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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: PROPEDEUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NASAUDE DO ADULTO NOME DO ALUNO: R.A: POLO: ARAGUARI-MG DATA:29/09/ 2022 TÍTULO DO ROTEIRO: PROPEDEUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DO ADULTO. INTRODUÇÃO A propedêutica da saúde do adulto tem como proposta o embasamento teórico e prático para a avaliação clínica, o desenvolvimento do raciocínio crítico e do julgamento clínico. No processo de cuidar do adulto é contemplado o desenvolvimento da assistência de enfermagem de forma globalizada a pacientes adultos e idosos, incluindo suas famílias e primando pelo caráter político-social, cultural, ético e moral nos diferentes cenários do cuidado. Desenvolver habilidades para a avaliação clínica do adulto e família; capacitar o discente para o desenvolvimento de ações de cuidar visando o atendimento das necessidades individuais de cuidado; capacitar o discente para a tomada de decisão mediante uma visão crítica das condições preexistentes. Subsidiar a do processo de coordenação do cuidar em enfermagem; Ter capacitação para a identificação de desvios/riscos de agravamento das condições de saúde; Identificar a importância da avaliação clínica e do planejamento contínuo da assistência na atuação do enfermeiro, estabelecendo prioridades no atendimento; Relacionar os conhecimentos teóricos com os achados clínicos dos pacientes adultos, identificando sinais e sintomas, complicações, exames laboratoriais e subsidiários; Identificar a importância do cuidador, formal e informal, no âmbito institucional e domiciliar. Neste relatório de aulas práticas serão abordados os temas estudados durante a disciplina de Propedêutica e processos de cuidar da saúde do adulto e fazendo uma relação com as práticas vivenciadas. Serão tratados dos seguintes tópicos: oxigenoterapia, que auxilia na ventilação pulmonar do paciente com baixa oxigenação (BEZERRA, 2021); Aspiração Endotraqueal, na qual tem como função a remoção de secreções para liberar as vias aéreas (ABREU, 2012); Avaliação Clínica e discussão de caso com enfoque no Sistema Cardiovascular, sobre estudo de caso; Preparo e administração de medicamentos, que segundo OLIVEIRA (2016), é preciso de muita responsabilidade e segurança para evitar possíveis erros que possam causar à morte do paciente; Inserção de sonda nasogástrica e nasoentérica, onde será explicado o conceito e um comentário sobre a aula prática; Avaliação clínica e discussão de caso com enfoque no sistema digestório, discussão sobre estudo de caso; Sondagem vesical de demora – feminina e masculina, onde explica-se o seu uso e comenta-se sobre a prática; Avaliação clínica e discussão de caso com enfoque no sistema renal e neurológico, onde se traz mais um debate sobre o estudo de caso; Curativos, Punção venosa periférica, Medicação via intravenosa (IV) e Banho de leito, pelos quais citam a explicação de cada assunto, bem como as experiências vivenciadas nas aulas práticas. RESULTADOS E DISCUSSÃO Resultados obtidos e relação com conhecimento aprendido. Destacar os erros durante o processo e o que foi feito para solucionar o problema. AULA PRÁTICA: OXIGENIOTERAPIA ROTEIRO 01 A oxigenioterapia tem por benefício melhorar a ventilação pulmonar em pacientes com baixa oxigenação pulmonar. Ela garante que os níveis de oxigenação permaneçam adequados, mantendo o paciente saudável. Existem diversos meios e casos para usar a oxigenioterapia, como por exemplo por cateter nasal, máscara de nebulização venturi e por inalação (BEZERRA, 2021). OXIGENOTERAPIA POR CATETER NASAL Tem como por objetivo melhorar a ventilação pulmonar e a perfusão tecidual e corrigir acidose respiratória. A oxigenoterapia por cateter nasal usa um tubo de plástico com duas saídas de ar que transportam o oxigênio para o paciente. É colocado nas narinas e