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O conceito BIM (Building Information Model)
O BIM (Building Information Model) que em português pode ser traduzido para “Modelo de Informação da Construção” não se trata de um software específico, e sim de um conceito de virtualização, modelagem e gerenciamento das atividades inerentes ao projeto/construção de obras de engenharia. O projeto, neste novo conceito, torna-se muito mais próximo da obra real (virtualização dos elementos), facilitando a observação de possíveis inconformidades (erros de projeto, sobreposições, etc.). A representação planificada deixa de ser o meio para o desenvolvimento do projeto e torna-se um dos fins disponíveis de representação.
Breve histórico do BIM
Em 1974, o professor Charles M. Eastman do Instituto de Tecnologia da Georgia, juntamente com uma equipe de estudiosos, cria o conceito BDS (Building Description System – Sistema de Descrição da Construção), segundo Eastman et al. (1974):
“o sistema BDS foi iniciado para mostrar que uma descrição baseada em computador de um edifício poderia replicar ou melhorar todos os pontos fortes de desenhos como um meio para a elaboração de projeto, construção e operação, bem como eliminar a maioria de suas fraquezas.”.
Este conceito abre as portas para uma nova tratativa no que diz respeito aos projetos de construção e traz consigo a chave para a passagem dos projetos e documentos elaborados em papel, para a utilização de sistemas computacionais (softwares), visando facilitar os projetos e desenhos técnicos associados, os chamados CAD (Computer Aided Design).
Seguindo na mesma direção de Eastman, G.A. van Nederveen e F.P. Tolman publicam, em 1992, um artigo abordando as múltiplas visões de modelagem da construção e a ideia de que a modelagem de informações da construção é útil para fundamentar a estrutura de um modelo de construção, baseado nos diferentes pontos de vista dos diferentes participantes do projeto. Seria a primeira utilização do termo Modelling Building Information, que abriu espaço para o Building Information Modeling (BIM) e a apresentação de uma nova mudança de paradigmas: do tratamento independente de cada aspecto/informação do projeto (dado por cada agente envolvido), ao tratamento integrado dos aspectos/informações na construção. Estava aberto o caminho para a utilização do conceito de um sistema computacional coeso que permitisse o gerenciamento e controle das interações políticas, processos e tecnologias envolvidas nos projetos de construção. Segundo Penttilä (2006):
 “Building Information Modeling (BIM) é uma metodologia para gerenciar a base do projeto de construção e os dados do projeto em formato digital ao longo do ciclo de vida, da construção”.
Iniciava-se a passagem dos projetos e documentos elaborados em CAD e ainda em papel, para a utilização de um banco de dados integrado. Esta mudança de padrão dá-se porque através do BIM podemos colocar todas as ferramentas utilizadas em papel em um ambiente virtual, o que permite, se comparado com os processos tradicionais utilizados na abordagem dos projetos, um nível maior de eficiência, e uma estreita comunicação e colaboração entre os agentes envolvidos.
Conheça as principais ferramentas para usar BIM com sucesso nos seus projetos!
Ainda que a metodologia de Building Information Modeling (BIM) seja fortemente lembrada pela consolidação de todas as informações do ciclo construtivo em um local só, os dados do empreendimento não são acrescentados ao modelo por meio de um único software: ferramentas específicas de Modelagem da Informação da Construção são utilizadas para inserir os detalhes relacionados a cada etapa do projeto, e neste post você vai conhecer as principais ferramentas para aplicar BIM.
