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Aula 01 Projeto e Lay out de Fábrica Helmut Piper

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BEM VINDOS
PROJETO DE FÁBRICA E LAYOUT - CCE0302
Prof. Helmut PIPER
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
Bibliografia Básica:
BERNAL, P.S.M. Gerenciamento de Projetos na Prática. Implantação, Metodologia e Ferramentas. São Paulo. Érica, 2012.
HARMON, Roy L.; PETERSON, Leroy D. Reinventando a Fábrica. Rio de Janeiro. Campus, 1991.
OLIVÉRIO, José L. Projeto de Fábrica: Produto e Processos e Instalações
Industriais. São Paulo. Instituto Brasileiro do Livro Científico LTDA, 1985.
Bibliografia Complementar:
NETO, E.P. Cor e Iluminação nos Ambientes de Trabalho. Livraria Ciência e
Tecnologia.
OLIVÉRIO, José L. Projeto de Fábrica: Produto e Processos e Instalações
Industriais. São Paulo. Instituto Brasileiro do Livro Científico LTDA, 1985.
VALLE, C. Implantação de Indústria. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e
Científicos, 1975.
MUTHER, Richard. Planejamento de Lay-Out: Sistemas SLP. São Paulo. Edgard
Blücher LTDA, 1970.
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
Material didático recomendado:
Fernando Piero Laugeni;Petrônio Garcia Martins, ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, editora: Saraiva, edição: 2, ano:2005
capítulo: Localização de Empresas, nº de páginas: 35
capítulo: O Produto, nº de páginas: 21
capítulo: Layout, nº de páginas: 35
capítulo: Sistemas Integrados de Gestão — ERP (Enterprise Resource Planning), nº de páginas: 18
capítulo: Sistemas de PCP no Chão-de-fábrica, nº de páginas: 16
capítulo: Gestão de Operações em Serviços, nº de páginas: 27
Total de páginas do material didático: 152
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
Conteúdos
UNIDADE 1: Problemas e Conceitos Gerais
1.1 Introdução
1.2 Seleção de Projetos
1.3 Natureza do Estudo dos Projetos
1.4 Conteúdo de um Projeto
1.5 Planejamento de Instalações: definições, objetivos.
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
Conteúdos
UNIDADE 2: Projeto de Produto, Projeto de Processo e Programação de Projeto
2.1 Introdução
2.2 Projeto Produto
2.3 Projeto de Processo
2.4 Programação de Projeto
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
Conteúdos
UNIDADE 3: Arranjo Físico
3.1 Introdução
3.2 Conceitos Gerais
3.3 Fatores a serem estudados na elaboração do A.F.
3.4 Estudos de Fluxo
3.5 Dimensionamento do Centro de Produção e Corredores
3.6 Métodos para elaboração do A.F.
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
Conteúdos
UNIDADE 4: Requerimentos de Pessoal
UNIDADE 5: Movimentação de Materiais e Armazenamento
UNIDADE 6: Dimensionamento de Áreas
UNIDADE 7: Projeto de Estruturas (edificações e serviços)
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
Processo de avaliação
O processo de avaliação oficial será composto de três etapas, Avaliação 1 (AV1),
Avaliação 2 (AV2) e Avaliação 3 (AV3).
A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, INCLUINDO AS
ATIVIDADES ESTRUTURADAS.
As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, INCLUINDO AS ATIVIDADES
ESTRUTURADAS.
Para aprovação na disciplina o aluno deverá:
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética
entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores
notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média
aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina;
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações;
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
Planejamento Típico de Lay-out
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
Enfoque territorial
Decide a localização da nova planta e a estratégia de edificação
Enfoque local
Determina a distribuição de setores, máquinas e equipamentos, otimização dos postos de trabalho, etc.
Enfoque no dia-a-dia da operação.
Atua no monitoramento e aperfeiçoamento dos postos de trabalho.
Níveis de Planejamento
O planejamento tático pode ser feito em duas fases
Em grandes organizações, realizar o planejamento tático fabril em uma única fase é muito complexo
Divide-se em:
Planejamento de Macro-layout  inter-departamental
Planejamento de Micro-layout  intra-departamental
Focos
Inter-departamental
Intra-departamental
Exemplo – Layout em nível tático
8
9
Motivação
Prover infra-estrutura
Educar / Treinar
Definir Ações 
Implantar
Entender motivação
Projetos de Transformação 
Analisar situação
Problemas Oportunidades
Execução e liberação
Projeto
Detalhado
Projeto
Conceitual
Projeto
Informacional
Planejamento
do
Projeto
MODELO DE TRANSFORMAÇÃO
ENFOQUE DA
PROPSOTA
Modelo de intervenção
Objetivo do Planejamento tático fabril
Criar um plano de projeto que entregue à organização o tipo de layout mais adequado:
Ao volume de produtos
À variedade de produtos
Às expectativas estratégicas da organização
Ao processo realizado
TIPOS DE LAYOUT
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
Processos Produtivos
(volume e variedade)
ALTO
BAIXO
MÉDIO
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Variedade
Volume
Fluxos flexíveis
projetos
job
Fluxos 
intermediários
batelada
linha
Fluxos em linha
Proc. 
Contínuos
Tipos de Layout 
(volume e variedade)
Arranjo
físico
posicional
Arranjo
físico por
produto/
linha/
flow
Arranjo físico
Celular
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Arranjo físico
Modular
Arranjo
físico
fractal
Arranjo
físico por
processo/
funcional
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Variedade
Volume
Comparativo: Layout e Processo
(volume e variedade)
Arranjo
físico
posicional
Arranjo
físico por
produto/
linha/
flow
Arranjo físico
Celular
Arranjo físico
Modular
Arranjo
físico
fractal
Arranjo
físico por
processo/
funcional
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Variedade
Volume
Fluxos flexíveis
projetos
job
Fluxos 
intermediários
batelada
linha
Fluxos em linha
Proc. 
Contínuos
OBS:
Figura apenas ilustrativa
Relacionamento entre processos e layout
Serviços de massa
Layout por produto
Processo contínuo
Layout celular
Processo em massa
Loja de serviços
Layout por processo
Processo tipo batch (batelada)
Processo tipo jobbing
Serviços profissionais
Layout posicional
Processo por projeto
Tipo de serviço
Tipo de layout
Tipo de processo
Tipos de Sistemas de Manufatura x Tipos de Indústrias por Produto
Aeroespacial
	Construção de navios
		Equipamentos pesados
			Máquinas-ferramentas
				Medicamentos
					Motocicletas
						Químicos especiais
							Eletroeletrônicos
								Automóveis
									Pneus e borrachas
										Produtos de aço
											Químicos (maioria)
												Papel
													Contêineres
														Cervejas
															Petróleo
																Aço
																	Produtos Florestais
COMMODITIES
ENCOMENDA
INDÚSTRIAS
Layout de
posição fixa
Layout 
funcional
Layout
em linha
Layout
em linha
dedicado
Layout de
processo
contínuo
SISTEMAS DE MANUFATURA 
Tipos de Layout (por volume e variedade)
Arranjo
físico
posicional
Arranjo
físico por
produto/
linha/
flow
Arranjo físico
Celular
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Arranjo físico
Modular
Arranjo
físico
fractal
Arranjo
físico por
processo/
funcional
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Variedade de peças
Tamanho do Lote
Layout Fixo ou Posicional
Recursos organizam-se:em torno do objeto a ser fabricado
ou, em serviços, 
em torno da pessoa que está sendo atendida.
