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BEM VINDOS PROJETO DE FÁBRICA E LAYOUT - CCE0302 Prof. Helmut PIPER CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 Bibliografia Básica: BERNAL, P.S.M. Gerenciamento de Projetos na Prática. Implantação, Metodologia e Ferramentas. São Paulo. Érica, 2012. HARMON, Roy L.; PETERSON, Leroy D. Reinventando a Fábrica. Rio de Janeiro. Campus, 1991. OLIVÉRIO, José L. Projeto de Fábrica: Produto e Processos e Instalações Industriais. São Paulo. Instituto Brasileiro do Livro Científico LTDA, 1985. Bibliografia Complementar: NETO, E.P. Cor e Iluminação nos Ambientes de Trabalho. Livraria Ciência e Tecnologia. OLIVÉRIO, José L. Projeto de Fábrica: Produto e Processos e Instalações Industriais. São Paulo. Instituto Brasileiro do Livro Científico LTDA, 1985. VALLE, C. Implantação de Indústria. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos, 1975. MUTHER, Richard. Planejamento de Lay-Out: Sistemas SLP. São Paulo. Edgard Blücher LTDA, 1970. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 Material didático recomendado: Fernando Piero Laugeni;Petrônio Garcia Martins, ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, editora: Saraiva, edição: 2, ano:2005 capítulo: Localização de Empresas, nº de páginas: 35 capítulo: O Produto, nº de páginas: 21 capítulo: Layout, nº de páginas: 35 capítulo: Sistemas Integrados de Gestão — ERP (Enterprise Resource Planning), nº de páginas: 18 capítulo: Sistemas de PCP no Chão-de-fábrica, nº de páginas: 16 capítulo: Gestão de Operações em Serviços, nº de páginas: 27 Total de páginas do material didático: 152 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 Conteúdos UNIDADE 1: Problemas e Conceitos Gerais 1.1 Introdução 1.2 Seleção de Projetos 1.3 Natureza do Estudo dos Projetos 1.4 Conteúdo de um Projeto 1.5 Planejamento de Instalações: definições, objetivos. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 Conteúdos UNIDADE 2: Projeto de Produto, Projeto de Processo e Programação de Projeto 2.1 Introdução 2.2 Projeto Produto 2.3 Projeto de Processo 2.4 Programação de Projeto CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 Conteúdos UNIDADE 3: Arranjo Físico 3.1 Introdução 3.2 Conceitos Gerais 3.3 Fatores a serem estudados na elaboração do A.F. 3.4 Estudos de Fluxo 3.5 Dimensionamento do Centro de Produção e Corredores 3.6 Métodos para elaboração do A.F. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 Conteúdos UNIDADE 4: Requerimentos de Pessoal UNIDADE 5: Movimentação de Materiais e Armazenamento UNIDADE 6: Dimensionamento de Áreas UNIDADE 7: Projeto de Estruturas (edificações e serviços) CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 Processo de avaliação O processo de avaliação oficial será composto de três etapas, Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 (AV2) e Avaliação 3 (AV3). A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, INCLUINDO AS ATIVIDADES ESTRUTURADAS. As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, INCLUINDO AS ATIVIDADES ESTRUTURADAS. Para aprovação na disciplina o aluno deverá: 1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina; 2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações; 3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 Planejamento Típico de Lay-out CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 Enfoque territorial Decide a localização da nova planta e a estratégia de edificação Enfoque local Determina a distribuição de setores, máquinas e equipamentos, otimização dos postos de trabalho, etc. Enfoque no dia-a-dia da operação. Atua no monitoramento e aperfeiçoamento dos postos de trabalho. Níveis de Planejamento O planejamento tático pode ser feito em duas fases Em grandes organizações, realizar o planejamento tático fabril em uma única fase é muito complexo Divide-se em: Planejamento de Macro-layout inter-departamental Planejamento de Micro-layout intra-departamental Focos Inter-departamental Intra-departamental Exemplo – Layout em nível tático 8 9 Motivação Prover infra-estrutura Educar / Treinar Definir Ações Implantar Entender motivação Projetos de Transformação Analisar situação Problemas Oportunidades Execução e liberação Projeto Detalhado Projeto Conceitual Projeto Informacional Planejamento do Projeto MODELO DE TRANSFORMAÇÃO ENFOQUE DA PROPSOTA Modelo de intervenção Objetivo do Planejamento tático fabril Criar um plano de projeto que entregue à organização o tipo de layout mais adequado: Ao volume de produtos À variedade de produtos Às expectativas estratégicas da organização Ao processo realizado TIPOS DE LAYOUT CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 Processos Produtivos (volume e variedade) ALTO BAIXO MÉDIO ALTO BAIXO MÉDIO Variedade Volume Fluxos flexíveis projetos job Fluxos intermediários batelada linha Fluxos em linha Proc. Contínuos Tipos de Layout (volume e variedade) Arranjo físico posicional Arranjo físico por produto/ linha/ flow Arranjo físico Celular ALTO BAIXO MÉDIO Arranjo físico Modular Arranjo físico fractal Arranjo físico por processo/ funcional ALTO BAIXO MÉDIO Variedade Volume Comparativo: Layout e Processo (volume e variedade) Arranjo físico posicional Arranjo físico por produto/ linha/ flow Arranjo físico Celular Arranjo físico Modular Arranjo físico fractal Arranjo físico por processo/ funcional ALTO BAIXO MÉDIO Variedade Volume Fluxos flexíveis projetos job Fluxos intermediários batelada linha Fluxos em linha Proc. Contínuos OBS: Figura apenas ilustrativa Relacionamento entre processos e layout Serviços de massa Layout por produto Processo contínuo Layout celular Processo em massa Loja de serviços Layout por processo Processo tipo batch (batelada) Processo tipo jobbing Serviços profissionais Layout posicional Processo por projeto Tipo de serviço Tipo de layout Tipo de processo Tipos de Sistemas de Manufatura x Tipos de Indústrias por Produto Aeroespacial Construção de navios Equipamentos pesados Máquinas-ferramentas Medicamentos Motocicletas Químicos especiais Eletroeletrônicos Automóveis Pneus e borrachas Produtos de aço Químicos (maioria) Papel Contêineres Cervejas Petróleo Aço Produtos Florestais COMMODITIES ENCOMENDA INDÚSTRIAS Layout de posição fixa Layout funcional Layout em linha Layout em linha dedicado Layout de processo contínuo SISTEMAS DE MANUFATURA Tipos de Layout (por volume e variedade) Arranjo físico posicional Arranjo físico por produto/ linha/ flow Arranjo físico Celular ALTO BAIXO MÉDIO Arranjo físico Modular Arranjo físico fractal Arranjo físico por processo/ funcional ALTO BAIXO MÉDIO Variedade de peças Tamanho do Lote Layout Fixo ou Posicional Recursos organizam-se:em torno do objeto a ser fabricado ou, em serviços, em torno da pessoa que está sendo atendida. Objetivo no planejamento: Otimizar a localização de centros de recursos ao redor do produto Principais parâmetros: Centros de recursos Pontos de localização Requisitos de localização de recursos Vinculado ao processo produtivo do tipo "projeto" A B E D C O layout fixo adequa-se a produtos em lotes unitários e de grande tamanho ou baixa mobilidade volume variedade Construção Civil Navios, Aviões Turbinas, Geradores Fixo Layout Fixo: Volume x Variedade Layout Fixo: Vantagens e limitações Vantagens: Pequena movimentação de materiais Permite enriquecimento de tarefas Favorece trabalho em times Alta flexibilidade de processo e produto (partes) Centros de trabalho quase autônomos: rapidez Limitações: Grande movimentação de pessoas e equipamentos Grande necessidade de supervisão Posicionamento de equipamento e pessoas pode ser inseguro, não ergonômico ou pouco prático Baixa utilização do equipamento Tipos de Layout (por volume e variedade) Arranjo físico posicional Arranjo físico por produto/ linha/ flow Arranjo físico Celular ALTO BAIXO MÉDIO Arranjo físico Modular Arranjo físico