garante a oxigenação no corpo. Quando o paciente possui secreção que dificultam a respiração, usa-se a oxigenioterapia por máscara de nebulização venturi ou inalação, que tem o objetivo de umidificar as vias aéreas, fazendo a eliminação das secreções e a desobstrução das vias para melhorar a passagem de oxigênio para o corpo (BEZERRA, 2021). O uso de oxigênio por períodos prolongados, seja por cateter ou por máscara facial, deve ser feito com prescrição médica. A equipe de enfermagem deve observar e anotar os seguintes sinais em pacientes que estão recebendo oxigênio: perfusão periférica, frequências respiratória e cardíaca, alterações de pressão sanguínea e alterações no nível de consciência e padrão respiratório. A umidificação é opcional, visto que a oro ou a nasofaringe provém adequada umidificação até 4 L/min. OXIGENIOTERAPIA POR MÁSCARA DE NEBULIZAÇAO VENTURI Fornece aporte de oxigênio, corrige acidose metabólica e fluidifica secreções. Feito a higienização as mãos; reunimos o material onde foi levado junto ao paciente; explicando o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; colocar o paciente em posição Fowler; foi montado o sistema e conectado o nebulizador à rede de oxigênio pelo fluxômetro; colocou-se água destilada até o nível indicado no recipiente; abriu o fluxômetro que regula a quantidade de oxigênio em litros por minuto, de acordo com a PM, ou a indicação do conector da máscara de Venturi, certificando-se de sua permeabilidade e verificar o borbulhamento; colocado a máscara sobre a face do paciente delicadamente e ajustar o cadarço ou elástico para fixá-la; observando o paciente por alguns minutos e verificando a pressão arterial, o pulso e a frequência respiratória; deixar o ambiente em ordem e realizar a higienização das mãos conforme orientações da CCIH; foi checado a prescrição médica e fazer anotações necessárias na prescrição de enfermagem. IMPORTANTE O uso de oxigênio por períodos prolongados, seja por cateter ou por máscara facial, deve ser feito com PM. A equipe de enfermagem deve observar e anotar os seguintes sinais em pacientes que estão recebendo oxigênio: perfusão periférica, frequências respiratória e cardíaca, alterações de pressão sanguínea e alterações no nível de consciência e padrão respiratório. OXIGENIOTERAPIA POR INALAÇÃO Umidificar as vias aéreas, fluidificar secreções da membrana mucosa do trato respiratório, facilitando sua expulsão e ajudar no tratamento medicamentoso de doenças pulmonares. Explicado o procedimento ao paciente e solicitamos cooperação do mesmo; Colocado de 3 a 5 mL de SF 0,9% e/ou medicação conforme prescrição médica e levado no quarto do paciente; Conectado o inalador ao tubo extensor e ligado no fluxômetro; Abrindo o fluxômetro entre 3 a 7 L/min e verificando se há saída de névoa do inalador; Orientado o paciente para respirar tranquilamente e verificar se mantém a posição correta da cabeça e do inalador; Foi solicitado ao paciente que force a tosse para expelir a secreção. Durante a aula prática foram apresentados os materiais utilizados na oxigenioterapia e a sua aplicação em pacientes, bem como os cuidados e preparação para a execução. AULA PRÁTICA: ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL ROTEIRO 2 Segundo ABREU (2012), a aspiração endotraqueal consiste em uma técnica para fazer a remoção de secreções para liberar as vias aéreas para a passagem de oxigênio. Pode ser usada também para coleta de secreção para exame laboratorial ou para preparar o paciente para uma extubação. Este procedimento expõe o paciente e, por conta disso, é preciso tomar precaução para evitar complicações e infecções. OBJETIVOS � manter vias aéreas pérvias; � melhorar o padrão respiratório e o conforto do paciente; � preparar o paciente para extubação; � coletar secreção para exame laboratorial. Higienizar as mãos; � reunir o material e levar junto ao