Objetivo no planejamento:
Otimizar a localização de centros de recursos ao redor do produto
Principais parâmetros: 
Centros de recursos
Pontos de localização
Requisitos de localização de recursos
Vinculado ao processo produtivo do tipo "projeto"
A
B
E
D
C
O layout fixo adequa-se a produtos em lotes unitários
e de grande tamanho ou baixa mobilidade
volume
variedade
 Construção Civil
 Navios, Aviões
 Turbinas, Geradores
Fixo
Layout Fixo: Volume x Variedade
Layout Fixo: Vantagens e limitações
Vantagens:
Pequena movimentação de materiais
Permite enriquecimento de tarefas
Favorece trabalho em times
Alta flexibilidade de processo e produto (partes)
Centros de trabalho quase autônomos: rapidez
Limitações:
Grande movimentação de pessoas e equipamentos
Grande necessidade de supervisão
Posicionamento de equipamento e pessoas pode ser inseguro, não ergonômico ou pouco prático
Baixa utilização do equipamento
Tipos de Layout (por volume e variedade)
Arranjo
físico
posicional
Arranjo
físico por
produto/
linha/
flow
Arranjo físico
Celular
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Arranjo físico
Modular
Arranjo
físico
fractal
Arranjo
físico por
processo/
funcional
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Variedade de peças
Tamanho do Lote
Layout Por Produto, em Linha, ou flow shop
A
B
C
D
E
B
C
E
D
F
As linhas são estabelecidas em função do fluxo do produto
cada produto tem uma linha dedicada a ele
inflexível
O roteiro do produto define a alocação das máquinas na linha
adequado aos tipos de processos em linha e contínuos
Layout Por Produto, em Linha, ou flow shop
Vantagens: 
Taxas mais altas de processamento;
Menor $ em estoques;
Menor tempo perdido em setups e transporte de materiais. 
Desvantagens:
Necessidades de reprojetos freqüentes para produtos com vida curta ou incerta;
Menor flexibilidade;
Má utilização dos recursos quando os volumes são pequenos.
Layout Por Produto, em Linha, ou flow shop
O problema central em arranjos flow-shop é obter o equilíbrio na utilização de trabalhadores e equipamentos em todas as operações.
Ou seja, deve-se agrupar operações em conjuntos que tomem aproximadamte o mesmo tempo.
Linhas de produção podem ter ritmo ditado externamente (ex.: automóveis) ou internamente (ex.: eletrônicos de tamanho pequeno). 
Peças adicionadas ao longo da linha de montagem. Esteira dita o ritmo.
Exemplo de ritmo ditado externamente:
Indústria automobilística
Operador dita o ritmo
Exemplo de ritmo ditado internamente:
montagens, trabalhos manuais
O layout por produto adequa-se a sistemas produtivos de
grandes volumes e baixas variedades
Produto
volume
variedade
 alimentos
 automóveis
 computadores 
 supermercado
 aeroporto
Layout por Produto: 
Volume vs. Variedade
Equipamento de movimentação
esteira, correia, carrinho, manual
Ritmo
determinado ou indeterminado
Extensão
número de estações de trabalho
Tipos de estações
posicionamento dos trabalhadores
Nível de automação
linha autônoma, auxiliada ou manual
Interação entre trabalhadores
inexistente, variável, trabalho em grupo
Linhas de Produção: Características
vs.
vs.
Co-Operação em Linhas de Produção
Qual é a melhor opção?
vs.
Co-Operação em Linhas de Produção
Qual é a melhor opção?
15 min
15 min
15 min
15 min
15 min
15 min
1 a cada 
15 minutos
30 min
30 min
30 min
30 min
30 min
30 min
}
2 a cada 
30 minutos
Linhas de Produção: Arranjos de Estágios
Tipos de Layout (por volume e variedade)
Arranjo
físico
posicional
Arranjo
físico por
produto/
linha/
flow
Arranjo físico
Celular
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Arranjo físico
Modular
Arranjo
físico
fractal
Arranjo
físico por
processo/
funcional
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Variedade de peças
Tamanho do Lote
Layout Celular
A
A
B
C
C
C
D
D
E
E
E
E
Funcional/Processo
A
B
C
D
E
A
B
E
D
F
Produto/Linha
A
B
C
D
E
B
C
E
D
F
Procura aliar a flexibilidade do layout por processo à simplicidade do layout em linha
Layout Celular
Definição:
Também chamado layout em grupo, consiste na dedicação de grupos de máquinas, equipamentos e trabalhadores a famílias de peças ou produtos
Busca-se:
Otimizar a formação de famílias de partes e máquinas; dimensionar o número de máquinas de cada tipo em cada célula
Principais parâmetros: 
Roteiros, lista de materiais; lista de máquinas; tempos; capacidade; demanda; habilidades da MDO
Aplica princípios de tecnologia de grupo à produção.
Ou seja, deseja-se formar equipes de trabalhadores + equipamentos p/ produzir famílias de produtos. 
Trabalhadores são multifuncionais dentro da célula, sendo inteiramente responsáveis pelos resultados. 
Layout Celular
O layout celular adequa-se a sistemas produtivos de
médios volumes e médias variedades
volume
variedade
 Calçados
 Autopeças
 Mobiliário
 Utensílios
 Bancos
Celular
Layout Celular: 
Volume e Variedade
1. Sistema de médios volumes e média variedade
2. Possibilidade de formar famílias de peças/produtos
3. Dispor de diversas máquinas do mesmo tipo
4. Máquinas podem ser movimentadas
5. Capacidade/disponibilidade para trabalho em grupo
6. Demanda razoavelmente estável (volume+variedade)
Layout Celular: Requisitos
Layout Celular: Vantagens
Grande utilização do equipamento/baixa ociosidade
Favorece grupos, multi-tarefas e ‘visão’ do produto
Maior controle do sistema e confiabilidade de entregas
Boa combinação de flexibilidade e integração
Layout Celular: Limitações
Alto custo com treinamento
Requer máquinas pequenas e móveis
Pode requerer duplicação de máquinas
Células de Manufatura: Metal-Mecânica
tornos
prensa
furadeiras
retífica
retíficas
prensa
torno
prensa
retíficas
torno
furadeiras
Ilhas
Sistema em ‘U’
Layout de Escritórios: Organização Celular
Tipos de Layout (por volume e variedade)
Arranjo
físico
posicional
Arranjo
físico por
produto/
linha/
flow
Arranjo físico
Celular
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Arranjo físico
Modular
Arranjo
físico
fractal
Arranjo
físico por
processo/
funcional
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Variedade de peças
Tamanho do Lote
Layout Modular (não convencional)
Proposto recentemente (1998)
Aplicação ainda pouco conhecida
Utiliza-se da combinação de módulos de arranjo físico para definir o layout
Tipos de módulos
Tipos de Layout (por volume e variedade)
Arranjo
físico
posicional
Arranjo
físico por
produto/
linha/
flow
Arranjo físico
Celular
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Arranjo físico
Modular
Arranjo
físico
fractal
Arranjo
físico por
processo/
funcional
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Variedade de peças
Tamanho do Lote
Layout Fractal (não convencional)
Proposto recentemente
Aplicação ainda pouco conhecida
Apresenta o conceito de células fractais, as quais trabalham como mini-fábricas:
Células de igual
capacidade
Células balanceadas
por produto
Células com 
compartilhamento (D)
Tipos de Layout (por volume e variedade)
Arranjo
físico
posicional
Arranjo
físico por
produto/
linha/
flow
Arranjo físico
Celular
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Arranjo físico
Modular
Arranjo
físico
fractal
Arranjo
físico por
processo/
funcional
ALTO
BAIXO
MÉDIO
Variedade de peças
Tamanho do Lote
A
A
B
C
C
C
D
D
E
E
E
E
A
CORTE
B
PRENSA
C
 FURAÇÃO
D
TORNOS
E
LIXA/ ACABAMENTO
Layout Funcional, por processo ou job shop
As seções recebem os nomes das funções ou processos que executam (ou das máquinas e equipamentos que fazem estas funções e processos)
Flexível
Layout Funcional, por processo ou job shop
A
CORTE
B
PRENSA
C
 FURAÇÃO
D
TORNOS
E
LIXA/ ACABAMENTO
Cada produto flui entre as seções de acordo com seu próprio roteiro de produção 
relacionado aos processos de produção job e em bateladas
A
A
B
C
C
C
D
D
E
E
E
E
E
Definição: Também chamado layout por processo, consistena formação de departamentos/setores especializados em determinadas tarefas
Principal objetivo no planejamento: Aproximar setores com maior inter-tráfego para minimizar movimentação de materiais
Principais parâmetros: volumes/preferências entre setores,
custos de movimentação, distâncias, restrições ambientais
Layout Funcional: Conceitos
O layout funcional adequa-se a sistemas produtivos de
baixos volumes e altas variedades
volume
variedade
 Maquinário
 Impressos
 Hospital
Funcional
Layout Funcional: 
Volume e Variedade
Layout Funcional, por processo ou job shop
Vantagens: 
Flexibilidade 
Ajuste rápido a diferentes mix de produção
Maior utilização dos equipamentos
Não requer duplicação de máquinas; baixa ociosidade; baixo investimento
Flexibilidade de processo e mix (estática)
Flexibilidade de produto (dinâmica)
Layout Funcional, por processo ou job shop
Desvantagens:
Taxas de produção inferiores
Maior incidência de setups (perda de tempo produtivo)
Planejamento e controle da produção torna-se mais complexo:
Tempos de produção normalmente longos
Altos estoques intermediários
Baixa integração entre atividades
Processos são intermitentes
Para manter layout atualizado, empresa deve considerar perfil histórico de produtos/serviços prestados
Custos indiretos altos: movimentação, estoques, supervisão
PLANEJAMENTO DO PROJETO
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
Processo de
Iniciação
Processo de
Planejamento
Processo de
Execução
Processo de
Controle
Processo de
Encerramento
Gerenciamento de projetos
Um projeto é um empreendimento temporário, seguindo a orientação do plano estratégico da empresa, e com o objetivo claro de criar um produto ou serviço bem delimitado.
