empresarial resumão prt. 1

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Empresário Individual 
SOCIEDADES EMPRESÁRIAS – EMPRESÁRIO COLETIVO 
NÃO PERSONIFICADAS 
(INCOMUM) 
 
SOCIEDADE EM 
COMUM 
EM CONTA DE 
PARTICIPAÇÃO 
EM NOME 
COLETIVO 
COMANDITA 
SIMPLES 
SOCIEDADE 
LIMITADA 
POR 
AÇÕES 
COMANDITA 
POR AÇÕES 
Exercido por: Pessoa Natural/ Pessoa Física Sócios em geral Sócio Ostensivo 
Natureza Jurídica: Pessoal Pessoal Contratual Sociedade de 
Pessoas 
Sociedade de 
Pessoas 
Sociedade Mista 
Nome Empresarial: Constituído por Firma Constituído por 
Firma 
Não tem nome Constituído por 
Firma 
Constituído por 
Firma 
Constituído por 
Firma ou 
Denominação 
 
Responsabilidade 
da SOCIEDADE 
Responsabilidade ILIMITADA Responsabilidade 
ILIMITADA 
Responsabilidade 
MISTA 
Responsabilidade 
ILIMITADA 
Responsabilidade 
ILIMITADA 
Responsabilidade 
LIMITADA 
 
 
Responsabilidade 
dos SÓCIOS 
 
 
Responsabilidade ILIMITADA 
 
Responsabilidade 
ILIMITADA 
 
Sócio Ostensivo = 
ILIMITADA 
Sócio por 
Participação 
= LIMITADA 
 
 
Responsabilidade 
ILIMITADA 
Sócio 
Comanditado 
= ILIMITADA 
Sócio 
Comanditário 
= LIMITADA 
 
 
Responsabilidade 
ILIMITADA 
 
Administração por 
GERENTE ou 
DIRETOR 
 
A administração é realizada 
pela própria pessoa física 
 
A administração é 
realizada pelo 
Sócio Ostensivo 
 
A administração 
é realizada pelo 
Sócio Gerente 
A administração 
é realizada pelo 
Sócio Gerente 
Comanditário 
A administração é 
realizada pelo 
Sócio Gerente ou 
Diretor 
 
Aquisição da 
Personalidade 
Jurídica 
Através do 
registro no 
Registro Público 
de Empresas 
Mercantis 
 
NÃO 
POSSUI 
 
NÃO POSSUI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empresa É uma instituição jurídica despersonalizada, caracterizada pela atividade econômica organizada, ou unitariamente estruturada, destinada à 
produção ou circulação de bens ou de serviços para o mercado 
Empresário É o indivíduo que exercer atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens e serviços. 
 
Estabelecimento 
Empresarial 
Para o Direito Civil estabelecimento pode ser encarado como o domicilio da empresa, ou seja, é a localização da atividade empresarial ou 
mesmo como um complexo de bens organizados para o exercício da empresa. (Art.75 §1º CC) 
Para o Direito Empresarial estabelecimento é todo complexo de bens organizado, para o exercício da empresa, por empresário, ou por 
sociedade empresária. (Art. 1142 CC) 
Ponto Comercial / 
Ponto Empresarial 
É o local em que está situado o estabelecimento e é para onde se dirige a clientela 
a) MATRIZ: É onde a empresa foi registrada pela primeira vez, ou seja, é a sede contratual ou estatutária. 
b) FILIAL, SUCURSAL OU AGÊNCIA: É o local secundário onde a empresa desenvolve as suas atividades 
Sociedade 
Empresarial 
É quando duas ou mais pessoas se unem para montar uma determinada empresa que terá uma organização e um formato tamanho e 
organizado que constitua como empresa 
Sócio O sócio é, assim, a denominação de cada parte do contrato da sociedade empresária. Em outras palavras, sócio é aquele que detém uma fração 
de qualquer sociedade empresarial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOCIEDADES NÁO PERSONIFICADAS 
SOCIEDADES EM COMUM SOCIEDADES EM CONTA DE PARTICIPACÁO 
 Sociedade que não possui personalidade jurídica em virtude do não registro de seu 
ato constitutivo. 
 Sociedade de fato ou irregular 
 Aplicação de normas subsidiárias e, desde que compatíveis normas das sociedades 
simples puras. 
 Prova-se a existência da sociedade, somente por registro, quando a lide for entre os 
sócios ou dos sócios contra terceiros. 
 Prova-se a existência da sociedade por qualquer meio, quando a lide se tratar de 
terceiros contra os sócios ou a sociedade. 
 A titularidade das dívidas e dos bens sociais cabem a todos os sócios em comum. 
 Os sócios respondem solidaria e ilimitadamente 
 
