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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

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Sistema de Ensino PRESENCIAL Conectado
GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Ana Paula Muguet Cruz
ANDRESSA SOUZA RANGEL
Evellin Vieira Linhares
Luciano Barroso de Souza
Luis Fernando Pereira Tavares
EDWARD
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
	
Campos dos Goytacazes - RJ
2018
Campos dos Goytacazes - RJ
2017
Cidade
2016
Campos dos Goytacazes - RJ
2018
Produção textual apresentada à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Metodologia do ensino do Voleibol Metodologia do ensino do Basquetebol Metodologia do ensino do Atletismo Cinesiologia e Biomecânica Seminários da prática - Metodologia do ensino de modalidades coletivas e atletismo, do 4º Flex e 5º Regular do curso de Educação Física.
Professor: Anísio Calciolari Jr
Ana Paula Muguet Cruz
ANDRESSA SOUZA RANGEL
Evellin Vieira Linhares
Luciano Barroso de Souza
Luis Fernando Pereira Tavares
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
INTRODUÇÃO
A introdução do esporte coletivo na escola é de grande importância para as crianças e jovens que o praticam, pois proporciona aos alunos uma vivência básica, através de jogos pré-desportivos, com os movimentos fundamentais da própria modalidade esportiva, que serve de alicerce para aprimorar suas habilidades fundamentais.
O aperfeiçoamento da metodologia e da didática relacionada ao ensino do esporte podem vir a reverter esse quadro nas escolas, fazendo com que a prática da modalidade se distancie da omissão nos planejamentos das aulas de educação física.
A prática do esporte coletivo na escola é a opção mais evidente para se chegar à melhor atuação e manipulação das habilidades motoras.
Nesse caso torna-se relevante pesquisar esse tema nas escolas para se averiguar com que frequência a aplicação dos conteúdos coletivos vem sendo trabalhados no âmbito escolar, procurando auxiliar na construção de estratégias para se trabalhar o coletivismo nas escolas.
DESENVOLVIMENTO
PRODUÇÃO DE TEXTO 1: ABORDAGENS E MÉTODOS NO ENSINO DE MODALIDADES COLETIVAS
Para Barroso e Darido (2009) é preciso ter o entendimento sobre a Pedagogia do Esporte e compreender que ela está presente tanto na iniciação como no treinamento esportivo, na educação formal e não formal, de forma a atender todos os segmentos da sociedade.
A Pedagogia do Esporte tem a preocupação em ensinar técnicas, táticas e valores fundamentais que contribuam com o desenvolvimento da criança, do adolescente e do jovem, enfim de todos os segmentos da sociedade.
A pedagogia em si busca estudar a teoria e prática da educação, buscando nos estudos o que foi produzido pelo Homem ao longo da história. A pedagogia irá analisar, interpretar e compreender os problemas educativos com intuito de trazer solução.
Coutinho e Silva (2009) acreditam que uma pedagogia do esporte precisa ter como objetivo ter a participação de todos. Dessa forma, a prática de esportes poderá ser inserida como uma ocupação no tempo livre, relacionando com as áreas de recreação e lazer. Para os autores, é preciso aprender jogando e não aprender para jogar.
Assim, essa seria uma das principais características de um jogo possível, onde por meio de práticas esportivas tem-se o surgimento de um ambiente com potenciais e possibilidades pedagógicas. Dessa forma, o profissional da área de Educação Física não pode reduzir a Pedagogia do Esporte apenas a questões de metodologia, pois isso faz com que as possibilidades sejam reduzidas e também transparecer como uma prática singular antiga.
As atividades planejadas pelo profissional devem ter compatibilidade com o grau do desenvolvimento dos alunos, sem estar muito abaixo ou muito acima do desenvolvimento da criança. As propostas de atividades devem facilitar o conhecimento, fazendo com que a criança tome e pondere suas decisões diante das dificuldades, possuindo motivação e autonomia para superá-las, garantindo assim as estruturas necessárias para os níveis mais altos do conhecimento (BORGES, 2015).