fractal Arranjo físico por processo/ funcional ALTO BAIXO MÉDIO Variedade de peças Tamanho do Lote Layout Por Produto, em Linha, ou flow shop A B C D E B C E D F As linhas são estabelecidas em função do fluxo do produto cada produto tem uma linha dedicada a ele inflexível O roteiro do produto define a alocação das máquinas na linha adequado aos tipos de processos em linha e contínuos Layout Por Produto, em Linha, ou flow shop Vantagens: Taxas mais altas de processamento; Menor $ em estoques; Menor tempo perdido em setups e transporte de materiais. Desvantagens: Necessidades de reprojetos freqüentes para produtos com vida curta ou incerta; Menor flexibilidade; Má utilização dos recursos quando os volumes são pequenos. Layout Por Produto, em Linha, ou flow shop O problema central em arranjos flow-shop é obter o equilíbrio na utilização de trabalhadores e equipamentos em todas as operações. Ou seja, deve-se agrupar operações em conjuntos que tomem aproximadamte o mesmo tempo. Linhas de produção podem ter ritmo ditado externamente (ex.: automóveis) ou internamente (ex.: eletrônicos de tamanho pequeno). Peças adicionadas ao longo da linha de montagem. Esteira dita o ritmo. Exemplo de ritmo ditado externamente: Indústria automobilística Operador dita o ritmo Exemplo de ritmo ditado internamente: montagens, trabalhos manuais O layout por produto adequa-se a sistemas produtivos de grandes volumes e baixas variedades Produto volume variedade alimentos automóveis computadores supermercado aeroporto Layout por Produto: Volume vs. Variedade Equipamento de movimentação esteira, correia, carrinho, manual Ritmo determinado ou indeterminado Extensão número de estações de trabalho Tipos de estações posicionamento dos trabalhadores Nível de automação linha autônoma, auxiliada ou manual Interação entre trabalhadores inexistente, variável, trabalho em grupo Linhas de Produção: Características vs. vs. Co-Operação em Linhas de Produção Qual é a melhor opção? vs. Co-Operação em Linhas de Produção Qual é a melhor opção? 15 min 15 min 15 min 15 min 15 min 15 min 1 a cada 15 minutos 30 min 30 min 30 min 30 min 30 min 30 min } 2 a cada 30 minutos Linhas de Produção: Arranjos de Estágios Tipos de Layout (por volume e variedade) Arranjo físico posicional Arranjo físico por produto/ linha/ flow Arranjo físico Celular ALTO BAIXO MÉDIO Arranjo físico Modular Arranjo físico fractal Arranjo físico por processo/ funcional ALTO BAIXO MÉDIO Variedade de peças Tamanho do Lote Layout Celular A A B C C C D D E E E E Funcional/Processo A B C D E A B E D F Produto/Linha A B C D E B C E D F Procura aliar a flexibilidade do layout por processo à simplicidade do layout em linha Layout Celular Definição: Também chamado layout em grupo, consiste na dedicação de grupos de máquinas, equipamentos e trabalhadores a famílias de peças ou produtos Busca-se: Otimizar a formação de famílias de partes e máquinas; dimensionar o número de máquinas de cada tipo em cada célula Principais parâmetros: Roteiros, lista de materiais; lista de máquinas; tempos; capacidade; demanda; habilidades da MDO Aplica princípios de tecnologia de grupo à produção. Ou seja, deseja-se formar equipes de trabalhadores + equipamentos p/ produzir famílias de produtos. Trabalhadores são multifuncionais dentro da célula, sendo inteiramente responsáveis pelos resultados. Layout Celular O layout celular adequa-se a sistemas produtivos de médios volumes e médias variedades volume variedade Calçados Autopeças Mobiliário Utensílios Bancos Celular Layout Celular: Volume e Variedade 1. Sistema de médios volumes e média variedade 2. Possibilidade de formar famílias de peças/produtos 3. Dispor de diversas máquinas do mesmo tipo 4. Máquinas podem ser movimentadas 5. Capacidade/disponibilidade para trabalho em grupo 6. Demanda razoavelmente estável (volume+variedade) Layout Celular: Requisitos Layout Celular: Vantagens Grande utilização do equipamento/baixa ociosidade Favorece grupos, multi-tarefas e ‘visão’ do produto Maior controle do sistema e confiabilidade de entregas Boa combinação de flexibilidade e integração Layout Celular: Limitações Alto custo com treinamento Requer máquinas pequenas e móveis Pode requerer duplicação de máquinas Células de Manufatura: Metal-Mecânica tornos prensa furadeiras retífica retíficas prensa torno prensa retíficas torno furadeiras Ilhas Sistema em ‘U’ Layout de Escritórios: Organização Celular Tipos de Layout (por volume e variedade) Arranjo físico posicional Arranjo físico por produto/ linha/ flow Arranjo físico Celular ALTO BAIXO MÉDIO Arranjo físico Modular Arranjo físico fractal Arranjo físico por processo/ funcional ALTO BAIXO MÉDIO Variedade de peças Tamanho do Lote Layout Modular (não convencional) Proposto recentemente (1998) Aplicação ainda pouco conhecida Utiliza-se da combinação de módulos de arranjo físico para definir o layout Tipos de módulos Tipos de Layout (por volume e variedade) Arranjo físico posicional Arranjo físico por produto/ linha/ flow Arranjo físico Celular ALTO BAIXO MÉDIO Arranjo físico Modular Arranjo físico fractal Arranjo físico por processo/ funcional ALTO BAIXO MÉDIO Variedade de peças Tamanho do Lote Layout Fractal (não convencional) Proposto recentemente Aplicação ainda pouco conhecida Apresenta o conceito de células fractais, as quais trabalham como mini-fábricas: Células de igual capacidade Células balanceadas por produto Células com compartilhamento (D) Tipos de Layout (por volume e variedade) Arranjo físico posicional Arranjo físico por produto/ linha/ flow Arranjo físico Celular ALTO BAIXO MÉDIO Arranjo físico Modular Arranjo físico fractal Arranjo físico por processo/ funcional ALTO BAIXO MÉDIO Variedade de peças Tamanho do Lote A A B C C C D D E E E E A CORTE B PRENSA C FURAÇÃO D TORNOS E LIXA/ ACABAMENTO Layout Funcional, por processo ou job shop As seções recebem os nomes das funções ou processos que executam (ou das máquinas e equipamentos que fazem estas funções e processos) Flexível Layout Funcional, por processo ou job shop A CORTE B PRENSA C FURAÇÃO D TORNOS E LIXA/ ACABAMENTO Cada produto flui entre as seções de acordo com seu próprio roteiro de produção relacionado aos processos de produção job e em bateladas A A B C C C D D E E E E E Definição: Também chamado layout por processo, consistena formação de departamentos/setores especializados em determinadas tarefas Principal objetivo no planejamento: Aproximar setores com maior inter-tráfego para minimizar movimentação de materiais Principais parâmetros: volumes/preferências entre setores, custos de movimentação, distâncias, restrições ambientais Layout Funcional: Conceitos O layout funcional adequa-se a sistemas produtivos de baixos volumes e altas variedades volume variedade Maquinário Impressos Hospital Funcional Layout Funcional: Volume e Variedade Layout Funcional, por processo ou job shop Vantagens: Flexibilidade Ajuste rápido a diferentes mix de produção Maior utilização dos equipamentos Não requer duplicação de máquinas; baixa ociosidade; baixo investimento Flexibilidade de processo e mix (estática) Flexibilidade de produto (dinâmica) Layout Funcional, por processo ou job shop Desvantagens: Taxas de produção inferiores Maior incidência de setups (perda de tempo produtivo) Planejamento e controle da produção torna-se mais complexo: Tempos de produção normalmente longos Altos estoques intermediários Baixa integração entre atividades Processos são intermitentes Para manter layout atualizado, empresa deve considerar perfil histórico de produtos/serviços prestados Custos indiretos altos: movimentação, estoques, supervisão PLANEJAMENTO DO PROJETO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 Processo de Iniciação Processo de Planejamento Processo de Execução Processo de Controle Processo de Encerramento Gerenciamento de projetos Um projeto é um empreendimento temporário, seguindo a orientação do plano estratégico da empresa, e com o objetivo claro de criar um produto ou serviço bem delimitado. 