Buscar

apostila portugues para concurso (2)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AP OSTI LA DE
P ORTU GUÊ S
PARA CONCURSOS
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 2
S U M ÁRI O
Inter p retação de Textos ------------------------------------- 04
F o n é tic a ---------------------------------------------------------- 09
• Encontros Vocáli cos ------------------------------------------- 10
• Encontros Consonantai s --------------------------------------- 11
• Dí grafos -------------------------------------------------------- 11
Separação Silábica --------------------------------------------- 15
• Transli n eação -------------------------------------------------- 16
Acentuação ------------------------------------------------------ 18
• Regras de Acentuação ----------------------------------------- 18
• Acentos Di ferenci ai s ------------------------------------------- 20
O r to g r a fi a ------------------------------------------------------- 24
Significação d as pala vras ------------------------------------- 30
H í f e n -------------------------------------------------------------- 33
U s o s d o p o r q u ê ------------------------------------------------- 36
Estrutura das Palavras ---------------------------------------- 38
Formação das palavras ---------------------------------------- 40
S u b s tan ti vo ----------------------------------------------------- 43
• Cl assifi cação e Formação -------------------------------------- 44
• Substantivo Col eti vo ------------------------------------------- 44
• Gêneros uni forme e biforme ---------------------------------- 48
• Gênero vacil ante ----------------------------------------------- 49
• Pl ural dos substanti v os si mpl es ------------------------------- 50
• Pl ural do substanti v os compostos ---------------------------- 53
N u m e r a l ---------------------------------------------------------- 58
Adje tivo ---------------------------------------------------------- 61
• Adjetivo Pátri o ------------------------------------------------- 63
• Locução Adjeti va ----------------------------------------------- 64
• Fl exões do Adjeti vo -------------------------------------------- 65
Concordância Nominal ---------------------------------------- 70
P r o n o m e --------------------------------------------------------- 76
• Pronomes Pessoai s -------------------------------------------- 76
• Pronomes Rel ati vos -------------------------------------------- 78
• Pronomes de Tratamento ------------------------------------- 83
• Pronomes Possessi vos ----------------------------------------- 84
• Pronomes Demonstrati v os ------------------------------------ 84
• Pronomes Indefi ni dos ----------------------------------------- 85
• Pronomes Interrogati vos -------------------------------------- 86
Colocação Pronominal ----------------------------------------- 91
• Prócli se --------------------------------------------------------- 91
• Mesócl i se ------------------------------------------------------- 91
• Êncl i se ---------------------------------------------------------- 92
Ar tigo ------------------------------------------------------------- 97
P r e p o s i ç ã o ------------------------------------------------------- 98
V e r b o ------------------------------------------------------------- 101
• Estrutura e Fl exão --------------------------------------------- 102
• O modo i n di cati vo --------------------------------------------- 102
• Os modos subjunti v o e i m perativo --------------------------- 103
• As formas nomi nai s -------------------------------------------- 103
• Tempos Compostos -------------------------------------------- 103
• Cl assifi cação dos verbos --------------------------------------- 105
• Formação dos tempos si mpl es -------------------------------- 105
• Verbos notávei s ------------------------------------------------ 107
• Verbos defecti v os ---------------------------------------------- 112
V o z e s V e rb a i s --------------------------------------------------- 118
P r e d i c a ç ã o V e r b a l ---------------------------------------------- 121
R e g ê n c i a V e r b a l ------------------------------------------------ 124
• Verbos Transi tivos Di retos ------------------------------------ 124
• Verbos Transi tivos Indi retos ---------------------------------- 125
• Verbos Transi tivos Di retos e Indi retos ------------------------ 126
• Verbos Intransi ti vos ------------------------------------------- 127
• Verbos de regênci a osci l ante ---------------------------------- 128
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 3
Tipos de Suj eito ------------------------------------------------ 133
C o n c o r d â n c i a V e r b a l ------------------------------------------- 139
• Col eti vo -------------------------------------------------------- 139
• Mais de, menos de, cerca de... ------------------------------- 140
• Nomes própri os no pl ural ------------------------------------- 140
• Qual de nós / Quai s de nós ----------------------------------- 141
• Sujei to sendo pronome rel ativo ------------------------------- 141
• Um dos ... que ------------------------------------------------- 141
• Nenhum dos ... Que ------------------------------------------- 142
• Porcentagem + Substanti v o ---------------------------------- 142
• Pronomes de Tratamento ------------------------------------- 142
• Sil epse de Pessoa ---------------------------------------------- 142
• Núcl eos li gados pel a conjunção "e" --------------------------- 142
• Sujei to composto por pessoas di ferentes -------------------- 143
• Núcl eos li gados pel a conjunção ou --------------------------- 143
• Núcl eos li gados pel a preposi ção "com" ----------------------- 143
• Aposto resumi dor / conecti v os correl atos -------------------- 144
• Um e outro / um ou outro / nem um nem outro ------------- 144
• Verbos Especi ai s ----------------------------------------------- 144
C o m p l e me n to s V er b a i s ---------------------------------------- 147
Aposto e Vocativo ---------------------------------------------- 150
Advé r b io --------------------------------------------------------- 151
Adjunto Adve r b ia l ---------------------------------------------- 156
A dj u n t o A d n o m i n a l x C o m p l e m e n t o N o m i n a l ------------- 161
A pala vr a Q u e --------------------------------------------------- 163
A Pala vr a S e ----------------------------------------------------- 166
C r a s e ------------------------------------------------------------- 172
Pro bl e mas Gerais da Língua Culta -------------------------- 179
P e r í o d o C o m p o s t o ---------------------------------------------- 182
Pontuação ------------------------------------------------------- 186
Estil ístic a ------------------------------------------------------- 191
• Fi guras de si ntaxe --------------------------------------------- 192
• Fi guras de pal avras -------------------------------------------- 193
F i g u r a s d e p e n s a me n t o s -------------------------------------- 196
Dicas de Gramática -------------------------------------------- 197
Resumo de F ixação -------------------------------------------- 201
Exercícios -------------------------------------------------------- 217
Bibliografia --------------------------------------------------- 240
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 4
I n t e r p r e t a ç ã o d e T e x t o s
Texto
Os concursos apres entam questõ es i n terpretati vas que têm por fi nali dade a i denti fi cação de um
l ei tor autônomo. Portanto, o candi dato deve compreenderos ní vei s estruturai s da lí ngua por mei o da
l ógi ca, al ém de necessi tar de um bom l éxi co i n ternali z ado.
A s frases produzem si gni f i cados di ferentes de acordo com o contexto em que estão i n seri das. Torna-se,
assi m, necessári o sempre fazer um confronto entre todas as partes que com põem o texto.
A l ém di sso, é fundamental apreender as i n formações apres entadas por trás do texto e as
i n f erên ci as a qu e el e rem ete. E ste procedi m en to j u sti f i ca-se por u m tex to ser sem pre produ to d e u m a
postura i deol ógi ca do autor di ante de uma temáti ca qual quer.
D e n o t a ç ã o e C o n o t a ç ã o
Sabe-se que não há associ ação neces sári a entre si gni fi cante (expressão gráfi ca, pal avra) e
si gni fi cado, por esta li gação representar uma convenção. É baseado nes te concei to de si gno l i n güí sti co
(si gni fi cante + si gnifi cado) que se constroem as noçõe s de denotação e conotação.
O senti do denotati vo das pal avras é aquel e encontrado nos di ci onári os, o chamado senti do
verdadei ro, real . Já o uso conotati vo das pal avras é a atri bui ção de um senti do fi gurado, fantasi oso e
que, para sua compre ensão, dep ende do contexto. Sendo assi m, estabel ece-se, numa determi n ada
con stru ção f rasal , u m a n ov a rel ação en tre si gn i fi can te e si gn i fi cado.
Os textos l i terári os expl oram bastante as construções de bas e conotati va, numa tentativa de
extrapol ar o espaço do texto e provocar r eações di ferenci adas em seus l ei tores.
Ai nda com base no si gno li ngüí sti co, encontra-se o con cei to de pol i ssem i a (qu e tem m u i tas si gn i fi cações).
A l gumas pal avras, dependen do do contexto, assumem múl ti pl os si gni fi cados, como, por exempl o, a
pal avra ponto: ponto de ôni bus, ponto de vi sta, ponto fi nal , ponto de cruz .. . Neste caso, não se está
atri bui n do um senti do fantasi oso à pal avra ponto, e si m ampli ando sua si gni fi cação através de
expressõ es que l h e compl etem e escl areçam o senti do.
C o m o L er e En t e n d e r B e m u m T e x t o
Basi camente, deve-se al cançar a doi s ní vei s de l ei tura: a i nformati v a e de reconheci mento e a
i n terpretati va. A pri m ei ra deve ser fei ta de manei r a cautel osa por ser o primei ro contato com o novo
texto. Desta l ei tura, extraem-se i nformações sobre o conteúdo a borda do e prepara-se o próxi m o ní vel de
l ei tura. D u rante a i n terpretação propri amente di ta, cabe de stacar pal avras-chave, passa gens
i m portantes, bem como usar uma pal avra para resumi r a i déi a central de cada parágrafo. Este ti po de
procedi m ento aguça a memóri a vi sual , favorecendo o entendi m ento.
Não se pod e descon si derar que, embora a i n terpretaçã o seja subjeti v a, há li mi tes. A preocupação
deve ser a cap tação da es sênci a do texto, a fi m de responder às i n terpre tações qu e a banca consi derou
como perti n entes.
No caso de textos l i terári os, é preci so conhecer a li gação daquel e texto com outras formas de cul tura,
outros textos e mani festações de arte da época em que o autor vi veu. Se não houv er esta vi são gl obal
dos m om en tos l i terári os e dos escri tores, a i n terpretação pode fi car comprometi da. Aqui não se podem
di spensar as di cas que apar ecem na referênci a bi bl i ográfi ca da fonte e na i denti fi cação do autor.
A úl ti ma fase da i n terpretação concentra-se nas pergunta s e opções de res posta. Aqui são
fundamentai s marcações de pal avras como não , exceto , e r r ad a, r e s p ectivam e n te etc. que fazem
di ferença na escol h a adequada. Mui tas vezes, em i nterpretação, trabal ha-se com o concei to do "mai s
adequa do", i sto é, o que responde mel h or ao questi onamento proposto. Por i sso, uma resposta pode
estar certa para r espon der à per gunta, mas não ser a adotada como ga bari to pel a banca exami n adora
por haver uma outra al ternativa mai s compl eta.
Ai nda cabe ressal tar que al gumas questões apr esentam um fragmento do texto transcri to para
ser a base de anál i se. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparenteme nte par eça ser p erda de
tempo. A descontextual i z ação de pal avras ou frases, certas vezes, são também um recurso para
i n staurar a dúvi da no candi dato. Lei a a frase anteri or e a posteri or para ter i déi a do senti do gl obal
proposto pel o autor, desta manei ra a resposta será mai s consci ente e segura.