paciente; � explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; � paramentar-se com EPI; � testar o sistema de aspiração; � conectar a sonda à extremidade da extensão, mantendo-a protegida na própriaembalagem; � ligar o aspirador; � oferecer oxigênio a 100%, caso não haja contraindicação e se possível; � Colocar máscara e óculos; � calçar a luva estéril e pegar a sonda estéril com a mão dominante; � desconectar o circuito do ventilador ou nebulizador com a mão não dominante; � utilizar a face interna da embalagem da luva para apoiar a extremidade do circuito sobre o tórax do paciente; � introduzir a sonda de aspiração na cânula endotraqueal ou de traqueostomia, sem sucção até encontrar uma resistência ou ocorrer tosse; � tracionar a sonda 1 cm antes de iniciar a aspiração; � realizar a sucção com movimentos circulares, ocluindo a válvula da sonda de aspiração com o dedo polegar e retirar a sonda lentamente (o tempo de sucção não deve ultrapassar de 10 a 15 segundos cada aspiração); � conectar o circuito ao paciente com a mão não dominante; � repetir o procedimento quantas vezes necessárias; � aspirar as vias aéreas superiores, se necessário, conforme procedimento específico; � limpar o sistema aspirando água potável após o procedimento; � Deixar o sistema de aspiração montado e proteger a extremidade; � retirar as luvas; � retirar os demais EPIs; � recolher o material; � deixar a unidade em ordem; � higienizar as mãos; � anotar o procedimento realizado e as intercorrências. OBSERVAÇÕES � Permitir que o paciente ventile e descanse entre as aspirações por, aproximadamente, 30s; em caso de desconforto respiratório importante, quedas de saturação, cianose, sangramento, interromper a aspiração e ventilar o paciente (aumentar a concentração de oxigênio para 100% até a estabilização do paciente); recomenda-se o uso de cateter de PVC. A numeração não deve ter um calibre maior que a metade do diâmetro interno do tubo. Ex.: tubo endotraqueal de 8 mm, usa-se cateter número 14, cujo diâmetro externo é de 4 mm; nunca utilizar água destilada para instilar vias aérea superiores ou inferiores, pois induz broncoespasmo. Na prática, foi explicado como é feito o procedimento e foi dado bastante ênfase sobre a questão dos cuidados/higiene para não contaminar e asfixiar o paciente quando feito a aspiração das secreções. AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA RESPIRATÓRIO – ONCOLÓGICO O enfermeiro tem um papel fundamental no acompanhamento multidisciplinar de pacientes, devendo compreender não somente a fisiopatologia da doença, mas também, sabendo interpretar os exames específicos para aplicar, de forma educativa e de orientação, estes conhecimentos ao paciente. Os exames laboratoriais, nesse contexto, configuram-se como parâmetros, entre outros, de avaliação da evolução e de diagnóstico patológico e de complicações agudas e crônicas. Recomenda- se verificar a frequência respiratória do paciente em repouso, de preferência em decúbito dorsal, da forma mais discreta possível para que não haja alteração em sua frequência respiratória devido à percepção, pelo próprio paciente, de que está sendo observado (por exemplo, alguns pacientes, ao perceberem o examinador olhando fixamente para eles podem se sentir constrangidos ou nervosos, o que é capaz de causar uma elevação momentânea da frequência respiratória). Durante a aula foi lido o estudo de caso e debatido à respeito do conteúdo, assim como a realização de um questionário sobre a priorização do exame clínico, parâmetros a serem observados e patologia. AULA PRÁTICA: AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA CARDIOVASCULAR ROTEIRO 3 O enfermeiro tem um papel fundamental no acompanhamento multidisciplinar de pacientes, devendo compreender não somente a fisiopatologia da doença, mas também, sabendo interpretar os exames específicos para aplicar, de forma educativa e de orientação, estes conhecimentos ao paciente. Os