67 Ciclo de Vida de um Projeto Recursos e Esforços Início Planejamento Controle Execução Fechamento Fonte: PMI, 2000 68 Localização do planejamento do projeto no PDP Melhoria do processo de desenvolvimento de produtos Gerenciamento de mudanças de engenharia Processos de apoio Desenvolvimento Projeto Detalhado Projeto Conceitual Projeto Informacional Lançamento do Produto Preparação Produção Planejamento Projeto Pós Pré Planejamento Estratégico dos Produtos Descontinuar Produto Acompanhar Produto/ Processo Gates >> Processo de Desenvolvimento de Produto Obter os objetivos estratégicos da organização Definição - Planejamento tático fabril preliminar Trata-se de sumário executivo do projeto, contendo: a visão do responsável pelo projeto do novo layout (o qual coletou as informações) das expectativas estratégicas da organização para o novo layout. Quando cabível este documento deve incluir todas as informações provenientes do Planejamento Estratégico Fabril. Pode incluir também a visão do(s) TIPO(s) DE LAYOUT mais adequados, segundo o ponto de vista da organização (PEN) A estratégia de operações A estratégia é a abordagem ou filosofia dominante que orienta o projeto do sistema de produção ou negócios Deve dar uma visão de futuro à fábrica Envolve todos os produtos e processos, permeando todas as áreas e aspectos da organização A estratégia pode ser explícita ou implícita Determinação da estratégia A determinação da estratégia operacional de uma organização baseia-se em: Oportunidades de focalização Resumo (ou declaração) da estratégia operacional O foco da fábrica 1/5 O projeto de uma fábrica é como qualquer outro projeto de engenharia Otimiza o desempenho em algumas dimensões em detrimento de outras Uma fábrica que faz muitos produtos rapidamente, para muitos clientes, com qualidade máxima e menor custo não tem foco! Um negócio raramente tem bom desempenho em mais que duas ou três dimensões-chave O foco da fábrica 2/5 No início dos anos 70, Wickham Skinner observou que fábricas grandes, com muitos produtos, normalmente tinham um mau desempenho Variedade mais ampla de produtos normalmente resulta em maior variedade de processo (setups, ferramentas, estocagens,...) Muitos produtos para diferentes mercados levam a conflitos Um mercado pode priorizar velocidade de entrega e outro exigir qualidade ou customização Fábricas muito grandes podem ter deseconomias de escala Maior esforço de coordenação, isolamento de departamentos, distanciamento dos clientes O foco da fábrica 3/5 Fábricas grandes implicam em maiores distâncias de movimentação de materiais Fábricas desfocadas têm intensa integração vertical Exige muito mais domínio técnico, muita burocracia O foco da fábrica 4/5 É desejável que as fábricas e instalações de serviços sejam especializadas de alguma maneira Assim não serão tão vulneráveis a concorrentes menores e mais especializados que poderão oferecer a um grupo particular de clientes um conjunto melhor de custo, entrega, qualidade e desempenho no atendimento Pode haver especialização em alguns modelos de produtos ou em alguns processos de produção O foco da fábrica 5/5 Uma fábrica focalizada dedica-se a uma gama mais limitada de produtos, clientes ou processos A empresa aborda um mercado mais limitado, mas aborda com eficácia O conceito de focalização também se refere a idéia de estabelecer pequenas fábricas focadas no produto (sub-fábricas ou mini-fábricas), dentro de uma fábrica grande A sub-fábrica ideal não deveria ter mais de 30 empregados, com gerência própria Re-focalização: exemplo de Mini-fábricas focadas no produto A quantidade e variedade de produtos alocados às mini-fábricas é maior do que no caso das células. Ex: Reorganização de um setor de estamparia funcional (Silva e Rentes, ENEGEP 2002) Estamparia re-arranjada em mini-fábricas Re-focalização: exemplo de Mini-fábricas focadas no produto Foco no produto x Foco no processo Mini-fábricas organizadas por produto são marcadamente superiores às organizadas por processo Contudo, existem razões para organizar a produção de componentes e subconjuntos por processos e não por produtos: Pode haver um desequilíbrio entre a velocidade e capacidadedas operações finais de montagem e a produção de componentes e subconjuntos Ex: máquina com capacidade para fabricar 100 componentes por minuto e linha de montagem opera àrazão de 2 unidades por minuto Foco no produto x Foco no processo Foco na manutenção Na medida do possível, as funções de manutenção deveriam ser descentralizadas Cada sub-fábrica deve ter um mecânico de manutenção Dificuldades de um órgão central de manutenção: Tempo despendido pelos operários para atingir o local da avaria, bem como deslocamentos para busca de ferramentas Difícil comunicar mudanças nas prioridades de trabalho aos empregados espalhados pelos mais remotos locais da fábrica Elementos que devem estar presentes no Planejamento tático fabril preliminar Missão Propósito da instalação, identifica clientes, produtos e processos, questões ambientais e comunitárias Processo Declara como a organização pretende realizar as principais tarefas de produção Elementos que devem estar presentes no Planejamento tático fabril preliminar Infra-estrutura (não física) Sustenta o processo, mas não afeta diretamente o produto (sistemas de programação, treinamento, projeto de máquinas e produtos,...) Instalações (infra-estrutura física) Prédios, sistemas de utilidades, ruas, docas, expansões OBRIGADO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 PLANEJAMENTO DE ESPAÇOS CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 Porque estudar postos de trabalho... Limpeza Conforto Porque estudar o posto de trabalho... Segurança Porque estudar o posto de trabalho... Satisfação com o trabalho Eliminar movimentos desnecessários Reduzir doenças Aumentar a produção Aumentar a lucratividade Posto de trabalho Definição Menor unidade produtiva, geralmenteenvolvendo um homem e seu local de trabalho. (IIDA, 2005) A análise dos postos de trabalho envolvem dois enfoques Tradicional – Taylorista/fordista Ergonômico Enfoque tradicional Baseia-se no estudo de movimentos corporais necessários para executar um trabalho e na medida do tempo gasto em cada um desses movimentos. Estudo de Tempos e Movimentos Etapas: Desenvolvimento de um método preferido Preparação do método padrão (padronização) Determinação do tempo-padrão Enfoque ergonômico Busca desenvolver de postos de trabalho que reduzam as exigências biomecânicas e psicológicas através das seguintes premissas: Colocar o operador em boa postura Colocar os objetos dentro do alcance da pessoa Facilitar a percepção das informações Análise da Tarefa Será abordado, doravante, a abordagem tradicional; Pode-se perceber que a abordagem ergonômica não exclui a tradicional, mas a complementa e, em alguns casos, corrige. Tarefa – Um conjunto de ações humanas, que torna possível um sistema atingir o seu objetivo. A análise da tarefa realiza-se em dois níveis: Descrição da tarefa – global Descrições das ações – detalhado Análise da Tarefa Descrição da tarefa – global Abrange os aspectos gerais da tarefa: Objetivo – Para que serve a tarefa Características Técnicas – Quais são as máquinas e materiais Operador – Que tipo de pessoa trabalha Aplicações – Localização do posto no sistema produtivo Análise da Tarefa Descrição da tarefa – global Abrange os aspectos gerais da tarefa: Condições Operacionais – Como trabalha o operador; Condições Ambientais – Temperatura, umidade, iluminação, ventilação, ruídos, vibrações, gases e vapores; Condições organizacionais – Qual a forma de organização do trabalho. Princípios de Economia de Movimentos Estes princípios foram desenvolvidos no início do desenvolvimento da engenharia de métodos (tempos e movimentos) A maioria deles ainda hoje é utilizada Classificação: Relacionados à Utilização do Corpo Humano. Relacionados com o arranjo físico do local de Trabalho. Relacionado com o projeto das ferramentas e equipamentos. Simultaneidade dos Movimentos das Mãos e dos Braços As duas mãos devem iniciar e terminar no mesmo instante os seus movimentos. As duas mãos não devem permanecer inativas ao mesmo tempo, exceto durante os períodos de descanso. Os movimentos dos braços devem ser executados em direções opostas e simétricas, devendo ser feitos simultaneamente. Utilização do Corpo Humano Princípios de Economia de Movimentos Dispêndio Mínimo de Energia Deve ser empregado o movimento manual que corresponde à classificação mais baixa de movimentos e com o qual seja possível executar satisfatoriamente o trabalho. 