio do estabelecimento de objetivos, metas, estratégias e ações a serem realizadas. O principal meio utilizado pelas escolas para concretizar o alcance de uma Educação de qualidade, ou melhor, o que dá forma e vida aos anseios da Educação é o denominado Projeto Político Pedagógico. Na escola temos os esclarecimentos de dúvidas relacionadas à legislação; promoção de troca de experiências em espaços apropriados, principalmente nas coordenações coletivas; realização de reuniões formativas e informativas para a comunidade escolar sobre a lei e sua finalidade; e busca por apoio técnico de especialistas e pesquisadores da temática.
2.5 ANÁLISE DOS MATERIAIS DE APOIO
Percebemos que houve um avanço significativo com a lei 11.645/08 abrindo possibilidades na história nacional ensinada nas escolas, de ser reescrita e nela ser incluída o protagonismo das populações indígenas na construção de nossos antepassados e de nossa realidade atual.
A lei, porém, não é garantia de que esse ensino realmente irá acontecer e que o professor terá os meios necessários para informar aos seus alunos os conhecimentos sobre a História e Cultura Indígena. Com bases fundamentadas sobre os direitos e deveres da oferta da disciplina História e Cultura Indígena, reiterando que é dever e direito dos estados de promover a educação de qualidade, é de competência do governo estadual juntamente com as secretarias estaduais de educação, promover e proporcionar cursos de formação continuada, oficinas, palestras e seminários, a fim de ampliar o debate sobre o referido tema e obter conhecimentos específicos acerca do tema estudado e que, o governo fomente e valorize pesquisas voltadas as temáticas da História e Cultura Indígena nas escolas públicas. Percebe-se que a prática escolar está longe de alcançar a teoria das políticas públicas. Porém, somente o fato da existência da referida lei, já é uma conquista para os povos indígenas e para a sociedade como um todo, a mesma pode ser vista como um passo importante para o diálogo intercultural entre indígenas e não-indígenas.
A Escola Estadual Mário Sidney Franceschi, com o ensino da temática coloca no âmbito do currículo da escola a reflexão sobre o que se ensinou ou ensina-se na escola, indo além da vinda do negro escravizado, do índio e perpassando a história do seu continente, suas relações com o mundo no passado e no presente, até o estabelecimento de relações pessoais mais positivas no sentido do respeito cultural, não da tolerância, às diferenças estabelecendo relações pessoais, fortalecendo identidades, permitindo o conhecimento e o reconhecimento da importância da cultura africana, afro – brasileira e Indígena na formação cultural brasileira.
Nesta escola destaca-se algumas características na escrita memorialistas, como por exemplo: uma produção mais voltada para textos biográficos, na qual as experiências pessoais e o senso comum são a fonte das narrativas; fazem uso de arquivos, porém não se preocupam em divulgar a origem de suas informações; usam de estilo literário rebuscado, dando especial ênfase aos grandes acontecimentos de suas localidades e dos grandes personagens/heróis locais e; a produção é justificada pelo fato de a história local ser digna de se tornar eterna e por isso deve ser escrita e perpetrada pelas gerações futuras.
A proposta de ensino de História contida no material didático da escola, que se resume nos livros didáticos, filmes e documentários em mídia e internet, parte de dois objetivos norteadores: Formar cidadãos críticos e participativos por meio da compreensão histórica dos processos sociais e do respeito à diversidade cultural; Reconhecer a humanidade como processo histórico em construção, cujo conhecimento é herança de nossos antepassados e pelo qual a sociedade do presente é responsável, com vista à construção do mundo futuro.
2.6 OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE HISTÓRIA
DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 01, 1° Ano “A” DO ENSINO MÉDIO
1) Nome da Escola: 
 - Escola Estadual Mário Sidney Franceschi;
2) Série/ano: 
 - 1° Ano “A”;
3) Datas das 6 aulas observadas: 
 - 26/08/2019 (2h) / 28/08/0219 (2h) / 02/09/2019 (2h);
4) Turno das aulas observadas: 
 - Matutino;
5) Aulas geminadas: 
 - Sim;
6) Nome do professor regente: 
 - Leidiane Cristina dos Santos Martins;
7) Temas abordados pela professora regente durante as aulas: 
 - Diversidade cultural na América indígena;
8) Nas aulas, como a professora apresenta/introduz o tema? A professora relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno? 
 - É solicitado pela professora, para que os alunos façam uma leitura em casa do tema a ser abordado na aula seguinte. São passados no quadro os tópicos sobre o assunto e posteriormente é explanado para os alunos, utilizando uma linguagem clara e coesa e sempre que possível a professora procura relacionar o tema ao cotidiano dos alunos;
9) Quais os procedimentos/metodologias adotados pela professora durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos? 
 - A utilização do livro didáticoé sempre recorrente, o tendo como roteiro a ser seguido, sendo sempre solicitado pela professora a leitura do mesmo, tanto nas aulas quanto em casa. A exposição do tema é feita de forma escrita e verbal, com a explicação a professora faz com que os alunos interajam e quase sempre estes respondem satisfatoriamente, sendo que foi observado que o hábito de ler, infelizmente, não é rotineiro entre os alunos e que os mesmos, na sua maioria, os fazem de forma forçada, não demonstrando gostarem desta atividade. Foi observado ainda que a leitura feita em sala de aula, dividida em partes pelos alunos agrada mais e desperta o interesse e interação da turma;
10) Como se dá a participação dos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê? 