 O patrimônio dos sócios só serão executados após os bens sociais. 
 Aquele que contratou pela sociedade em comum respondera com seu 
patrimônio diretamente pela dívida. 
 Possui dois tipos de sócios: sócio ostensivo e sócio participante (oculto) 
 É uma sociedade que não aparece perante terceiros. Quem aparece é o sócio 
ostensivo. 
 Sócio ostensivo pode ser um empresário individual ou uma sociedade. É ele quem 
aparecerá perante terceiros e assumirá todas as responsabilidades. 
 Não pode admitir novos sócios sem o consentimento dos demais, salvo 
estipulação em contrário. 
 Sócio participante/oculto terá responsabilidade apenas contra o Ostensivo e não 
pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de 
responsabilizar-se solidariamente pelas obrigações que tomar parte. 
 
SOCIEDADES PERSOMIFICADAS 
SOCIEDADE LIMITADA (Ltda) 
 Trata-se da sociedade na qual a responsabilidade de cada sócio é restrita/ limitada ao valor de suas quotas, que se encontram representado no capital social. 
 Nas omissões aplicam-se às limitadas as normas das sociedades simples; 
 Se o capital não for devidamente integralizado, os sócios assumirão a responsabilidade solidariamente pelo montante que faltar para integralizar o capital social. 
 Art. 1.004. Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao 
da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora. 
 Art. 1.005. O sócio que, a título de quota social, transmitir domínio, posse ou uso, responde pela evicção; e pela solvência do devedor, aquele que transferir crédito. 
 Art. 1.055, § 2º É vedada contribuição que consista em prestação de serviços. 
 Se, no contato social, nada se dispuser acerca da cessão de quotas, poderá o sócio ceder suas quotas, total ou parcialmente, seguindo-se as seguintes regras: 
– Se a cessão for entre sócios, esta poderá se operar independentemente do consentimento dos demais sócios. 
– Se a cessão for em relação a terceiros (estranhos), a cessão somente poderá ser realizada se não houver oposição de titulares de mais de um ¼ do capital social. 
• Sócio remisso: é aquele que não cumpre sua obrigação principal de integralizar o capital subscrito. 
• Entenda: é o sócio que deixa de pagar as quotas que se comprometeu a adquirir. 
• Se a quota não for integralizada no prazo estabelecido, a maioria dos demais sócios poderão ter as seguintes atitudes contra o sócio remisso: 
– Subscrever e integralizar, entre si, a quota do remisso (tomá-la para si) e exclui-lo da sociedade; 
 – Admitir novo sócio que assumirá a obrigação de integralizar o capital que faltar, excluindo o sócio da sociedade. 
– Reduzir a quota do sócio remisso ao montante já realizado. 
• Administração da sociedade: pode ser administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado 
 A sociedade limitada pode ser administrada por não sócios respeitando as seguintes regras? 
– Se o capital não estiver integralizado, a designação de administrador não sócio dependerá da aprovação dos sócios por unanimidade; 
 – Se o capital estiver integralizado, a designação de administrador não sócio dependerá da aprovação de 2/3, no mínimo, dos sócios. 
• Deveres do administrador: 
– Cuidado e diligência no exercício de suas funções (art. 1.011, CC) 
– Cautela ao distribuir os lucros. Havendo distribuição de lucros ilícitos ou fictícios, acarretará a responsabilidade solidária dos administradores que os realizarem e dos sócios 
que os receberem, conhecendo ou devendo conhecer-lhes a ilegitimidade (art. 1.009, CC). 
 Os administradores respondem solidariamente perantea sociedade e os terceiros prejudicados por culpa no desempenho de suas funções 
 NOME EMPRESARIAL 
 A sociedade limitada pode adotar tanto razão social quanto denominação como nome empresarial (art. 1.158, CC). 
– Razão/Firma social: “caracteriza-se pela utilização do patronímico dos sócios, pessoas físicas” (art. 1.158, § 1º, CC). 
– Denominação: “caracteriza-se pela não utilização do nome dos sócios, podendo se usar uma expressão de fantasia, a indicação do local, ou apenas a indicação do objeto social” 
• Deliberações dos sócios: As deliberações dos sócios são tomadas em reunião ou assembleia. 
– Assembleia → obrigatória se o número de sócios for superior a dez. 
 – Reunião → quando o número de sócios é até dez. 
A reunião ou a assembleia tornam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas. 
• Os sócios convocados, mas ausentes ou dissidentes (voto contrário ao posicionamento vencedor) se vinculam às deliberações tomadas na reunião ou assembleia. 
 Nessa assembleia objetiva-se: tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e o de resultado econômico; designar administradores, quando 
for o caso; tratar de qualquer outro assunto constante da ordem do dia 
• Extinção da responsabilidade: será extinta a responsabilidade dos administradores e dos membros do Conselho Fiscal se o balanço patrimonial e de resultado econômico forem 
aprovados, sem reserva. Exceção: se houver erro, dolo ou simulação. 
 