1 Movimento dos dedos 2 Movimento dos dedos e pulsos 3 Movimento dos dedos, pulsos e ante-braço 4 Movimento dos dedos, pulsos, ante-braço e braço 5 Movimento dos dedos, pulsos, ante-braço, braço e ombro Utilização do Corpo Humano Princípios de Economia de Movimentos Dispêndio Mínimo de Energia Os movimentos suaves, curvos e contínuos das mãos são preferíveis aos movimentos em linha reta, que necessitam mudanças bruscas de direção. Utilização da Força Viva Os movimentos parabólicos são mais rápidos, mais fáceis e mais precisos que os movimentos restritos ou controlados. Utilização do Corpo Humano Princípios de Economia de Movimentos Ritmo A aquisição de um ritmo é essencial à execução fácil e automática do trabalho. Fixação da vista devem ser tão reduzidas e tão próximas quanto possível Utilização do Corpo Humano Princípios de Economia de Movimentos Ordem na Área de Trabalho Deve existir lugar definitivo e fixo para todas as ferramentas e materiais. Ferramentas, materiais e controles devem se localizar perto do local de uso. Materiais e ferramentas devem ser localizados, de forma a permitir a melhor seqüência de movimentos. Disposição do Posto de Trabalho Princípios de Economia de Movimentos Utilização da Gravidade Deverão ser usados depósitos e caixas alimentadoras por gravidade, para distribuição de material o mais perto do local de uso. A distribuição da peça processada, deve ser feita por gravidade sempre que possível. Disposição do Posto de Trabalho Princípios de Economia de Movimentos Conforto e Iluminação do Posto de Trabalho Deve-se proporcionar a cada trabalhador as melhores condições de iluminação para o seu trabalho. A altura do local de trabalho e da banqueta que lhe corresponda devem ser tais, que possibilitem ao operário trabalhar em pé ou sentado, tão facilmente quanto possível. Deve-se fornecer a cada trabalhador uma cadeira do tipo e altura, tais que permitam boa postura para os trabalhos. Disposição do Posto de Trabalho Princípios de Economia de Movimentos Liberdade das Mãos As mãos devem ser aliviadas de todo o trabalho que possa ser executado mais convenientemente por um dispositivo, um gabarito, ou um mecanismo acionado a pedal. Combinar e Pré-posicionar Quando possível devem-se combinar duas ou mais ferramentas. As ferramentas e os materiais devem ser preposicionados sempre que possível. Projeto das ferramentas e equipamentos Princípios de Economia de Movimentos Localização dos Controles Devem-se localizar alavancas e volantes em posições tais que o operador possa manipulá-los com alteração mínima da posição do corpo Projeto das ferramentas e equipamentos Princípios de Economia de Movimentos Roteiro para análise de operações 1. Pode ser usado um material mais barato? 2. O material apresenta uniformidade e encontra-se em condições adequadas? 3. O peso, as dimensões e o acabamento do material são tais que resultem em maior economia global? 4. O material é utilizado de maneira integral? 5. Algum uso pode ser dado aos refugos e às peças rejeitadas? 6. O estoque de material e de peças pode ser reduzido? Materiais Roteiro para análise de operações 1. Pode-se reduzir o número de vezes que o material é movimentado? 2. Pode-se encurtar a distância percorrida? 3. As caixas para movimentação dos materiais são adequadas? Suas condições de limpeza são aceitáveis? 4. Existe espera na entrega do material para o operador? Manuseio de Materiais Roteiro para análise de operações 5. Pode o operador ser aliviado do transporte de materiais pelo emprego de transportadores? 6. Pode-se reduzir ou eliminar os transportes desnecessários? 7. Será possível a eliminação da necessidade de movimentação de materiais através de um rearranjo dos locais de trabalho ou através de combinações de operações? Manuseio de Materiais Roteiro para análise de operações 1. As ferramentas empregadas são as mais adequadas para este tipo de trabalho? 2. Estão as ferramentas em boas condições? 3. Possuem as ferramentas de usinagem ângulos de cortes corretos, e são afiadas em uma ferramentaria centralizada? 4. Podem ser introduzidos novas ferramentas ou dispositivos de tal forma que possa ser usado um operador menos qualificado na execução da tarefa? Ferramentas, dispositivos e gabaritos Roteiro para análise de operações 5. No uso de ferramentas e dispositivos, ambas as mão são empregadas em trabalhos produtivos? 6. Pode-se usar alimentadores automáticos, ejetores, morsas, etc.? 7. Pode-se simplificar o projeto do produto? Ferramentas, dispositivos e gabaritos Roteiro para análise de operações Preparação Utilização da TRF (Troca rápida de ferramentas) Operação 1. Podem-se eliminar a operação? 2. Podem-se combinar operações? 3. Pode-se aumentar a velocidade de corte? 4. Pode-se empregar alimentação automática? 5. Podem-se dividir a operação em operações mais simples? Máquina Roteiro para análise de operações Preparação Utilização da TRF (Troca rápida de ferramentas) Operação 6. Podem duas ou mais operações ser combinadas em uma única? Considere o efeito de tais combinações no período de treinamento dos operários. 7. Pode-se mudar a seqüência de operações? 8. Pode-se reduzir os refugos e perdas? Máquina Roteiro para análise de operações PreparaçãoUtilização da TRF (Troca rápida de ferramentas) Operação 9. Pode a peça ser pré-posicionada para a operação seguinte? 10. Pode-se reduzir ou eliminar as interrupções? 11. pode-se combinar uma operação com uma inspeção? 12. As condições de manutenção da máquina são adequadas? Máquina Roteiro para análise de operações Operador 1. O operador é qualificado física e mentalmente para a execução da operação? 2. Pode-se eliminar fadiga através de uma mudança nas ferramentas, dispositivos, layout ou condições de trabalho? 3. É o salário adequado para tal espécie de trabalho? 4. A supervisão é satisfatória? 5. Pode a eficiência do operador ser aumentada por instrução? Máquina Roteiro para análise de operações 1. As condições de iluminação, calor e ventilação são satisfatórias? 2. As instalações são adequadas? 3. Há o risco desnecessário na operação? 4. O operador pode trabalhar alternando sentado e em pé? 5. O período de trabalho e os intervalos para descanso são tais que proporcionem maior economia? 6. A conservação e limpeza da fábrica são satisfatórias? Condições de Trabalho Etapas a serem consideradas: Definição das plantas, estrutura das edificações e do aspecto externo; Definição dos arranjos físicos internos (leiaute); Definição dos lotes a serem licitados para as obras de segunda etapa (instalações); Definição dos arranjos físicos de detalhamento (mobiliário, equipamentos leves, etc...). 