A representação do projeto, seu planejamento e a orçamentação são consideradas etapas cruciais para que a obra comece e termine bem, por isso, as três devem ser muito bem delineadas já no início, de forma a servirem de base para o empreendimento evoluir de maneira sustentável e produtiva, gerando e até superando os resultados esperados. Confira abaixo como funciona a aplicação de tecnologia para BIM em cada um desses estágios:
Passo 1: Modelagem
Um dos softwares que operam dentro da metodologia BIM mais conhecidos hoje no mercado é oRevit®, utilizado na fase inicial de elaboração do projeto da construção. Isso quer dizer que ele e CAD 3D fazem a mesma coisa? Fernando Silva Ramos, consultor para implementação de BIMda Softplan, esclarece que o segundo é utilizado apenas para fazer a representação do desenho do empreendimento: “Programas como o CAD 3D atualmente não operam em BIM porque não têm estrutura para armazenar informações de forma sistêmica e coordenada, permitindo o aproveitamento delas em outras etapas e processos”. Com o Revit®, segundo o especialista, é diferente, porque além de modelar todos os componentes do projeto o programa permite ainda a inclusão de dados relacionados a eles, bastando clicar sobre o elemento para abrir um painel de controle e visualizar todos os detalhes registrados. No caso de uma parede de alvenaria, por exemplo, é possível especificar valores para camadas e espessuras, além dos materiais utilizados para sua construção. O software também possui a funcionalidade de importar o desenho de outras ferramentas, como o CAD 3D.
Tela do Revit com detalhes de projeto modelado
Passo 2: Planejamento
Com o modelo estruturado e as especificações de cada componente devidamente inseridas, as três dimensões espaciais da edificação podem ser combinadas à variável tempo, ou seja, às informações que compõem o cronograma de obra do empreendimento, o que envolve prazos e sequência de execução de atividades, por exemplo: é o chamado BIM 4D. Ferramentas como oSynchro podem promover essa integração, a qual ajuda a visualizar a evolução da obra e a comparação entre o previsto e o realizado de forma mais realista, ou seja, ela transforma números e barras em uma representação mais amigável, como você pode ver na imagem abaixo:
Além disso, fica mais fácil de prever e evitar conflitos entre atividades a partir da melhor compreensão da relação entre os serviços. Outro ponto importante é que a maior confiabilidade dos dados disponibilizados no modelo ajuda na definição de prazos de execução mais assertivos e condizentes com a realidade, sem contar que a possibilidade que a tecnologia para BIM oferece de simular diversas formas de se executar a mesma etapa permite que a construtora opte pela que mais ofereça custo-benefício e otimize o tempo no cronograma.
 Passo 3: Orçamento
Adicionando a variável “custo” ao conceito BIM 4D, o que é possível obter? Isso mesmo, o BIM 5D e a possibilidade de gerar instrumentos de gestão extremamente importantes como o cronograma físico-financeiro! Mas não é só isso: analisar todas as plantas e projetos para extrair quantitativos e gerar planilhas – ou, melhor ainda, importá-los para dentro de uma solução tecnológica especializada que faça o gerenciamento integrado do projeto – pode ser um tanto trabalhoso e tomar um tempo que poderia ser empregado em ações bem mais rentáveis. É por isso que tecnologias para BIM como o Navisworks® e o Vico Software proporcionam o levantamento de quantitativos para a geração de orçamentos e a atribuição do valor total a cada componente do modelo de forma prática. A consolidação da quantidade total de materiais, mão de obra e equipamentos extraídos da tecnologia para BIM torna o processo de orçamentação muito mais preciso, porque tem como referência o formato exato em que o empreendimento foi projetado e atualizado. Diferentemente de calcular quantitativos com base em estimativas, correndo o risco de fazer interpretações e comparações erradas, ter erros de digitação e deixar algum cálculo importante de lado.
Ferramentas como essas são capazes de aproveitar ao máximo as informações já registradas, e esse é justamente o objetivo do BIM. Isso casa perfeitamente com as etapas de projeto, planejamento e orçamento, as quais estão completamente ligadas e quanto maior sua sintonia,maior a capacidade de traçar um plano de ação mais detalhado, próximo à realidade e efetivo.
A Construtibilidade e sua relação como a Tecnologia de Building Information Modeling (BIM)
A construtibilidade está, em parte, relacionada à introdução de inovações tecnológicas e construtivas que racionalizam a obra ou parte desta. Por outro lado, está diretamente ligada à integração entre os processos do projeto. A falta de integração acarreta sérios prejuízos como aumento dos custos, atrasos no cronograma e degradação da qualidade do projeto.