EX ERC Í C I O S
Respon da as questõ es de 1 a 10 de acordo com o texto abai xo:
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 5
O pri m ei ro dever passado pel o novo professor de portu guês foi uma descri ção tendo o mar como
tema. A cl asse i n spi rou-se, toda el a, nos encapel ados mares de Camões, aquel es nunca dantes
n av egados; o e pi sódi o do A dam astor f oi reescri to pel a m en in ada.
Pri si onei ro no i n ternato, eu vi vi a na saudade das prai as do Pontal onde conhec era a l i berdade e o
sonho. O mar de Il héus foi o tema de mi nha descri ção.
Padre Cabral l evara os deveres para corri gi r em sua cel a. Na aul a segui n te, entre ri sonho e
sol ene, anunci ou a exi stênci a de uma vocação autênti ca de escri tor naquel a sal a de aul a. Pedi u que
escutassem com atenç ão o dever que i a l er. Tinha certeza, afi rmou, que o autor daquel a pági na seri a no
futuro um escri tor conheci do. Não regateou elogi os. Eu acabara de compl etar onze anos.
Passei a ser uma personal i dade, segundo os cânones do col égi o, ao l ado dos futeboli stas, dos
campeões de matemáti ca e de rel i gi ão, dos que obti nham medal h as. Fui admi ti do numa espéci e de
C í rcul o Li terári o on de bril h av am al u n os m ai s v el h os. Nem assi m dei x ei de m e sen ti r pri si on ei ro, sen sação
permanente d u rante os doi s anos em que estu dei no col égi o dos j esuí tas.
Houve, porém, sensí v el mudança na li mitada vi da do al uno i n terno: o padre Cabral tomou-me
sob sua proteção e col ocou em minhas mãos l ivros de sua estante. Pri m ei ro "A s Vi agens de Gul liver",
depoi s cl ássi cos portugueses, traduçõ es de fi cci oni stas i n gl eses e franceses. Data dessa é poca mi nha
pai x ão por Charl es Di ckens. Demorari a ai nda a conhecer Mark Twai n, o norte-ameri cano não figurava
entre os pre di l etos do padre Cabral .
Recordo com cari nho a fi gura do jesuí ta português erudi to e amável . Menos por me haver
anunci ado escri tor, sobretudo por me haver dado o amor aos l ivros, por me haver revel ado o mundo da
cri ação li terári a. Aj udou-me a suportar aquel es doi s anos de i n ternato, a fazer mai s l eve a mi nha pri são,
mi nha pri m ei ra pri são.
Jorge Amado
1. Padre Cabral , numa determi n ada passagem do texto, ordena que os al unos:
a)façam uma descri ção sobre o mar;
b)de screvam os mares enca pel ados de Camões;
c)reescr evam o epi sódi o do Gi gante A damastor;.
d)façam uma descri ção dos mares nunca dantes navegado s;
e)reti rem de Camões i n spi ração para descrever o mar.
2. S egundo o texto, para executar o dever i m posto por Pa dre Cabral , a cl asse toda usou de um certo:
a)conheci mento extraí do de "As vi agens de Gul li v er";
b)assunto extraí do de tra duções de fi cci oni stas i n gl eses e franceses;
c)amor por Charl es Di ckens;
d)mar descri to por Mark Twai n;
e)saber já fei to, já expl orado por cél ebre autor.
3.Apenas o narrador foi diferente, porque:
a)l i a C am ões;
b)se bas eou na própri a vi vênci a;
c)conheci a os fi cci oni stas i n gl eses e franceses;
d)ti nha conheci mento das obras de Mark Twai n;
e)su a descri ção n ão f oi corri gi da n a cel a de Padre C abral .
4.O narrador confessa que no i n ternato l h e fal tava:
a)a l ei tura de Os Lusí adas;
b)o epi sódi o do Adamastor;
c)l i berdade e sonho;d)vocação autênti ca de escri tor;
e)resp ei tável personali dade.
5.Todos os al unos apresentaram seus tra bal hos, m a s s ó f oi u m e l o g i ado, porque revel ava:
a)l i berdade;
b)sonho;
c)i m parci al i dade;
d)ori gi n ali dade;
e)resi gnação.
6.Por ter executa do um trabal ho de qual i dade li terári a superi or, o narrador adqui ri u um di rei to que l h e
agradou mui to:
a)l er li vros da estante de Padre Cabr al ;
b)rever as prai as do Pontal ;
c)l er sonetos camoni anos;
d)conhecer mar es nunca dantes navegados;
e)conhecer a cel a de Pa dre Cabral .
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 6
7.Contudo, a fel i ci dade al cançada pel o narrador não era pl ena. Havia uma pedra em seu cami nho:
a)os col egas do i n ternato;
b)a cel a do Padre Cabr al ;
c)a pri são do i n ternato;
d)o mar de Il héus;
e)as prai as do Pontal .
8. C on cl ui -se, da l ei tu ra do tex to, qu e:
a)o professor val ori zou o trabal ho dos al unos pel o esforço com que o reali z aram;
b)o professor mostrou-s e sati sfei to porque um al uno escreveu sobre o mar de Il héus;
c)o professor fi cou sati sfei to ao ver que um de seus al unos demonstrava gosto pel a l ei tura dos cl ássi cos
portugues es;
d)a compet ênci a de saber e screver conferi a, no col égi o, tanto destaque quanto a competênci a de ser
bom atleta ou bom em matemática;
e)graças à ami z ade que pas sou a ter com Padr e Cabral , o narrador do texto passou a ser uma
person al i dade n o col égi o dos j esu í tas.
9. O pri m ei ro dever. .. foi uma descri ção... Contudo nesse texto predomi n a a:
a)narração;
b)di ssertação;
c)descri ção;
d)l i n guagem poéti ca;
e)l i n gu agem epi stol ar.
10.Por i sso a mai ori a dos verbos do texto encontra-se no:
a)pres ente do i n di cati vo;
b)pret éri to i m perfei to do i n di cati vo;
c)pret éri to perfei to do i n di cati vo;
d)pret éri to mai s que perfei to do i n di cati vo;
e ) f u t u r o d o i n d i c a ti v o .
Rel ei a a primei ra estrofe e responda as quest ões d e 11 a 13
Cheguei, Chegaste, Vi nhas fati gada
E tri ste, e tri ste e fati gado eu vi nha.
Ti nhas a al ma de sonhos povoada.
E a al ma de sonhos povoada eu ti nha.
11. À ordem al terada, que o autor el abora no texto, em busca da eufoni a e ri tmo, dá-se o nome de:
a)antí tese;
b)metáfora;
c)hi pérbato;
d)pl eonasmo;
e)assí ndeto.
12.E a al ma de sonhos povoada eu ti nha. Na ordem di reta fi ca:
a)E a al ma povoada de sonhos eu ti nha.
b)E povoada de sonhos a al ma eu ti nha.
c)E eu ti nha povoada de sonhos a al ma.
d)E eu ti nha a al ma povoada de sonhos.
e)E eu ti nha a al ma de sonhos povoados.
13.Predomi n am na pri m ei ra estrofe as orações:
a)substanti v as;
b)adv er bi ai s;
c)coordena das;
d)adj eti vas;
e)subjeti v as.
Rel ei a a segunda estrofe para res pond er as questõ es de 1 4 a 17:
E paramos de súbi to na estrada
Da vi da: l ongos anos, presa à mi nha
A tua mão, a vi sta desl umbrada
Ti ve da l u z que teu ol har conti nha
14. O objeti vo preso (presa) ref ere-se a:
a)estrada ;
b)vi da;
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 7
c ) m i n h a m ã o ;
d)tua mão;
e)vi sta.
15. Col oque nos espaços em branco os verb os ao l ado corretamente fl exi onados no i m perati vo afi rmati vo,
segunda pessoa do si ngul ar.
. . .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. . .. .. .. .. . . ( par a r ) n a est r a da da v ida; . .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. . .. ( m a n t er) a l u z de t eu o l h a r
a)pára – mantém
b)paras – mant éns
c)pare – mantenha
d)pares – mantenhas
e)parai – mantende
16.Ti ve da l u z que teu olhar conti nha. Com l u z no pl ural terí amos que escrever assi m:
a)Ti ve das l u zes que teu ol har conti nha.
b)Ti ve das l u zes que teus ol hares conti nha.
c)Ti ve das l u zes que teu ol har conti nham.
d)Ti ve das l u zes que teus ol hares conti nham.
e)Ti veram das l u zes que teus ol hares conti nham.
17.Ti ve da l u z que teu ol har conti nha.
A oração destacada, em rel ação ao substanti v o l uz, guarda um val or de:
a)substanti v o;
b)adj eti vo;
c)pronome;
d)advér bi o;
e)aposto.
Rel ei a as duas úl ti mas estrofes para responder as qu estõe s de 1 8 a 20:
H o j e, s egu es de n o v o . . . N a par t i da
Nem o pranto os teus ol hos umedece,
Nem te comove a dor da de spe di da.
E eu , sol i tári o, v ol to a f ace, e trem o,
vendo o teu vul to que desaparec e
Na extrema curva do cami nho extremo.
18. S u jei to do verbo umedecer (umed ece):
a)a parti da;
b)os teus ol hos;
c)tu;
d)el a;
e)o pranto.
19. O verbo comover (comove) refere-se no t exto (e por i sso concorda com el a) à pal avra:
a)o pranto;
b)a dor;
c)teus ol hos;
d)te;
e)parti da.
20. Assi nal e a al ternati v a onde aparece um verbo i n transi ti vo.
a)Hoj e seques de novo.
b)Nem o pranto os teus ol hos umedec e.
c)Nem te comove a dor de des pedi da.
d)E eu, soli tári o, vol to a face.
e)Vendo o teu vul to.
GABARITO
0 1 . A
0 2 . E
0 3 . B
0 4 . C
0 5 . D
0 6 . A
0 7 . C
0 8 . D
0 9 . A
1 0 . C
1 1 . C
1 2 . D
1 3 . C
1 4 . D
1 5 . A
1 6 . A
1 7 . B
1 8 . E
1 9 . B
2 0 . A
Lei a o texto I para responder às questões de 1 a 3.
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 8
Texto I
 O tempo não é experi ênci a. Pode ser escl erose. Numa vi são l i gei ra, envelhecer seri a um cami nhar
no senti do do futuro - o que não corresponde à verdade. Cami nhar em di reção ao futuro é a
caracterí sti ca do j ov em , ocorren do en v el h ecim en to qu an do se i n i ci a o processo i nv erso: a v ol ta ao
passado, sua pre servação, del e se fazendo sem pre mai s depen dente. No que envel h ece, o ri sco é o 5
hábi to - a i n fi ndável repeti ção daquil o que foi antes uma resposta cri adora.
O peri go é a tensão i n erente ao passado em buscar per petuar-se, ofer ecen do as mesmas
respostas a qu estões que agora são outras.
Esta, a ameaça do passado. Mas há outro ângul o.