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO Dimensionamento de espaços e planos de trabalho 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Elementos que influenciam a determinação do espaço de trabalho: Organização do trabalho; Estrutura temporal das atividades de trabalho; Presença de pessoas estranhas no espaço de trabalho; Política de gestão de estoques; Tratamento dos incidentes de produção; Ações de preparação do material; Produção e evacuação de rejeitos de produção; Definição dos locais não produtivos. Definição referente à circulação e fluxos de: Pessoal de nível operacional; Outro pessoal (visitantes, clientes, fornecedores); Peças, matérias-primas, produtos e seus condicionamentos; Veículos e outros sistemas de transportes; informação; Obs1.:O termo circulação designa os caminhos possíveis entre a entrada e a saída. Obs2.: O termo fluxo designa uma quantificação da circulação. 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO Dimensionamento de espaços e planos de trabalho pessoas produtos 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO Figura - Circulação de produtos e pessoas Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Precauções a serem tomadas: Dimensionamento e disposição dos postos de trabalho; Previsão de locais ditos anexos; Proximidades entre sub-sistemas; Arranjo físico das circulações; Prevenção dos efeitos de barreira arquitetônica. 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Prever evoluções posteriores: Fase de montagem das máquinas: Prever a acessibilidade aos postos de trabalho; Ampliação posterior: Prever se possível áreas de ampliação. 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO Dimensionamento de espaços e planos de trabalho Condicionantes da concepção arquitetônica: Previsão de fundações especiais para máquinas vibrantes; Previsão de paredes especiais para locais barulhentos; Previsão de sistema de climatização e de ventilação; Previsão de vazios técnicos (forro e pisos falsos); Previsão de iluminação natural. 5. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE TRABALHO Dimensionamento de espaços e planos de trabalho – 155 – Arranjo físico (layout) – 156 – Layout O espaço físico organizacional influi no trabalho desenvolvido pelos indivíduos dentro da empresa Importa mais o fluxo do trabalho e pessoas que o aspecto visual e de conforto Estabelecido a partir do estudo do sistema de informações relacionado com a distribuição dos móveis, máquinas, equipamentos e pessoas Maior economia e produtividade Pode influir na motivação – 157 – Sintomas de problemas Demora excessiva Perda de tempo no deslocamento Fluxo confuso de trabalho Decisões errôneas e consultas desnecessárias Retrabalho Excessiva acumulação de pessoas e documentos As unidades “incham” e aumentar o espaço físico é difícil Projeto deficiente de locais de trabalho Devido a vontades do grupo ou preferências pessoais Arranjo Físico (Layout) – 158 – Objetivos Obter um fluxo de informações eficiente Obter um fluxo de trabalho eficiente Otimizar a área disponível Facilitar a supervisão e a coordenação Reduzir a fadiga do empregado Isolar ao máximo elementos insalubres (ruídos, vapores, iluminação, etc.) Aumentar a flexibilidade para as variações necessárias Clima favorável para o trabalho (motivação) Impressionar favoravelmente clientes e visitantes – 159 – Levantamento da situação atual Planta baixa (escala preferível 1:50) Vias de acesso e análise do ponto de localização Análise das instalações do imóvel Ar-condicionado, elevadores, saídas de emergência, geradores, áreas de circulação, instalações elétricas e lógicas, etc. Possibilidades de adaptações (reforma) Flexibilidade do imóvel Limite de carga do imóvel Preço do m2 (compra e locação) – 160 – Levantamento da situação atual Formato e amplitude dos espaços (salas, galpões) Medidas e quantidade de móveis, máquinas e equipamentos Preparar miniaturas de acordo com a escala da planta baixa Forma de uso das salas, móveis, máquinas e equipamentos identificados Identificação e análise das atividades dos funcionários Estudo do fluxo de trabalho Movimentos dos funcionários no desempenho de suas tarefas Tempos de execução das várias operações Adequação das máquinas e equipamentos Aparência e ambiente proporcionado – 161 – Levantamento da situação atual Temperatura do ambiente A ideal é entre 16º e 22º Celsius Umidade O ideal é baixa umidade Ventilação Espaço Tipo e cores das pinturas Iluminação Ruído e poeira – 162 – Soluções alternativas Outras medidas: Bebedouros – Máximo de 10 metros de distância Circulação principal – largura de 2,00 metros Corredores internos – largura de 0,85 a 1,00 metro Medidas-padrão podem ser alteradas de acordo com: Características da empresa Recursos da empresa Natureza do trabalho desenvolvido pela empresa Natureza do trabalho desenvolvido na área Serviços médicos, arquivos, fotocopiadoras, bibliotecas, almoxarifado, etc. – 163 – Exemplos de arranjo físico (ARAUJO, LUIS C. G. - 2001) Arranjo Físico (Layout) – 164 – Exemplos de arranjo físico (ARAUJO, LUIS C. G. - 2001) Arranjo Físico (Layout) – 165 – Exemplos de arranjo físico (ARAUJO, LUIS C. G. - 2001) – 166 – Alternativas – Corredor Incentiva relações de grupo Ideal para trabalho em pequenas equipes Preço das divisórias Espaço perdido Pelo menos 5% do espaço perdido com paredes Paredes e divisórias demarcam grupos Formação involuntária de grupos Interação em cada grupo é maior que entre grupos É necessário cuidado na “criação” dos grupos – 167 – Alternativas – Espaço aberto Grandes áreas, grande concentração humana Geralmente ocupa todo um andar Separa espaço apenas para as chefias Privilegia a comunicação Tarefas que não exijam grande concentração Difícil controle disciplinar A chefia deve ficar de frente para os subordinados – 168 – Alternativas – Panorâmico Uso parcial de salas individuais Envolvimento pessoal quando necessário Divisórias com meia altura Mesas seguem mesmo padrão, diferença na tonalidade Supervisão discreta e mais facilitada Redução de ruído Observações: Funcionários podem ser resistentes à mudança Pode levar à formação de grupos Existem variações – 169 – Exemplos de arranjo físico (mesas) (ARAUJO, LUIS C. G. - 2001) – 170 – Exemplos de arranjo físico (mesas) (ARAUJO, LUIS C. G. - 2001) OBRIGADO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIBSIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 PLANEJAMENTO DE DEPÓSITOS E ARMAZÉNS CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 Conceito de Armazenagem Armazenagem São todas as atividades administrativas e operacionais de recebimento, armazenamento, distribuição dos materiais aos usuários e controle físico dos materiais estocados. (Barbieri, Machline) A função logística da armazenagem A armazenagem está relacionada diretamente com a localização das instalações. Fontes de matérias-primas; Mercado consumidor; Vias de acesso. O produto a ser distribuído determina a necessidade, a localização e a função do armazém. A função logística da armazenagem Armazém tradicional Local para armazenar e manter estoques. Produção empurrada Armazém contemporâneo Combinar sortimento de estoques para atender às necessidades do cliente. Produção puxada A função logística da armazenagem Função do armazém na produção empurrada Recebe os materiais; Armazena; Distribui os materiais aos clientes internos ou externos. A função logística da armazenagem Função do armazém na produção puxada Recebe os materiais; Armazena; Distribui os materiais aos clientes internos ou externos. O que mudou? A função logística da armazenagem Armazém Centro de distribuição A função logística da armazenagem Estoques cada vez menores; Controles cada vez mais acurados; Variedade cada vez maior; Tempo de resposta cada vez menor; Giro de estoque cada vez maior; Custo cada vez menor. Armazenagem estratégica Armazenagem justificada com base no custo e no nível de serviço; custo nível de serviço Armazenagem estratégica Armazéns localizados a fim de fornecer um reabastecimento pontual e econômico para os varejistas; De estocagem passiva para variedade estratégica; Modo de redução do tempo ocioso ou de espera de materiais e peças; Armazenagem estratégica