 - O interesse nem sempre é demonstrado, sendo que quando o tema os agrada, sempre há uma intensa manifestação de interesse, bombardeada de vários questionamentos, no entanto, se o tema não os interessa, logo se dispersam e sempre iniciam conversas paralelas, fora do tema apresentado. Acredito que a participação dos alunos é de primordial importância em seus aprendizados, uma vez que, são eles os alvos dessa aprendização;
11) Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem sucedida? 
 - A interação entre aluno e professora é satisfatória, se tratam de forma respeitosa, são atenciosos com o conteúdo apresentado, os alunos são espontâneos nas atitudes e o relacionamento aluno/professora é harmonioso. Na minha concepção a interação observada entre alunos e professores é o esperado para uma experiência escolar bem sucedida;
12) Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pela professora para avaliar a aprendizagem dos temas trabalhados? 
 - A avaliação é feita através de questionários, respondidos individualmente ou em duplas e também em grupos, sempre consultado o livro didático e textos;
13) Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
 - O livro didático atua como uma diretriz, um roteiro a ser seguido e também como um apoio na transmissão do conhecimento do professor para o aluno, através do livro, os alunos têm um acesso direto e contínuo com a matéria, uma vez que o levam para casa. E o livro também desperta a curiosidade dos alunos quanto ao tema, porque sempre vêm ilustrados com imagens, oque aguça mais o interesse dos alunos;
 14) Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula? 
 - Caderno, textos impressos, mapas, quadro branco e piloto;
15) Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
 - No meu ver os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos, uma vez que a professora é bastante dominante na sala de aula e consegue um resultado satisfatório da turma.
DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 02, 2° Ano “A” DO ENSINO MÉDIO
1) Nome da Escola: 
 - Escola Estadual Mário Sidney Franceschi;
2) Série/ano: 
 - 2° Ano “A”;
3) Datas das 6 aulas observadas: 
 - 30/08/2019 (2h) / 02/09/2019 (2h) / 06/09/2019 (2h);
4) Turno das aulas observadas: 
 - Matutino;
5) Aulas geminadas: 
 - Sim;
6) Nome do professor regente: 
 - Leidiane Cristina dos Santos Martins;
7) Temas abordados pela professora regente durante as aulas:
- Sociedades Africanas;
8) Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? A professora relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno? 
 - É solicitado pela professora, para que os alunos façam uma leitura em casa do tema a ser abordado na aula seguinte. São passados no quadro os tópicos sobre o assunto e posteriormente é explanado para os alunos, utilizando uma linguagem clara e coesa e sempre que possível a professora procura relacionar o tema ao cotidiano dos alunos. Enfim apresenta o tema de maneira clara e ampla, expandindo o conhecimento do aluno;
9) Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos? 
 - A utilização do livro didático é sempre recorrente, o tendo como roteiro a ser seguido, sendo sempre solicitado pela professora a leitura do mesmo, tanto nas aulas quanto em casa. A exposição do tema é feita de forma escrita e verbal, com a explicação a professora faz com que os alunos interajam e quase sempre estes respondem satisfatoriamente, sendo que foi observado que o hábito de ler, infelizmente, não é rotineiro entre os alunos e que os mesmos, na sua maioria, os fazem de forma forçada, não demonstrando gostarem desta atividade. Foi observado ainda que a leitura feita em sala de aula, dividida em partes pelos alunos agrada mais e desperta o interesse e interação da turma. A professora apresenta ainda atividade em apostila, otimizando o tempo, separando grupos e entregando as atividades para serem feitas com consultas também no livro didático;
10) Como se dá a participação dos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê? 
 - O interesse nem sempre é demonstrado, sendo que quando o tema os agrada, sempre há uma intensa manifestação de interesse, bombardeada de vários questionamentos, no entanto, se o tema não os interessam, logo se dispersam e sempre iniciam conversas paralelas, fora do tema apresentado. Acredito que a participação dos alunos é de primordial importância em seus aprendizados, uma vez que, são eles os alvos dessa aprendização; A professora demonstra bastante cooperação em se fazer entender e os alunos que têm dúvidas não sentem receio de questionarem;
11) Comente as maneiras pelas quais os alunos e a professora interagem (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem sucedida? 
 - A interação entre aluno e professora é satisfatória, se tratam de forma respeitosa, são atenciosos com o conteúdo apresentado, os alunos são espontâneos nas atitudes e o relacionamento aluno/professora é harmonioso. Na minha concepção a interação observada entre alunos e professores é o esperado para uma experiência escolar bem sucedida;
12) Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem dos temas trabalhados? 
 - A avaliação é feita através de questionários, respondidos individualmente ou em duplas e também em grupos, sempre consultado o livro didático e textos, atividades estas, valendo pontos por participação, o que motiva os alunos;
13) Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
 - O livro didático atua como uma diretriz, um roteiro a ser seguido e também como um apoio na transmissão do conhecimento do professor para o aluno, através do livro, os alunos têm um acesso direto e contínuo com a matéria, uma vez que o levam para casa. E o livro também desperta a curiosidade dos alunos quanto ao tema, porque sempre vêm ilustrados com imagens, oque aguça mais o interesse dos alunos;
 14) Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula? 