O passado não se acumul a somente sob a forma de hábi to, mas, vi rtual m ente, i n troduz a
possi bi li dade da memóri a. E se o hábi to faz com que se 10 repi tam mecani camente respost as caducas, a
memóri a é o potenci al cri ador sempre di sponí v el com o qual a hi stóri a pode contar.
 O jovem está, num certo li mi te, li vre de um passado que amea ce escravi z á-l o - si mplesmente por
n ão ex i sti r ou por n ão ter ati n gi do a i n ten si dade n ecessári a. Na aparênci a - como se i sso não dependesse
de uma posi ção do espí ri to - sendo o Brasil um paí s j ovem, estarí amos menos próxi m os 15 dos peri gos
da escl erose. Mas com o que po demos contar? Já foi di to, de resto, ser o Brasil um paí s sem memóri a.
Nosso ceti ci smo destrui ri a esta consi deração - no senti do de l evar em conta - com rel ação ao
passado. Pare ce qu e estamos cond enados a sem pre parti r do zero.
(GOMES , Roberto. Crí ti ca da Razão Tupi ni qui m .
Porto A l egre, RS : Mercado A berto, 7ª ed. 198 4)
1 . A p ó s u m a l ei tu r a a t e n t a d o f r a g m e n t o , j ul gu e o s i tens a segui r, quanto aos aspectos da compre ensão
e i n terpretação.
a) O autor estabel ece uma vi são anti téti ca em rel ação ao concei to usual de tempo.
b) Envel h eci m ento é a dependênci a em rel ação ao passado.
c) Pode- se i n feri r que o jovem, para manter-se fi el a suas caracterí sti cas, preserva i n cól u mes os val ores
herdados dos antepassados.
d) Hábi to e memóri a excl uem-se, na medi da em que o hábi to é pura repeti ção, enquanto a memóri a abre
possi bi li dades cri adoras.
2. Ju l gu e os i ten s em rel ação à teori a li n güí sti ca e n orm as gram ati cais.
a ) N a l i n h a 8 , a p r ó c l i s e d o p r o nome em não se acumul a é facul tati v a.
b) As duas ocorrênci as da partí cul a se, no segundo pará grafo, li nhas 8 e 9, equival em-se no pl an o
morfossi ntáti co.
c) Num certo li mi te, l inha 12, está entre ví rgul as por ser expressão i n ternali z ada em uma oração.
d) O agente da ação verbal no úl ti mo perí odo do texto, li nha 17, é indetermi n ado.
3. Ju l gu e os i ten s a segu i r, em rel ação aos aspectos sem ân ti cos e esti l í sti cos.
a) Experi ênci a, escl erose, passado, futuro e envel h ecer, no texto, pertencem ao mesmo campo
semânti co.
b) V i rtual m ente, na li nha 9, poderi a ser substi tuí do por poten ci al m en te ou f acti v elm en te, sem al terar
su bstan ci al m en te o sen ti do do tex to.
c) "Sendo o Brasil um paí s j ovem", li nha 14, i n staura uma condi ção concessi va em rel ação à oração
segui n te.
d) Ceti ci smo, li nh a 16, l i ga-se semanti camente a sem memóri a, na li nha 16.
Lei a o texto II para respond er às questõe s 4 e 5.
Texto II
Peri odi z ação da Fil osofi a
 Não se pode afi rmar que a hi stóri a do pensamento fil osófi co obedeça a uma evol ução l inear, de
tal modo que cada posi ção ati n gi da pel os grandes pensa dores no pl ano epi stemol ógi co, éti co, metafí si co,
estéti co, etc., condi ci one o desenvol vi mento sucessi vo.
 E m pri m ei ro l u gar, h á u m a m u l ti pl i ci dade de áreas di v ersas d e i n dagação e, a n ão ser em casos
bem raros, raramente surgem pensadores geni ai s capazes de
5 abrangê-l as de manei ra si ncrôni ca ou uni tári a, marcando pontos cardeai s da hi stóri a das i déi as. O que
preval ece, em geral , são contri bui ções especi al izadas que cui dam de det ermi n ado campo de pe squi sa,
não se devendo e squec er que es sas i n dagações s etori ai s podem, às vezes, repercuti r sobre o curso do
pensamento g eral , inspi rando novos paradi gmas, ou seja, pressupostos fundament ai s que passam a
condi ci onar as medi tações subseqüentes.
1 0 Como se vê, as li nhas de i n dagações fil osófi cas resul tam de preferênci as i n divi duai s dos
pensador es assi m como de fatores das mai s di versi fi cadas con fi gu rações, n ão sen do possí v el , poi s,
afi rmar que as vári as correntes de pensam ento se entrel acem ou atuem umas sobre as outras. Há até
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 9
mesmo hi póteses em que determi n adas escol as ou cí rcul os de pensamento são tão ci osos de suas
convi cções que chegam a ol har com desprezo as demai s per qui ri ções, como se deu, por exempl o, em
certos momentos do es col asti ci s m o m e d i e v a l ; n o a p o g e u d o
1 5 naturali smo posi ti vi sta da passada centúri a; no predomí n i o i deol ógi co do marxi smo que, no di zer de
Ray m on d A ron , f oi " o ópi o dos i n tel ectu ai s" ; ou , em tem pos m ai s recen tes, a corren te do posi ti v i sm o
l ógi co, al guns de cujos mentores chegaram a consi derar meani n gl ess, i sto é, desprovi do de senti do tudo
que não se ajustasse a seus par âmetros.
(Mi guel Real e Jr. - O Estado de São Paul o - Jun/98)
4. A primei ra i n stânci a da i n terpretação textual si tua-se na esfera da compreensão dos si gni f i cados
vocabul ares e organi zaci onai s. Atentando para esta af i rm ação, j ul gu e os i ten s a segu i r segu n do os
cri téri os sem ân ti cos e esti l ísti cos.
a) "Mul ti pli ci dade de áreas di versas de i n dagação", l i nha 6, trata do caráter uní voco do conheci mento e,
por consegui nte, do obj eto da fi l osofi a.
b) "abrang ê-l as de manei ra si ncrôni ca", li nha 5, é o mesmo que vi são superfi ci al sobre o obj eto do
conheci mento.
c) A partí cul a poi s, l in h a 11, i n stau ra u m a ci rcu n stân ci a ex pl i cati v a en tre du as af irm ações qu e a
ci rcundam.
d) O autor utili za-se de um regi stro predomi n antemente metafóri co, di fi cul tando a apreensão das i déi as
que vei cul a.
5. Consi derando que paráfrase é o de senvol vi mento de um texto conservando-se suas i déi as ori gi n ai s,
expressas por pal avras di ferentes, jul gue os i tens a segui r, caso sejam ou não paráfrases de segmen tos
do texto II.
a) A progressão do pensamento fi l osófi co não se sujei ta a parâmetros evol uti v os li neares.
b) Raros fi l ósofos conseguem abarcar si mul taneamente di ferentes campos da per qui ri ção fil osófi ca.
c) O pensamento g eral é modi fi cado por paradi gmas fundamentai s.
d) A crença de que as vári as correntes de pensamento s e excl uem é confi rmada pel a i n divi duali dade do
pen sam en to f i l osófi co oci den tal .
GABARITO
0 1 . V VF V
0 2 . F FV F
0 3 . F VF F
0 4 . F FF F
0 5 . V VV V
F o n é t i c a
A Fonéti ca, ou Fonol ogi a, estuda os s o n s e m i t i d o s p e l o s e r h u m a n o, para efeti v ar a
comuni cação. Diferentemente da e scri ta, que conta com vogai s e consoantes, a Fonéti ca se ocupa dos
f o n e m a s (= sons); são el es as vogai s, as consoantes e as semi vogai s.
V o g a l = São as ci nco j á conheci das - a, e, i, o, u - quan do funci onam como base de uma sí l aba. Em
cada sí l aba há apenas uma vogal . NUNC A H AV ERÁ MAIS D O Q U E UMA V O G AL EM UMA MES MA
S Í L AB A.
C o n s o a n t e = Qual quer l etra - ou conjunto de l etras represent ando um som só - que só possa ser soa da
com o auxíli o de uma vogal (com + soante = soa com...). Na fonéti ca são consoantes b , d , f, g ( g a , go,
gu), j ( g e , g i , j ) k (c ou qu), l, m (antes de vogal ), n (antes de vogal ), p , r , s ( s , c, ç, s s , s c, s ç , x c ) , t,
v, x ( i n cl u s i v e c h ) , z ( s , z ) , n h , lh , r r .
S e m i vo g a l = São as l etras e , i, o e u quando formarem síl aba com uma vogal , antes ou depoi s del a, e
as l etras m e n , nos grupos AM, EM e EN, e m f i n al d e p a l a v r a - somente em final de palavra .
Quando a semi vogal possui r som de i, será representa da foneti camente pel a l etra Y ; com som de
u , pel a l etra W.
 Então teremos, por exempl o, na pal avra caixeiro, que se separa si l abi camente cai-xei-ro, o
segui n te: 3 vogai s = a, e, o; 3 consoantes = k (c), x, r; 2 semi vogai s = y (i , i ). Representando a pal avra
foneti camente, fi caremos com k a y x e yr o.
Na pal avra artilheiro, ar-ti-lhei-ro , o segui n te: 4 vogai s = a, i, e, o; 4 consoantes = r, t, l h, r; 1
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 1 0
s e m i v o g a l = y (i ) . F o n e t i c a m e n t e = artič ey r o.
Na pal avra viagem , vi-a-gem , 3 vogai s = i , a, e; 2 consoantes = v, g; 1 semi vogal = y (m). viajɺ y .
M / N
As l etras M e N devem ser anali sadas com mui to cui dado. El as podem ser:
C o n s o a n t e s = Qu an do esti v erem n o i n í ci o da síl aba.
S e m i vo g a i s = Quando formarem os grupos AM, EM e EN, em fi nal de pal avra - somente em fi nal de
pal avra - sendo repres entadas foneti camente por Y o u W.
Ressôo Nasal = Quando esti verem após vogal , na mesma sí l aba que el a, excetuando os três grupos
aci m a. Indi ca que o M e o N não são pronunci ados, apenas tornam a vogal nasal , portanto haverá duas
l etras (a v ogal + M ou N) com u m f o n e m a s ó ( a v o g a l n a s a l ).
Por exempl o, na pal avra manchem, tercei ra pessoa do pl ural do presente do subj unti v o do verbo
manchar, teremos o segui n te: man-chem , 2 vogai s = a, e; 2 consoantes = o 1º m, x(ch); 1 semi vogal =
y (o 2º m); 1 ressôo nasal = an (ã). m ã xɺ y .
Encontros Vocálicos
É o agrupamento de vogai s e semi vogai s. Há três ti pos de encontros vocál i cos:
Hiato = É o agrupamento de duas vogai s,cada uma em uma síl aba di ferente.
Lu - a- n a , a - fi-a- d o , pi-a-da
D ito n g o = É o agrupamento de uma vogal e uma semi vogal, em uma mesma síl aba. Quando a vogal
esti ver antes da semi vogal , chamaremos de D ito n g o D e cr e s c e n te , e, quando a vogal esti ver depoi s da
semi vogal , de D i t o n g o C r e s ce n t e . Chamaremos ai nda de oral e nasal , conforme ocorrer a saí da do ar
pel as nari nas ou pel a boca.