Construtibilidade diz respeito a garantir antecipadamente que uma edificação ou estrutura possa ser construída de forma eficiente, tanto em termos de tempo quanto financeiros. O Building Information Modeling, quando detalhada e precisa o bastante, permite que o setor consiga fazer isso com modelos ricos em informações, as-built, e que os possíveis problemas sejam identificados antes do início do trabalho no local, com uso ou desperdício de materiais reais. Os modelos as-built minimizam as surpresas com custos, abrindo caminho para projetos mais lucrativos.
Se a questão é "O que é BIM?", construtibilidade deve ser parte da resposta. Na Tekla, a construtibilidade é a base do desenvolvimento do software de BIM. Produzimos nossos softwares para atenderem as necessidades do setor, acrescentando o “I” como informação ao BIM - quanto mais informações o modelo incluir, mais benéfico ele será para todas as partes do projeto.
Construtibilidade do dia a dia
A construtibilidade é um problema prático do dia a dia dos construtores. Como a construção é um processo, queremos que nosso software ofereça suporte a todo o fluxo de trabalho, incluindo as inevitáveis mudanças. Como as construções compreendem vários materiais, o software deve ser capaz de lidar com eles.
Os modelos executáveis, como construídos, permitem que o setor tome decisões informadas no início do processo. O Tekla Structures foi feito para a criação, combinação e distribuição de modelos estruturais detalhados, precisos e ricos em informações, usando qualquer material. Os dados são precisos e amplos devido à acumulação, pois o que é inserido no início do processo permanece até o final. Os construtores podem gerenciar mudanças e evitar erros, encontrar colisões e produzir com melhor qualidade e um desperdício menor.
O BIM no Brasil
O sistema BIM vem sendo cada vez mais utilizado por escritórios de Arquitetura e Engenharia tanto no Brasil quanto no exterior, sendo que lá fora, alguns governos como da Noruega, Alemanha, Singapura e Hong-Kong já utilizam esta tecnologia em projetos-piloto, para o total gerenciamento de suas edificações. A tecnologia ainda não faz parte totalmente do processo de projeto, no entanto, está claro que a tendência de adoção desta tecnologia é irreversível. Por suas vantagens em relação ao processo de projeto 2D, cada vez mais essa tecnologia tem atraído os profissionais da área e se tem a perspectiva que no futuro da construção civil o BIM estará totalmente presente.
A tecnologia BIM chegou ao Brasil há pouco mais de dez anos e já estão claros os motivos para adotá-la, porém o mercado ainda está mostrando um desconhecimento do assunto ou até mesmo falta de interesse, principalmente quando se remete a questão financeira, pois a tecnologia é bastante cara.
Muito já se debateu em congressos e seminários sobre o desafio da implantação do BIM no Brasil, suas dificuldades, investimento alto, falta de mão de obra e falta de padrões de desenho brasileiros, assim como ocorreu no final dos anos 80 com o surgimento da tecnologia CAD (Computer Aided Design) no mercado brasileiro. E essa transição não foi fácil na época, mas houve a necessidade de partir para a capacitação e trabalho, chegando no ponto onde o CAD se encontra hoje.
Parte do mercado já se articulou e teve um grande avanço em termos de qualificação de mão de obra na plataforma BIM, principalmente por parte dos jovens, estudantes de engenharia e arquitetura e os recém ingressantes no mercado, mas os mais velhos e experientes ainda pouco se mobilizam. Algumas indústrias fornecedoras da construção já criaram suas bibliotecas, ajudando a impulsionar as demais companhias a seguir a mesma cadeia, mas ainda não se chegou-se ao ponto em que a ferramenta pode proporcionar todos os seus benefícios.
Algumas partes do governo e entidades de classe também estão na busca de se aperfeiçoar nessa tecnologia e avançar, como a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), Exército Brasileiro, entre outros estão desenvolvendo normas para atender o padrão de BIM. Além disso, alguns órgãos do governo já se arriscaram a solicitar projetos em BIM demandando uma readequação dos projetistas.