exames laboratoriais, nesse contexto, configuram-se como parâmetros, entre outros, de avaliação da evolução e de diagnóstico patológico e de complicações agudas e crônicas. Durante a aula foi lido o estudo de caso e debatido à respeito do conteúdo, assim como a realização de um questionário sobre a priorização do exame clínico, parâmetros a serem observados e patologia. AULA PRÁTICA: PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ROTEIRO 4 Considerada uma atividade de grande risco e responsabilidade, o enfermeiro deve ficar sempre atento às práticas e protocolos de segurança do paciente para evitar que erros aconteçam, levando à morte do paciente (OLIVEIRA, 2016). Objetivo da aula prática é de preparação e administração de medicamentos. Onde os materiais a serem utilizados: Luvas de procedimento - Bandeja - Copo graduado - Seringa - Agulhas - Swab ou algodão umedecido com álcool a 70%. Feito a lavagem das mãos antes e após o preparo da medicação; prepararado a medicação em ambiente iluminado, limpo e longe de barulhos e distrações; conferido as prescrições médica e de enfermagem; foi feito a etiqueta de identificação do medicamento (nome do paciente e leito, nome da medicação, volume a ser infundido, dosagem da medicação, horário e via de administração); realizado higienização das mãos conforme orientações da CCIH; verificada data de validade da medicação, assim como altercasses de seu aspecto; preparado o medicamento de acordo com a via (oral, intramuscular, endovenosa); feito a leitura e a conferência do rótulo do medicamento, verificando a integridade dos invólucros de seringas, agulhas e equipos; logo após foi reunido todo o material em uma bandeja. Administração de medicamentos por via oral Realizado higienização das mãos conforme orientações da CCIH; verificado se o paciente tem alergias aos medicamentos; auxiliar o paciente a permanecer em decúbito elevado; despejar a medicação no copo de medicamentos e entregar ao paciente; orientado o paciente a ingerir a medicação e a beber líquidos suficientes de modo a garantir que o fármaco seja engolido; permanecer com o paciente até que todos os comprimidos sejam ingeridos; feito a higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Checado a prescrição médica; realizado a anotação após administração do medicamento. Administração de medicamentos por via subcutânea Higienização das mãos conforme orientações da CCIH; calçado as luvas de procedimentos; expondo a região selecionada, firmando a pele com o dedo indicador e o polegar da mão não dominante; feito a limpeza do local com álcool a 70%; formando uma prega no local a ser aplicado o medicamento; onde foi Introduzido a agulha em um ângulo de 90º (em pacientes hígidos), com o bisel voltado para cima; Puxa-se o êmbolo da seringa para se certificar de que não atingiu um vaso sanguíneo; injeta o líquido; retirado a agulha e fazendo leve pressão sobre o local para conter o fluxo de medicamento; mantendo a prega cutânea até a retirada da agulha; foi desprezado a seringa e a agulha sem reencapá-las em local apropriado; retirado as luvas e lavado as mãos; logo após foi checado a prescrição médica e realizado a anotação de enfermagem. Foi explicado que devemos ficar atentos quanto a escolha adequada da seringa a ser utilizada, variando entre 1 e 2 mL; escolha adequada de agulha a ser utilizada (13x4,5 mm ou 13x3,8 mm); posicionamento correto da pessoa que deve ser incitada a se colocar em uma posição confortável e relaxar as regiões escolhidas para aplicação da injeção; atenção para a correta posição das mãos no instante de aplicar a injeção: a seringa deve estar posicionada entre o polegar e o indicador da mão dominante. O profissional deve segurar a seringa como se fosse um dardo, deixando a palma da mão para cima; aplicação – abdômen, regiões superiores externas dos braços, entre os rebordos costais e cristas ilíacas, além da região