67
Ciclo de Vida de um Projeto
Recursos e
Esforços
Início
Planejamento
Controle
Execução
Fechamento
Fonte: PMI, 2000
68
Localização do planejamento do projeto no PDP
Melhoria do processo de desenvolvimento de produtos
Gerenciamento de mudanças de engenharia
Processos
de apoio
Desenvolvimento 
Projeto
Detalhado 
Projeto
Conceitual 
Projeto
Informacional 
Lançamento
do Produto
Preparação
Produção
Planejamento
Projeto
Pós
Pré
Planejamento
Estratégico dos Produtos
Descontinuar
Produto
Acompanhar
Produto/
Processo
Gates >>
Processo de Desenvolvimento de Produto
Obter os objetivos estratégicos da organização
Definição - Planejamento tático fabril preliminar
Trata-se de sumário executivo do projeto, contendo:
 a visão do responsável pelo projeto do novo layout (o qual coletou as informações) das expectativas estratégicas da organização para o novo layout.
Quando cabível este documento deve incluir todas as informações provenientes do Planejamento Estratégico Fabril.
Pode incluir também a visão do(s) TIPO(s) DE LAYOUT mais adequados, segundo o ponto de vista da organização (PEN)
A estratégia de operações
A estratégia é a abordagem ou filosofia dominante que orienta o projeto do sistema de produção ou negócios 
Deve dar uma visão de futuro à fábrica
Envolve todos os produtos e processos, permeando todas as áreas e aspectos da organização 
A estratégia pode ser explícita ou implícita
Determinação da estratégia 
A determinação da estratégia operacional de uma organização baseia-se em:
Oportunidades de focalização
Resumo (ou declaração) da estratégia operacional
O foco da fábrica 1/5 
O projeto de uma fábrica é como qualquer outro projeto de engenharia
Otimiza o desempenho em algumas dimensões em detrimento de outras
Uma fábrica que faz muitos produtos rapidamente, para muitos clientes, com qualidade máxima e menor custo não tem foco! 
Um negócio raramente tem bom desempenho em mais que duas ou três dimensões-chave 
O foco da fábrica 2/5
No início dos anos 70, Wickham Skinner observou que fábricas grandes, com muitos produtos, normalmente tinham um mau desempenho
Variedade mais ampla de produtos normalmente resulta em maior variedade de processo (setups, ferramentas, estocagens,...)
Muitos produtos para diferentes mercados levam a conflitos
Um mercado pode priorizar velocidade de entrega e outro exigir qualidade ou customização
Fábricas muito grandes podem ter deseconomias de escala
Maior esforço de coordenação, isolamento de departamentos, distanciamento dos clientes
O foco da fábrica 3/5
Fábricas grandes implicam em maiores distâncias de movimentação de materiais
Fábricas desfocadas têm intensa integração vertical
Exige muito mais domínio técnico, muita burocracia
O foco da fábrica 4/5
É desejável que as fábricas e instalações de serviços sejam especializadas de alguma maneira
Assim não serão tão vulneráveis a concorrentes menores e mais especializados que poderão oferecer a um grupo particular de clientes um conjunto melhor de custo, entrega, qualidade e desempenho no atendimento
Pode haver especialização em alguns modelos de produtos ou em alguns processos de produção
 O foco da fábrica 5/5
Uma fábrica focalizada dedica-se a uma gama mais limitada de produtos, clientes ou processos
A empresa aborda um mercado mais limitado, mas aborda com eficácia
O conceito de focalização também se refere a idéia de estabelecer pequenas fábricas focadas no produto (sub-fábricas ou mini-fábricas), dentro de uma fábrica grande
A sub-fábrica ideal não deveria ter mais de 30 empregados, com gerência própria 
Re-focalização: exemplo de Mini-fábricas focadas no produto
A quantidade e variedade de produtos alocados às mini-fábricas é maior do que no caso das células. Ex: 
Reorganização de um setor de estamparia funcional (Silva e Rentes, ENEGEP 2002) 
Estamparia re-arranjada em mini-fábricas 
Re-focalização: exemplo de Mini-fábricas focadas no produto
Foco no produto x Foco no processo 
Mini-fábricas organizadas por produto são marcadamente superiores às organizadas por processo
Contudo, existem razões para organizar a produção de componentes e subconjuntos por processos e não por produtos:
Pode haver um desequilíbrio entre a velocidade e capacidadedas operações finais de montagem e a produção de componentes e subconjuntos
Ex: máquina com capacidade para fabricar 100 componentes por minuto e linha de montagem opera àrazão de 2 unidades por minuto
Foco no produto x Foco no processo 
Foco na manutenção
Na medida do possível, as funções de manutenção deveriam ser descentralizadas
Cada sub-fábrica deve ter um mecânico de manutenção
Dificuldades de um órgão central de manutenção:
Tempo despendido pelos operários para atingir o local da avaria, bem como deslocamentos para busca de ferramentas
Difícil comunicar mudanças nas prioridades de trabalho aos empregados espalhados pelos mais remotos locais da fábrica
Elementos que devem estar presentes no Planejamento tático fabril preliminar
Missão
Propósito da instalação, identifica clientes, produtos e processos, questões ambientais e comunitárias
Processo
Declara como a organização pretende realizar as principais tarefas de produção
Elementos que devem estar presentes no Planejamento tático fabril preliminar
Infra-estrutura (não física)
Sustenta o processo, mas não afeta diretamente o produto (sistemas de programação, treinamento, projeto de máquinas e produtos,...)
Instalações (infra-estrutura física)
Prédios, sistemas de utilidades, ruas, docas, expansões
OBRIGADO
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
PLANEJAMENTO DE ESPAÇOS
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
Porque estudar postos de trabalho...
Limpeza 
Conforto
Porque estudar o posto de trabalho...
Segurança 
Porque estudar o posto de trabalho...
Satisfação com o trabalho 
Eliminar movimentos desnecessários
Reduzir doenças
Aumentar a produção
Aumentar a lucratividade
Posto de trabalho
Definição
Menor unidade produtiva, geralmenteenvolvendo um homem e seu local de trabalho. (IIDA, 2005)
A análise dos postos de trabalho envolvem dois enfoques
Tradicional – Taylorista/fordista
Ergonômico
Enfoque tradicional
Baseia-se no estudo de movimentos corporais necessários para executar um trabalho e na medida do tempo gasto em cada um desses movimentos.
Estudo de Tempos e Movimentos
Etapas:
Desenvolvimento de um método preferido
Preparação do método padrão (padronização)
Determinação do tempo-padrão
Enfoque ergonômico
Busca desenvolver de postos de trabalho que reduzam as exigências biomecânicas e psicológicas através das seguintes premissas: 
Colocar o operador em boa postura
Colocar os objetos dentro do alcance da pessoa
Facilitar a percepção das informações
Análise da Tarefa
Será abordado, doravante, a abordagem tradicional;
Pode-se perceber que a abordagem ergonômica não exclui a tradicional, mas a complementa e, em alguns casos, corrige.
Tarefa – Um conjunto de ações humanas, que torna possível um sistema atingir o seu objetivo. A análise da tarefa realiza-se em dois níveis:
Descrição da tarefa – global
Descrições das ações – detalhado	
Análise da Tarefa
Descrição da tarefa – global
Abrange os aspectos gerais da tarefa: 
Objetivo – Para que serve a tarefa
Características Técnicas – Quais são as máquinas e materiais
Operador – Que tipo de pessoa trabalha
Aplicações – Localização do posto no sistema produtivo
Análise da Tarefa
Descrição da tarefa – global
Abrange os aspectos gerais da tarefa: 
Condições Operacionais – Como trabalha o operador;
Condições Ambientais – Temperatura, umidade, iluminação, ventilação, ruídos, vibrações, gases e vapores; 
Condições organizacionais – Qual a forma de organização do trabalho.