C ai-xa = Di tongo decrescent e oral .
C i n - qü e n -ta = Di tongo crescente nasal , com a ocorrênci a do Ressôo Nasal .
T ritongo = É o agrupamento de uma vogal e duas semi vogai s. Também pode ser oral ou nasal .
A - gü e i = Tri tongo oral .
Á - gü e m = Tri tongo nasal, com a ocorrênci a da semi vogal m.
Al ém desse três, há doi s outros encontros vocáli cos i m portantes:
I o d e = É o agrupamento de uma semi vogal entre duas vogai s. S ão aia, e i a, oia, uia, aie , e i e , oie , uie ,
aio, e i o, oio, uio, uiu , em qual quer l u gar da pal avra - começo, mei o ou fi m. Foneti camente, ocorre
dupl o di tongo ou tri tongo + di tongo, conforme o número de semi vogai s. A Iode será representa da com
dupl o Y : a y - y a, e y - y a, representan do o "y" um fonema apenas, e não doi s como possa parecer. A
pal avra vaia, então, tem quatro l etras (v - a - i - a) e quatro fonemas (v - a - y - a), sendo que o "y"
pertenc e a duas sí l abas, não havendo, no entanto, "si l ênci o" entre as duas no momento de pronunci ar a
pal avra.
V a u = O mesmo que a Iode, porém com a semivogal W.
Pi -au-í = Vau, com a representação fonéti ca Pi-aw-wi. Com o "w " ocorre o mesmo que ocorreu com o
"y", ou sej a, representa um fonema apenas.
Ocorrem, também, na Lí ngua Portuguesa, encontros vocál i cos que ora são pronunci ados como di tongo,
ora como hi ato. São el es:
S i n é re s e = São os agrupamentos ae , ao, e a, e e , e o, ia, ie , io, o a, o e , u a, u e , u o , u u .
Ca-e-ta-no, Cae-ta-no; ge-a-da , gea-da; com-pre -en-der, com-preen - der; Na-tá-l i -a, Na-tá-l i a; du-e-l o,
due-l o; du-un-vi -ra-to, duun-vi-ra-to.
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 1 1
D i é r e se = São os agrupamentos ai, au , e i, e u , iu , o i, u i.
re-i n-te-grar, rei n -te-grar; re-u-ni r, reu-ni r; di -u-tur-no, di u-tur-no.
Obs.: Há pal avras que, mesmo contendo esses agru pamentos não sofrem si nérese ou di érese. Há que se
ter bom senso, no momento de se se pararem as sí l abas. Nas pal avras r u a, tia, magoa, por exempl o, é
cl aro que só há hi ato.
Encontros Co nsonantais
É o agrupamento de consoant es. Há três ti pos de encontros consonantai s:
En c o n tr o C o n s o n a n tal P u r o = É o agrupamento de consoantes, l ado a l ado, na mesma síl aba.
Br a-sil , p la-ne-ta, a-d r e-na-l i-na
Encontro Consonantal Disj unto = É o agrupamento de consoan tes, l ado a l ado, em síl abas di ferentes.
ap - to , c ac-to , as - p ec-to
Encontro Consonantal Fonético = É a l et r a x c o m s o m d e k s .
M a x i , n e x o, a xi l a = mak s i, nekso , aksila.
Não se esqu eça de qu e as l etras M e N pós-vocál i cas não são consoantes, e si m semivogai s ou si mpl es
si nai s de nasali zação (ressôo nasal ).
Dígrafos
D í grafo é o agrupamento de duas l etras com apenas um fonema. Os pri n ci pai s dí grafos são r r ,
s s , s c, s ç, xc, xs , lh , n h , ch , q u , g u . Representam-se os dí grafos por l etras mai ores que as demai s,
exatamente para estabel ecer a di ferença entre uma l etra e um dí grafo. Q u e g u só serão dí grafos,
quando esti verem segui dos d e e o u i, s e m t r e m a . O s dí g r a f o s r r , s s , s c, s ç, xc e xs têm suas l etras
separa das si l abi camente; lh , n h , ch , q u , g u , não.
ar r oz = ar-roz - aRos;
as s a r = as-s a r - aSar ;
n as cer = nas-cer - n a S e r ;
des ço = des-ç o - d e S o;
exceç ão = ex-ce-ção - e S e s ã w ;
exs udar = ex-su-dar - e S u d a r ;
alh o = a-l h o - ač o;
ban h o = ba-nho - baÑo;
cach o = c a -c ho - k a X o;
q u eri da = que-ri -da - Ke r id a;
sang u e = san-gue - s ã G e .
D ígrafo Vocálico = É o outro nome que se dá ao Ressôo Nasal , p e l o f a t o d e s e r e m d u a s l e t r a s c o m u m
f onem a vo cá l ico .
san gue = san-gue - s ã G e
Não confunda dí grafo com encontro consonantal , que é o encontro de consoantes, cada uma
repres entando um fonema.
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 1 2
EX ERC Í C I O S
Teste s: fonemas, síl abas, encontros vocáli cos e consonantai s, acentuação e ortografi a
 1- A ssi nal e a seqüênci a em que todas as pal avras estão parti das corretament e:
a) trans-a-tl ân-ti -co, fi -el , sub-ro-gar
b) bi s-a-vô, du-e-l o, fo-ga-réu
c) sub-l i n -gual, bi s-ne-to, de-ses-pe -rar
d) des-l i -gar, sub-j u -gar, sub-scre-ver
e) ci s-an-di -no, es-pé-ci e, a-teu
2- Assi nal ar a al ternati v a em que todos os di tongos são decrescente s.
a) mai s, espontâneo, sai u
b) bei ço, mágoa, manei ra
c) põe, i rmão, possui
d) áurea, nódoa, tênue
3 - N o t r e c h o " Q u a n t o a o m o r r o d o C u r v e l o , o m e u a partamento, o andar mai s al to de um vel h o casarão
em r u í n a .. . " t em o s :
a) 4 di tongos decre scente s, 2 di tongos crescente s, 1 hi ato.
b) 6 di tongos decr escent es, 2 di tongos crescen tes, 2 hi atos.
c) 6 di tongos decre scente s, 1 di tongo crescente, 1 hi ato.
d) 6 di tongos decr escent es, 2 di tongos crescen tes, 1 hi ato.
e) 5 di tongos decr escent es, 2 di tongos crescent es, 1 hi ato.
4- A ssi nal e a opção em que a di vi são de sí l aba não está corretamente fei ta:
a) a-bai -xa-do c) es-fi -a-pa-da e) ca-a-ti n -ga
b) si -me-tri a d) ba-i -nhas
5- As pal avras segui n tes apresentam-se s em o acento gráfi co, sej a el e necessári o ou não. Aponte a
al ternati v a em que todas sejam paroxí tonas:
a) texti l - condor - mi ster - zeni te - cri santemo
b) l u zi di o - l atex - i n au di to - pri m ata - libi do
c) exodo - fagoci to - bramane - obus - refem
d) n ov el - su ti l - i n cli to - i m probo - in teri m
e) tul i pa - refrega - fil antropo - especi me - nocti v ago
6- A ssi n al e a ú ni ca afi rm ativ a i n correta. No v ocábu l o:
a) Insôni a há um di tongo oral crescente.
b) Quando há um di tongo nasal crescente.
c) Rai os há um tri tongo.
d) Também há um di tongo nasal decrescent e.
e) Pi or há um hi ato.
7- Em que conjunto a l etra x representa o mesmo fonema?
a ) t ó x i c o - t a x a ti v o d ) e n x a m e - i n e x a u r í v el
b) Defl uxado - taxar e) i n toxi cado - exceto
c) Têxti l - êxtase
8- Não são paroxí tonas as pal avras:
a) sal ada - varanda - tarde d) amanhã - úl ti ma - perdão
b) l ei te - escada - senhora e) verdad e - pres ença - janel a
c) vi ol etas - bri gas - mesa
9- Aponte o úni co conj unto onde há erro de di vi são si lábi ca:
a ) f l ui - d o , s a - g u ã o , d i g - n o
b) ci r-cuns-cre-ver, trans-cen-den-tal , tran-sal -pi -no
c) con-vi c-ção, tung-stê-ni o, ri t-mo
d) i n s-tru-i r, an-te-pas-sa-do, se-cr e-ta-ri -a
e) co-o-pe -rar, di s-tân-ci a, bi -sa-vô
10- Assi nal ar a al ternati v a em que todas as pal avras estão separada s corretament e:
a) Mas-si -ni s-sa, i -gu-al , mi ú-da
b) C on s-tru i r, i gu al, cri -ei
c) Cri -ei, as-pec-to, mi -ú-da
d) Me- da-l h ões, pás-sa-ros, es-ta-çõ -es
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 1 3
11- D e acordo com a separa ção si l ábi ca, qual o grupo de pal avras abai xo que está total m ente correto?
a) as-as-ssi -na-da,chei -ro, ma-de-i -ra
b) pers- pi -caz, fel ds-pa-to, des-cer
c) av i -so, m i -n h a, i n -f ân -ci a
d) per-s pi -caz, em-pa-pa-da, pa -i -nei -ra
e) extra-or-di -ná-ri o, ve-lha, fel -ds-pa-to
12- Cl assi fi cou-se, corretamente, o grupo vocáli co da pal avra dada em:
a) caóti co - di tongo decrescente
b) cardeal - di tongo crescent e
c) estói co - di tongo crescente
d) fil osofi a - hi ato
e) pequ ei - tri tongo
13- Devem ser acentua das todas as pal avras da opção:
a ) t a x i - hif e n - g a s
b) ri tmo - amor - l api s
c) chi n es - ruim - j ovem
d) j u ri ti - grati s - traz
e) açucar - abacaxi - mol esti a
14- A úni ca alternati v a em que nenhuma pal avra deve ser acentuada grafi camente é:
a) preto - orgão - ser es
b) atras - medo - garoa
c) i tem - nuvem - erro
d) j u ri - governo -odi o
e) tatu - cores - carater
15- Em que conj unto a l etra x apresenta o mesmo val or fonéti co?
a) exame- exí guo- xal e- exceção
b) exi l ar- exorbi tar- próxi m o- excêntri co
c) sexo- tóxi co- axil as- nexo
d) exal ar- exonerar- quei xa- hexacampeão
e) trouxe- texto- si ntaxe- l éxi co
16- Assi nal e a al ternativa em que há erro de acentuação gráfi ca:
a) apói am - obli qúe - averi gúe
b) i n ex cedí v el - i nfl u í - enj ôo
c) cauí m - egoí sta - contêm
d) órgão - estréi am - saúva
e) concl u í - al ém-túmul o - médi um
17- Assi nal e a al ternativa que compl eta corretamente as frases:
1. C a da qu a l f a z c o m o m el h o r l h e . .. .. .. . .. .. .. .
2. O qu e . . .. . ... . .. .. est es f r a s c o s ?
3. N es t e m o m en t o o s t eó r i c o s . . .. . .. .. .. .. . .. . o s c o n c ei t o s .
4. E l es . . .. .. .. . .. .. . a c a s a do n ec es s á r i o .
a) convém - contêm - revêem - provêem
b) convém - contém - revêem - provém
c) convém - contém - revêm - provém
d) convêm - contém - revêem - provêem
e) convêm - contêm - revêem - provêem
18- Assi nal e a opção cujas pal avras seguem a mesma regra de acentuação:
a) atrás - haverá - também - após
b) i n sôni a - nível - pól en - pelí cul a
c) pés - l á - j á - troféu
d) centí m etros - escrúpul os - fóssei s
e) pára - táxi - fácil - ti rá-l o
19- A s pal avras após e órgãos são acentua das por ser em, respecti vamente:
a) Paroxí tona termi n ada em s e proparoxí tona.
b) Oxí tona termi n ada em o e paroxí tona termi n ada em di tongo.
c) Proparoxí tona e paroxí tona termi n ada em s.
d) Monossí l abo tôni co e oxítona termi n ada em o segui do de s.
e) Proparoxí tona e proparoxí tona.