SOCIEDADE EM NOME COLETIVO 
 Regula-se de forma subsidiária, as normas aplicáveis à sociedade simples pura. (Ilimitada) 
 Pode ser tanto uma sociedade simples quanto empresária, a depender do cará- ter pessoal ou organizacional e do registro (Junta Comercial ou Cartório) 
 Os sócios somente podem ser pessoas físicas 
 Responsabilidade dos sócios: 
 Subsidiária: NA IMPOSSIBILIDADE DA PESSOA JURÍDICA ARCAR COM O DÉBITO, A DÍVIDA SERÁ DE RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS. 
 Solidária: OS SÓCIOS SÃO SOLIDÁRIOS, NÃO TEM PROPORÇÃO, O CREDOR PODE ESCOLHER, SE QUISER, COBRAR A DÍVIDA DE APENAS UM DOS SÓCIOS, ESTE QUE POR SUA 
VEZ TERÁ DIREITO A AÇÃO DE REGRESSO EM RELAÇÃO AOS DEMAIS SÓCIOS. 
 Ilimitada: O VALOR DA DÍVIDA NÃO TEM LIMITE 
 Nome empresarial: Firma Social. 
 Administração: somente sócios. 
 Deverá constar na razão social o sobrenome de todos os sócios. 
 
SOCIEDADE EM COMANTIDA SIMPLES 
 Regula-se de forma subsidiária, as normas aplicáveis à sociedade simples pura 
 Há dois tipos de sócios: comanditado e comanditário. 
 Pode ser tanto uma sociedade simples como empresária a depender do caráter pessoal ou organizacional e do registro (Junta Comercial ou Cartório). 
 Responsabilidade dos sócios: 
 – Comanditado: 
 Contribuem tanto no capital quanto no trabalho, respondem ilimitadamente sobre suas ações, devendo solver todas as obrigações contraídas pela sociedade 
– Comanditário: 
 Respondendo apenas pelas suas quotas, atuam figurativamente sem maiores participações na empresa, nem administrativamente participam, contribuem apenas 
capitalmente. 
 Nome empresarial: Firma Social apenas com o nome dos sócios comanditados 
 Art 1047 - não pode o comanditário praticar qualquer ato de gestão, nem ter o nome na firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio comanditado 
• Administração: somente sócio comanditado. 
 