Costa e Nascimento (2004) comentam que é dever do professor apresentar de forma clara os seus objetivos, escolhendo a metodologia mais adequada para cada um, de forma a atender os interesses e necessidades dos alunos, transmitindo os conhecimentos necessários na área esportiva, além de contribuir com a educação para a vida em sociedade, fazendo com que se tornem cidadãos críticos e conscientes. sustentam que o professor deve ter sempre de forma clara seus objetivos e escolher a metodologia adequada para cada um deles, atendendo sempre aos interesses e necessidades dos alunos, transmitir conhecimentos na área de esportes para seus alunos, além de educá-los para a vida em sociedade e para se tornarem cidadãos críticos e conscientes de seu tempo e espaço social.
Borges (2015) reforça essa ideia o educador físico que atua diretamente nas escolas formais e as não formais não deve se preocupar apenas nos conteúdos técnicos dos esportes, mas também na formação do cidadão
Barroso e Darido (2009) destacam que a pedagogia do esporte deve fazer uma provocação sobre o conceito que se tem sobre esporte, pois a Pedagogia do Esporte deverá atribuir um caráter educativo, onde se enfatize o desenvolvimento global do indivíduo e utilizando o jogo como agente facilitador desse processo.
Coutinho e Silva (2009) analisam sobre a Pedagogia do Esporte, e nos mostram uma visão sociocultural de forma abrangente,  onde nesse processo se supere questões voltadas apenas para gestos esportivos. Para os autores, é necessário que se ensine esporte a todos, ensino bem esporte a todos, ensino mais do que esporte para todos e ensinar a gostar do esporte.
É preciso que se respeite as características individuais de cada um, as expectativas e aspirações de cada um, não se preocupando apenas com o potencial esportivo que a pessoas tenha, mas também respeitar as limitações, dando chances de acesso para experimentar diferentes modalidade.
A pedagogia do esporte enfrenta alguns obstáculos que impedem o seu avanço. O primeiro dos obstáculos já se apresenta sobre aqueles que teriam a responsabilidade de ensinar esportes, não acreditando suficientemente que esporte se ensina. Essa conjectura, segundo Borges (2015) está relacionada a ideias instrumentalistas e inatistas, em que o sujeito é percebido apenas como parte exterior ao processo, e que a habilidade para praticar alguma modalidade esportiva é herdada por alguns poucos privilegiados.
Baseado neste pensamento a prática do professor se reduziria a procurar talentos. O segundo obstáculo, é a distância entre o que os professores de esportes acreditam estar ensinando e como de fato estão ensinando, ou seja, torna-se evidente a distância entre a teoria e a prática. Outro obstáculo seria a desproporção de estudos existentes que tratam de metodologia de treino esportivo e estudos que de fato tratam sobre a educação através do esporte, sendo este primeiro muito maior.
O reducionismo das propostas pedagógicas prepondera segundo Borges (2015), em relação ao insistentemente desprezo pelas dimensões sensíveis do sujeito, a busca pelo modelo ideal de futuro atleta, as aspirações quase sempre mercadológicas, o fomento à especialização precoce e à composição de equipes de competição, a reprodução de modelos competitivos e a competição como balizador avaliativo.
Dentro da proposição de um panorama da Pedagogia do Esporte atual, deve abandonar as ideias contaminadas pelo imediatismo e inatistas, sobretudo, canalizando mais investimentos para a pedagogia do esporte e incentivando estudos comprometidos com a ação educativa no e pelo esporte.
Segundo Costa e Nascimento (2004) existem duas correntes pedagógicas de ensino para os jogos desportivos coletivos: uma que seutiliza de métodos tradicionais ou didáticos, decompondo os elementos (fragmentação). A outra corrente é a da pedagogia das situações que busca resolver os problemas que surgem com respostas motoras mais rápidas, principalmente nas interceptações e antecipações, aos adversários.