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 1 4
20- Assi nal e a al ternativa em que todos os vocábul os são acentuados por ser em oxí tonos:
a) pal etó - avô - pajé - café - jil ó
b) parabéns - vêm - hí fen - saí - oási s
c) vovô - capil é - Paraná - l ápi s - régua
d) amém - amável - fil ó - porém - al ém
e) caí - aí - í m ã - i pê - abri có
21- Tod os os vocábul os devem ser acentuado s grafi camente em:
a ) b e n ç ã o , r e c e m , j u r i ti
b) boemi a, rubri ca, maqui n ari a
c) especi me, retem, cri santemo
d) erudi to, atri bui a, consul
e) gratui to, i n teri m, textil
22- A úni ca séri e de pal avras corretamente acentua das é:
a) hi erógli fo - j avanês - li ngüí sti ca - urutú
b) sósi a - dá-l o - órgão - vêzes
c) gás - pôde - fusí vel - retrós
d) ji bói a - vi és - fa-l o-á - construí -l o
e) cajá - hás - vácuo - púdi co
23- A ponte a úni ca séri e em que pel o menos um vocábul o apresenta erro no que di z respei to à
acentuação gráfi ca:
a) pega da - si noní ma
b) êxodo - aperf ei çoe
c) ál buns - atraí -lo
d) ri tmo - i tens
e) redi mí -l a - gráti s
24- A frase em que todas as pal avras estão corret as quanto à acentuação gráfi ca é:
a) Apazi guemos os ânimos intranqüil os.
b) A freqüênci a dos al unos em sal a de aul a é i n di spensável a uma boa avali ação.
c) A con ti güi dade de su as ati tu des reti l í n eas con du zí -l o-á ao obj eti v o proposto.
d) Ci nqüenta del i n quentes destruí ram o armazém.
25- A ssi nal e o vocábul o que perde o acento gráfi co no pl ural :
a) próton c) fóssi l e) caráter
b) móvel d) cônsul
26- Indi que a úni ca al ternati v a em que nenhuma pal avra deve ser acentuada grafi camente:
a) l api s - canoa - abacaxi - jovens
b) rui m - sozi nho - aquel e - trai u
c) saudade - oni x - grau - orqui dea
d) voo - l egua - assi m - teni s
27- D adas as pal avras:
1) apói am
2) baí nha
3) abençoo
constatamos que est á (estão) corr etamente grafadas (s):
a) apenas a pal avra nº. 1. d) todas as pal avras.
b ) A p e n a s a p a l av r a n º . 2 . e ) N. D . A .
c) Apenas a pal avra nº. 3.
28- A s sil abadas, ou erros de prósó di a, são freqüentes no uso da lí ngua. Indi que a al ternati v a onde não
ocorre nenhuma si l abada:
a) Ei s aí um prototi po de rúbri cas de um homem vai doso.
b) Para mi m a humani dade está di vi di da em duas metades: a dos fi l ântropos e a dos mi santropos.
c) Os arquéti pos de i beros são mai s pudi cos que se pens a.
d) Nesse i n teri m chegou o médi co com a contagem de l eucóci tos e o resul tado da cul tura de l êvedos.
e) Á v aro de i n formações, segui todas as pega das do éfe bo.
29- Assi nal e o i tem cujas pal avras são acentuadas em função das regras que j usti f i cam os acentos das
palavras miúdos e vários:
a) í n teri m - m árti r d) crôn i co - três
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 1 5
b) egoí smo - freqüênci a e) ni nguém - vôo
c) saudável - tórax
30- A ssi nal e o grupo de vocábul os em que todos são acentuados por causa do hi ato:
a) Escoci a - Sui ça - Hai ti - Sueci a
b) Itauna - Graj au - Il heus - Guai ba
c) Desagua - i n fl ui ram - trai ste - trai mos
d) S audo - di strai ste - proi bi ra - cai ram
e) Ui sque - cafei n a - saude - bal austre
31- O x foi empregado i n corretamente em :
a) enxada, fei x e, amei xa
b ) e n x a m e , e n x u g a r , l i x a
c ) x a l e , b r u x a , m e x e r i c a
d ) x a m p u , x í c a r a , g r a x a
e ) x a r a n g a , x u x u , x a r q u e
32- Todas as pal avras estão grafadas corr etament e em:
a) rabuj i ce, espontâneo, fri eza
b) refúgi o, obsessão, vazil h a
c)ul traj e, revés, cortezi a
d) traj etóri a, esvazi ar, análise
e) gorj eta, pes qui sa, franqueza
33- Ambas as pal avras estão grafadas i n corretamente em:
a) capi tali zar, catali zar
b) agoni sar, bati sar
c) i m provi sar, anarqui sar
d) moderni z ar, concreti zar
e) of i ci ali z ar, repi z ar
34- Assi nal e a opção em que ocorra pal avra grafada i n corretamente:
a) Ao i m provi sar o di scurso, ressurgi ram as ameaças.
b) S u a estupi dez foi tanta que esvazi ou a sal a.
c) Nossa absten ção propi ci ou a l egal i z ação do jogo.
d) Não houve concessão. Exi gi ram a resci são do contrato.
e) Verdadei ramente não anal i z ei as pesqui sas recebi das.
Respostas
1 - C
2 - C
3 - C
4 - B
5 - B
6 - C
7 - C
8 - D
9 - D
1 0 - C
1 1 - C
1 2 - B
1 3 - A
1 4 - C
1 5 - C
1 6 - C
1 7 - A
1 8 - A
1 9 - B
2 0 - A
2 1 - C
2 2 - C
2 3 - E
2 4 - B
2 5 - E
2 6 - B
2 7 - A
2 8 - C
2 9 - B
3 0 - E
3 1 - E
3 2 - E
3 3 - B
3 4 - E
S e p a r a ç ã o S i l á b i c a
A di vi são sil ábi ca deve ser fei ta a parti r da sol etração, ou sej a, dando o som total das l etras que
formam cada síl aba, cada uma de uma vez.
Usa-se o hí fen para marcar a separação si l ábi ca.
Normas para a divisão silábica:
N ã o s e s e p a r a m o s d i t o n g o s e t r i t o n g o s: Como di tongo é o encontro de uma vogal com uma
semi vogal na mesma síl aba, e tri tongo, o encontro de uma vogal com duas semi vogai s também na
mesma sí l aba, é evi denteque el es não se separam si l abi camente. Por exempl o:
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 1 6
Ex. Au-l as / au = di tongo decresc ente oral .
Guar-da / ua = di tongo crescente oral .
A -güei / uei = tri tongo oral.
Separam-se as vogais dos hia tos : Como hi ato é o encontro de duas vogai s em síl abas di ferentes,
obvi amente as vogai s se separam si l a bi c a m e n t e . C ui d a d o , p o r é m , c o m a sinérese ee e u u , c o n f orm e
estudamos em encontros vocá licos. Por exempl o:
Ex. Pi -a-da / ia = hi ato
Ca-i r / ai = hiato
Ci -ú-me / i ú = hi ato
Com-pre-en-d er ou com-pre en-de r ( s i n é r e se )
Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, qu, gu :
Ex. Cho-ca-l ho / ch, l h = dí grafos i n separávei s.
Qui -nhão / qu, nh = dí grafos i n separávei s.
Gui -sa-do / gu = dí grafo i n separável .
Separam-se os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs :
Ex. Ex-ces-so / xc, ss = dí grafos separávei s.
Fl o-res-cer / sc = dí grafo separável .
Car-ro-ça / rr = dí grafo separável .
Des-ço / sç = dí grafo separável .
S e p a r a m - se o s e n c o n t r o s c o n s o n a n t a i s i m p u r o s : Encontros consonantai s i m puros, ou di sjuntos, são
consoantes em sí l abas di ferentes.
E x . E s - c o -l a
E-ner-gi-a
Res-to
S e p a r a m - se a s v o g a i s i d ê n t i c a s e o s g r u p o s c o n s o n a n t a i s c c e c ç: Lem bre-se de qu e há autores
que cl assi fi cam ee e uu como si nérese, ou seja, acei tam como hi ato ou como di tongo essas vogai s
i dênti cas.
E x . C a - a - ti n - g a
Re-es-tru -tu-rar
Ni -i -li s-mo
V ô - o
Du-un-vi -ra-to
P r e f i x o s t e r m i n a d o s e m c o n s o a n t e :
Ligados a palavras iniciad as por consoante : C a d a c o n s o a n t e f i c a e m u m a s í l a b a , p o i s h a v e r á a
formação de encontro consonantal i m puro.
E x . D e s - t e - m i - d o
Trans-pa-r en-te
Hi -per-mer-ca-do
Sub-ter-râ-neo
Ligados a palavras iniciad as por vogal: A consoante do prefi x o li gar-se-á à vogal da pal avra.
Ex. Su-ben-ten-di -do
Tran-sal -pi -no
Hi -pe-ra-mi -go
Su-bal -ter-no
T r a n s l i n e a ç ã o
Transl i n eação é a mudança, na escri ta, de uma li nha para outra, fi cando parte da pal avra no fi nal da
li nha superi or e parte no i n í ci o da li nha i n feri or.
Regras para a translineação:
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 1 7
a) Não se deve dei x ar apenas uma l etra pertencente a uma pal avra no i ní ci o ou no fi nal de li nha. Por
exempl o: em transli n eações são i n adequadas as se paraçõ es: "pes so-a" , " a-í" , s a m a m b a i -a" , " a-mei xa",
" e -tío pe", "o rtogra fi -a" .
b) Não se dev e, em fi nal ou i ní ci o de li nha, quando a separação for efetuada, dei x ar formar-se pal avra
estranha ao contexto. Por exempl o: em transl i n eações são inadequadas as s eparaç ões: "pr esi -d e n t e " ,
"sam a m-baia" , " q u e r o -sene", "fa-lavam " , " p a r a-guai a".
c) Na transl i n eação de pal avras com hí fen, se a parti ção coi n ci de com o fi m de um dos el ementos, não se
deve repeti r o hífen na li nha segui n te. Por exempl o:
p o m b o -
c o r r e i o
e não
p o m b o -
- c o r r e i o .