SOCIEDADE ANONIMA 
• O que é anônimo são os sócios e não a sociedade em si. Conquanto essa posição doutrinária, o fato é que sempre essa sociedade é denominada de sociedade anônima (S/A. ou 
companhia). 
 Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que 
subscrever ou adquirir. 
 Art. 1.089. A sociedade anônima rege-se por lei especial, aplicando-se lhe, nos casos omissos, as disposições deste Código. 
 a sociedade anônima é a “pessoa jurídica de direito privado, de natureza mercantil, em que o capital se divide em ações de livre negociabilidade, limitando-se a 
responsabilidade dos subscritores ou acionistas ao preço de emissão das ações por eles subscritas” 
 PRINCIPAIS CARACTERISTICAS 
a) Trata-se de uma sociedade de capitais, “haja vista a maior importância atribuída à contribuição do sócio e não às suas qualidades pessoais”. O que importa é o capital 
(dinheiro) da pessoa. 
b) Divisão do capital social em ações as quais são livremente negociáveis. Eventualmente, essa negociação pode até ser restringida, mas nunca impedida (art. 36, da LSA). 
Essas ações, a depender do tipo da sociedade, podem ser negociadas no mercado de valores mobiliários. Grande diferença para as sociedades limitadas, cujas quotas 
não são negociáveis no Mercado. 
c) Responsabilidade limitada dos acionistas ao preço de emissão das ações. “A limitação de responsabilidade significa que os acionistas só assumem o risco de perder o 
valor investido, não pondo em risco o restante de seu patrimônio pessoal." 
d) Trata-se de uma sociedade mercantil, nome que foi atualizado para sociedade empresária. Assim, independentemente da atividade exercida pela sociedade anônima, 
ela será considerada uma sociedade empresária (art. 982, pará- grafo único, do CC; art. 2º, § 1º, LSA) 
 NOME EMPRESARIAL 
• A sociedade anônima, por ser uma sociedade de capital, adota como nome a “denominação”. Isso significa que não consta no nome da companhia o nome dos sócios, o 
que é típico em uma sociedade de pessoas. 
Assim, em vez de indicar o nome dos sócios, indica-se o objeto da sociedade 
 A denominação da sociedade anônima deve vir acompanhada das expressões “sociedade anônima” ou “companhia”, por extenso ou abreviadamente. A expressão 
“companhia”, no entanto, somente pode ser utilizada se for no início do nome 
 OBJETO SOCIAL 
• O objeto social da S/A. deve vir definido no estatuto da sociedade, de modo claro e preciso (art. 2º, LSA). “Vale dizer, não se pode formular genericamente o objeto social”. 
Registra-se que o objeto da companhia não poderá ser contrário à lei, à ordem pública e aos bons costumes. 
• Um dos objetos social da S/A. pode ser, inclusive, a participação em outras sociedades. 
 TIPOS DE SOCIEDADE ANÔNIMA 
• Há dois tipos de sociedades anônimas: 
- Sociedade aberta é aquela cujos valores mobiliários são admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários (balcão ou bolsa). 
-Sociedade fechada é aquela na qual os valores não podem ser negociados no mercado de valores mobiliários. Assim, nessa sociedade, a relação societária se dá unicamente 
entre os membros da sociedade. 
* CAPITAL SOCIAL 
Conceito: “é o valor das entradas que os acionistas declaram vinculado aos negócios que constituem o objeto social”. 
 • O capital social deverá ser fixado no estatuto da sociedade e deverá ser expresso em moeda nacional. 
O capital pode ser formado por dinheiro ou quaisquer bens, desde que suscetíveis de avaliação em dinheiro (arts. 5º e 7º). 
• Os 10% iniciais são exigidos em dinheiro (art. 80). 
• Essa sociedade não admite as ações de trabalho. Ou seja, “ações integralizadas em serviços”. 
• Se o capital for integralizado em bens, estes podem ser transferidos à sociedade a título de propriedade, ou a qualquer título, como, por exemplo, a título de comodato. 
• Na ausência de disposição expressa, os bens serão transferidos a título de propriedade (art. 9º). 
 RESPONSABILIDADE DO SUBSCRITOR 
• A responsabilidade civil dos subscritores que contribuírem com bens para formação do capital social será idêntica à do vendedor; 
• Quando a entrada consistir em crédito (cheque), o subscritor responderá pela solvência do devedor. 
• Os bens, antes de serem transferidos para a sociedade, devem ser avaliados por peritos ou empresa especializada. 
• Entendimento doutrinário acerca da integralização do capitalcom bens: 
 – Não podem ser utilizados quaisquer bens na integralização do capital social. Só podem ser incorporados bens que tenham uma utilidade efetiva para a realização social. A 
utilização de bens estranhos e inúteis ao objeto social não pode ser admitida, por representar uma forma de burla aos credores e concorrentes da sociedade, sendo 
expressamente condenada pelo artigo 117, § 1º, da Lei n. 6.404/76 
 
