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SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
Aula 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
Conteúdo desta aula 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
 
 
 
1 
TIPOS DE 
 DISPOSITIVOS 
3 
PRÓXIMOS 
PASSOS 
INDICAÇÕES E 
CONTRAINDICAÇÕES 
2 
EXECUÇÃO 
TÉCNICA 
4 
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM 
5 
DEFINIÇÃO DE 
CATETERISMO VESICAL 
Nesta aula, veremos os principais dispositivos para a realização da sondagem vesical de demora, suporte 
de eliminação vesical e coleta de urina para exames (EAS e Urinocultura). 
 
Temos como objetivos primordiais: 
 
• Definir o conceitos de sondagem vesical, suas indicações e contraindicações; 
• Identificar os materiais necessários e estreitar o passo a passo da execução técnica; 
• Reconhecer a SAE no cuidado com cliente focando em sua segurança. 
1. DEFINIÇÃO DE CATETERISMO VESICAL 
 
“Infecção do trato urinário (ITU) é uma das causas prevalentes de infecções relacionadas à assistência à 
saúde (IRAS) de grande potencial preventivo, visto que a maioria está relacionada à cateterização vesical.” 
(BRASIL, 2013) 
 
“Define-se por cateterismo urinário o procedimento utilizado para evitar a hiperdistensão da bexiga. 
Quando a urina não pode ser eliminada por vias naturais deve ser favorecida sua drenagem por métodos 
artificiais (cateteres).” 
 
“As sondas podem ser inseridas diretamente na bexiga, ureter ou pelve renal (cateterismo de demora e 
suprapúbico). As mesmas variam de tamanho, comprimento, material e configuração.” (SMELTZER, 2005) 
 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
3. TIPOS DE DISPOSITIVOS: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
1.1 Tipos de cateterismo 
 
a) Cateterismo de demora: Sonda de Folley acoplada ao sistema fechado 
 
“O tempo ideal dependerá de uma indicação médica clara e bem definida. Imediatamente depois de 
cessados os motivos que indicaram o uso do dispositivo, a sonda deverá obrigatoriamente ser retirada. 
 
A cada dia de permanência com o cateter de demora soma-se 5-10% de risco de probabilidade de aquisição 
de ITU (Infecção de Trato Urinário). A proporção de infecção no cateter intermitente é inferior, sendo 3,1% 
na presença de cateter vesical e 1,4% na ausência de cateter vesical de demora. 
 
Neste sentido, a formação de biofilme na ponta do cateter, que resulta em sua obstrução, torna-se 
inevitável em todos os pacientes com dispositivo de demora.” 
 
(BRASIL,2013) 
3. TIPOS DE DISPOSITIVOS: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
b) Cateterismo de alívio (Intermitente): Sonda uretral 
 
“O cateter de alívio é realizado com a inserção da sonda uretral, que não permanece no cliente. 
Tem função de atendimento a uma necessidade imediata onde o alivio se faz necessário (Bexigoma, 
por exemplo). 
 
Também pode ser realizado em casos de necessidade de coleta de urina em pacientes não cooperativo. 
Técnica rigorosamente asséptica.” 
 
(BRASIL,2013) 
3. TIPOS DE DISPOSITIVOS: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
C) Cateterismo suprapúbico: 
 
Permite a drenagem vesical através da inserção 
de uma sonda ou tubo na bexiga através de uma 
punção ou incisão cirúrgica. 
 
Pode se constituir como uma medida temporária 
para desviar o fluxo de urina da uretra quando esta 
encontra-se obstruída. Tais como: estenoses 
uretrais, obstruções prostáticas. 
 
Cateterismo suprapúbico é ato médico. 
Fig. 1 Cateterismo suprapúbico (SMELTZER, 2005). 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
2. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
2.1 O QUE DIZ A CDC- GUIDELINES FOR PREVENTION OF CATHETER- ASSOCIATED 
URINARY TRACT INFECTIONS 2009 
 
a) Em relação ao procedimento: 
 
• Os cateteres devem ser utilizados de preferência o menor tempo possível; 
• As mulheres e imunodeprimidos sofrem mais risco de mortes; 
• Em pós-operatórios, os cateteres devem ser removidos em até 24 horas. 
 
b) Em relação às indicações: 
• Pacientes com retenção urinária ou obstruções vesicais; 
• Mensuração urinária em pacientes críticos; 
• Pacientes pré-operatórios; 
• Em cirurgias urológicas; 
• Grandes volumes de infusão e uso de diuréticos; 
• Úlceras sacrais com incontinências; 
• Para ofertar conforto quando necessário. 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
2. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
c) Em relação às contraindicações, o mesmo documento estipula: 
 