Princípios de Economia de Movimentos
Estes princípios foram desenvolvidos no início do desenvolvimento da engenharia de métodos (tempos e movimentos)
A maioria deles ainda hoje é utilizada
Classificação:
Relacionados à Utilização do Corpo Humano.
Relacionados com o arranjo físico do local de Trabalho.
Relacionado com o projeto das ferramentas e equipamentos.
Simultaneidade dos Movimentos das Mãos e dos Braços
 As duas mãos devem iniciar e terminar no mesmo instante os seus movimentos.
 As duas mãos não devem permanecer inativas ao mesmo tempo, exceto durante os períodos de descanso.
Os movimentos dos braços devem ser executados em direções opostas e simétricas, devendo ser feitos simultaneamente.
Utilização do Corpo Humano
Princípios de Economia de Movimentos
Dispêndio Mínimo de Energia
Deve ser empregado o movimento manual que corresponde à classificação mais baixa de movimentos e com o qual seja possível executar satisfatoriamente o trabalho.
1 Movimento dos dedos
2 Movimento dos dedos e pulsos
3 Movimento dos dedos, pulsos e ante-braço
4 Movimento dos dedos, pulsos, ante-braço e braço
5 Movimento dos dedos, pulsos, ante-braço, braço e ombro
Utilização do Corpo Humano
Princípios de Economia de Movimentos
Dispêndio Mínimo de Energia
Os movimentos suaves, curvos e contínuos das mãos são preferíveis aos movimentos em linha reta, que necessitam mudanças bruscas de direção.
Utilização da Força Viva
Os movimentos parabólicos são mais rápidos, mais fáceis e mais precisos que os movimentos restritos ou controlados.
Utilização do Corpo Humano
Princípios de Economia de Movimentos
Ritmo
A aquisição de um ritmo é essencial à execução fácil e automática do trabalho.
Fixação da vista devem ser tão reduzidas e tão próximas quanto possível 
Utilização do Corpo Humano
Princípios de Economia de Movimentos
Ordem na Área de Trabalho
Deve existir lugar definitivo e fixo para todas as ferramentas e materiais.
Ferramentas, materiais e controles devem se localizar perto do local de uso.
Materiais e ferramentas devem ser localizados, de forma a permitir a melhor seqüência de movimentos.
Disposição do Posto de Trabalho
Princípios de Economia de Movimentos
Utilização da Gravidade 
Deverão ser usados depósitos e caixas alimentadoras por gravidade, para distribuição de material o mais perto do local de uso.
A distribuição da peça processada, deve ser feita por gravidade sempre que possível.
Disposição do Posto de Trabalho
Princípios de Economia de Movimentos
Conforto e Iluminação do Posto de Trabalho
Deve-se proporcionar a cada trabalhador as melhores condições de iluminação para o seu trabalho.
A altura do local de trabalho e da banqueta que lhe corresponda devem ser tais, que possibilitem ao operário trabalhar em pé ou sentado, tão facilmente quanto possível.
Deve-se fornecer a cada trabalhador uma cadeira do tipo e altura, tais que permitam boa postura para os trabalhos.
Disposição do Posto de Trabalho
Princípios de Economia de Movimentos
Liberdade das Mãos
As mãos devem ser aliviadas de todo o trabalho que possa ser executado mais convenientemente por um dispositivo, um gabarito, ou um mecanismo acionado a pedal.
Combinar e Pré-posicionar 
Quando possível devem-se combinar duas ou mais ferramentas.
As ferramentas e os materiais devem ser preposicionados sempre que possível.
Projeto das ferramentas e equipamentos
Princípios de Economia de Movimentos
Localização dos Controles
Devem-se localizar alavancas e volantes em posições tais que o operador possa manipulá-los com alteração mínima da posição do corpo
Projeto das ferramentas e equipamentos
Princípios de Economia de Movimentos
Roteiro para análise de operações
1. Pode ser usado um material mais barato?
2. O material apresenta uniformidade e encontra-se em condições adequadas?
3. O peso, as dimensões e o acabamento do material são tais que resultem em maior economia global?
4. O material é utilizado de maneira integral?
5. Algum uso pode ser dado aos refugos e às peças rejeitadas?
6. O estoque de material e de peças pode ser reduzido?
Materiais
Roteiro para análise de operações
1. Pode-se reduzir o número de vezes que o material é movimentado?
2. Pode-se encurtar a distância percorrida?
3. As caixas para movimentação dos materiais são adequadas? Suas condições de limpeza são aceitáveis?
4. Existe espera na entrega do material para o operador?
Manuseio de Materiais
Roteiro para análise de operações
5. Pode o operador ser aliviado do transporte de materiais pelo emprego de transportadores?
6. Pode-se reduzir ou eliminar os transportes desnecessários?
7. Será possível a eliminação da necessidade de movimentação de materiais através de um rearranjo dos locais de trabalho ou através de combinações de operações?
Manuseio de Materiais
Roteiro para análise de operações
1. As ferramentas empregadas são as mais adequadas para este tipo de trabalho?
2. Estão as ferramentas em boas condições?
3. Possuem as ferramentas de usinagem ângulos de cortes corretos, e são afiadas em uma ferramentaria centralizada?
4. Podem ser introduzidos novas ferramentas ou dispositivos de tal forma que possa ser usado um operador menos qualificado na execução da tarefa?
Ferramentas, dispositivos e gabaritos
Roteiro para análise de operações
5. No uso de ferramentas e dispositivos, ambas as mão são empregadas em trabalhos produtivos?
6. Pode-se usar alimentadores automáticos, ejetores, morsas, etc.?
7. Pode-se simplificar o projeto do produto?
Ferramentas, dispositivos e gabaritos
Roteiro para análise de operações
Preparação
Utilização da TRF (Troca rápida de ferramentas)
Operação
1. Podem-se eliminar a operação?
2. Podem-se combinar operações?
3. Pode-se aumentar a velocidade de corte?
4. Pode-se empregar alimentação automática?
5. Podem-se dividir a operação em operações mais simples?
Máquina
Roteiro para análise de operações
Preparação
Utilização da TRF (Troca rápida de ferramentas)
Operação
6. Podem duas ou mais operações ser combinadas em uma única? Considere o efeito de tais combinações no período de treinamento dos operários.
7. Pode-se mudar a seqüência de operações?
8. Pode-se reduzir os refugos e perdas?
Máquina
Roteiro para análise de operações
PreparaçãoUtilização da TRF (Troca rápida de ferramentas)
Operação
9. Pode a peça ser pré-posicionada para a operação seguinte?
10. Pode-se reduzir ou eliminar as interrupções?
11. pode-se combinar uma operação com uma inspeção?
12. As condições de manutenção da máquina são adequadas?
Máquina
Roteiro para análise de operações
Operador
1. O operador é qualificado física e mentalmente para a execução da operação?
2. Pode-se eliminar fadiga através de uma mudança nas ferramentas, dispositivos, layout ou condições de trabalho?
3. É o salário adequado para tal espécie de trabalho?
4. A supervisão é satisfatória?
5. Pode a eficiência do operador ser aumentada por instrução? 
Máquina
Roteiro para análise de operações
1. As condições de iluminação, calor e ventilação são satisfatórias?
2. As instalações são adequadas?
3. Há o risco desnecessário na operação?
4. O operador pode trabalhar alternando sentado e em pé?
5. O período de trabalho e os intervalos para descanso são tais que proporcionem maior economia?
6. A conservação e limpeza da fábrica são satisfatórias?
Condições de Trabalho
Etapas a serem consideradas:
 Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo;
 Definição dos arranjos físicos internos (leiaute);
 Definição dos lotes a serem licitados para as obras de segunda etapa (instalações);
 Definição dos arranjos físicos de detalhamento (mobiliário, equipamentos leves, etc...).