O BIM traz inúmeros benefícios para a construção civil, seja no processo de criação do projeto, realização, como também manutenção. Toda a cadeia da construção se beneficia da tecnologia, o que resulta em alcance de novos negócios, aprimoramento do processo de projeto e construção. O mercado está se tornando bastante competitivo na construção civil e o Brasil tem o dever de se adaptar para a sua própria sobrevivência. O custo da tecnologia deve ser visto como um investimento que trará mais produtividade, desde que utilizado corretamente.
BIM no Mundo
Estados Unidos
Em 2003, a General Services Administration (GSA), através do seu serviço de edifícios públicos, criou o programa nacional denominado 3D-4D-BIM Program. Em 2006, a GSA decretou a obrigatoriedade da utilização do BIM para a fase de projetos de novos edifícios públicos. Ao mesmo tempo, a GSA fez um inventário BIM da utilização de 31.772.841m² dos espaços de escritórios públicos e, desde setembro de 2006, ele é obrigatório em todos os projetos custeados pela General Services Administration - GSA (prédios civis federais), inclusive nas edificações militares (US Army Corps of Engineers; US Department of Veteran Affairs e US Coast Guard). Segundo o SmartMarket Report de 2012 a utilização do BIM nos Estados Unidos saltou de 40% em 2009 para 71% em 2012.
Singapura
Singapura implementou o Sistema de aprovação de projetos mais rápido do mundo. O sistema foi implementado em 2008 pela Building Construction Authority - BCA29. Os projetistas somente precisam submeter os Projetos para aprovação através de um portal eletrônico em um modelo que contenha as informações necessárias para a aprovação. Em 2011 foram incluídos também os projetos de Instalações Hidráulicas, Elétricas e Ar Condicionado. O prazo atual de aprovação é de 26 dias e a meta para 2015 é reduzir esse prazo para 10 dias. O objetivo do BCA é obter 80% dos projetos em BIM em 2015. 
Reino Unido
O objetivo primordial da iniciativa do Governo do Reino Unido, no setor da construção, é reduzir o custo dos projetos de construção do governo em 20% e reduzir a intensidade da emissão de carbono, de acordo com seus compromissos de carbono da União Europeia. Para atingir sua meta, o Governo do Reino Unido tem realizado várias iniciativas uma das quais é um compromisso para o BIM em projetos do governo ao longo de um período de 5 anos, e exigindo BIM Nível 2 (modelagem e interoperabilidade) até 2016. O objetivo é incentivar a indústria a participar neste esforço, e para posicionar o Reino Unido para se tornar um líder mundial em BIM.
Noruega
Na Noruega, quem decidiu pela utilização do BIM para todo o ciclo de vida dos seus edifícios, foi a empresa estatal Statsbygg. Desde 2007, os projetos federais e aqueles que sejam realizados com pelo 50% de recursos públicos são em BIM, e desde 2012 o seu uso é obrigatório para obras municipais e estaduais depois de determinado valor. Ainda, em 2012 a Norwegian Public Roads Administration e a Norwegian National Rail Administration passaram a exigir BIM em suas diretrizes.
Dinamarca
Na Dinamarca, a empresa estatal the Palaces & Properties Agency e o Defense Construction Service exigem o BIM em todos os seus Projetos.
Finlândia
A estatal Finlandesa Senate Propertiesobriga o uso do BIM em seus Projetos desde 2007. A Finlândia é pioneira na utilização da plataforma BIM em obras de engenharia com projetos desde 2001. A Finish Transport Agency exige que todos os grandes projetos de infraestrutura sejam realizados em BIM.
Coreia do Sul
Na Coreia do Sul, o Public Procurement Service, órgão governamental responsável pelas necessidades habitacionais do país, obrigará o uso compulsório do BIM a partir de 2016 para projetos superiores a 50 milhões de dólares (setor privado) e para todos os edifícios públicos.
