Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
POR FAVOR SE ESSE RELATORIO TE AJUDAR CLICA NO JOINHA! E BAIXA O ARQUIVO PRA VER DEPOIS! NO MEU PERFIL TEM MAIS RELATORIOS E POSTO NOVOS SEMPRE 😊 BACHAREL EM QUÍMICA Química Experimental Experimento V: CONSTRUÇÃO DA CURVA DE MOGI DAS CRUZES 2017 OBJETIVO: Determinar o coeficiente de solubilidade de um sal. SUMARIO INTRODUÇÃO 4 MATERIAIS E REAGENTES 5 METODOLOGIA OU PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES 7 CONCLUSÕES 9 ANEXOS 10 REFERÊNCIAS E BIBLIOGRÁFIAS 11 1. INTRODUÇÃO Entende-se por solubilidade, a concentração de soluto dissolvido em um solvente em equilíbrio com o soluto, não dissolvido a temperatura e pressão especificas. Isto é, a medida da quantidade máxima de soluto que pode ser dissolvida em um determinado solvente. O tamanho molecular (ou iônico), a polaridade (ou carga), forças dispersivas e dipolares, ligações de hidrogênio e a temperatura são fatores que se destacam na determinação da solubilidade. Em soluções sempre se apresentam ao menos duas substâncias: um solvente e um soluto, sendo o solvente a sustância de maior concentração na solução, e o soluto substancia que apresenta uma menor quantidade. As soluções podem ser classificadas em: Insaturada: Solução, que contém quantidade de soluto inferior a capacidade máxima de dissolução do solvente, sendo, portanto, capaz de dissolver uma nova adição de solvente. Saturada: É aquela que não é capaz de dissolver nova adição de soluto, na prática é reconhecida sem a presença de corpo de fundo (resíduo sólido no fundo do recipiente). Supersaturada: Solução instável que contém dissolvida em quantidade de soluto superior a necessária para a saturação. O processo de dissolução de um sólido em um solvente requer a estrutura do sólido seja destruída e que suas partículas constituintes (moléculas e íons) sejam dispersas no solvente. Uma substancia que ao se dissolver, libera energia (dissolução exotérmica) terá sua solubilidade diminuída por um aumento na temperatura. Se a dissolução dor endotérmica o aumento da temperatura aumento a solubilidade. O Coeficiente de Solubilidade (Cs) representa a maior massa que pode ser dissolvida em certa quantidade padrão de um solvente, em determinada temperatura. Ele varia com a temperatura e, no caso de substâncias gasosas, varia com a pressão. A influência da temperatura sobre a solubilidade varia de uma substância para outra. As curvas de solubilidade são obtidas experimentalmente e nos mostram a máxima quantidade de soluto (em gramas) que pode ser dissolvido em 100 gramas de água, a uma dada temperatura. 2. MATERIAIS E REAGENTES 2.1 Materiais Proveta 50mL Béquer Bico de Bunsen Termômetro Balança Analítica Bastão de Vidro Conjunto Tripé + Telha de amianto 2.2 Reagentes Dicromato de Potássio K2Cr2O7 Aguá Destilada 3. METODOLOGIA OU PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL O coeficiente de solubilidade de um sal pode se determinar através de definições como misturas homogêneas de uma ou mais substâncias moleculares ou iônicas que estão dissolvidas em um solvente. Solvente o componente com maior quantidade, a quantidade determina uma solução saturada ou insaturada, saturadas e supersaturadas. Métodos utilizados na aula: Adicionado 10 ml de água destilada numa proveta de 50 ml. Pesado 10 g de Dicromato de potássio adicionado na proveta com água destilada. Agitado levemente com bastão de vidro Colocado a proveta dentro de um béquer de 400 de água deixando a mistura da proveta submersa, introduzido termômetro na proveta (até a parte liquida) p determinar a temperatura da mistura da mistura e do sal depositado. Utilizado bico de Bunsen sobre tela de aquecimento, para aquecimento da solução a 87°c após desligar o bico de Bunsen e homogeneizado a solução observado o resfriamento da solução e a cada 10 °C com relação a anterior verificando assim o cm3 de sal depositado. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os cálculos foram realizados conforme a tabela abaixo: Tabela 1 - Dada de solubilidade em relação à temperatura Leitura X Y Z (item Y x 1,48*) W (10 – item Z) CS (item W x 10) Temperatura (°C) cm³ de sal depositado Massa não dissolvida em 10g de água Massa dissolvida em 10g de água Massa dissolvida em 100g de água 1 20°C 6,4 9,472 0,528 5,28 2 27°C 5,8 8,584 1,416 14,160 3 37°C 5,6 8,288 1,712 17,120 4 47°C 4,2 6,216 3,784 37,840 5 57°C 4,2 6,216 3,784 37,840 6 67°C 4,2 6,216 3,784 37,840 7 77°C 4,3 6,364 3,636 36,360 8 87°C 4,4 6,512 3,488 34,880 *1,48 g.ml–1 é a densidade média teórica da solução saturada obtida pela diluição do sal na água. Na coluna X, consta a temperatura em que a medição foi realizada. Em Y consta o volume de sal que estava depositado no fundo da proveta (precipitado). Como a densidade do K2Cr2O7 é de 1,48 g/ml, para descobrirmos a massa de sólido que precipitou em cada etapa, multiplicamos o volume (Y) pela densidade, valores que constam na coluna Z. Como em Z consta a massa não dissolvida, para chegarmos à massa dissolvida, subtraímos o total de soluto, 10 gramas, pelo valor não dissolvido (Z), e obteremos os valores que constam em W. Como a solubilidade deve ser expressa em g de soluto/100 g de solvente, devemos multiplicar os valores obtidos em W por 10. A partir dos dados da tabela acima, podemos criar um gráfico de solubilidade do K2Cr2O7, que é apresentado a seguir: Gráfico 1 – Curva de Solubilidade do Dicromato de Potássio Com isso, podemos dizer que a quantidade de sal que podemos dissolver na água aumenta com a variação positiva da temperatura, porém no final tem uma leve diminuída. Deve-se ressaltar que o resultado não era o esperado, pois deveria diminuir com o aumento da temperatura, e certo momento ele obteve a mesma quantidade, e logo após aumentou mais um pouco ele obteve uma quantidade maior que o anterior, o que não era o esperado. 5. CONCLUSÕES Com base neste experimento, podemos ter uma noção de modo experimental em que a temperatura tem relação direta a solubilidade dos sais. Como era o esperado, com o aumento da temperatura a solubilidade do sal na água deverá aumentar e com a queda da temperatura a solubilidade do mesmo deverá diminuir. Infelizmente não conseguimos reproduzir o resultado esperado, onde a temperatura máxima que foi utilizada deveria ter o maior nível de solubilidade do sal. 6. ANEXOS QUESTÕES 1. O que foi observado durante o aquecimento da solução? R: Que a quantidade de sal (Dicromato de Potássio) dissolvido na água aumenta com a variação positiva da temperatura. 2. E durante o resfriamento? R: Durante o resfriamento a quantidade de sal dissolvido na água diminui gradativamente retornando ao valor de dissolvido em temperatura ambiente. 3. Conforme a curva de solubilidade que você construiu, calcule: a. A massa de Dicromato de potássio que pode ser dissolvida em 25g de água à 50°C. R: Retirando como referencia os valores à 47°C, podemos aplicar uma regra de três simples e encontrar a resposta. 4,2 g de 10g (Sal) em 10g (Água) X g de 10g (Sal) em 25g (Água) Logo.... X = (4,2*25)/10 = 10,5g Aplicando o fator 1,48* e descontando 10g de sal inicial temos.... (10,5g*1,48) – 10g = 5,54g dissolvido em 25g de água Convertendo para o padrão de ” g/100g de H20, temos.... 100g de água / 25gde água = 4 logo.... R = 5,54 * 4 = 22,16g/100g H20 b. A massa de água necessária para dissolver 15g deste sal em água à 32°C. R: Como foi usado 10g de dicromato de potássio (ao invés de 20g) para fazer a experiência e montar a tabela acima. Não é possível responder para 15g. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] ATKINS, Peter. Princípios De Química - Questionando A Vida Moderna e o Meio Ambiente - 5 ª Edição, Editora: LTC, 2007 [2] FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Gráficos das curvas de solubilidade"; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/quimica/graficos-das-curvas-solubilidade.htm>. Acesso em 18 de outubro de 2017.
Compartilhar