5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO
Dimensionamento de espaços e planos de trabalho 
5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO
Dimensionamento de espaços e planos de trabalho 
Elementos que influenciam a determinação do espaço de trabalho:
Organização do trabalho;
Estrutura temporal das atividades de trabalho;
Presença de pessoas estranhas no espaço de trabalho;
Política de gestão de estoques;
Tratamento dos incidentes de produção;
Ações de preparação do material;
Produção e evacuação de rejeitos de produção; Definição dos locais não produtivos.
Definição referente à circulação e fluxos de:
 Pessoal de nível operacional;
Outro pessoal (visitantes, clientes, fornecedores);
Peças, matérias-primas, produtos e seus condicionamentos;
Veículos e outros sistemas de transportes; informação;
Obs1.:O termo circulação designa os caminhos possíveis entre a entrada e a saída.
Obs2.: O termo fluxo designa uma quantificação da circulação.
5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO
Dimensionamento de espaços e planos de trabalho 
pessoas
produtos
5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO
Figura - Circulação de produtos e pessoas 	
Dimensionamento de espaços e planos de trabalho 
Precauções a serem tomadas:
 Dimensionamento e disposição dos postos de trabalho;
 Previsão de locais ditos anexos;
 Proximidades entre sub-sistemas;
 Arranjo físico das circulações;
 Prevenção dos efeitos de barreira arquitetônica.
5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO
Dimensionamento de espaços e planos de trabalho 
Prever evoluções posteriores:
Fase de montagem das máquinas: 
Prever a acessibilidade aos postos de trabalho;
Ampliação posterior: 
Prever se possível áreas de ampliação.
5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO
Dimensionamento de espaços e planos de trabalho 
Condicionantes da concepção arquitetônica:
Previsão de fundações especiais para máquinas vibrantes;
Previsão de paredes especiais para locais barulhentos;
Previsão de sistema de climatização e de ventilação;
Previsão de vazios técnicos (forro e pisos falsos);
Previsão de iluminação natural.
5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO
Dimensionamento de espaços e planos de trabalho 
– 155 –
Arranjo físico (layout)
– 156 –
Layout
O espaço físico organizacional influi no trabalho desenvolvido pelos indivíduos dentro da empresa
Importa mais o fluxo do trabalho e pessoas que o aspecto visual e de conforto
Estabelecido a partir do estudo do sistema de informações relacionado com a distribuição dos móveis, máquinas, equipamentos e pessoas
Maior economia e produtividade
Pode influir na motivação
– 157 –
Sintomas de problemas
Demora excessiva 
Perda de tempo no deslocamento
Fluxo confuso de trabalho
Decisões errôneas e consultas desnecessárias
Retrabalho
Excessiva acumulação de pessoas e documentos
As unidades “incham” e aumentar o espaço físico é difícil
Projeto deficiente de locais de trabalho
Devido a vontades do grupo ou preferências pessoais
Arranjo Físico (Layout)
– 158 –
Objetivos
Obter um fluxo de informações eficiente
Obter um fluxo de trabalho eficiente
Otimizar a área disponível
Facilitar a supervisão e a coordenação
Reduzir a fadiga do empregado
Isolar ao máximo elementos insalubres (ruídos, vapores, iluminação, etc.)
Aumentar a flexibilidade para as variações necessárias
Clima favorável para o trabalho (motivação)
Impressionar favoravelmente clientes e visitantes
– 159 –
Levantamento da situação atual
Planta baixa (escala preferível 1:50)
Vias de acesso e análise do ponto de localização
Análise das instalações do imóvel
Ar-condicionado, elevadores, saídas de emergência, geradores, áreas de circulação, instalações elétricas e lógicas, etc.
Possibilidades de adaptações (reforma)
Flexibilidade do imóvel
Limite de carga do imóvel
Preço do m2 (compra e locação)
– 160 –
Levantamento da situação atual
Formato e amplitude dos espaços (salas, galpões)
Medidas e quantidade de móveis, máquinas e equipamentos
Preparar miniaturas de acordo com a escala da planta baixa
Forma de uso das salas, móveis, máquinas e equipamentos identificados
Identificação e análise das atividades dos funcionários
Estudo do fluxo de trabalho
Movimentos dos funcionários no desempenho de suas tarefas
Tempos de execução das várias operações
Adequação das máquinas e equipamentos
Aparência e ambiente proporcionado
– 161 –
Levantamento da situação atual
Temperatura do ambiente
A ideal é entre 16º e 22º Celsius
Umidade
O ideal é baixa umidade
Ventilação
Espaço
Tipo e cores das pinturas
Iluminação
Ruído e poeira
– 162 –
Soluções alternativas
Outras medidas:
Bebedouros – Máximo de 10 metros de distância
Circulação principal – largura de 2,00 metros
Corredores internos – largura de 0,85 a 1,00 metro
Medidas-padrão podem ser alteradas de acordo com:
Características da empresa
Recursos da empresa
Natureza do trabalho desenvolvido pela empresa
Natureza do trabalho desenvolvido na área
Serviços médicos, arquivos, fotocopiadoras, bibliotecas, almoxarifado, etc.
– 163 –
Exemplos de arranjo físico
(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)
Arranjo Físico (Layout)
– 164 –
Exemplos de arranjo físico
(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)
Arranjo Físico (Layout)
– 165 –
Exemplos de arranjo físico
(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)
– 166 –
Alternativas – Corredor
Incentiva relações de grupo
Ideal para trabalho em pequenas equipes
Preço das divisórias
Espaço perdido
Pelo menos 5% do espaço perdido com paredes
Paredes e divisórias demarcam grupos
Formação involuntária de grupos
Interação em cada grupo é maior
que entre grupos
É necessário cuidado na “criação” dos grupos
– 167 –
Alternativas – Espaço aberto
Grandes áreas, grande concentração humana
Geralmente ocupa todo um andar
Separa espaço apenas para as chefias
Privilegia a comunicação
Tarefas que não exijam grande concentração
Difícil controle disciplinar
A chefia deve ficar de frente para os subordinados
– 168 –
Alternativas – Panorâmico
Uso parcial de salas individuais 
Envolvimento pessoal quando necessário
Divisórias com meia altura 
Mesas seguem mesmo padrão, diferença na tonalidade
Supervisão discreta e mais facilitada
Redução de ruído
Observações:
Funcionários podem ser resistentes à mudança
Pode levar à formação de grupos
Existem variações
– 169 –
Exemplos de arranjo físico (mesas)
(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)
– 170 –
Exemplos de arranjo físico (mesas)
(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)
OBRIGADO
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIBSIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
PLANEJAMENTO DE DEPÓSITOS 
E ARMAZÉNS
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
Conceito de Armazenagem
Armazenagem
São todas as atividades administrativas e operacionais de recebimento, armazenamento, distribuição dos materiais aos usuários e controle físico dos materiais estocados.
(Barbieri, Machline)
A função logística da armazenagem
A armazenagem está relacionada diretamente com a localização das instalações.
Fontes de matérias-primas;
Mercado consumidor;
Vias de acesso.
O produto a ser distribuído determina a necessidade, a localização e a função do armazém.
A função logística da armazenagem
Armazém tradicional
Local para armazenar e manter estoques.
Produção empurrada
Armazém contemporâneo
Combinar sortimento de estoques para atender às necessidades do cliente.
Produção puxada
A função logística da armazenagem
Função do armazém na produção empurrada
Recebe os materiais;
Armazena;
Distribui os materiais aos clientes internos ou externos.
A função logística da armazenagem
Função do armazém na produção puxada
Recebe os materiais;
Armazena;
Distribui os materiais aos clientes internos ou externos.
			O que mudou?
A função logística da armazenagem
Armazém
		
				Centro de distribuição
A função logística da armazenagem
Estoques cada vez menores;
Controles cada vez mais acurados;
Variedade cada vez maior;
Tempo de resposta cada vez menor;
Giro de estoque cada vez maior;
Custo cada vez menor.
Armazenagem estratégica
Armazenagem justificada com base no custo e no nível de serviço;
custo
nível de serviço
Armazenagem estratégica
Armazéns localizados a fim de fornecer um reabastecimento pontual e econômico para os varejistas;
De estocagem passiva para variedade estratégica;
Modo de redução do tempo ocioso ou de espera de materiais e peças;
Armazenagem estratégica
Parte integrante do Just in time em um mercado globalizado;
Maximiza a flexibilidade aliada a tecnologia da informação;
Presença local aumenta a participação de mercado.