Holanda
Na Holanda, desde 2011 o BIM é obrigatório para projetos públicos. Em 2012 o Dutch Ministry of the Interior (RGD) obriga o uso do BIM para uso na manutenção de projetos grandes.
Chile
No Chile, desde 2011, o Ministério de Obras Públicas exige BIM em licitações de hospitais.
 
Comunidade Européia
No início de 2016, 14 países da Comunidade Européia se reuniram oficialmente e formaram o Grupo de Trabalho "EU BIM Task Group", visando fomentar a utilização de BIM na administração pública na Europa. O esforço conjunto conta com financiamento da Comissão Européia para os anos de 2016 e 2017. 
O que é e para que serve o Navisworks?
Navisworks é um produto de análise de design 3D da Autodesk.
Usado principalmente em indústrias de construção para complementar pacotes de desenho 3D (como oAutodesk Revit, oAutoCAD, eMicroStation )Navisworks permite que os usuários abram e combine modelos 3D, navegar em torno deles em tempo real e rever o modelo usando um conjunto de ferramentas, incluindo os comentários, as linhas de marcação, ponto de vista, e medidas. Uma seleção de plug-ins melhora o pacote adicionando a detecção de interferências, tempo de simulação 4D, renderização fotorrealista e PDF-like publicação.
Conclusão 
A adoção de sistemas BIM e a evolução do BIM 1.0 ao BIM 3.0 não se limitam a uma implantação de nova tecnologia, mas referem-se à adoção de novos fluxos de trabalho envolvendo ambiente colaborativo e planejamento nas fases iniciais do projeto.
 O novo modelo de colaboração envolve recursos avançados de visualização, aliados à transferência contínua de conhecimento entre os diversos agentes participantes do processo de projeto (projetistas, construtores, contratantes, consultores, etc.). 
A padronização e organização dos dados são fundamentais para permitir a colaboração entre os diversos agentes participantes do processo de projeto. Pode-se especular que a evolução do BIM 3.0 proporcionará um ambiente colaborativo acessível através da internet, baseado na imersão simultânea dos diversos agentes participantes em um modelo virtual tridimensional do edifício, onde poderão ser constatados e discutidos em tempo real aspectos referentes à construtibilidade do edifício. 
O que se conclui a partir daí é que os pontos críticos que necessitam ser enfocados agora seriam relacionados à cultura organizacional, como o trabalho integrado em equipe. Sendo esta nova plataforma realmente implantada, esperar-se-ão mudanças tanto no processo construtivo como nos relacionamentos da equipe de projeto. Além da necessidade de um trabalho colaborativo, algo que se vislumbrou foi a diminuição do tamanho dessa equipe, o que leva a se questionar se isso afetaria o mercado de trabalho do aluno proveniente dos Institutos Federais.
Bibliografia 
Site: URFGS
https://www.ufrgs.br/saepro/saepro-2/conheca-o-projeto/o-conceito-bim-building-information-model/
Site: civilizacaoengenheira
https://civilizacaoengenheira.wordpress.com/2015/05/19/o-bim-no-brasil/
Site: www.eubim.eu
http://www.bim.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=17
Site: Sienge
https://www.sienge.com.br/blog/principais-ferramentas-para-bim/
Site: PMKD
https://pmkb.com.br/artigos/a-construtibilidade-e-sua-relacao-como-a-tecnologia-de-building-information-modeling-bim/
Site: Tekla
https://www.tekla.com/br/sobre/construtibilidade
Site: Autodesk
https://knowledge.autodesk.com/pt-br/support/navisworks-products/troubleshooting/caas/sfdcarticles/sfdcarticles/PTB/What-is-Navisworks.html
COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA PARA ENGENHARIA CIVIL
Trabalho apresentado à Universidade Estácio de Sá para obtenção de nota na disciplina Computação Gráfica Aplicada Para Engenharia Civil. 
RIO DE JANEIRO 2018
	
CURSO DE ENGENHARIA
Computação Gráfica Aplicada Para Engenharia Civil
Tamires da Silva Daniel
Matricula: 2012.01.655277
Rio de janeiro 2018

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