 - Caderno, textos impressos, mapas, quadro branco e piloto;
15) Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
 - No meu ver os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos, uma vez que a professora é bastante dominante na sala de aula e consegue um resultado satisfatório da turma. Assim também, os alunos consultam o livro, buscando referenciais para discutirem sobre a atividade que é subjetiva e requer que os alunos compreendam o tema.
DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 03, 3° Ano “A” DO ENSINO MÉDIO1) Nome da Escola: 
 - Escola Estadual Mário Sidney Franceschi;
2) Série/ano: 
 - 3° Ano “A”;
3) Datas das 6 aulas observadas: 
 - 28/08/2019 (2h) / 30/08/0219 (2h) / 04/09/2019 (2h);
4) Turno das aulas observadas: 
 - Matutino;
5) Aulas geminadas: 
 - Sim;
6) Nome do professor regente: 
 - Leidiane Cristina dos Santos Martins;
7) Temas abordados pela professora regente durante as aulas: 
 - Renascimento Cultural e Reforma Protestante;
8) Nas aulas, como a professora apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno? 
 - É solicitado pela professora, para que os alunos façam uma leitura em casa do tema a ser abordado na aula seguinte. São passados no quadro os tópicos sobre o assunto e posteriormente é explanado para os alunos, utilizando uma linguagem clara e coesa e sempre que possível a professora procura relacionar o tema ao cotidiano dos alunos;
9) Quais os procedimentos/metodologias adotados pela professora durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos? 
 - A utilização do livro didático é sempre recorrente, o tendo como roteiro a ser seguido, sendo sempre solicitado pela professora a leitura do mesmo, tanto nas aulas quanto em casa. A exposição do tema é feita de forma escrita e verbal, com a explicação a professora faz com que os alunos interajam e quase sempre estes respondem satisfatoriamente, sendo que foi observado que o hábito de ler, infelizmente, não é rotineiro entre os alunos e que os mesmo, na sua maioria, os fazem de forma forçada, não demonstrando gostarem desta atividade. Foi observado ainda que a leitura feita em sala de aula, dividida em partes pelos alunos agrada mais e desperta o interesse e interação da turma;
10) Como se dá a participação dos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê? 
 - O interesse nem sempre é demonstrado, sendo que quando o tema os agrada, sempre há uma intensa manifestação de interesse, bombardeada de vários questionamentos, no entanto, se o tema não os interessa, logo se dispersam e sempre iniciam conversas paralelas, fora do tema apresentado. Acredito que a participação dos alunos é de primordial importância em seus aprendizados, uma vez que, são eles os alvos dessa aprendização;
11) Comente as maneiras pelas quais os alunos e a professora interagem (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem sucedida? 
 - A interação entre aluno e professora é satisfatória, se tratam de forma respeitosa, são atenciosos com o conteúdo apresentado, os alunos são espontâneos nas atitudes e o relacionamento aluno/professora é harmonioso. Na minha concepção a interação observada entre alunos e professores é o esperado para uma experiência escolar bem sucedida;
12) Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem dos temas trabalhados? 
 - A avaliação é feita através de questionários, respondidos individualmente ou em duplas e também em grupos, sempre consultado o livro didático e textos;
13) Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
 - O livro didático atua como uma diretriz, um roteiro a ser seguido e também como um apoio na transmissão do conhecimento do professor para o aluno, através do livro, os alunos têm um acesso direto e contínuo com a matéria, uma vez que o levam para casa. E o livro também desperta a curiosidade dos alunos quanto ao tema, porque sempre vêm ilustrados com imagens, oque aguça mais o interesse dos alunos;
 14) Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula? 
 - Caderno, textos impressos, mapas, quadro branco e piloto;
15) Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
 - No meu ver os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos, uma vez que a professora é bastante dominante na sala de aula e consegue um resultado satisfatório da turma.
2.7 PLANO DE UNIDADE
1- Nome da Escola: Mário Sidney Franceschi
2- Nome da Professora Regente: Leidiane Cristina dos Santos Martins
3- Nome da Aluna Estagiária: Luciana Marques Miranda Silva
4- Série: 6ª Ano: Turma: 1° “A”
5- Número de Aulas: 06 aulas Datas das Aulas: 09/09/2019 - 11/09/2019 -16/09/2019 Aulas Geminadas: ( X ) Sim ( ) Não
6- Competência: 
Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global.
7- Habilidades:
Analisar e avaliar criticamente os impactos econômicos e socioambientais de cadeias produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais – entre elas as indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais –, suas práticas agroextrativistas e o compromisso com a sustentabilidade; Analisar os impactos socioambientais decorrentes de práticas de instituições governamentais, de empresas e de indivíduos, discutindo as origens dessas práticas, selecionando, incorporando e promovendo aquelas que favoreçam a consciência e a ética socioambiental e o consumo responsável.
8- Tema: Definição de Índio.
9- Conteúdos Específicos: O que pensam os brasileiros sobre os índios brasileiros; Identidade indígena; O orgulho de ser índio; Organização social indígena; Diversidade cultural indígena; Índios isolados ou índios resistentes.