Parte integrante do Just in time em um mercado globalizado; Maximiza a flexibilidade aliada a tecnologia da informação; Presença local aumenta a participação de mercado. Armazenagem estratégica Benefícios econômicos: Reduz custo de transportes; Consolidação de carga; Usa a capacidade do armazém para agrupar cargas; Frete menor devido ao uso da capacidade de carga do veículo, descongestionamento nas docas de recebimento e entregas mais rápidas. Armazenagem estratégica Armazenagem estratégica Benefícios econômicos: Reduz custo de transportes; Fracionamento de carga; Usa a capacidade do armazém para receber uma única carga e entrega para diversos destinos; Economia de escala através do transporte da carga consolidada. Armazenagem estratégica Benefícios econômicos: Separação; Cross-docking – a medida que os produtos são recebidos e descarregados no armazém, eles são separados por destino proporcionado redução de custos com frete. Armazenagem estratégica Armazenagem estratégica Benefícios econômicos: Separação; Montagem de kits – serve para conseguir um agrupamento de estoque em momento e local exatos. Armazenagem estratégica Benefícios econômicos: Estocagem sazonal; Proporciona lastro de estoque, que permite eficiência de produção dentro das limitações impostas pelas fontes de material e pelos consumidores. ração consumo humano combustível derivados Armazenagem estratégica Benefícios econômicos: Estocagem sazonal; Permite atender a demanda em momentos de sazonalidade. Armazenagem estratégica Benefícios econômicos: Processamento de logística reversa. Devoluções; Produtos não vendidos; Recall; Garantias. Reciclagem; Embalagens; Descarte. Pilhas e baterias; Embalagens de defensivos agrícolas. Armazenagem estratégica Benefícios de serviço. Estoque ocasional; O estoque é posicionado em um armazém no mercado local em antecipação às necessidades do cliente durante o período crítico de vendas. Após o período crítico de vendas o estoque é eliminado. Armazenagem estratégica Benefícios de serviço. Estoque de linha completa; Oferecem sortimentos que representam diversos produtos de diferentes fabricantes. Melhoram o serviço reduzindo a quantidade de fornecedores com que um cliente deve lidar em termos logísticos. Sortimentos combinados proporcionam embarques maiores e econômicos. Armazenagem estratégica Serviços com valor agregado. Rotulagem; Embalagem; Adiamento como forma de reduzir estoques e atender as necessidades dos diversos clientes. Princípios da armazenagem Planejamento Avaliar previamente a área de armazenagem: Verificar a existência de efetivas condições físicas e técnicas para receber, armazenar, controlar e entregar o produto; Observar a natureza, peso e dimensões unitárias do produto; Considerar características de manuseio e de segurança. Princípios da armazenagem Flexibilidade Operacional Promover a adaptabilidade de corredores, docas, portas, estruturas e equipamentos disponíveis: Recebimento fácil, simultânea ou sucessivamente, de produtos com diferentes características de movimentação. Princípios da armazenagem Simplificação Desenvolver, adaptar e/ou implantar o layout de uma área de armazenagem, considerando: As características dos equipamentos disponíveis; Localização de docas, portas e corredores; A simplificação dos fluxos de entrada e de saída; Máxima produtividade; Eliminação de gargalos. Princípios da armazenagem Integração Planejar a integração simultânea do maior número de atividades possível, organizando e coordenando todas as operações simultâneas. Princípios da armazenagem Otimização do Espaço Físico Planejar os espaços considerando: Armazenamento técnico e seguro; Fácil movimentação; A resistência estrutural do piso e estruturas; A capacidade volumétrica da área; Rotatividade do material; Requisitos especiais. Princípios da armazenagem Otimização de Equipamentos e Mão-de-obra Analisar, dimensionar, desenvolver, padronizar, sistematizar e implantar um conjunto de procedimentos direcionados à racionalização dos equipamentos de movimentação e equipes de trabalho. Princípios da armazenagem Verticalização Aproveitar os espaços verticais da melhor maneira possível, sem perder de vista a segurança da movimentação. Mecanização Avaliar as reais necessidades; Relação custo-benefício; Flexibilidade. Princípios da armazenagem Automação Avaliar a real necessidade; A relação custo-benefício da automação do sistema de controle e sistemas administrativos. Princípios da armazenagem Controle Planejar, implantar e acompanhar os registros: De recebimentos; De tempos de permanência das cargas armazenadas; De entregas; Do inventário físico de mercadorias. Princípios da armazenagem Segurança Dotar a área de armazenagem de sistemas que garantam a integridade: Das mercadorias armazenadas; Da mão-de-obra; Das instalações e equipamentos; Da saúde financeira da empresa. Princípios da armazenagem Preço Garantir a compatibilidade das tarifas de armazenagem com base no custo real praticado pelas empresas no mercado: Nível de serviço; Características do produto armazenado. Classificação de armazéns Particular É operado por empresa que possui o produto: Melhor controle das atividades; Maior flexibilidade; Maior integração entre operações do armazém; Menor custo pois não são operados com o objetivo de gerar lucro; Benefício de associar a imagem da empresa ao armazém; Maior investimento; Redução da economia de escala. Classificação de armazéns Público É operado como uma empresa independente que oferece uma gama de serviços padronizados aos clientes: Projetados para manusear e estocar grande gama de produtos; Pode gerar um custo operacional inferior; Não exigem investimento de capital; Menor flexibilidade; Classificação de armazéns Público Localizações rígidas; Melhor economia de escala; Oportunidade de consolidação de cargas com outros clientes; Custo variável em função da cobrança por quantidade armazenada.Classificação de armazéns Terceirizado São aqueles armazéns que prestam serviços logísticos de armazenagem com exclusividade para um ou mais clientes, mediante contrato de médio ou longo prazo: Benefícios de experiência, flexibilidade e economia de escala; Maior gama de serviços logísticos; Capazes de assumir toda a responsabilidade logística de uma empresa; Maior facilidade de expansão. Equipamentos de movimentação Veículos industriais; Carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, AGV, etc. Equipamentos de elevação e transferência; Talhas, guindastes fixos, pontes rolantes, etc. Transportadores contínuos; Correias, rodízios, rolos, esferas, etc Equipamentos de movimentação Seleção do equipamento de movimentação: Plano geral de administração de fluxo de materiais; Investimento deve atender às necessidades de TODA a empresa. Equipamentos de movimentação Peculiaridades da seleção: Poluição ambiental; Gases, ruídos, vazamento de óleo, marcas de pneus. Ergonomia; Posição de operação, acesso aos materiais, carga e descarga do equipamento. Restrições; Piso, rampas, portas, pé direito, chuva, fagulhas. Capacidade de carga e elevação; Peso máximo na altura máxima. Equipamentos de movimentação Peculiaridades da seleção: Comprimento e largura do corredor; Velocidade, raio de curvatura, trilhos, sistema indutivo. Velocidade de elevação; Produtividade, sensibilidade do produto. Motorização; Diesel, GLP, elétrica. Acessórios, peças de reposição; Custos de aquisição e operação. Equipamentos de movimentação Combustão x Elétrica Equipamentos de movimentação Combustão x Elétrica Vantagens combustão Podem operar em diversos tipos de piso; Maior capacidade de rampa; Facilidade na manutenção devido ao seu sistema mecânico ser muito similar ao automotivo; Máquina de operação mais dinâmica – mais voltada para locação; Diversas fontes de combustível ( Gasolina, GLP e Diesel; Custo de aquisição mais baixo Podem operar em