anterior das coxas e superior do dorso; doses pequenas entre 0,5 e 1,0 mL. Administração de medicamentos por via intramuscular Feito a higienização das mãos conforme orientações da CCIH; calçado luvas de procedimentos; escolhido o local da aplicação adequada à massa muscular e à idade do paciente,lembrando o volume adequado conforme a localização de aplicação; auxiliado o paciente a permanecer em posição confortável, com fácil visualização do local; limpar o local com álcool a 70%; formado uma prega com a pele na área de inserção da injeção; introduzido a agulha em um só movimento, em um ângulo de 90º em relação à pele (o bisel lateralizado) e solta-se o músculo; puxado o êmbolo da seringa para se certificar de que não atingiu um vaso sanguíneo; injetado o líquido lentamente. Ao término, foi retirado a agulha rapidamente e feito uma leve pressão no local; retorna-se o paciente a uma posição confortável; desprezando a seringa e a agulha sem reencapá-las em local apropriado; retirado as luvas e higienizado as mãos conforme orientações da CCIH; checado a prescrição médica e realizado a anotação de enfermagem. Foi trazido em aula a recomendação do conceito 9 certos, que agora está sendo usado 13. Este conceito leva em conta, no momento do preparo e administração de medicamentos, a confirmação dos itens a seguir: prescrição correta, paciente certo, medicamento certo, validade certa, forma/apresentação certa, dose certa, compatibilidade certa, orientação ao paciente, via de administração certa, hora certa, tempo de administração certa, ação certa e registro certo. Sobre a administração de medicamentos, foi trazido a via oral, subcutânea e intramuscular. Explicado os cuidados que devem ser tomados ao fazer a administração, antissepsia, os tipos de agulhas e seringas, quantidade de medicamento, bem como sua aplicação correta. AULA PRÁTICA: INSERÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA ROTEIRO 5 MODOLO (2017) traz o uso da sonda nasogástrica para a alimentação e medicação em pacientes com dificuldade em engolir. Consiste na aplicação da sonda que vai do nariz até o estômago. Pode ser usada também para fazer a lavagem do estômago. O objetivo da inserção é drenar o conteúdo gástrico para descompressão ou realizar lavagem do estômago. MATERIAIS utilizados: bandeja; Sonda gástrica tipo Levine® (14 e 16 para mulheres e 16 e 18 para homens), cloridrato de lidocaína gel a 2%; Seringa 20 mL; Seringa; gaze; material para fixação (micropore ou fixador adesivo próprio); estetoscópio; fita adesiva; luva de procedimento; papel-toalha; coletor de sistema aberto. Foi aprendido o método para a inserção da sonda, onde: higienizado as mãos; reuniu o material e levado junto ao paciente; explicado o procedimento ao paciente e solicitado cooperação; colocado o paciente em posição de fowler, se houver condições, paciente com suspeita de lesão de coluna deve ser sondado em DDH (decúbito dorsal horizontal); calçado as luvas; solicitado que o paciente faça, ou fazer por ele, higiene das narinas com papel higiênico; examinado as narinas para detectar anormalidades; proteger o tórax com a toalha; medindo comprimento da sonda a ser introduzida: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice xifoide e marcar a sonda com um pedaço de adesivo (esparadrapo); lubrificar mais ou menos 10 cm da sonda apoiando sobre a gaze; solicitar ao paciente para fletir a cabeça encostando o queixo no tórax; introduzir a sonda suavemente pela narina escolhida até atingir a epiglote e fazer movimento para a sonda dirigir posteriormente; solicitado ao paciente que faça movimento de deglutição para abrir a epiglote; voltar a cabeça para a posição ereta; continuar deslizando a sonda suavemente até o ponto assinalado na sonda, pode-se oferecer pequenos volumes de água para o paciente deglutir para facilitar a migração da sonda até o estômago. Conectar uma seringa de 20 mL à