EX ERC Í C I O S
1 ) D adas as pal avras:
1) D i s-en-te-ri -a
2) Trans-por -te
3) S u b-es-ti -mar
constatamos que a se paração si l ábi ca está certa:
a) apenas em 1.
b) apenas em 2.
c) apenas em 3.
d) em todas as pal avras.
e) em duas pal avras.
2 ) Assi nal e a al ternati v a em que a pal avra não tem suas síl abas separa das corretamente:
a) ni -i -li s-mo
b) oc-ci -pi -tal
c) i n -te-l ec-ção
d) se-cre -ta-ri a
e) côns-ci o
3 ) A l etra em que todas as pal avras apresent am separaç ão si l ábi ca correta é:
a) ex-ci -tar, me-i a, trans-por-te
b) ri t-mo, am-bí -guo, ex-ce-l en-te
c) pro-fes-sor, i n s-tru-ção, a-vi -ã-o
d) di g-no, cre-sci -men-to, eu-ro-pe-u
e) ab-rup-to, sub-l i -nhar, sub-l i-me
4 ) Aponte o úni co conj unto onde há erro de di vi são si lábi ca:
a) ci r-cui -to, sa-guão, di g-ni -da-de.
b) ci r-cuns-pec-to, trans-cen-de r, di s-tan-ci -ar.
c) con-vi c-to, tungs-tê-ni o, ri t-mo
d) i n s-tru-í -do, pas-sa-ri -nho, ar-ma-ri -a.
e) co-o-pe -ra-ti -va, , trans-al-pi -no, bi -sa-vô.
5 ) Levando-se em conta a parti ção de pal avras em fi nal de l i nha, assi nal e a l etra que não contenha erro:
a ) F o i u m j o g o c o m m ui t o e q u i l í - b r i o .
b) Sua cadu-ci dade l evou-o à mi séri a.
c) O carrasco esper ava o réu no cada-fal so.
d) O bandi do embrenhou-se no cafe-zal .
e) Espero que el e se sai -a bem.
6 ) Assi nal e a seqüênci a em que todas as pal avras estão parti das corretament e:
a) trans-a-tl ân-ti -co, fi -el , sub-ro-gar
b) bi s-a-vô, du-e-l o, fo-ga-réu
c) sub-l i n -gual, bi s-ne-to, de-ses-pe -rar
d) des-l i -gar, sub-j u -gar, sub-scre-ver
e) ci s-an-di -no, es-pé-ci e, a-teu.
7 ) Assi nal e a l etra certa, quanto à di vi são sil ábi ca:
a) assa-ssi -na-do
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 1 8
b) a-brup- to
c) caó-ti -co
d ) f i -l o - s o - f i - a
e) si -gno
8 ) A ponte o erro, quanto ao número de síl abas e de fonemas:
a) consegui u = 3 síl abas, 7 fonemas.
b) l entil ha = 3 síl abas, 6 fonemas.
c) chei ri nho = 3 síl abas, 7 fonemas.
d) construi r = 2 sí l abas, 9 fonemas.
e) si ntaxe = 3 síl abas, 6 fonemas.
Respostas
1) a 2) d 3) b 4) e 5) e 6) c 7) d 8) d
A c e n t u a ç ã o
Na Lí ngua Portuguesa, todas as pal avras possuem uma síl aba tôni ca - a que recebe a mai or
i n fl exão de voz. Nem todas, porém, são marcadas pel o acento gráfi co. O nosso estudo é exatamente
este: em que pal avras usar o acento agudo ou o acento ci rcunfl exo? Ai nda exi ste o trema? Vamos às
respostas.
As síl abas são subdi vi di das em tôni cas, subtôni cas e átonas.
A s í l a b a t ô ni c a é a m ai s f o r t e d a p a l a v r a . S ó e xi s t e u m a síl a b a t ô n i c a e m c a d a p a l a v r a .
E x . G u a r an á - A síl aba tônica é a úl ti ma.
Táxi - A síl aba tôni ca é a penúl ti ma.
P r ópoli s - A síl aba tôni ca é a antepenúl ti ma.
A síl aba tôni ca sempre se encontra em uma desta s três sí l abas: úl tima, penúl ti ma e antepenúl ti ma.
A s í l a ba subtônica só exi ste em pal avras deri vadas. Coi n ci de com a tôni ca da pal avra pri mi ti v a.
Ex. Guaranazinho - A síl aba tôni ca é zi , e a subtôni ca, na
Taxí metro - A síl aba tôni ca é xí, e a subtôni ca, ta
Propol i n a - A sí l aba tôni ca é l i , e a su btôn i ca, pro
Todas as outras são denomi nadas átonas.
Quando a pal avra possui r uma síl aba só, será denomi nada monossí laba.
Os monossílabos podem ser átonos e tônicos. Os tôni cos são aquel es que têm força para serem
usados sozi nhos em uma síl aba; os átonos, não. Portanto serão monossíl abos tôni cos os substanti v os, os
adj eti vos, os advérbi os, os nu merai s e os verbos.
R e g r a s d e A c e n t u a ç ã o
Monossílabos Tônicos: Os monossí l abos tôni cos serão acentuados, quando termi n arem em A, E, O ,
segui dos ou não de s .
E x . pá, pás , m á, m á s , v á , l á, j á.
 p é , p é s , m ê s , r ê s , Z é , n é ?
 pó, pós, dó, cós, pô!
O xí to n a s: São as que têm a mai or i n fl exão de voz na úl ti ma síl aba. São acentuadas, quando termi n arem
em A, E, O , segui dos ou não de s , e em EM, ENS .
E x . C o r um b á , m a r a c uj á s , m a n á, M a r i n g á .
 r a p é , m a s s a p ê , f i l é , s a p é .
 fil ó , r o n d ó , m o c o t ó , jil ó .
 a m é m , a r m a z é m , t a m b é m , B e l ém .
 p a r a b é n s , a r m a z é n s , n e n é n s .
Paroxítonas: São as que têm a mai or i n fl exão de voz na penúl ti m a síl aba. São acentuadas, quando
termi n arem em U M, U NS , L , ÊEM, P S , X , EI ( s), ÃO (s), U ( s ) , ditongo crescente ( s ) , N, Ô O , I (s),
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 1 9
R, Ã (s).
E x . ál b u m , f a c t ó t u m , m é d i u n s.
 á g i l , fl e x í v el , v ol á t i l .
 crêem, dêem, l êem, vêem.
 f ó r c e p s , b í c e p s , t r í c e p s .
 t ó r a x , x é r o x ( t a m b é m p o d e s e r x e r o x) , f ê n i x .
 pôn ei , v ôl ei , j óqu ei.
 ó r g ã o , ó r f ã o s , s ó t ã o .
 ô n u s , b ô n u s .
 M á r i o , s e c r e t á r i a .
 hí f e n , p ól e n , g é r m e n .
 v ô o , c ô o, e n t ô o .
 t á x i , j ú r i s.
 f ê m u r , â m b a r , r e v ó l v e r.
 í m ã , ó r f ã s.
Proparoxítonas: S ão as que têm a mai or i nfl exão de voz na antepenúl tima síl aba. Todas as
proparoxí tonas são acentuadas, sal v o a expressão p e r c a p i t a, por não perten cer à Lí ngua Portuguesa.
E x . sí n dr o m e, í n t er i m, l êv edo, l â m pa da , s â n da l o.
O s d i t o n g o s e u , e i , o i / é u , é i , ó i soment e rece berão ac ento, quando forem abertos, se gui dos ou não
de s .
E x . m eu , c h a péu , deu s , t r o f éu s .
 p e i x e , a n éi s , r ei , r éi s .
 d o i d o , e s t ó i c o, f oi c e , d e s t r ó i .
As letras i e u ser ão acentuada s, i n dependent e da posi ção na pal avra, quando surgi rem:
Formando hi ato tôni co com a vogal anteri or.
Sem consoante na mesma síl aba, exceto o s .
Sem nasali zação (t i l , N H e r e s s ô o n a s a l).
E x . s aí da , a t a ú d e , mi ú d o .
 s a i r m o s, b a l a ú s t r e , j ui z .
 rai nh a, rui m, j uí z es.
O s g r u p o s q u e , q u i , g u e , g u i dev em ser an ali sados com m u i to cu i dado, poi s podem su rgi r com trem a,
c o m a c e n t o a g u d o o u s e m s i n a l g r á fi c o al g u m . V ej a m o s e n t ã o:
01) Quando o u for pronunci ado atonamente, ou sej a, quando as três l etras parti ci parem da mesma
síl aba, sendo o u pronunci ado, deveremos col ocar trema sobre el e.
Ex. se-qüên-ci a, ci n-qüen-ta.
 tran-qüi -lo, qüi n -qüê-ni o.
 a-güen-tar, en-xá-güem.
 a r - g ü i - ç ã o , l i n - g ü i - ç a .
02) Quando o u for pronunci ado toni camente, ou sej a, quando o e o u o i formarem hi ato com o u ,
deveremos col ocar acento agu do sobr e o u . Isso ocorre somente com al guns verbos da Lí ngua
Portuguesa. Vej amo-l os:
A v e r i g u a r , a p a z i g u a r e o b l i q u a r : As pessoas e u , tu , e l e e e l e s do Presente do S u bj unti v o são as
úni cas a receberem o acento agu do.
Ex. Que eu averi gúe, tu averi gúes, el e averi gúe, el es averi gúem.
Que eu apazi gúe, tu apazi gúes, el e apazi gúe, el es apazi gúem.
Que eu obl i qúe, tu obli qúes, el e obli qúe, el es obl i qúem.
S i gni fi cado dos v erbos:
Ave r iguar = exami n ar com cui dado; veri fi car.
Apaz iguar = paci fi car, acal mar.
O b l i q u a r = Proceder mali ci osamente; cami nhar obli quamente.
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 2 0
A r g ü i r e r e d ar g ü i r : As pessoas tu , e l e e e l e s do Presente do Indi cati vo são as úni cas a receberem o
acento agudo.
Ex. Tu argúi s, el e argúi , el es argúem.
Tu redargúi s, el e redargúi , el es redargúem.
S i gni fi cado dos v erbos:
Ar qüir = acusar; censurar; argumentar; exami n ar, questi onando ou i n terrogando.
Redar g üir = Repli car, responder argument ando; acusar, recri m i n ar.
Acentos Dife renciais
A s úni cas pal avras que recebem acento p ara serem di ferenci adas de outra s são as segui n tes:
ás = carta de baral h o, pil oto de avi ão.
E x . : O ás é a carta mais va liosa no pôquer .
às = contração da preposi ção a com o arti go ou pronome a.