Armazenagem estratégica
Benefícios econômicos:
Reduz custo de transportes;
Consolidação de carga;
Usa a capacidade do armazém para agrupar cargas;
Frete menor devido ao uso da capacidade de carga do veículo, descongestionamento nas docas de recebimento e entregas mais rápidas.
Armazenagem estratégica
Armazenagem estratégica
Benefícios econômicos:
Reduz custo de transportes;
Fracionamento de carga;
Usa a capacidade do armazém para receber uma única carga e entrega para diversos destinos;
Economia de escala através do transporte da carga consolidada.
Armazenagem estratégica
Benefícios econômicos:
Separação;
Cross-docking – a medida que os produtos são recebidos e descarregados no armazém, eles são separados por destino proporcionado redução de custos com frete.
Armazenagem estratégica
Armazenagem estratégica
Benefícios econômicos:
Separação;
Montagem de kits – serve para conseguir um agrupamento de estoque em momento e local exatos.
Armazenagem estratégica
Benefícios econômicos:
Estocagem sazonal;
Proporciona lastro de estoque, que permite eficiência de produção dentro das limitações impostas pelas fontes de material e pelos consumidores.
ração
consumo humano
combustível
derivados
Armazenagem estratégica
Benefícios econômicos:
Estocagem sazonal;
Permite atender a demanda em momentos de sazonalidade.
Armazenagem estratégica
Benefícios econômicos:
Processamento de logística reversa.
Devoluções;
Produtos não vendidos;
Recall;
Garantias.
Reciclagem;
Embalagens;
Descarte.
Pilhas e baterias;
Embalagens de defensivos agrícolas.
Armazenagem estratégica
Benefícios de serviço.
Estoque ocasional;
O estoque é posicionado em um armazém no mercado local em antecipação às necessidades do cliente durante o período crítico de vendas.
Após o período crítico de vendas o estoque é eliminado.
Armazenagem estratégica
Benefícios de serviço.
Estoque de linha completa;
Oferecem sortimentos que representam diversos produtos de diferentes fabricantes.
Melhoram o serviço reduzindo a quantidade de fornecedores com que um cliente deve lidar em termos logísticos.
Sortimentos combinados proporcionam embarques maiores e econômicos.
Armazenagem estratégica
Serviços com valor agregado.
Rotulagem;
Embalagem;
Adiamento como forma de reduzir estoques e atender as necessidades dos diversos clientes.
Princípios da armazenagem
Planejamento
Avaliar previamente a área de armazenagem:
Verificar a existência de efetivas condições físicas e técnicas para receber, armazenar, controlar e entregar o produto;
Observar a natureza, peso e dimensões unitárias do produto;
Considerar características de manuseio e de segurança.
Princípios da armazenagem
Flexibilidade Operacional
Promover a adaptabilidade de corredores, docas, portas, estruturas e equipamentos disponíveis:
Recebimento fácil, simultânea ou sucessivamente, de produtos com diferentes características de movimentação.
Princípios da armazenagem
Simplificação
Desenvolver, adaptar e/ou implantar o layout de uma área de armazenagem, considerando:
As características dos equipamentos disponíveis;
Localização de docas, portas e corredores;
A simplificação dos fluxos de entrada e de saída;
Máxima produtividade;
Eliminação de gargalos.
Princípios da armazenagem
Integração
Planejar a integração simultânea do maior número de atividades possível, organizando e coordenando todas as operações simultâneas.
Princípios da armazenagem
Otimização do Espaço Físico
Planejar os espaços considerando:
Armazenamento técnico e seguro;
Fácil movimentação;
A resistência estrutural do piso e estruturas;
A capacidade volumétrica da área;
Rotatividade do material;
Requisitos especiais.
Princípios da armazenagem
Otimização de Equipamentos e Mão-de-obra
Analisar, dimensionar, desenvolver, padronizar, sistematizar e implantar um conjunto de procedimentos direcionados à racionalização dos equipamentos de movimentação e equipes de trabalho.
Princípios da armazenagem
Verticalização
Aproveitar os espaços verticais da melhor maneira possível, sem perder de vista a segurança da movimentação.
Mecanização
Avaliar as reais necessidades;
Relação custo-benefício;
Flexibilidade.
Princípios da armazenagem
Automação
Avaliar a real necessidade;
A relação custo-benefício da automação do sistema de controle e sistemas administrativos.
Princípios da armazenagem
Controle
Planejar, implantar e acompanhar os registros:
De recebimentos;
De tempos de permanência das cargas armazenadas;
De entregas;
Do inventário físico de mercadorias.
Princípios da armazenagem
Segurança
Dotar a área de armazenagem de sistemas que garantam a integridade:
Das mercadorias armazenadas;
Da mão-de-obra;
Das instalações e equipamentos;
Da saúde financeira da empresa.
Princípios da armazenagem
Preço
Garantir a compatibilidade das tarifas de armazenagem com base no custo real praticado pelas empresas no mercado:
Nível de serviço;
Características do produto armazenado.
Classificação de armazéns
Particular 
É operado por empresa que possui o produto:
Melhor controle das atividades;
Maior flexibilidade;
Maior integração entre operações do armazém;
Menor custo pois não são operados com o objetivo de gerar lucro;
Benefício de associar a imagem da empresa ao armazém;
Maior investimento;
Redução da economia de escala.
Classificação de armazéns
Público 
É operado como uma empresa independente que oferece uma gama de serviços padronizados aos clientes:
Projetados para manusear e estocar grande gama de produtos;
Pode gerar um custo operacional inferior;
Não exigem investimento de capital;
Menor flexibilidade;
Classificação de armazéns
Público 
Localizações rígidas;
Melhor economia de escala;
Oportunidade de consolidação de cargas com outros clientes;
Custo variável em função da cobrança por quantidade armazenada.Classificação de armazéns
Terceirizado 
São aqueles armazéns que prestam serviços logísticos de armazenagem com exclusividade para um ou mais clientes, mediante contrato de médio ou longo prazo:
Benefícios de experiência, flexibilidade e economia de escala;
Maior gama de serviços logísticos;
Capazes de assumir toda a responsabilidade logística de uma empresa;
Maior facilidade de expansão.
Equipamentos de movimentação
Veículos industriais;
Carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, AGV, etc.
Equipamentos de elevação e transferência;
Talhas, guindastes fixos, pontes rolantes, etc.
Transportadores contínuos;
Correias, rodízios, rolos, esferas, etc
Equipamentos de movimentação
Seleção do equipamento de movimentação:
Plano geral de administração de fluxo de materiais;
Investimento deve atender às necessidades de TODA a empresa.
Equipamentos de movimentação
Peculiaridades da seleção:
Poluição ambiental;
Gases, ruídos, vazamento de óleo, marcas de pneus.
Ergonomia;
Posição de operação, acesso aos materiais, carga e descarga do equipamento.
Restrições;
Piso, rampas, portas, pé direito, chuva, fagulhas.
Capacidade de carga e elevação;
Peso máximo na altura máxima.
Equipamentos de movimentação
Peculiaridades da seleção:
Comprimento e largura do corredor;
Velocidade, raio de curvatura, trilhos, sistema indutivo.
Velocidade de elevação;
Produtividade, sensibilidade do produto.
Motorização;
Diesel, GLP, elétrica.
Acessórios, peças de reposição;
Custos de aquisição e operação.
Equipamentos de movimentação
Combustão x Elétrica
Equipamentos de movimentação
Combustão x Elétrica
Vantagens combustão
Podem operar em diversos tipos de piso;
Maior capacidade de rampa;
Facilidade na manutenção devido ao seu sistema mecânico ser muito similar ao automotivo;
Máquina de operação mais dinâmica – mais voltada para locação;
Diversas fontes de combustível ( Gasolina, GLP e Diesel;
Custo de aquisição mais baixo
Podem operar em ambientes externos e internos.
Vantagens elétricas
Maiores elevações – até mais do que 10 metros;
Uso de energia limpa e renovável;
Curva de manutenção constante e de baixo custo;
Intervalos de manutenção maior – 700 horas para verificação;
Podem operar em corredores menores que 3 metros;
Baixo custo ambiental – troca da bateria no fim da vida útil –mínimo de 1500 ciclos;
Número reduzido de componentes a serem trocados ou verificados;
Diversidade de modelos;
Maior vida útil do equipamento;
Maior precisão na movimentação de mercadorias
Equipamentos de movimentação
Combustão x Elétrica
Desvantagens combustão
Não podem operar em ambientes internos de várias indústrias;
Curva de manutenção crescente;
Intervenções constantes. Ex: troca de óleo;
Alto custo de hora trabalhada (combustível utilizado);
Corredores maiores que 4,3m;
Maior nível de ruído;
Menor disponibilidade para alturas maiores que 6000 mm;
Passivo ambiental constante ( inúmeras trocas de óleo ao longo da vida útil do equipamento).