ambientes externos e internos. Vantagens elétricas Maiores elevações – até mais do que 10 metros; Uso de energia limpa e renovável; Curva de manutenção constante e de baixo custo; Intervalos de manutenção maior – 700 horas para verificação; Podem operar em corredores menores que 3 metros; Baixo custo ambiental – troca da bateria no fim da vida útil –mínimo de 1500 ciclos; Número reduzido de componentes a serem trocados ou verificados; Diversidade de modelos; Maior vida útil do equipamento; Maior precisão na movimentação de mercadorias Equipamentos de movimentação Combustão x Elétrica Desvantagens combustão Não podem operar em ambientes internos de várias indústrias; Curva de manutenção crescente; Intervenções constantes. Ex: troca de óleo; Alto custo de hora trabalhada (combustível utilizado); Corredores maiores que 4,3m; Maior nível de ruído; Menor disponibilidade para alturas maiores que 6000 mm; Passivo ambiental constante ( inúmeras trocas de óleo ao longo da vida útil do equipamento). Desvantagens elétricas Necessidade de uma mão de obra mais qualificada; Controle de carga e descarga da bateria deve ser monitorado; Maior custo de aquisição em relação a uma máquina a combustão; Necessidade de um piso adequado as especificações da máquina; Máquinas de uso específico, não podendo ser usado em várias operações; Não podem fazer operações constantes em rampa; Não são aconselhadas para cargas acima de 5 toneladas; Demandam área específica para baterias e carregadores. Equipamentos de movimentação Empilhadeiras a combustão Equipamentos de movimentação Empilhadeiras elétricas Equipamentos de movimentação Paleteiras Equipamentos de movimentação Rebocadores e carretas industriais Equipamentos de movimentação Ponte empilhadeira Equipamentos de armazenagem São elementos básicos para a paletização e o uso racional de espaço, convivendo com a necessidade de ocupação volumétrica e a necessidade de acessibilidade de todos os itens armazenados. Equipamentos de armazenagem Critérios de avaliação: Volume; Quantidade total a estocar. Densidade; Quantidade de itens idênticos a estocar. Seletividade; necessidade de acesso direto. Freqüência; Quantidade de vezes que determinado item é acessado. Equipamentos de armazenagem Critérios de avaliação: PEPS/UEPS (FIFO/FEFO); Necessidade de controlar o critério de saída. Velocidade; Velocidade do ciclo (receber e estocar). Flexibilidade; Capacidade de adaptação aos critérios acima. Custo; Estrutura + equipamentos de movimentação. Equipamentos de armazenagem Estrutura porta-paletes É a estrutura mais utilizada; Empregada quando é necessária seletividade nas operações de carregamento; Apesar de necessitar de muita área para corredores, compensa por sua seletividade e rapidez na operação. Equipamentos de armazenagem Estrutura porta-paletes Equipamentos de armazenagem Estrutura porta-palete com transelevador Equipamentos de armazenagem Estrutura porta-palete drive-in Equipamentos de armazenagem Estrutura dinâmica Equipamentos de armazenagem Estrutura Push-Back Permite maior seletividade em função de permitir o acesso a qualquer nível de armazenagem; A empilhadeira “empurra” cada palete sobre um trilho com vários níveis, permitindo a armazenagem de até quatro paletes na profundidade. Equipamentos de armazenagem Equipamentos de armazenagem Estrutura cantilever Equipamentos de armazenagem Estantes Sistema estático para a estocagem de itens de pequeno tamanho que podem ter acessórios, como divisores, retentores, gavetas e painéis laterais e de fundo; Possibilita a montagem de mais de um nível, com pisos intermediários. Equipamentos de armazenagem Estantes Equipamentos de armazenagem Blocagem O empilhamento é limitado pelo equipamento de movimentação utilizado; Produtos da base sofrem maior esforço; Baixo investimento. Equipamentos de armazenagem Blocagem Equipamentos de armazenagem Estrutura autoportante Elimina a necessidade de construção de um edifício, previamente; Permite o aproveitamento do espaço vertical (em média, utiliza-se em torno de 30 m); Menor tempo de construção e menor custo. Equipamentos de armazenagem Estrutura autoportante Equipamentos de armazenagem Estrutura power rack O corredor de circulação é compartilhado em função do sistema eletromecânico; Alta densidade; Alto custo. Equipamentos de armazenagem Estrutura power rack Equipamentos de armazenagem Estrutura flow rack Indicado para pequenos volumes e grande rotatividade; Picking facilitado; Sistema FIFO; Equipamentos de armazenagem Estrutura flow rack Equipamentos de armazenagem Estrutura porta bobinas Equipamentos de armazenagem Estrutura armário coluna Equipamentos de armazenagem Estrutura estocagem granel Equipamentos de armazenagem Método Vantagem Desvantagem Empilhamento em bloco •Equipamentos simples. •Baixo custo. •Aproveita bem o volume. •Propicia avarias. •Dificulta o controle. •Desperdiça volume se utilizado em cargas heterogêneas. Estanteria Comum •Baixo custo. •Pode ser customizada. •Capacidade variável e posições ajustáveis. •Pode desperdiçar espaço. •Difícil de ajustar as posições. Estruturas porta-paletes •Equipamentos simples. •Baixo custo. •Fácil acesso. •Pode desperdiçar espaço. •Sistema de localização perfeito. Estruturas Drive-ln •Aproveita bem o volume. •Acesso por dois lados. •Vigas de apoio diferentes. •Empilhadeira especial. •Requer excelente piso. •Sistema Ueps. Fonte: Gestão Estratégica da armazenagem – Paulo R. A. Rodrigues Equipamentos de armazenagem Método Vantagem Desvantagem Armazenagem Dinâmica •Equipamentos simples. •Reduz movimentações. •Aproveita bem o volume. •Alto custo. •Projeto e palete especial. Corredor Estreito •Aproveita bem o volume •Acesso individual aos paletes. •Empilhadeiras especiais. •Alto custo. •Requer fios ou trilhos. Gaveteiros Modulares •Para pequenosobjetos. •Pode ter gavetas fixas ou portáteis. •Custo médio. •Perde espaço se mal utilizado. •Sistema de localização perfeito. Gaiolas •Acesso e içamento fácil. •Uso insatisfatório do espaço. •Difícil de desmontar. Fonte: Gestão Estratégica da armazenagem – Paulo R. A. Rodrigues Layout dos armazéns As áreas de estocagem devem considerar: Fluxo fácil de materiais, considerando a rotatividade: Integração entre Layout e sistema de manuseio; Flexibilidade para atender as mudanças dos requisitos específicos de produtos. Layout dos armazéns Objetivos de um layout: Minimizar as despesas de manuseio de materiais; Maior utilização do espaço, equipamentos e pessoas; Conseguir a utilização máxima do espaço do armazém; Satisfazer certas restrições da localização de materiais; Layout dos armazéns Objetivos de um layout: Melhor fluxo de informações, materiais ou pessoas; Melhor moral dos empregados e condições de trabalho mais seguras; Facilitar a coordenação e a supervisão; Minimizar custos. Layout dos armazéns Sistemas de localização: O objetivo do planejamento da localização é minimizar o total de custos de manuseio; Quanto menor a distância percorrida, menor será o custo de manuseio; Os métodos intuitivos têm boa aceitação por não envolver matemática de alto nível: complementaridade, compatibilidade, popularidade e tamanho. Layout dos armazéns Complementaridade Itens freqüentemente requisitados juntos devem estar localizados próximos um do outro. Compatibilidade Inclui a questão a respeito de se os itens podem ser colocados juntos. Layout dos armazéns Popularidade Reconhece que os produtos possuem taxas de giro diferentes em um armazém, e os custos de manuseios de materiais são relacionados à distância percorrida no armazém para localizar e coletar o estoque. Layout dos armazéns Tamanho Considera que itens menores devem ser localizados próximos a doca de embarque. Desta forma, uma quantidade maior de SKUs estarão na menor distância à ser percorrida no armazém. OS MÉTODOS INTUITIVOS SÃO SIMPLES DE USAR MAS NÃO GARANTEM O MENOR