ACIONISTAS 
• Conceito: “É o titular de ações da companhia, sendo o principal interessado nos seus resultados”. 
• Uma sociedade anônima deve ter, pelo menos, dois acionistas, porém é possível a constituição de sociedade anônima com um único sócio. Trata-se da subsidiária integral 
(art. 251). ACIONISTA CONTROLADOR 
• Acionista controlador é a pessoa, natural ou jurídica, ou várias pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que (art. 116, da LSA): 
1. é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações da assembleia geral e o poder de eleger a maioria dos 
administradores da companhia. 
2. usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia (acordo de acionistas). 
Obs? “Não precisa ter mais de 50% das ações com direito a voto, basta conseguir a maioria dos votos, nas deliberações.” 
Obs? O acionista controlador deve usar o poder com o fim de fazer a companhia realizar o seu objeto e cumprir sua função social e tem deveres e responsabilidades para com os 
demais acionistas da empresa, os que nela trabalham e para com a comunidade em que atua, cujos direitos e interesses deve lealmente respeitar e atender. Trata-se da função 
social da empresa 
• Acionistas minoritários são aqueles que, conquanto possuam ações com direito a voto, não fazem parte do grupo que determina a vontade social. Portanto, não se incluem nessa 
nomenclatura os titulares de ações preferenciais sem direito a voto. 
DEVERES DOS ACIONISTAS 
1. Contribuição para o capital social 
2. Dever de lealdade para com a companhia e demais acionistas. 
DIREITOS DOS ACIONISTAS 
1. Participação nos lucros sociais. 
2. Participação no acervo social da companhia, em caso de liquidação: por óbvio que esse direito somente será exercido se restar saldo após o pagamento do passivo da sociedade. 
3. Fiscalização, como exibição dos livros da sociedade (art. 105, LSA). A fiscalização pode se dar por intermédio de auditoria independente, o que é obrigatório nas companhias 
abertas. É necessário atentar-se ao fato de que o direito de fiscalizar não é estendido indistintamente a todos os acionistas. Exige-se, para determinadas medidas, uma percentagem 
mínima do capital social, a fim de não “tumultuar o bom andamento da gestão da companhia”. 
4. Direito de preferência: quando a sociedade emitir quaisquer títulos que possam alterar a composição do capital social, deve-se, primeiramente, oferecê-los àqueles que já são 
acionistas, antes de se oferecer ao público. 
5. Direito de retirada: trata-se do direito de o acionista se retirar da sociedade, obtendo o pagamento do reembolso. 
 6. Direito a voto: nem todos os acionistas têm esse direito. Os que tiverem devem, no entanto, exercê-lo no interesse da companhia, sob pena de violar o dever de lealdade. Se a 
sua decisão causar dano à companhia, seu voto será considerado abusivo e sujeitará o acionista à responsabilização pelos danos causados advindos de seu voto (art. 115 da LSA). 
AÇÕES 
• Conceito: “Títulos representativos do capital social das sociedades anônimas, conferindo aos seus titulares o direito de participar dos resultados da atividade das companhias”. 
 
 
 
• É o único valor mobiliário de emissão obrigatória pelas companhias. Trata-se de valor mobiliário que assegura “a condição de acionista aos seus titulares com todos os direitos e 
obrigações inerentes a tal condição”. 
 • Direitos atribuíveis às ações: no que se refere aos direitos atribuíveis às ações, essas se classificam em (art. 15, da LSA): 
– ações ordinárias; 
 – ações preferenciais; 
– ações de fruição. 
 AÇÕES ORDINÁRIAS 
• Trata-se das ações que conferem ao acionista apenas os direitos comuns, sem privilégios ou vantagens. 
• Assegura-se ao acionista o direito de voto (ler artigo 110, da LSA) 
 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO – CA 
• “É um elo entre a assembleia geral e os diretores, sendo um eficiente instrumento de racionalização do funcionamento das sociedades anônimas.” 
• Trata-se de um órgão de deliberação colegiada. A ele, pode ser atribuída também a administração da companhia. 
 • Observações sobre o CA: 
– As companhias abertas obrigatoriamente terão CA (art. 138, da LSA); 
 – É composto por, no mínimo, 3 membros eleitos pela Assembleia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo (art. 140, da LSA); 
 – As competências do CA vêm definidas no art. 142, da LSA. 
 DIRETORIA 
• Observação sobre a Diretoria: 
 – Deve haver, no mínimo, 2 diretores, os quais são eleitos e destituíveis a qualquer tempo, pelo CA. 
– Se não houver CA, serão eleitos pela assembleia geral (art. 143, da LSA)