• Não deve ser utilizado como um substituto dos cuidados de enfermagem ao paciente 
com incontinência; 
• Para obter amostra de culturas quando o paciente é voluntário; 
• Em pós-operatório prolongado. 
 
d) Em relação aos procedimentos: 
 
• A lavagem das mãos deve ser rigorosa; 
• O treinamento deve ser ofertado aos profissionais e acompanhantes; 
• Os equipamentos de cateterização devem ser estéreis e também sua inserção. 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
2. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
e) Em relação à higienização da uretra: 
 
• Rotinas com antissépticos são desaconselhadas; 
• A fixação apropriada do cateter para evitar sua tração; 
• Se ocorrer interrupções na técnica asséptica, desconexão ou fugas, substitua o cateter e o 
sistema de coleta usando técnica asséptica e equipamento estéril; 
• A drenagem do coletor deve ser realizada em equipamentos individuais para cada paciente; 
• A mudança da bolsa coletora e do cateter de forma regular não é recomendada, a não ser que 
haja obstruções, indicações clínicas ou o sistema esteja comprometido; 
• Rotina de irrigação com antimicrobianos não é recomendada, assim como a instilação de 
antissépticos; 
• Se ocorrer obstrução, a troca do cateter deve ser realizada; 
• Maiores pesquisas, no entanto, devem ser realizadas sobre os benefícios da irrigação do cateter 
com soluções acidificantes a fim de esclarecer os benefícios de seu uso em pacientes com 
obstruções frequentes com cateterização de longa data. 
 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
2. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
f) Em relação ao dispositivo: 
 
• Menor lúmen evitam o adelgaçamento uretral; 
• Em pacientes com tendência a obstruções do cateter, opte por um sistema Triway com irrigação 
vesical; 
• Sondas vesicais de silicone possuem maior longevidade e barreira ao biofilme bacteriano do que 
sondas de látex. Em terapias onde o dispositivo perdurará mais tempo no cliente, opte pelas 
sondas de silicone. 
• O balonete nunca deve ser inflado em sua totalidade; 
• Nunca eleve o coletor à altura do paciente sem que este esteja pinçado (risco de infecção!). 
 
Leia mais o documento em: http://www.cdc.gov/hicpac/pdf/CAUTI/CAUTIguideline2009final.pdf 
 
 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
3. TIPOS DE DISPOSITIVOS: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
Fig. 2 Sonda Uretral 
Fig. 3 Sonda de Folley duas vias- Látex 
3.1 Dispositivos invasivos (Cateteres Vesicais de Demora e Alívio): 
(COMACMATERIAISMÉDICOS; CIRURGICALUCENA, 2016) 
Fig. 4 Sonda de Folley duas vias-Silicone 
Fig.5. Sonda Vesical de demora 
Triway- Silicone 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
3. TIPOS DE DISPOSITIVOS: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
3.2 Dispositivos não invasivos: 
Fig.6- Papagaio Fig.7- Comadre 
Fig.8 - Uripen 
(COMACMATERIAISMÉDICOS; CIRURGICALUCENA, 2016) Fig.9 – Fralda adulto 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
3. TIPOS DE DISPOSITIVOS: 
Fig.11- Coletor aberto 
para Uropen 
Fig.13- Coletor sistema fechado 
 (Cateterismo de Demora) 
(CIRURGICALUCENA, 2016) 
Fig. 10 – Pote paracoleta 
de EAS e Urinocultura 
Fig.12- Coletor adesivo 
de urina infantil 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
3.3 Dispositivos coletores: 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
4. EXECUÇAO TÉCNICA: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
4.1 Observando a anatomia masculina e feminina: 
Fig.14. Genital Masculino (MARQUES, 2011). Fig.15. Genital Feminino (MARQUES, 2011). 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
4. EXECUÇAO TÉCNICA: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
4.2 Algumas notas: 
 
• Cateter vesical em mulheres: 14 a 16 Fr; 
• Cateter vesical em homens: 18 a 20 Fr; 
• Com resistência uretral: 22 a 24 Fr; 
• No cateterismo intermitente, a prática denominada limpa é a mais usada, principalmente em 
decorrência do elevado custo do cateterismo estéril; 
• Na mulher, a introdução do cateter pode atingir 7,5cm; 
• No homem, por possuir um canal uretral mais longo, esta introdução pode atingir de 15 a 25cm 
(SMELTZER, 2005); 
• No homem, a lubrificação deve ser diretamente na uretra, com 20ml de gel anestésico. 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
4. EXECUÇAO TÉCNICA: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
4.3 Preparando os materiais: 
 