CUSTO. Sistemas de localização Localização fixa Atribui uma dada baia e/ou número de prateleira de estocagem para cada item. Facilita o controle; Maior produtividade no processo de separação; Pode dificultar o FIFO; Aproveitamento médio do espaço é ruim. Sistemas de localização Localização aleatória Os produtos são armazenados em qualquer espaço aberto que esteja disponível. Dificulta o controle; Facilita o FIFO; Otimiza a utilização dos espaços; Maior produtividade no processo de armazenagem. Regras da armazenagem Mantenha a largura e a disposição projetada para os corredores, deixando espaço suficiente para manobrar com segurança os equipamentos de movimentação; Mantenha o armazém limpo e arrumado, sem acessórios ou implementos guardados nas áreas de armazenagem; Estabeleça fluxos adequados e sinalize-os com tinta indelével pintada no chão de forma visível, a fim de reduzir os riscos de acidentes e interferências entre os equipamentos; Regras da armazenagem Indique em local visível as alturas de empilhamento recomendadas para diferentes tipos de carga; Garanta que as zonas de armazenagem estejam bem iluminadas, para permitir a perfeita visibilidade dos trabalhadores, principalmente dos operadores de equipamentos; Certifique-se que as áreas de segurança são mantidas livres, com fácil acesso aos equipamentos de combate a incêndio; Regras da armazenagem Treine as equipes nos métodos de trabalho e regulamentos de segurança; Selecione equipamentos com força motriz, capacidade de elevação, alcance, área de giro e acessórios compatíveis com o espaço disponível; Sempre que possível use paletes - possibilitam um empilhamento mais alto e uma maior velocidade na movimentação da carga; Regras da armazenagem Não permita que operadores inexperientes trabalhem sem supervisão; Armazene cargas grandes, irregulares ou pesadas próximas das portas; Nunca empilhe cargas pesadas sobre cargas leves; Reserve zonas específicas afastadas das demais para tintas ou líquidos sujeitos a vazamento; Designe cargas sujas para os pátios; Regras da armazenagem Guarde cargas valiosas em zonas seguras; Proceda a inspeções regulares nas cargas armazenadas e informe imediatamente a quem de direito sobre a ocorrência de acidentes e/ou avarias. Dimensionamento de espaços Dimensionamento em função da quantidade máxima de produtos a serem armazenados: Disponibilidade de área em qualquer momento; Concentração das atividades em um único local; Possível ociosidade de área e incremento dos custos. Dimensionamento de espaços Dimensionamento em função da quantidade média de produtos a serem armazenados: Necessidade de alugar áreas extras em períodos de pico; Transformar custos fixos em custos variáveis; Contratempo para obtenção de áreas adequadas. Dimensionamento de espaços Capacidade estática É o limite máximo nominal de carga que uma área poder receber simultaneamente, expressa em toneladas. Ex: Área do piso = 100m x 50m = 5000 m2 Resistência estrutural do piso = 10 ton/m2 Capacidade estática = 50.000 tons Dimensionamento de espaços A capacidade estática depende de: Praça útil; Altura de empilhamento; Fator de estiva. Dimensionamento de espaços Área útil de armazenagem O conjunto total de espaços realmente destinados à armazenagem; Diferente da área total do piso; São excluídos colunas, corredores, salas, etc. Dimensionamento de espaços Área útil de armazenagem Área do piso = 100m x 50m = 5000m2 Área de distanciamento obrigatório em torno do prédio (0,5m x 100m x 2) + (0,5 x 49m x 2) = 149 m2 Corredores necessários para a movimentação 2m x 100m x 3 = 600 m2 Escritório 4m x 6m = 24 m2 Área útil de armazenagem 5000 – 149 – 600 - 24 = 4227 m2 84,54% da área total do armazém. Dimensionamento de espaços Altura do empilhamento É decisiva na definição da capacidade de uma área de armazenagem; Quando os espaços são pequenos torna-se necessário o empilhamento; A deficiência da verticalização é uma das principais razões da redução da capacidade de armazenagem. Dimensionamento de espaços Os limitadores do empilhamento são: Equipamentos de elevação inadequados; Fragilidade da carga ou embalagem; Produtos mal embalados; Possibilidade de queda; Outros fatores de segurança. Dimensionamento de espaços No exemplo anterior, se for possível empilhar os materiais a uma altura de 3m, teremos então: Volume total de carga armazenada 4227m x 3m = 12681 m3 Se for possível aumentar a altura média de empilhamento para 4m 16908 m3 de volume de carga armazenada. Dimensionamento de espaços Fator de estiva Algumas mercadorias pesam mais e ocupam menores espaços. Outras mercadorias pesam menos e ocupam mais espaços. A densidade da mercadoria é a relação entre volume e peso: o fator de estiva. Dimensionamento de espaços Fator de estiva É o espaço ocupado por uma tonelada de uma determinada mercadoria, expresso em m3 por tonelada. Uma carga volumosa e de baixo peso tem fator de estiva elevado. Uma carga pesada e densa tem um fator de estiva baixo. Dimensionamento de espaços Fator de estiva médio ponderado Multiplicação do fator de estiva de cada mercadoria pelo percentual aproximado de ocupação do armazém; Somatória do fator de estiva ponderado de todas as mercadorias; Dividido por 100. Dimensionamento de espaços Fator de estiva médio ponderado Dimensionamento de espaços Capacidade estática = praça útil x altura de empilhamento fator de estiva médio Em nosso exemplo: Capacidade estática = 16908 = +/- 6428 toneladas 2,63 Dimensionamento de espaços Calculo de ocupação do espaço por um lote de mercadoria : Peso do lote; Altura máxima que o lote poderá ser empilhado com segurança; Fator de Estiva da mercadoria; Quebra de Espaço aproximada; Índice para Empilhamento; Área que o lote irá ocupar.Dimensionamento de espaços Quebra de espaço São todos espaços perdidos para a armazenagem, deixado ao redor dos lotes armazenados. Dimensionamento de espaços Índice de empilhamento Meça o volume efetivamente ocupado pelo lote, incluindo os espaços destinados a seu acesso; Verifique o peso em toneladas; Calcule o volume (m3) ocupado por cada tonelada de mercadoria, dividindo o volume do espaço ocupado pelo seu peso. Dimensionamento de espaços Um lote de sacaria de café armazenado pesa 80 tons. O espaço ocupado pelo lote foi medido com uma trena, podendo-se afirmar que está ocupando uma área de 7,2 m x 5,6 m e está empilhado a 4,0 m de altura. Os outros lotes de cargas mais próximos tiveram que ser localizados a 1,0 m em toda a sua volta. Que espaço efetivamente ocupa esse lote de sacaria de café? Dimensionamento de espaços Área ocupada = [(7,2 + 0,5) x (5,6 + 0,5)] x 4 m = [7,7 x 6,1] x 4 m = 46,97 m2 x 4 m = 187,88 m3 Se esse lote pesa 80 toneladas, qual é a quebra de espaço observada? Ocupação da área por 1 ton = 187 = +/- 2,35 m3 80 Índice de empilhamento = +/- 2,35 m3 Dimensionamento de espaços Subtraia o fator de estiva do índice para empilhamento calculado e converta a diferença num percentual do fator de estiva. Esta é a Quebra de espaço. Sabendo-se que o Fator de Estiva da sacaria de café é de 2,20 m3/T e aplicando o índice para empilhamento calculado de 2,35 m3/T, o acréscimo observado é de: 2,35 - 2,20 = 0,15 Portanto, a quebra de espaço é: 0,15 x 100 = +/- 6,8% 2,20 Dimensionamento de espaços Qual espaço precisamos armazenar 80 ton de café? Área = peso x índice para empilhamento altura de empilhamento ou Área = peso x (fator de estiva + % de quebra de espaço) altura de empilhamento Área = 80 x 2,35 = 188 = 47,0 m2 4 4 OBRIGADO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO E TEORIA DAS FILAS - CCE0341 Mercadoria Fator de Estiva % do Armazém Fator de Estiva Ponderado Fardos 2,5 20 50 Sacaria 2,2 25 55 Caixaria 3,0 30 90 Cartões 3,8 10 38 Tambores 2,0 15 30 TOTAL 100 263 Fator de estiva médio ponderado = 263/100 = 2,63 m3/T
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