10- Objetivos:
· Conhecer as histórias dos índios brasileiros;
· Saber identificar os costumes indígenas;
· Saber citar quais as influências dos índios em nossa cultura;
· Relatar como os índios vivem ultimamente no Brasil;
· Citar o que é e qual o objetivo da FUNAI.
· Refletir e valorizar a pluralidade cultural que existe no Brasil.
· Conhecer, analisar e debater os hábitos e costumes dos indígenas;
· Estimular a comemoração do dia do índio;
· Estimular a criatividade.
11- Desenvolvimento e Metodologia.
Aula expositiva escrita e verbal, debate sobre imagens referente ao tema.
12- Recursos, materiais didáticos e documentos históricos.
Livro didático, textos impressos, material didático, lousa, piloto, questionário oral.
13- Avaliação.
A avaliação se dará através de um questionário, que será respondido individualmente com consulta no livro didático e texto didático, e posteriormente apresentado numa roda de conversa, com debates e questionamentos com participação de toda a turma.
14- Referência Bibliográfica.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez e Autores Associado, 2002;
FRANÇA, Júnia Lessa e outros. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 4 ed. Belo Horizonte;
2.8 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE PARA A PROFESSORA REGENTE
O Plano de Unidade foi apresentado à Professora Regente para fins de correção e observações, após conferência da professora, o plano foi aprovado sem ressalvas. Foi organizado o cronograma de apresentação das aulas, verificado os dias e o tempo de ministração.
Uma experiência muito enriquecedora e ao mesmo tempo desafiadora, já que foi a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos acumulados ao longo dos semestres anteriores, e ao mesmo tempo vivenciar essas práticas pedagógicas, diante da realidade da sala de aula com situações reais, foram muito motivadoras e construtivas, pois essa experiência levarei comigo para sempre.
Contudo, se pode perceber que mesmo diante das técnicas e abordagens aprendidas durante o curso, não é fácil ensinar, pois encontramos diversos atropelosque dificultam o ensino e que os professores precisam apender a lidarem e criarem ambientes salutares em meio a essas dificuldades para permitir que o aluno que construa seus conhecimentos.
No entanto, a maior valia desta experiência foi o carinho dos alunos e possibilidade de aprender com eles e com a professora que tem paixão pelo que faz, estimulando e fazendo esta acadêmica ter ainda mais amor pela profissão escolhida.
2.9 RELATO DA REGÊNCIA
1) Série/ano em que realizou a regência (Intervenção Prática): 
- 1º Ano “A”; 
2) Datas das aulas ministradas:
- Dias 09, 11 e 16 de setembro de 2019;
 3) Tema desenvolvido no decorrer das aulas: 
- Definição de Índio;
4) Os alunos possuíam conhecimentos prévios sobre o tema? 
- Os alunos tinham um prévio conhecimento do tema, mas de uma forma bastante superficial;
5) Os alunos demonstraram interesse pelo tema? Como ocorreu a participação dos alunos nas aulas?
- Primeiramente é importante ressaltar que a novidade de uma “outra professora” dentro da sala de aula causou ma certa excitação na turma, oque também contribuiu para o interesse no tema apresentado, mostraram disponibilidade em aprender, foram respeitosos e participaram de forma assídua, fizeram vários relatos de seus cotidianos, contribuindo para que aula fosse expressamente produtiva, principalmente nos debates e nas rodas de conversas;
 6) A metodologia prevista no plano de unidade permitiu o desenvolvimento do tema de forma satisfatória? Por quê? 
-Sim. Os textos impressos despertou bastante a curiosidade dos alunos e as imagens contribuíram para a compreensão de espaço no tempo, na identificação de personagens, dos símbolos e suas representações, permitindo aos alunos criarem seus questionamentos e fazerem analogias dos fatos, permitindo que se sentissem parte da história, sendo personagem, oque foi demonstrado nos relatos de suas experiências;
7) Para desenvolver esse tema em um outro momento, você utilizaria uma metodologia diferente? Explique.
- Com certeza utilizaria sim. Poderia ser usado no aprendizado como forma de trabalhar, slides, cartolinas, painéis, filmes, músicas, etc;
8) Como os recursos previstos no plano de unidade e utilizados no decorrer das aulas contribuíram para o ensino e a aprendizagem do tema proposto? 
- O Livro Didático foi o carro chefe, dando infinitas possibilidades de passar o aprendizado aos alunos, o quadro e os pinceis permanentes permitiram a exposição dos tópicos nos momentos de exposição do tema, oportunizando a fixação do assunto e a organização do conteúdo. Os textos impressos, com imagens, foram de grande utilidade para uma maior percepção dos alunos, lhes permitindo uma visão e um melhor entendimento do tema;
9) As atividades (avaliações) realizadas pelos alunos permitiram verificar se os mesmos apreenderam o tema trabalhado? Os alunos compreenderam o tema? Quais as principais dificuldades apresentadas pelos alunos? 
- Pôde-se perceber que foram bastante espontâneos nas respostas e nas contribuições, na sua maioria não demonstraram dificuldades com o tema, mostrando que fixaram bem o conteúdo. Devo ressaltar que uma minoria de alunos forma menos participativos, mas foi notado também que não se tratavam de alunos desinteressados, mas sim, alunos tímidos, que se sentiam envergonhados diante dos colegas;
10) Teve casos de indisciplina durante as aulas? Como você agiu? O professor regente (supervisor de campo) interviu com o objetivo de auxiliar o estagiário? 