E x . : Ob e de ç o à s r e g r a s .
as = arti go, pronome oblí quo átono ou pronome demonstrati v o.
E x . : As garotas aprovadas são as que estão na sala ao lado. Chame-as.
côas, côa = 2ª e 3ª pess oas do si ngul ar do presente do i n di cati vo do verbo coar .
Eu côo , tu côas , e l e c ô a.
coas, coa = contração da prepo si ção com com o arti go a o u as .
E x . : Ele não se encontrou coas garotas .
p á r a = verbo parar na tercei ra pessoa do si ngul ar do Presente do In di cati vo.
E x . : E l e n ã o p á r a d e c o n v e r s a r
Ou na segunda pes soa do si ngul ar do Imperati vo Afi rmati vo.
E x . : Pára com isso!
p a r a = preposição.
E x . : E s t u d e , p a r a s e u p r ó pr i o b e m .
péla, pélas = bol a de borracha, j ogo da pél a; verbo pel ar (ti r ar a pel e) na segunda e na tercei ra pessoas
do si ngul ar do Presente do Indi cati vo.
Eu pélo , tu pélas , e l e p é l a .
pela, pelas = preposi ção anti ga p e r mai s arti go ou pronome.
E x . : Ele fugiu pela porta da diretoria.
pélo = verbo pel ar.
E x . : Eu pélo , tu pélas , e l e p é l a .
p ê l o , p ê l o s = cabel o, penugem.
E x . : Arrancou-lhe os pêlos do braço.
p e l o , p e l o s = preposição p e r mai s arti go ou pronome.
E x . : E l e f u g i u p e l o s f u n d o s .
p e r a = preposi ção anti ga (o mesmo que para).
p ê r a = fruto da pereira.
E x . : C om i u m a p ê r a n o a l m o ç o .
Observe qu e pêra só tem ac ento no si ngul ar.
E x . : C om i u m a s p e r a s n o a l m o ç o .
p o d e = tercei ra pessoa do si ngul ar do Presente do Indi cati vo do verbo pod er.
H o je e l e p o d e .
p ô d e = tercei ra pessoa do si ngul ar do Pretéri to Perfei to do Indi cati vo do verbo poder.
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 2 1
O n t e m e l e p ô de .
pólo, pólos = as extremi dades de um ei xo; espéci e de jogo.
E x . : Foi campeão de pólo aquático.
pôlo, pôlos = espéci e de ave.
E x . : Matei dois pôlos ontem.
p o r = preposição.
p ô r = verbo .
E x . : Menino, vá p ô r uma blusa, antes de sair p o r aí.
EX ERC Í C I O S
A ssi nal e, em cada questão, a úni ca pal avra que deve ser acentuada, Para as perguntas de 01 a 30:
01)
a ) a n a n a s
b) suti l
c) s i ri
02)
a ) v e z
b) trem
c) res
03)
a) nobel
b) transi stor
c) necropsi a
04)
a) po l ens
b) l atex
c) m aqu i n ari a
05)
a) cagado
b ) h i e r o g l i f o
c) arqueti po
06)
a ) t r o f e u s
b) apoi o
c ) h e r o i zi n h o
07)
a ) f a i s c a
b) xii ta
c) di stri bui n do
08)
a ) z o o
b) contem
c) peras
09)
a) para
b) pode
c) veem
10)
a) arguo
b) argui s
c) arguem
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 2 2
11) - Assi nal e a al ternati v a em que todos os vocábul os foram acentuados pel o mesmo moti vo:
a ) a t r á s , h a v e r á , t a m b é m , a p ó s
b) i n sôni a, n ív el , pól em , pelí cul a
c ) p é s , l á, j á , t r of é u
d ) p á r a , t á x i , f á ci l , ti r á - l o
12) - S éri e corretamente acentua da:
a ) h e r o g l i f o , j a v a n ê s , u r u t ú
b) gás pôd e, fusí vel , retrós
c) gi bói a, vácuo, púdi co, vêzes
d) rí ti mo, si noní mi a, conteúdo
13) - Assi nal e a al ternati v a em que nenhuma pal avra deve ser acentuada:
a) l api s, canoa, abacaxi , jovens
b) rui m , sozi nho, aquel e, trai u
c) saudade, oni x , grau,orqui dea
d) voo, l egua, assi m, teni s
14) - Assi nal e a al ternati v a com erro:
a) Um pensamento que nos i l umi ne a exi stênci a, ei s o melhor presente que os céu s pod em dar
b) No esquema cósmi co, tudo têm um propósi to a preencher.
c) “A caso é, tal v ez, o pseudôni mo que D eus usa, quando não quer assi nar suas obras
d) A pessoa qu e n ão l ê, m al f al a, m al ou v e, m al v ê
15) - Erro de acentuação :
a) desti tu í do, di l uí do, con teú do
b) anágua, árduo, bênção
c) francês, camponês, pequen êz
d) benefí ci o, beneméri to, bí bli co
16) - Nenhuma pal avra deve ser acentua da grafi camente:
a) preto, orgão, seres
b) atras, medo, garoa
c) i tem, nuvem, erro
d) j u ri, bi qui ni , hi mens
17) - Indi que a al ternati v a com erro de acentuação gráfi ca:
a) Quem conhece seus defeitos está mui to próxi m o de corri gí - l os
b) A vi rtude é comuni cável, porém o ví ci o é contagi oso
c) Saúde e i n teli gênci a, ei s duas recompensas da vi da
d) A Hi stóri a gl ori fi ca os h erói s, a vi da san ti fi ca os m árti res
18) - Assi nal e a al ternati v a com apenas um erro de acentuação:
a) têni s, nú cl eo, l ápi s, perua
b) éter, fôl ego, côres, ál bum
c) ví rgul a, tôda, toni co, capí tul o
d ) f ê m e a , í b e r o , f a r ói s , a n éi zi n h o s
19) - Assi nal e a al ternati v a em que os vocábul os estão errados, quanto à acentuação gráfi ca:
a) saí da, tórax, avô, vezes
b ) f i l a t é l i a , v e n t o í nh a , l a g ô a
c) carên ci a, ami gáv el, ú ni ca, su per
d) abençôo, austero, í m ã, abdômem
20) - Assi nal e onde houver erro:
a) Este pl ano de pagamento não nos convêm
b) Poucas pes soas, nesta ci dade, det êm o poder
c) Esta cai x a contém al guns doces
d) Os professores rev êem as provas
21) - Assi nal e a úni ca al ternati v a em que o verbo está acentuado corret amente:
a ) E l a v é m à r e u ni ão
b) El es rel eêm a obra
c) S eu depoi m ento convém a todos
d ) E s t a f e s t a p r o v ê m d o f o l c l o r e
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 2 3
22) - Em qual das al ternati vas todas as pal avras devem ser acentuadas :
a ) h i f e n , c a f e zi n h o , a c r o b a t a , s i ri
b) voo, corvo, Ameri ca, chapeu
c) mantem, compos, cai ste, reporter
d) torax, bufal o, portuguesa, moça
23) - Assi nal e a al ternati v a em que todos os vocábul os são acentuados por serem oxí tonos:
a ) pal et ó , a v ô , paj é, c a f é, j i l ó
b ) p a r a b é n s, v ê m , hí f e n , s aí , o á s i s
c) vovô, capi l é, Paraná, l ápi s, caí
d ) a m é m , a m á v e l , f i l ó, p o r é m , al ém
24) - A ssi nal e a al ternati v a que preenche corretam ente os es paços:
1) Nem todos __ __ i sto com bondad e
2) Prêmi os para os que __ __ bem
3) Os que ___ _ na justi ça
4) quero que me _ ___ _ moti vos cl aros
a)vêem, l êem, crêem dêem
b)vêm, l êem, creem, dêem
c)vêem, l êem, crêm, dem
d) vêm, l êm, crêem, dêem
25) - Acentuadas por s erem paroxí tonas:
a) psi cól ogo, i n dí ci o, i n gên u o, í m ã
b) espéci e, bási co, Esaú, equilí bri o
c) va ri á vel , o tári o, órgão, ímã
d) sótão, í m par, adotável, perí odo
26) - A centuação i n correta:
a) pára
b) pêl o
c) í tem
d) pôr
27) - Nenhuma oxí tona deve ser acentuada:
a) Bauru, j uri ti , tatu Jundi ai
b ) a q u i , c h u c h u, E m b u , J a u
c) c aj u, Igua çu,, ca qui , saci
d) Itu, Tramandai , coli bri , angu
28) - Toda s corretament e acentuad a:
a ) m á x i m o , ál b u m , v ô l ei , e n j ô o
b) ni quel , revólver el étron, ví rus
c) vi ntém, ci pó freguês, bi qui ni
d ) á g u a , i n g ê n u o , m e d i u m, hí f e m s
29) - Erro de acentuação gráfi ca:
a) O del egado mantém o preso i n comuni cável
b) Eles ma ntêm o s reféns amarrad os
c) Os que detém o po der, respon derão por s eus atos
d) Os reféns, transi dos de medo, vêem os sol dados como verdugos
30) - Acentuados pel a mesma regra:
a) eqüi no, ál bum, i déi a, gl óri a
b) também, chami n é, temívei s, rádi o
c ) u í s q u e , c a f eí n a , s a ú d e , b a l aú s t r e
d) l ágri m a, rem ói, i n aj á, f arói s
Respostas Sobre Acentuação Gráfica
0 1 . A
0 2 . C
0 3 . B
0 4 . B
0 5 . C
0 6 . A
0 7 . A
0 8 . A
0 9 . C
1 0 . C
1 1 . A
1 2 . B
1 3 . B
1 4 . B
1 5 . C
1 6 . C
1 7 . A
1 8 . B
1 9 . B
2 0 . A
2 1 . C
2 2 . C
2 3 . A
2 4 . A
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 2 4
2 5 . C
2 6 . C
2 7 . C
2 8 . A
2 9 . C
3 0 . C
O r t o g r a f i a
Ao escrever uma pal avra com som de s , de z , de x ou de j, deve-se procurar a ori gem del a, poi s,
na Lí ngua Portuguesa, a pal avra pri mi ti v a, em mui tos casos, indi ca como deveremos escrever a pal avra
deri vada.
Ç
0 1 ) Escreveremos com -ção as pal avras deri vadas de vocábul os termi n ados em -to, -tor , -tivo e os
substanti v os formados pel a posposi ção do -ção a o t e m a de um verbo (Tema é o que so bra, quando se
reti ra a desi nênci a de i n fi nitivo - r - do verbo).
Portanto deve-se procurar a ori gem da pal avra termi n ada em -ção . Por exempl o: D onde provém a
pal avra conjunção ? Resposta: pr ovém de conjunto . Por i sso, escrevemo-l a com ç.
E x e m p l o s :
x erudi to = erudi ção
x exceto = exceção
x setor = seção
x i n tui tiv o = i n tui ção
x redator = redação
x ereto = ereção
x educar - r + ção = educação
x exportar - r + ção = exportação
x reparti r - r + ção = reparti ção
x 
0 2 ) Escreveremos com -tenção os substanti v os correspondentes aos verbo s deri vados do verbo t e r .