• Bandeja de cateterismo vesical estéril (uma cuba rim, uma cuba redonda, uma pinça 
Cheron, bolas de algodão); 
• Sonda vesical (duas vias) de calibre adequado ao paciente (se cateterismo de demora, 
sonda de Folley; se de alívio, sonda uretral); 
• Um tubo de gel anestésico; 
• Um par de luvas estéreis de tamanho adequado; 
• Duas seringas de 20ml (no paciente masculino, 1 seringa servirá para introduzir o gel 
anestésico na uretra); 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
4. EXECUÇAO TÉCNICA: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
• Uma agulha 40x12; 
• Uma ampola (10ml) de água destilada; 
• Fita adesiva; 
• Solução antisséptica aquosa; 
• Biombos 
• Saco plástico para lixo; 
• Bolsa coletora de urina (sistema fechado); 
• Material para higiene íntima (toalha de banho, luvas de procedimento, sabão líquido 
neutro, jarro com água morna e comadre). 
 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
4. EXECUÇAO TÉCNICA: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
4.4 Executando a técnica: 
• Lave as mãos e reúna os materiais; 
• Preserve a intimidade do paciente com biombos; 
• Apresente-se e explique a técnica; 
• Posicione o cliente em posição litotômica; 
• Calce as luvas de procedimento; 
• Realize a higiene íntima prévia; 
• Seque bem a região íntima do cliente; 
• Providencie espaço para abertura de campos estéreis; 
• Aproxime a lixeira do local onde será realizado o cateterismo; 
 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
4. EXECUÇAO TÉCNICA: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
• Abra os campos dispondo os materiais e preenchendo as cubas redondas com solução 
antisséptica- despreze o primeiro jato; 
• Abra a sonda de demora no campo estéril e aproxime o coletor sistema fechado do campo 
(teste o sistema de fechamento coletor); 
• Disponha agulha e seringas no campo estéril; 
• Calce a luva estéril; 
• Teste o balonete da sonda com ar; 
• Com o auxílio das pinças forme pequenas trouxinhas com a gaze estéril (embeba-as na solução 
antisséptica); 
• Com duas gazes, faça um anteparo entre sua mão e a vulva/e ou pênis; 
• Realize a antissepsia local com movimentos únicos; 
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4. EXECUÇAO TÉCNICA: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
• Estenda o campo estéril sobre o órgão genital; 
• Se homem, introduza 20ml de gel anestésico na uretra, pressionando levemente a glande para 
evitar seu extravasamento; 
• Se mulher, lubrifique a sonda com gel anestésico; 
• Acople a sonda ao dispositivo coletor (com auxílio); 
• Introduza a sonda (com pênis retificado, se homem); 
• Evidencie o retorno da urina e introduza mais 2cm, na certeza da sonda não encontrar-se no 
percurso uretral; 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
4. EXECUÇAO TÉCNICA: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
• Infle o balonete com metade da recomendação do fabricante com água destilada 
(NUNCA COM SF 0,9%); 
• Realize a remoção dos campos e do ambiente do paciente; 
• Fixe a sonda em região suprapúbica (sexo masculino) e na raiz da coxa (sexo feminino) 
(CUIDADO, existe o risco de mobilização da perna em casos de fixação na coxa); 
• Realize a anotação de enfermagem. 
 
 
ATENÇÃO: SE FOR CATETERISMO DE ALÍVIO OU INTERMITENTE, O DISPOSIVITO NÃO 
PERMANECERÁ NO CLIENTE. MEDIR A DIURESE E ANOTAR EM PRONTUÁRIO 
(COR, VOLUME E ASPECTO). 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
4. EXECUÇAO TÉCNICA: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
4.5 Coleta de urinocultura: 
A urinálise fornece importantes informações clínicas sobre a função renal e ajuda a diagnosticar 
outras patologias, como o diabetes. 
A cultura de urina e o antibiograma determina se as bactérias estão presentes e identificam a 
terapia antimicrobiana que melhor se adapta às cepas identificadas (SMELTZER, 2005, p. 1334). 
Fig. 16 –Urina para Urinálise- (LOMBA & LOMBA , 2003). 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
4. EXECUÇAO TÉCNICA: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
a) Procedimento de coleta de urina: 
 
Materiais: 
• Toalha; 
• Água e sabão; 
• Comadre; 
• Lençol extra; 
• Pote de coleta de urina; 
• Biombos; 
• Luva de procedimento. 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
4. EXECUÇAO TÉCNICA: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
b) Passo a passo: 
 