- Foi necessária sim a intervenção da professora regente, mas não para casos de indisciplinas por parte dos alunos, mas tão somente para auxiliar diante dos questionamentos e também na participação dos debates;
11) Os objetivos previstos no plano de unidade foram alcançados? Explique.
- Acredito que o plano foi alcançado, uma vez que no término das aulas percebeu-se que os alunos dominavam com certa facilidade o tema abordado e conseguiam valorizar e conhecer a história dos índios, bem como sua cultura e ensinamentos, conhecer seus hábitos, costumes e forma de vida; Conscientes sobre a importância e o respeito pela contribuição dos índios para com a sociedade;
2.10 PROJETO PARA USO DAS NTDICs NO ENSINO DA HISTÓRIA
1) Tema: A situação atual dos índios no Brasil.
2) Ano/Série: 1 Ano “A”.
3) Duração: 06 (Seis) aulas.
4) Objetivos: A interatividade, a partir das postagens que irão desde um simples comentário até a inserção de artigos, imagens e vídeos, e ainda, a possibilidade da retirada e fornecimento de informações e também favorecimento do desenvolvimento de um convívio ético, organizado e pautado pelos termos estabelecidos pelos usuários. Espera-se que esse projeto educativo se torne um caminho para motivar os alunos, principalmente na socialização de seus conhecimentos. O aluno poderá aprender com essa aula: produzir um blog da turma, desenvolver a leitura, aprimorar o domínio do blog, enquanto uma ferramenta virtual de comunicação e construir um espaço coletivo de comunicação virtual entre os colegas da turma.
5) Justificativa: Foi baseado nesse projeto, a novidade para os alunos e para a escola, por saber da necessidade de promover o gosto pela leitura e pela escrita, bem como a interação, num processo de inserção e interesse pelo estudo. Muito mais do que uma aula atrativa será importante observar se a ferramenta fará com que os alunos interajam, num processo de participação cooperativa, na promoção da aprendizagem. O uso de novas tecnologia digitais pode incrementar as relações entre educadores e crianças, política e educação, colabora para que se adquira conhecimento como imprescindível fator de melhoria social, propiciando expressões multiculturais e integração universal dos sujeitos. A linguagem padrão e protocolos da Internet possibilitam misturar e manifestar cultural e socialmente os fundamentos da tecnologia de ponta. Assim sendo, a inclusão digital passa a ser ferramenta eficaz para aumentar o letramento dos indivíduos, estimular a auto-estima em relação aos aspectos culturais inerentes às técnicas, tempo, espaço, razão e emoção.
6) Ferramenta a ser utilizada: Blog.
7) Metodologia: Para que as aulas sejam desenvolvidas de maneira exitosa, é necessário que a escola possua um laboratório de informática (ou um espaço que possua conexão de internet), os alunos tenham conhecimento básico de navegação na internet. O blog da turma deverá se constituir como um espaço de comunicação e debate entre os alunos e professor da turma em questão, por isso, depois de cria-lo é importante que os alunos sejam instigados a utilizar e acessar o blog, também, é imprescindível que o professor domine as ferramentas básicas de um blog, para que o mesmo possa ser mediador entre os alunos.
A principal dinâmica do blog, diferente de um diário, é que as postagens recentes ficam no princípio, ou seja: o que o blogueiro escreveu por último, o usuário vê primeiro. Desta forma a escola proporcionará aos alunos e professores o uso de uma ferramenta interativa, cumprindo com sua função social, o que vem ao encontro das teorias sociointeracionistas, pois estimula educadores e alunos a exercerem sua autonomia no aprimoramento da comunicação. Outra grande vantagem desse blog educativo é a facilidade de o professor fazer intervenções, corrigindo e orientando todas as postagens, sem o limite de tempo imposto pela sala de aula, e da mesma forma o aluno pode realizar suas atividades no seu ritmo, conforme sua agenda e disposição. Desta maneira o aluno terá ampliada sua liberdade de expressão, embora necessitando da ciência de que, uma vez postados, os seus comentários poderão ser vistos por todos, sem que possa controlar. Este fato ampliará a responsabilidade do professor blogueiro por tudo o que estiver publicado, bem como a do aluno que participa. 
8) Documentos Históricos: serão utilizados links sobre o tema, os quais, os alunos acessaram para obterem informações.
9) Avaliação: a avaliação se dará através de uma postagem, que deverá ser feita dentro da sala de aula, fazendo um resumo do que entendemsobre os índios brasileiros na atualidade.
10) Referências:
FREITAS, Eduardo de. "Indígena no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/o-indigena-no-brasil.htm. Acesso em 16 de novembro de 2019.