Essa abordagem busca promover nos indivíduos a cooperação com seus companheiros, a integração ao coletivo, opondo-se aos adversários, mostrando, ao aprendiz, as possibilidades de percepção da situação de jogo, interferindo na tomada de decisão. Coutinho e Silva (2009), destacam duas abordagens pedagógicas de ensino: a primeira é mecanicista, centrada na técnica, na qual o jogo é decomposto em elementos técnicos: passe, drible, recepção, arremesso.  
A segunda abordagem é a das combinações de jogo contidas na tática por intermédio dos jogos condicionados, voltados para o todo, nos quais as relações das partes são fundamentais para a compreensão do jogo, facilitando o processo de aprendizagem da técnica.
O jogo é decomposto em unidades funcionais sistemáticas de complexidade crescente, nas quais os princípios do jogo regulam a aprendizagem. As ações técnicas são desenvolvidas com base nas ações táticas, de forma orientada e provocada.
PESQUISA DE CAMPO
A amostra do estudo apresentou-se homogênea no que se refere a idade, ao tempo de formação e ao gênero dos indivíduos que na sua maioria são do sexo masculino. Verificou-se que todos os professores possuem a graduação em Licenciatura em Educação Física.
No que diz respeito à atuação dos professores no âmbito escolar, 100% dos docentes realizam aulas teóricas, e estas aulas na disciplina de educação física tem uma grande importância para os alunos, pois proporciona o conhecimento das concepções fundamentais dos assuntos a serem estudados, explicando seus valores e significados atuais.
Referente à frequência do conteúdo de atletismo nas aulas de educação física, observou-se que pouco mais da metade da amostra ministram a modalidade nas suas aulas e na sua totalidade fazem uso de plano de aula e plano de curso acreditando que o atletismo seja uma modalidade base para as outras. Essa ideia de que o atletismo é uma modalidade base para outros gestos motores.
Entretanto, observou-se que os professores mesmo fazendo uso do plano de aula, do plano de curso e considerando o atletismo importante para as suas aulas, por explorar aspectos motores e servir como base para outras modalidades, nem todos o incluem como um instrumento psicomotor nos conteúdos.
De acordo com o que vemos em meios midiáticos, o Brasil é uma país de
grande destaque para o futebol, e o que se mostra nesse meio, está se tornando conhecido na modalidade voleibol, por seus grandes jogadores que se destacam em ligas e campeonatos, o que pode gerar interesse pela prática nas crianças. O voleibol, assim como outras atividades físicas, em ambiente escolar trabalhado como conteúdo da educação física gera na criança e adolescente diversos movimentos corporais, além de proporcionar a socialização e o trabalho em equipe, como pudemos perceber por minhas próprias experiências com a modalidade.
De acordo com os PCN’s:
As práticas da cultura corporal de movimento, competitivas ou não, são contextos favoráveis de aprendizagem, pois permitem o exercício de uma ampla gama de movimentos que solicitam a atenção do aluno na tentativa de executá-los de forma satisfatória e adequada. Elas incluem, simultaneamente, a possibilidade de repetição para manutenção e prazer funcional e a oportunidade de ter diferentes problemas a resolver. Além disso, pelo fato de constituírem momentos de interação social bastante significativos, as questões de sociabilidade constituem motivação suficiente para que o interesse pela atividade seja mantido. (BRASIL, 1997, p. 53).
Assim, a atividade pode se tornar desinteressante quando não demonstrar mais um problema para ser resolvido, uma possibilidade de prazer funcional pela execução em si ou uma motivação relacionada à interação social.
O voleibol escolar não tem o objetivo de formar atletas de alto rendimento, mas pode ser um grande incentivo para que os alunos tenham interesse em serem jogadores profissionais futuramente.
PRODUÇÃO DE PLANO DE AULA
	( ) Observação
	( X ) Coparticipação
	( ) Intervenção
	Data: 04/04/2018
	Horário: vespertino
	Ano: 2º ano
	Turma: B
	Nº de alunos: 12
	Tema da aula: Arremesso de peso
	Conteúdo: Atletismo
	Objetivo: Propiciar aos alunos a vivência da prática de arremessar pesos, adquirindo controle sobre o próprio corpo
	Recursos materiais: Meia, fita, fio, bambolê, bola de handebol, areia.