• Lavar as mãos; 
• Proteger a intimidade do cliente (biombos); 
• Apresentar-se e explicar o procedimento; 
• Forrar local com lençol extra; 
• Alocar comadre em ponto estratégico (abaixo do quadril); 
• Proceder limpeza de genitália; 
• Expor a genitália e solicitar a cliente que urine (desprezar o primeiro jato); 
• Realizar a coleta do segundo jato lembrando em não encostar o frasco na genitália; 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
4. EXECUÇAO TÉCNICA: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
• Tampar bem o frasco, identificar com o nome do cliente, leito, enfermaria e horário de coleta; 
• Arrumar o setor; 
• Encaminhar ao laboratório; 
• Realizar o registro de enfermagem. 
 
c) Algumas notas: 
 
• A urina deve ser coletada pela manhã e encaminhada imediatamente ao laboratório (em até 2h); 
• Na coleta, deve-se desprezar o primeiro jato; 
• Deve-se evitar tocar o frasco com a genitália; 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
4. EXECUÇAO TÉCNICA: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
• Caso seja coleta de urina para antibiograma, a genitália deve ser lavada previamente e 
exposta para que a urina não tenha contato com a mucosa de grandes lábios e pelos 
pubianos; 
 
• Se o paciente estiver sondado, a urina deve ser colhida pelo injetor lateral da sonda com o 
auxílio de uma agulha 40x12 e seringa de 20ml, com técnica rigorosamente asséptica após 
seu clampeamento por 10 minutos (prazo mínimo para enchimento da bexiga com nova 
urina). 
 
NUNCA COLETE URINA DO SISTEMA DE ESVAZIAMENTO DO COLETOR! 
NUNCA DESCONECTE A SONDA DO COLETOR SISTEMA FECHADO PARA COLETA DE URINA! 
NUNCA ELEVE O COLETOR SEM QUE ESTE ESTEJA CLAMPEADO! 
 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
5. CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
• Avaliar padrões de miccção e as práticas de higiene e fornecer instruções ao cliente; 
• Avaliar o nível de dor com escalas apropriadas; 
• Encorajar a ingesta hídrica quando esta é aconselhada (atenção aos renais crônicos); 
• Explicar todos os procedimentos ao cliente; 
• Realizar educação continuada na equipe a fim de estimular boas práticas; 
• Anotar, registrare informar quaisquer alteração ocorrida; 
• Fornecer privacidade e respeito ao pudor do cliente; 
• Instruir sobre técnicas de relaxamento, tais como sons de água, para a coleta de urina; 
• Aplicar medicações antibióticas em horários fidedignos; 
• Respeitar técnicas assépticas na execução técnica dos procedimentos, avaliando 
continuamente quaisquer sinal de infecção sistêmica decorrente do cateterismo. 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
6. REFERÊNCIAS: 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de infecção relacionadas à assistência de saúde. 
Série Segurança do paciente e qualidade em serviços de Saúde. Brasília: Anvisa, 2013. 
 
CIRURGICA LUCENA materiais médicos. Sondas e dispositivos. (2 telas) Disponível em: 
<http://www.comacmaterialmedico.com.br> Acesso em: 28 de abril de 2016. 
 
COMAC materiais médicos. Sondas e dispositivos. (2 telas ) Disponível em: <http://www.comacmaterialmedico.com.br/> 
Acesso em 29 de abril de 2016. 
 
HICPAC (Heathcare Infection Control Practices Advisory Comitee). Guidelines for prevention of Catheter Associated Urinary 
Tract Infections. Atlanta: 2009. 
 
LOMBA, Marcos; LOMBA, Andre. Resgate Saúde. Enfermagem e Medicina Clínica – Cirúrgicas. Instrumentação Cirúrgica. 1. ed. 
Grupo Universo: Olinda, 2003. 
 
MARQUES, Elaine Cristina Mendes (Org). Anatomia e Fisiologia Humana. São Paulo: Martinari, 2011. 
 
SMELTZER, Suzane C; BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro, 
Guanabara: Koogan, 2005. 
 
T . Heather (Org). Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e Classificações 2015-2017. Porto Alegre: Artmed, 2015. 
 
 
AULA 7: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO 
 
Assuntos da próxima aula: 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
CONTEÚDO DA PRÓXIMA AULA 
 
 
Contextualização anatômica; 
 
Entrevista masculina; 
 
Entrevista feminina; 
 
Fases e técnicas de exame; 
 
Possíveis NANDA e cuidados.

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