BUARQUE, Sérgio. "Caminhos e fronteiras". São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
2.11 APRESENTAÇÃO DO PROJETO PARA USO DAS NTDIs PARA A PROFESSORA REGENTE
O ensino de História e o ensino em geral apresenta muitas deficiências, que precisam ser pensadas, corrigidas e sanadas. Para isso é necessário que ocorram mudanças pontuais e também mudanças estruturais. Cabe aos órgãos responsáveis, sejam governos, secretarias de educação, Ministério da Educação, cumprirem seu papel de gestores do processo, viabilizando recursos materiais e formação continuada aos profissionais e aos profissionais da educação repensar suas práticas, tomando atitudes para que as mudanças necessárias se iniciem e aconteçam. É preciso sair da posição de conforto e tranqüilidade, enfrentar e vencer o medo da inovação, capacitando-se e assim tornando as aulas mais interessantes, criativas, dinâmicas, buscando despertar o interesse dos alunos pelo aprendizado e pela apropriação de novos conhecimentos. 
O uso das tecnologias em sala de aula é uma forma de proporcionar aos educandos um ambiente de aprendizagem mais interessante e diferente dos padrões tradicionais. Nesse ambiente os alunos poderão desenvolver atividades diversificadas, explorar maneiras novas de resolver problemas, discutir possíveis resultados com os colegas, enfim, vivenciar novas experiências e novos mundos. A inserção das novas tecnologias como a TV Pendrive, computador, pendrive, datashow, etc, aliados ao uso da Internet, que oferece uma infinidade de portais com conteúdos educacionais, pode ser um forte aliado do professor no desenvolvimento de formas inovadoras de ensino e aprendizagem, transformando o aluno em participante ativo no processo de construção do conhecimento. Existe ainda bastante resistência por parte dos professores em relação ao uso das tecnologias em suas aulas. Alguns resistem por não terem uma formação adequada e assim se sentirem despreparados para inserir os novos recursos em sua prática de sala de aula. Outros não o fazem por ser mais cômodo continuar com as práticas tradicionais, conforme atestado na pesquisa feita com os alunos, mesmo percebendo e constatando que o mundo evolui rapidamente em termos tecnológicos e que é necessário acompanhar esta evolução para não correr o risco de “ficar para trás” e para que tenhamos um ensino melhor, de maior qualidade. Para isso, portanto, faz-se necessário estar bem informado e atualizado para que se possa, dominando as tecnologias, criar em sala de aula ou em outros locais, novos ambientes de aprendizagem, inovando e reinventando o ensino. 
Constata-se que as escolas públicas, a julgar pela Escola Estadual Mário Sidney Franceschi, passam por um momento de transição em se tratando de métodos tradicionais de lecionar e lecionar com o uso de tecnologias, disponíveis a mais tempo ou mais recentes, como a TV Pendrive, pendrive e computadores . Tal constatação prende-se ao fato de que parte dos profissionais da educação trabalham com a inserção de novas tecnologias e parte continua com as práticas tradicionais, resistindo ao “novo”. Tudo leva a crer que só vão perseverar os primeiros e os demais que se adaptarem à nova realidade, face à rapidez sempre crescente do avanço da humanidade em termos tecnológicos, respingando compulsoriamente no meio educacional. 
O projeto foi recebido pela Professora Regente com pouco entusiasmo, que não demonstrou nenhum interesse em desenvolvê-lo, deixando bastante claro que ainda tem preferência por continuar a lecionar através dos antigos métodos e ainda pontuou a dificuldade de ministrar opiniões diversificadas e se expor em redes sociais, alegando ainda, falta de tempo, excesso de carga horária de trabalho, pouco tempo de hora atividade, etc. 
2.12 PARTICIPAÇÃO EM CONSELHO DE CLASSE OU REUNIÃO DE PROFESSORES
1- Data: 20 de setembro de 2019.
2- Quantidade de Pedagogos presentes: 02 (Dois)
3- Quantidade de Professores presentes: 06 (Seis)
4- A direção da escola esteve presente? Sim.
5- Assuntos tratados pela direção e Equipe Pedagógica durante a reunião: o tema principal focou nos motivos que fizeram as turmas, em geral, descaírem o rendimento, a fim de identificar e repetir as ações que surtiram maus e bons resultados, respectivamente.
6- Como os assuntos tratados durante a reunião foram discutidos pelos professores presentes?
No Conselho de Classe, os professores reuniram-se juntamente com a direção e a esquipe pedagógica, contando ainda com a participação de alguns alunos. A pauta do Conselho de Classe foi apresentada. Antes de iniciar cada Conselho de Classe deixou claro que o enfoque principal não era a discussão de questões pessoais dos alunos, mas tão somente o problema apresentado, bem como a análise do processo de avaliação aplicado no período.
Os problemas com os alunos e agentes educacionais foram então apresentados aos professores, ficando claro o objetivo com os alunos e funcionários era a busca de melhoria no processo de ensino-aprendizagem, a fim de obter uma visão mais ampla do todo, além de realizar um trabalho preventivo contra eventuais problemas que interfiram neste processo. Destacou-se, também, o sentido do trabalho coletivo e da gestão democrática na escola. Dessa forma, ficou claro para os professores que o objetivo do trabalho não era perseguir profissionais - o que muitos pensavam - mas analisar os problemas e buscar soluções. Assim, a reunião foi iniciada com uma apanhado geral das respostas que os alunos apresentaram na questão a respeito das disciplinas que eles vão mal, sem citar o nome das disciplinas. Evitando qualquer comentário direcionado a determinado professor no coletivo. Após as definições, apresentaram os problemas e as sugestões levantadas pelos professores. Apresentou-se os gráficos de rendimento, os quais ao final da reunião foram fixados na sala de professores para análise mais profunda do professor, e enfatizou-se que o objetivo deste era para que o professor realizasse uma auto avaliação das práticas ministradas. O professor foi convidado a analisar os motivos que fizeram as turmas decaírem. Todas as decisões foram registradas em livro ata e assinadas pelos presentes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para além de outros projetos no âmbito acadêmico que articulam a universidade e a escola, o Estágio Supervisionado é um dos momentos mais importantes para o graduando refletir sobre a profissão docente e os diversos desafios e possibilidades intrínsecos a mesma.