	Procedimentos didáticos:
Atividade 1: Os alunos deverá formas duas equipes, e se dividirem na quadra de vôlei, designando um capitão que ficará atrás da equipe adversária. A medida que cada participante for sendo derrotado, ele deverá ir para o fundo ou lateral da quadra ajudar o capitão. A equipe que perder primeiro seus participantes perde o jogo. Caso o jogo demore a terminar, pode-se colocar uma bola a mais no jogo, ganhando a equipe que ficar por último.
Atividade 2: Utilizar uma bola para ser feita como arremesso, a fim de que os alunos mexam coluna, braços e façam rotação com o corpo. Só será possível jogar a bola com ela próximo da orelha, utilizar 3 bambolês para jogar dentro deles. Para isso serão formados 3 grupos e cada grupo deverá cuidar dos seus componentes para que os outros não façam pontos. O grupo que fizer mais pontos primeiro, ganha. 
Atividade 3: Será feito um alongamento onde os alunos estejam sentados, depois deitados. Em seguida será feita uma pequena caminhada na volta da quadra.
	Avaliação: A avaliação será analisar se as atividades foram concluídas e se os alunos participaram e se socializaram durante a realização das atividades.
CONCLUSÃO
Com o fim dessa produção textual, foi possível concluir que os jogos coletivos vem sendo alvo de muitos estudos, pois possuem grande popularidade em todo mundo, proporcionando ao aluno seu desenvolvimento global, e o preparando para se desenvolver na prática de esporte em qualquer modalidade e nas atividades do cotidiano.
Porém, o que se nota pelos estudos é que um dos principais problemas relacionados com os jogos coletivos é a finalidade que eles possuem, visto que muitos educadores físicos se baseiam apenas em métodos que não tem finalidade de contribuir com o desenvolvimento integral do aluno. Afim de mudar essa ideia, estudos apontam para que as modalidades esportivas tenham como base a Pedagogia do Esporte, pois ela irá acrescentar um aspecto educativo nas atividades de esporte.
O ensino que tiver como base a Pedagogia do Esporte poderá contribuir com a formação de cidadãs críticos, cooperativos, independentes e autônomos, que sejam aptos e capazes de escolher a sua modalidade esportiva preferida.
Assim, esperamos com esse estudo contribuir com a prática esportiva pedagógica, sabendo da base da Pedagogia do Esporte, de forma a formar jogadores inteligentes, capazes de ter um relacionamento positivo com companheiros e adversários.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROSO, André Luis Ruggiero; DARIDO, Suraya Cristina. A Pedagogia do Esporte e as dimensões dos conteúdos: conceitual, procedimental e atitudinal. R. da Educação Física/ UEM. Maringá, v. 20, n. 2, p. 281-289, 2. trim. 2009.
BORGES, Suzelly Lira. Metodologias de ensino dos esportes coletivos na iniciação esportiva escolar em atividades extracurriculares. In: Evento de Iniciação Científica – UniBrasil. Curitiba: Cadernos de Artigos Científicos e Resumos Expandidos - Educação Física, 2015.
COSTA, Luciane Cristina Arantes da; NASCIMENTO, Juarez Vieira do. O ensino da técnica e da tática: novas abordagens metodológicas. R. da Educação Física/ UEM. Maringá, v. 15, n. 2, p. 49-56, 2. sem. 2004.
COUTINHO, Nilton Ferreira; SILVA, Sheila Aparecida Pereira dos Santos. Conhecimento e Aplicação de Métodos de Ensino para os Jogos Esportivos Coletivos na FormaçãoProfissional em Educação Física. Movimento. Porto Alegre, v. 15, n. 01, p. 117-144, janeiro/março de 2009.

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