Desvantagens elétricas
Necessidade de uma mão de obra mais qualificada;
Controle de carga e descarga da bateria deve ser monitorado;
Maior custo de aquisição em relação a uma máquina a combustão;
Necessidade de um piso adequado as especificações da máquina;
Máquinas de uso específico, não podendo ser usado em várias operações;
Não podem fazer operações constantes em rampa;
Não são aconselhadas para cargas acima de 5 toneladas;
Demandam área específica para baterias e carregadores.
Equipamentos de movimentação
Empilhadeiras a combustão
Equipamentos de movimentação
Empilhadeiras elétricas
Equipamentos de movimentação
Paleteiras
Equipamentos de movimentação
Rebocadores e carretas industriais
Equipamentos de movimentação
Ponte empilhadeira
Equipamentos de armazenagem
São elementos básicos para a paletização e o uso racional de espaço, convivendo com a necessidade de ocupação volumétrica e a necessidade de acessibilidade de todos os itens armazenados.
Equipamentos de armazenagem
Critérios de avaliação:
Volume;
Quantidade total a estocar.
Densidade;
Quantidade de itens idênticos a estocar.
Seletividade;
necessidade de acesso direto.
Freqüência;
Quantidade de vezes que determinado item é acessado.
Equipamentos de armazenagem
Critérios de avaliação:
PEPS/UEPS (FIFO/FEFO);
Necessidade de controlar o critério de saída.
Velocidade;
Velocidade do ciclo (receber e estocar).
Flexibilidade;
Capacidade de adaptação aos critérios acima.
Custo;
Estrutura + equipamentos de movimentação.
Equipamentos de armazenagem
Estrutura porta-paletes
É a estrutura mais utilizada;
Empregada quando é necessária seletividade nas operações de carregamento;
Apesar de necessitar de muita área para corredores, compensa por sua seletividade e rapidez na operação. 
Equipamentos de armazenagem
Estrutura porta-paletes 
Equipamentos de armazenagem
Estrutura porta-palete com transelevador
Equipamentos de armazenagem
Estrutura porta-palete drive-in
Equipamentos de armazenagem
Estrutura dinâmica
Equipamentos de armazenagem
Estrutura Push-Back
Permite maior seletividade em função de permitir o acesso a qualquer nível de armazenagem;
A empilhadeira “empurra” cada palete sobre um trilho com vários níveis, permitindo a armazenagem de até quatro paletes na profundidade. 
Equipamentos de armazenagem
Equipamentos de armazenagem
Estrutura cantilever
Equipamentos de armazenagem
Estantes
Sistema estático para a estocagem de itens de pequeno tamanho que podem ter acessórios, como divisores, retentores, gavetas e painéis laterais e de fundo;
Possibilita a montagem de mais de um nível, com pisos intermediários.
Equipamentos de armazenagem
Estantes
Equipamentos de armazenagem
Blocagem
O empilhamento é limitado pelo equipamento de movimentação utilizado;
Produtos da base sofrem maior esforço;
Baixo investimento.
Equipamentos de armazenagem
Blocagem
Equipamentos de armazenagem
Estrutura autoportante
Elimina a necessidade de construção de um edifício, previamente;
Permite o aproveitamento do espaço vertical (em média, utiliza-se em torno de 30 m);
Menor tempo de construção e menor custo.
Equipamentos de armazenagem
Estrutura autoportante
Equipamentos de armazenagem
Estrutura power rack
O corredor de circulação é compartilhado em função do sistema eletromecânico;
Alta densidade;
Alto custo.
Equipamentos de armazenagem
Estrutura power rack
Equipamentos de armazenagem
Estrutura flow rack
Indicado para pequenos volumes e grande rotatividade;
Picking facilitado;
Sistema FIFO;
Equipamentos de armazenagem
Estrutura flow rack
Equipamentos de armazenagem
Estrutura porta bobinas
Equipamentos de armazenagem
Estrutura armário coluna
Equipamentos de armazenagem
Estrutura estocagem granel
Equipamentos de armazenagem
Método
Vantagem
Desvantagem
Empilhamento
em bloco
•Equipamentos simples.
•Baixo custo.
•Aproveita bem o volume.
•Propicia avarias.
•Dificulta o controle.
•Desperdiça volume se utilizado
em cargas heterogêneas.
Estanteria
Comum
•Baixo custo.
•Pode ser customizada.
•Capacidade variável e posições
ajustáveis.
•Pode desperdiçar espaço.
•Difícil de ajustar as posições.
Estruturas
porta-paletes
•Equipamentos simples.
•Baixo custo.
•Fácil acesso.
•Pode desperdiçar espaço.
•Sistema de localização perfeito.
Estruturas
Drive-ln
•Aproveita bem o volume.
•Acesso por dois lados.
•Vigas de apoio diferentes.
•Empilhadeira especial.
•Requer excelente piso.
•Sistema Ueps.
Fonte: Gestão Estratégica da armazenagem – Paulo R. A. Rodrigues
Equipamentos de armazenagem
Método
Vantagem
Desvantagem
Armazenagem
Dinâmica
•Equipamentos simples.
•Reduz movimentações.
•Aproveita bem o volume.
•Alto custo.
•Projeto e palete especial.
Corredor
Estreito
•Aproveita bem o volume
•Acesso individual aos paletes.
•Empilhadeiras especiais.
•Alto custo.
•Requer fios ou trilhos.
Gaveteiros
Modulares
•Para pequenosobjetos.
•Pode ter gavetas fixas ou
portáteis.
•Custo médio.
•Perde espaço se mal utilizado.
•Sistema de localização perfeito.
Gaiolas
•Acesso e içamento fácil.
•Uso insatisfatório do espaço.
•Difícil de desmontar.
Fonte: Gestão Estratégica da armazenagem – Paulo R. A. Rodrigues
Layout dos armazéns
As áreas de estocagem devem considerar:
Fluxo fácil de materiais, considerando a rotatividade:
Integração entre Layout e sistema de manuseio;
Flexibilidade para atender as mudanças dos requisitos específicos de produtos. 
Layout dos armazéns
Objetivos de um layout:
Minimizar as despesas de manuseio de materiais;
Maior utilização do espaço, equipamentos e pessoas;
Conseguir a utilização máxima do espaço do armazém;
Satisfazer certas restrições da localização de materiais; 
Layout dos armazéns
Objetivos de um layout:
Melhor fluxo de informações, materiais ou pessoas;
Melhor moral dos empregados e condições de trabalho mais seguras;
Facilitar a coordenação e a supervisão;
Minimizar custos.
Layout dos armazéns
Sistemas de localização:
O objetivo do planejamento da localização é minimizar o total de custos de manuseio;
Quanto menor a distância percorrida, menor será o custo de manuseio;
Os métodos intuitivos têm boa aceitação por não envolver matemática de alto nível: complementaridade, compatibilidade, popularidade e tamanho. 
Layout dos armazéns
Complementaridade
Itens freqüentemente requisitados juntos devem estar localizados próximos um do outro.
Compatibilidade
Inclui a questão a respeito de se os itens podem ser colocados juntos.
Layout dos armazéns
Popularidade
Reconhece que os produtos possuem taxas de giro diferentes em um armazém, e os custos de manuseios de materiais são relacionados à distância percorrida no armazém para localizar e coletar o estoque.
Layout dos armazéns
Tamanho
Considera que itens menores devem ser localizados próximos a doca de embarque. Desta forma, uma quantidade maior de SKUs estarão na menor distância à ser percorrida no armazém.
OS MÉTODOS INTUITIVOS SÃO SIMPLES DE USAR MAS NÃO GARANTEM O MENOR CUSTO.
Sistemas de localização
Localização fixa
Atribui uma dada baia e/ou número de prateleira de estocagem para cada item.
Facilita o controle;
Maior produtividade no processo de separação;
Pode dificultar o FIFO;
Aproveitamento médio do espaço é ruim.
Sistemas de localização
Localização aleatória
Os produtos são armazenados em qualquer espaço aberto que esteja disponível.