O estágio curricular obrigatório foi de primordial importância em minha vida acadêmica, uma vez que a oportunidade de vivenciar a realidade dentro da sala de aula, ver de perto os dilemas, as alegrias e tristezas, as motivações e frustrações de cada pessoa envolvida, me levaram a conscientizar que o professor tem uma grande responsabilidade, não só de transmitir a matéria proposta, mas também no desenvolvimento moral e psíquico do aluno.
No que tange as atividades propostas, a análise da BNCC foi bastante pertinente ao estágio. Efetuar o planejamento das aulas foi um desafio gratificante, bastante enriquecedor, uma vez que foi o momento de demonstrar na prática todos os conhecimentos adquiridos ao longo dos estudos e ter a oportunidade viver a realidade dentro da sala de aula, vivenciando situações reais, motivadoras e construtivas.
Na apresentação foi passado um pouco da experiência da professora regente, que relatou alguns fatos da realidade na sala de aula, explicando que é necessário usar todas as técnicas e abordagens aprendidas no curso, mas que devemos sempre estar preparados para os imprevistos, os tropeços, os inesperados fatos que acontecem no dia a dia dos professores. Foi também demonstrado o coleguismo por parte da professora que demonstrou toda disponibilidade em colaborar no que fosse necessário.
Quanto à proposta pedagógicada escola referente às ciências humanas, observei que a preocupação central é proporcionar aos alunos o dimensionamento de si mesmo e de outros indivíduos e grupos em temporalidade histórica.
A oportunidade de observar as aulas ministradas pela professora regente me proporcionou maior compreensão da metodologia aplicada em sala de aula, manusear os livros didáticos utilizados pelo professor, mostrou-me a importância deste para a devida ministração das aulas, assim como também a sua atualização e metodologia.
Finalizando, positivamente aprendi de forma prática e administrativa o processo de aprendizagem dentro da sala de aula, bem como sua organização político-pedagógico da instituição, podendo ter uma visão ampla da realidade das escolas públicas, como sendo um grande desafio para o ensino, não somente de história, bem como de todas as práticas pedagógicas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
BITTENCOURT, C. M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009. v. 1; 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia, saberes necessários para a prática educativa. 25. Ed. São Paulo: Paz e Terra;
CUNHA, Manuela C. Antropologia do Brasil. Mito, história e etnicidade. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987;
SILVA, Aracy L. FERREIRA, Mariana K.L. Antropologia, História e Educação: a questão indígena e a escola. 2 ed. São Paulo: Global, 2001;
FERREIRA, Mariana K. L. Práticas pedagógicas na escola indígena. São Paulo: Global, 2001;
CUNHA, Manuela Carneiro da. “Introdução a uma história indígena”. In: CUNHA, Manuela Carneiro da. (org.).História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992;
SAQUET, Marcos Aurélio. Abordagens e Concepções de Território. São Paulo: Expressão Popular, 2007;
VAINFAS, Ronaldo. A Heresia dos Índios: catolicismo e rebeldia no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1995;
COELHO, Inocêncio Mártires. CURSO DE DIREITO CONSTITUICONAL. Saraiva 5ª ed. p.1556;
FREITAS, Eduardo de. "Indígena no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/o-indigena-no-brasil.htm. Acesso em 16 de novembro de 2019;
BUARQUE, Sérgio. "Caminhos e fronteiras". São Paulo: Companhia das Letras, 199;
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez e Autores Associado, 2002;
FRANÇA, Júnia Lessa e outros. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 4 ed. Belo Horizonte.
ANEXOS DAS ATIVIDADES DO PLANO DE UNIDADE
Avaliação 01.
Questão 1: 
Quem são os povos indígenas no Brasil?
Questão 2:
Porque durante o período colonial, havia atritos entre os padres jesuítas e os habitantes locais?
Questão 3:
Sobre a formação da identidade brasileira podemos afirmar que?
Questão 4:
A colaboração dos indígenas com os europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida sob o nome de?
Avaliação 02.
Questão 1: 
Os portugueses chegaram ao território, depois denominado Brasil, em 1500, mas a administração da terra só foi organizada em 1549. Isso ocorreu porque, até então:
a) os índios ferozes trucidavam os portugueses que se aventurassem a desembarcar no litoral, impedindo assim a criação de núcleos de povoamento.
b) a Espanha, com base no Tratado de Tordesilhas, impedia a presença portuguesa nas Américas, policiando a costa com expedições bélicas.
c) as forças e atenções dos portugueses convergiam para o Oriente, onde vitórias militares garantiam relações comerciais lucrativas.
d) os franceses, aliados dos espanhóis, controlavam as tribos indígenas ao longo do litoral bem como as feitorias da costa sul-atlântica.
e) a população de Portugal era pouco números.