E x e m p l o s :
x manter = manutenção
x reter = retenção
x deter = det enção
x conter = contenção
0 3 ) Escreveremos com -çar os verbos deri vados de su bstanti v os termi n ados em -ce .
E x e m p l o s :
x al cance = al cançar
x l an ce = l an çar
S
0 1 ) Escreveremos com - s - as pal avras deri vadas de verbos termi n ados em - n d e r e -ndir
E x e m p l o s :
x preten der = preten são
x defender = defesa, defensivo
x desp ender = d espe sa
x compreen der = compreen são
x f u n d i r = f u s ã o
x expandi r = expansão
0 2 ) Escreveremos com - s - as pal avras deri vadas de verbos termi n ados em - e r t e r , -ertir e - e r g i r .
E x e m p l o s :
x perverter = perv ersão
x converter = conversão
x reverter = reversão
x di verti r = di versão
x asper gi r = aspersão
x i m ergi r = i m ersão
0 3 ) Escreveremos -puls- nas pal avras deri vadas de verbos termi n ados em -pelir e - c u r s - , n a s pal a v r a s
deri vadas de verbo s termi n ados em - c o r r e r .
E x e m p l o s :
x ex pel i r = ex pu l são
x i m peli r = impul so
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 2 5
x compel i r = compul sóri o
x concorrer = concurso
x di scorrer = di scurso
x percorrer = per curso
0 4 ) Escreveremos com - s - todas as pal avras termi n adas em - o s o e - o s a, com exceção de g o z o.
E x e m p l o s :
x gostosa
x gl amorosa
x saboroso
x horroroso
0 5 ) Escreveremos com - s - todas as pal avras termi n adas em -ase , - e s e , -ise e - o s e , com ex ceção de
g a z e e desliz e .
E x e m p l o s :
x fase
x crase
x tese
x osmose
0 6 ) Escreveremos com - s - as pal avras femi ninas termi n adas em -isa.
E x e m p l o s :
x poeti sa
x profeti sa
x H el oí sa
x Mari sa
0 7 ) Escreveremos com - s - toda a conjugação dos verbos p ô r , querer e usar .
E x e m p l o s :
xE u p u s
x E l e q u i s
x Nós usamos
x El es qui seram
x Quando nós qui sermos
x S e el es usassem
Ç o u S ?
Após ditongo, escrever emos com -ç- , quando houver som de s , e escreveremos com - s - , quando
houver som de z .
E x e m p l o s :
x el ei ção
x trai ção
x Neusa
x coi sa
S o u Z ?
0 1 a ) Escreveremos com - s - as pal avras termi n adas em - ê s e - e s a que i n di carem nacionalidades,
títulos o u n o m e s p r ó p r i o s .
E x e m p l o s :
x português
x norueguesa
x marquês
x duquesa
x Inês
x Teresa
 b) Escreveremos com - z - as pal avras terminadas em - e z e - e z a, substantivos abstratos que
provêm de adj etivos , ou sej a, pal avras que i n di cam a existência de uma qualidade .
E x e m p l o s :
x embri aguez
x li mpeza
x l u ci dez
x nobreza
x aci dez
x pobreza
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 2 6
0 2 a ) Escreveremos com - s - os verbos termi n ados em -isar , quando a pal avra primi ti v a j á possui r o - s -
.
E x e m p l o s :
x análi se = anal i sar
x pesqui sa = pesqui sar
x paral i si a = paral i sar
 b) Escreveremos com - z - os verbos termi n ados em - i z a r , qu an do a pal av ra pri m i ti v a n ão possu i r -
s - .
E x e m p l o s :
x economi a = economi z ar
x terror = aterrori zar
x frági l = fragil izar
C u i d a d o :
x cateque se = catequi z ar
x sí ntese = si nteti z ar
x hi pnose = hi pnoti z ar
x bati smo = bati zar
0 3 a ) Escreveremos com - s - os di mi nuti v os termi n ados em - s i n h o e -sito, quando a pal avra pri mi ti v a
j á possui r o - s - no fi nal do radi cal .
E x e m p l o s :
x casi nha
x asi nha
x portuguesi nho
x camponesi nha
x Teresi nha
x Inesi ta
 b) Escreveremos com - z - os di mi nuti v os termi n ados em - z i n h o e -zito, quando a pal avra pri m i ti va
não possui r - s - no fi nal do radi cal.
E x e m p l o s :
x mul h erzi nha
x a r v o r e z i n h a
x al emãozinho
x av i ãozi n h o
x pi ncel zi nho
x c o r z i n h a
S S
0 1 ) Escreveremos com - c e s s - as pal avras deri vadas de verbos termi n ados em - c e d e r .
E x e m p l o s :
x anteceder = antecessor
x exceder = exces so
x conceder = conces são
0 2 ) Escreveremos com - p r e s s - as pal avras deri vadas de verbos termi n ados em - p r i m i r .
E x e m p l o s :
x i m pri mi r = i m pressão
x compri mi r = compressa
x depri m i r = depressi vo
0 3 ) Escreveremos com - g r e s s - as pal avras deri vadas de verbos termi n ados em - g r e d i r .
E x e m p l o s :
x agredi r = agressão
x progre di r = progresso
x transgre di r = transgressor
0 4 ) Escreveremos com - m i s s - o u - m e s s - as pal avras deri vadas de verbos termi n ados em - m e t e r .
E x e m p l o s :
x comprometer = compromisso
x i n trom eter = i n tromi ssão
x prometer = promess a
x remeter = remessa
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 2 7
Ç S o u S S
Em rel ação ao verbos termi n ados em -tir , t er em o s :
0 1 ) Escreveremos com -ção , se apenas reti rarmos a desi nênci a de i n fi ni ti vo -r , dos verbos termi n ados
em -ti r.
E x e m p l o :
x curti r - r + ção = cu rti ção
0 2 ) Escreveremos com -são , quando, ao reti rarmos toda a termi n ação -tir , a últi ma l etra for consoante.
E x e m p l o :
x di verti r - tir + são = di v ersão
0 3 ) Escreveremos com -ssão , quando, ao reti rarmos toda a termi n ação -tir , a última l etra for vogal.
E x e m p l o :
x di scuti r - ti r + ssão = di scussão
J
0 1 ) Escreveremos com -j- as pal avras deri vadas dos verbos termi n ados em -jar .
E x e m p l o s :
x t r aj a r = t r aj e , e u t r aj e i .
x encorajar = que el es encorajem
x vi ajar = que el es vi ajem
0 2 ) Escreveremos com -j- as pal avras deri vadas de vocábul os termi n ados em -ja.
E x e m p l o s :
x l oj a = l oji sta
x gorj a = gorj eta
x canj a = canj i ca
0 3 ) Escreveremos com -j- as pal avras de ori gem t u p i, africana o u popular .
E x e m p l o s :
x j eca
x j i bói a
x j i l ó
x paj é
G
01) Escreveremo s com - g - todas as pal avras termi n adas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.
E x e m p l o s :
x pedá gi o
x col égi o
x sacri l égi o
x prestí gi o
x rel ógi o
x refúgi o
0 2 ) Escreveremos com - g - todas as pal avras termi n adas em - g e m , com exceção de paj em , l a m b uj e m
e a co nj uga ção do s verbos terminados em -j ar .
E x e m p l o s :
x a vi agem
x a coragem
x a personagem
x a verni ssagem
x a ferrugem
x a penugem
X
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 2 8
0 1 ) Escreveremos com -x- as pal av ras i ni ci adas por mex- , com exceção de m e c h a.
E x e m p l o s :
x m e x i l h ã o
x mexer
x m e x e r i c a
x Méxi co
x m e x e r i c o
x mexido
0 2 ) Escreveremos com -x- as pal av ras i ni ci adas por enx- , com exceção das deri vadas de vocábul os
i ni ci ados por ch- e da pal avra enchova.
E x e m p l o s :
x enxada
x enxerto
x enxeri do
x enxurrada
mas:
x chei o = encher, enchente
x charco = encharcar
x ch i qu ei ro = en ch i qu ei rar
0 3 ) Escreveremos -x- após di tongo, com exceção de recauchutar e g u a c h e .
E x e m p l o s :
x amei xa
x dei x ar
x quei xa
x f e i x e
x pei x e
x guei xa
U I R e O E R
Os verbos termi n ados em -uir e - o e r terão as 2ª e 3ª pessoas do si ngul ar do Presente do Indi cati vo
escri tas com -i-.
E x e m p l o s :
x tu possui s
x el e possui
x tu constrói s
x el e constrói
x t u m ó i s
x el e mói
x t u r ó i s
x el e rói
UAR e OAR
Os verbos termi n ados em -uar e -oar terão todas as pessoas do Pres ente do S u bj unti v o escri tas com - e -
.
E x e m p l o s :
x Que eu efetue
x Que tu efetues
x Que el e atenue
x Que nós atenuemos
x Que vós entoei s
x Que el es entoem
EX ERC Í C I O S
Para as per guntas de 0 1 a 17:
Assi nal e a al ternati v a em que todos os vocábul os estejam grafados corretamente:
P o l í c i a R o d o v iá r i a F e d er a l
A p o s t ila d e P o r t u g u ê s p a r a C o n c u r s o s 2 9
0 1 ) X o u C H :
a) xi ngar, xi sto, enxaqueca
b ) m o c h i l a , f l e x a, m e xil h ã o
c) cachumba, mecha, enchurrada
d) encharcado, echerta do, enxotado
02 ) E o u I:
a) femeni no, sequer, peri qui to
b) i m pecil h o, mi meógrafo, di gl adi ar
c) i n ti m orato, di scri ção pri vil égi o
d) peni co, despên di o , sel ví col a
0 3 ) S o u Z :
a ) a n a n á s , l og a z , v o r á s , l i l a z
b) maci ez, alti vez, pequenez, tez
c) cl areza, duqueza, princesa, rez
d) gui z o, grani z o si so, ri zo
04) G ou J:
a) sarj eta, argil a
b ) p aj em , m o nj e
c) ti gel a l age
d) gesto, gei to
0 5 ) S S , C , Ç :
a ) m a s s i ç o , s u ci n t o
b) à beça, craço
c) proci ssão, pretenci oso
d) assessori a, possessão
0 6 ) O o u U :
a) muel a, buli r, taboada
b) borbul har, mágoa, regurgi tar
c) cortume, goel a, tabul eta
d) entupi r, tussi r, poli r
0 7 ) S o u Z :
a ) r ê s , e x t a z i a r
b ) o u r i v e z , c u t i z a r
c ) b a z a r , a z i a
d) i n du zi r, tran z ir
0 8 ) X o u C H :
a ) m i c h ó r di a , a n c h o
b) archote, faxada
c) tocha, coxi l o
d) xenofobi a, chili que
9 ) S S o u Ç :
a) endosso, al ví ssaras, grassar
b) l assi dão, pali ssada, massapê
c) chal assa, escasso, massari co
d) arruassa, obsessão,

Outros materiais