Dificulta o controle;
Facilita o FIFO;
Otimiza a utilização dos espaços;
Maior produtividade no processo de armazenagem.
Regras da armazenagem
Mantenha a largura e a disposição projetada para os corredores, deixando espaço suficiente para manobrar com segurança os equipamentos de movimentação;
Mantenha o armazém limpo e arrumado, sem acessórios ou implementos guardados nas áreas de armazenagem;
Estabeleça fluxos adequados e sinalize-os com tinta indelével pintada no chão de forma visível, a fim de reduzir os riscos de acidentes e interferências entre os equipamentos;
Regras da armazenagem
Indique em local visível as alturas de empilhamento recomendadas para diferentes tipos de carga;
Garanta que as zonas de armazenagem estejam bem iluminadas, para permitir a perfeita visibilidade dos trabalhadores, principalmente dos operadores de equipamentos;
Certifique-se que as áreas de segurança são mantidas livres, com fácil acesso aos equipamentos de combate a incêndio;
Regras da armazenagem
Treine as equipes nos métodos de trabalho e regulamentos de segurança;
Selecione equipamentos com força motriz, capacidade de elevação, alcance, área de giro e acessórios compatíveis com o espaço disponível;
Sempre que possível use paletes - possibilitam um empilhamento mais alto e uma maior velocidade na movimentação da carga;
Regras da armazenagem
Não permita que operadores inexperientes trabalhem sem supervisão;
Armazene cargas grandes, irregulares ou pesadas próximas das portas;
Nunca empilhe cargas pesadas sobre cargas leves;
Reserve zonas específicas afastadas das demais para tintas ou líquidos sujeitos a vazamento;
Designe cargas sujas para os pátios;
Regras da armazenagem
Guarde cargas valiosas em zonas seguras;
Proceda a inspeções regulares nas cargas armazenadas e informe imediatamente a quem de direito sobre a ocorrência de acidentes e/ou avarias.
Dimensionamento de espaços
Dimensionamento em função da quantidade máxima de produtos a serem armazenados:
Disponibilidade de área em qualquer momento;
Concentração das atividades em um único local;
Possível ociosidade de área e incremento dos custos.
Dimensionamento de espaços
Dimensionamento em função da quantidade média de produtos a serem armazenados:
Necessidade de alugar áreas extras em períodos de pico;
Transformar custos fixos em custos variáveis;
Contratempo para obtenção de áreas adequadas.
Dimensionamento de espaços
Capacidade estática
É o limite máximo nominal de carga que uma área poder receber simultaneamente, expressa em toneladas.
Ex:
Área do piso = 100m x 50m = 5000 m2
Resistência estrutural do piso = 10 ton/m2
Capacidade estática = 50.000 tons
Dimensionamento de espaços
A capacidade estática depende de:
Praça útil;
Altura de empilhamento;
Fator de estiva.
Dimensionamento de espaços
Área útil de armazenagem
O conjunto total de espaços realmente destinados à armazenagem;
Diferente da área total do piso;
São excluídos colunas, corredores, salas, etc.
Dimensionamento de espaços
Área útil de armazenagem
Área do piso = 100m x 50m = 5000m2
Área de distanciamento obrigatório em torno do prédio 
(0,5m x 100m x 2) + (0,5 x 49m x 2) = 149 m2
Corredores necessários para a movimentação 
2m x 100m x 3 = 600 m2
Escritório
4m x 6m = 24 m2
Área útil de armazenagem 
5000 – 149 – 600 - 24 = 4227 m2 
	
		 84,54% da área total do armazém.
Dimensionamento de espaços
Altura do empilhamento
É decisiva na definição da capacidade de uma área de armazenagem;
Quando os espaços são pequenos torna-se necessário o empilhamento;
A deficiência da verticalização é uma das principais razões da redução da capacidade de armazenagem.
Dimensionamento de espaços
Os limitadores do empilhamento são:
Equipamentos de elevação inadequados;
Fragilidade da carga ou embalagem;
Produtos mal embalados;
Possibilidade de queda;
Outros fatores de segurança.
Dimensionamento de espaços
No exemplo anterior, se for possível empilhar os materiais a uma altura de 3m, teremos então:
Volume total de carga armazenada
4227m x 3m = 12681 m3
Se for possível aumentar a altura média de empilhamento para 4m
16908 m3 de volume de carga armazenada.
Dimensionamento de espaços
Fator de estiva
Algumas mercadorias pesam mais e ocupam menores espaços.
Outras mercadorias pesam menos e ocupam mais espaços.
A densidade da mercadoria é a relação entre volume e peso: o fator de estiva.
Dimensionamento de espaços
Fator de estiva
É o espaço ocupado por uma tonelada de uma determinada mercadoria, expresso em m3 por tonelada.
Uma carga volumosa e de baixo peso tem fator de estiva elevado.
Uma carga pesada e densa tem um fator de estiva baixo.
Dimensionamento de espaços
Fator de estiva médio ponderado
Multiplicação do fator de estiva de cada mercadoria pelo percentual aproximado de ocupação do armazém;
Somatória do fator de estiva ponderado de todas as mercadorias;
Dividido por 100. 
Dimensionamento de espaços
Fator de estiva médio ponderado
 
Dimensionamento de espaços
Capacidade estática = praça útil x altura de empilhamento
 fator de estiva médio
Em nosso exemplo:
Capacidade estática = 16908 = +/- 6428 toneladas
				 2,63
Dimensionamento de espaços
Calculo de ocupação do espaço por um lote de mercadoria :
Peso do lote;
Altura máxima que o lote poderá ser empilhado com segurança;
Fator de Estiva da mercadoria;
Quebra de Espaço aproximada;
Índice para Empilhamento;
Área que o lote irá ocupar.Dimensionamento de espaços
Quebra de espaço 
São todos espaços perdidos para a armazenagem, deixado ao redor dos lotes armazenados.
Dimensionamento de espaços
Índice de empilhamento
Meça o volume efetivamente ocupado pelo lote, incluindo os espaços destinados a seu acesso;
Verifique o peso em toneladas;
Calcule o volume (m3) ocupado por cada tonelada de mercadoria, dividindo o volume do espaço ocupado pelo seu peso. 
Dimensionamento de espaços
 Um lote de sacaria de café armazenado pesa 80 tons. O espaço ocupado pelo lote foi medido com uma trena, podendo-se afirmar que está ocupando uma área de 7,2 m x 5,6 m e está empilha­do a 4,0 m de altura. Os outros lotes de cargas mais próximos tiveram que ser localizados a 1,0 m em toda a sua volta. Que espaço efetivamente ocupa esse lote de sacaria de café?
Dimensionamento de espaços
	Área ocupada = [(7,2 + 0,5) x (5,6 + 0,5)] x 4 m = [7,7 x 6,1] x 4 m = 46,97 m2 x 4 m = 187,88 m3
	Se esse lote pesa 80 toneladas, qual é a quebra de espaço observada?
Ocupação da área por 1 ton = 187 = +/- 2,35 m3
			 80
	Índice de empilhamento = +/- 2,35 m3
Dimensionamento de espaços
 Subtraia o fator de estiva do índice para empilhamento calculado e converta a diferença num percentual do fator de estiva. Esta é a Quebra de espaço.	
 
 Sabendo-se que o Fator de Estiva da sacaria de café é de 2,20 m3/T e aplicando o índice para empilhamento calculado de 2,35 m3/T, o acréscimo observado é de:
 
				2,35 - 2,20 = 0,15
Portanto, a quebra de espaço é:
				0,15 x 100 = +/- 6,8%
				2,20
Dimensionamento de espaços
Qual espaço precisamos armazenar 80 ton de café?
	
Área = peso x índice para empilhamento
 altura de empilhamento
			ou
Área = peso x (fator de estiva + % de quebra de espaço)
 altura de empilhamento
Área = 80 x 2,35 = 188 = 47,0 m2
 4 4
OBRIGADO
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB
SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341
	Mercadoria
	Fator de Estiva
	% do Armazém
	Fator de Estiva Ponderado
	Fardos
	2,5
	20
	50
	Sacaria
	2,2
	25
	55
	Caixaria
	3,0
	30
	90
	Cartões
	3,8
	10
	38
	Tambores
	2,0
	15
	30
	TOTAL
	100
	263
Fator de estiva médio ponderado = 263/100 = 2,63 m3/T

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