Questão 2: 
Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia encheu-se de nativos. Eles sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao longe. Quando D. Henrique acabou a pregação, os indígenas se ergueram e começaram a soprar conchas e buzinas, saltando e dançando (...) (Náufragos Degredados e Traficantes (Eduardo Bueno)
Este contato amistoso entre brancos e índios foi preservado:
a) pela Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese.
b) até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e extermínio, passou a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal.
c) pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportação.
d) em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio para o imaginário social como "o bom selvagem e forte colaborador da colonização".
e) sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o genocídio e a escravidão.
Questão 3: 
Sobre os povos indígenas no Brasil, pode-se afirmar:
I.  Eles viviam em aldeias formadas por grandes casas, cada uma delas habitada por dezenas de pessoas ligadas pelo casamento e parentesco. Embora não tivessem chefes formais, os seus grandes guerreiros detinham um enorme prestígio, o que lhes permitia alguns privilégios, como o de possuírem várias esposas.
II.  Alguns desses povos, como os Potiguara da Paraíba, ofereceram grande resistência à colonização portuguesa, enquanto outros, como os Tupiniquim de São Paulo, apoiaram os europeus em suas guerras contra outros povos tupis. Os portugueses utilizaram muito bem as rivalidades entre os índios como arma de conquista.
Os tupis possuíam uma economia bastante simples, baseada no cultivo de plantas, como trigo e milho, e na criação de pequenos animais, como cabras e galinhas. Algumas aldeias possuíam pequenos celeiros, onde a produção era armazenada e monopolizada pelos chefes hereditários.
Estão corretas apenas:
a) II
b) II e III
c) I
d) I e II
e) III
Questão 4: 
Durante o século XIX, começaram as primeiras tentativas de construção de uma identidade brasileira e de uma tentativa de se saber “qual era o lugar do Brasil na História”. A literatura do Romantismo, datada desse período, participou desse empreendimento. Uma das obras de maior destaque que integraram esse gênero indigenista foi:
a) “Macunaíma”, de Mário de Andrade.
b) “O Guarani”, de José de Alencar.
c) “A canção do exílio”, de Gonçalves Dias.
d) “Dom Casmurro”, de Machado de Assis.
e) “Noite na Taverna”, de Álvares de Azevedo.
Avaliação 03.
Questão 1: 
“São esses canibais que conhecerão com Montaigne uma consagração duradoura. Tornam-se a má-consciência da civilização, seus juízes morais, a prova de que existe uma sociedade igualitária, fraterna, em que o Meu não se distingue do Teu, ignorante do lucro e do entesouramento, em suma, a da Idade de Ouro. Suas guerras incessantes, não movidas pelo lucro ou pela conquista territorial, são nobres e generosas.”. (CUNHA, Manuela Carneiro da. Imagens de índios do Brasil: o século XVI. Estud. av., São Paulo, v. 4, n. 10, Dec. 1990, p. 100.)
O trecho acima se refere ao impacto que a figura de certos índios canibais brasileiros teve sobre os europeus no século XVI e, em especial, sobre o pensador francês Michel de Montaigne. Os índios canibais de que Montaigne teve notícia à época eram:
a) Os índios da tribo tupinambá.
b) Os índios do Alto do Xingu.
c) Os índios Tupi-Guarani, do litoral paulista.
d) Os índios da fronteira entre Brasil e Bolívia.
e) Os índios da tribo xavante.
Questão 2: 
Eram características dos indígenas nativos do Brasil na chegada dos portugueses, em 1500:
a) a obtenção de recursos baseada na coleta, caça e agricultura.
b) a existência de apenas um idioma comum a todas as tribos.
c) a existência de grandes cidades, como a dos astecas.
d) a ausência de artesanato.
Questão 3: 
Eram povos nativos do Brasil:
a) Maias e Astecas
b) Tupinambás e Guaranis
c) Tupiniquins e Apaches
d) Toltecas e Incas.
e) Toltecas e Apaches.
Questão 4: 
A língua de que usam, por toda a costa, carece de três letras; convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem desordenadamente, sem terem além disto conta, nempeso, nem medida.
A observação do cronista português Pero de Magalhães Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F, L e R na língua mencionada demonstra a:
a) simplicidade da organização social das tribos brasileiras.
b) dominação portuguesa imposta aos índios no início da colonização.
c) superioridade da sociedade europeia em relação à sociedade indígena.
d) incompreensão dos valores socioculturais indígenas pelos portugueses.
e) dificuldade experimentada pelos portugueses no aprendizado da língua nativa.
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE HISTÓRIA
LUCIANA MARQUES MIRANDA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Estágio Curricular Obrigatório II – Estágio no Ensino Médio e/ou Educação Profissional I – 150 h 
Itumbiara/GO
2019
LUCIANA MARQUES MIRANDA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Estágio Curricular Obrigatório II – Estágio no Ensino Médio e/ou Educação Profissional I – 150 h 
Relatório final de Estágio Curricular Obrigatório apresentado à Universidade Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Estágio em História no Ensino Médio, do Curso de História.
Docente Supervisora: Leidiane Cristina dos Santos Martins.
Tutora Presencial: Cínthia dos Reis
Tutora à Distância: Simone do Amaral Theodoro.
Itumbiara/GO
2019

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