extremidade da sonda e aspirar para confirmar a posicionamento da sonda no estômago; injetar 10 mL de ar pela sonda e auscultar em região gástrica por meio de estetoscópio para certificar o posicionamento, caso a ação anterior não tenha sido efetiva; fixar a sonda fazendo uma haste com fios de gaze, esparadrapo ou extensão do equipo; fixar a sonda sem tração no braço do mesmo lado da narina ou no tórax para evitar trauma na asa do nariz e saída inadvertida da sonda; adaptar um coletor sistema aberto na extremidade da sonda em caso de drenagem; recolher todo material, deixando o paciente confortável, o ambiente limpo e em ordem; realizar a desinfecção da bandeja, higienizar as mãos, checar a prescrição médica e fazer a anotação de enfermagem. A professora nos orientou a fazer observações, como: � A asa do nariz não deve permanecer tracionada após a fixação; � Caso ocorra resistência ao introduzir a sonda, recomenda-se não forçar para evitar possíveis traumas. Tente introduzir a sonda na outra narina; � Observar se a sonda não está na cavidade bucal; � Observar durante o procedimento: dispneia, cianose, tosse, que podem indicar que a sonda está na traqueia; nesse caso, retirá-la imediatamente e reiniciar o procedimento; � Caso o paciente apresente lesão cervical, não flexionar o pescoço; � A higiene oral e das narinas deve ser rigorosa. Existem protocolos institucionais que tornam obrigatória a realização do Teste do pH, para a confirmação da localização correta da SNG. E não mais a realização do teste da injeção de ar. Durante a prática em aula, foram disponibilizados bonecos para auxiliar no ensinamento. Foi aprendido a fazer a assepsia, inserção da sonda e os cuidados com o paciente e a sonda. Onde pudemos aprender como se faz a inserção correto e atentar as observações que tem que ser feita. AULA PRÁTICA: INSERÇÃO DE SONDA NASOENTÉRICA ROTEIRO 6 Proporcionar nutrição enteral ou administração de medicamento. MATERIAIS que foram utilizados: Bandeja; Luva de procedimento - Sonda de poliuretano ou silicone 6 a 10F (ped), 8 a 12F (adulto), acompanhada de fio guia; Xilocaína gel; Seringa 20 mL; 10 mL solução salina 0,9%; Gaze; Estetoscópio; Fita adesiva hipoalergênica; Toalha. MÉTODO Higienização das mãos; Reunir o material e levar ao quarto; Explicar o que vai ser feito e solicitar sua colaboração, caso esteja consciente; Colocar o paciente em decúbito dorsal elevado ou sentá-lo na cama com os pés para fora, se possível (pacientes com lesão de coluna devem ser sondados em DDH); Higienizar as mãos; Calçar as luvas de procedimento; Solicitar ao paciente que faça, ou fazer por ele, higiene das narinas com papel higiênico; Perguntar ao paciente sobre problemas nas narinas e examiná-las para detectar anormalidades; Proteger o tórax com a toalha; Medir o comprimento da sonda a ser introduzida: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e dele até o apêndice xifoide (posição gástrica) e marcar com tira de fita adesiva; Injetar água na sonda para facilitar a retirada da sonda após sua passagem, se o fio guia não for pré-lubrificado; Introduzir o fio guia no interior da sonda; Lubrificar com xilocaína gel mais ou menos 10 cm da sonda, apoiando-a sobre a gaze; Solicitar ao paciente para fletir a cabeça encostando o queixo ao tórax; Introduzir a sonda suavemente pela narina escolhida ou cavidade oral, dirigindo-a para trás e para baixo; Solicitar ao paciente que faça movimento de deglutição para facilitar a passagem da sonda pela epiglote; Voltar a cabeça para posição ereta ou hiperextensão; Continuar deslizando a sonda suavemente até o ponto assinalado na sonda, pode-se oferecer pequenos volumes de água para o paciente deglutir para facilitar a migração da sonda pelo esôfago até o estômago, caso não haja contraindicação; Conectar uma seringa de 20 mL à extremidade da sonda e aspirar para confirmar o posicionamento da sonda no estômago; Injetar 10 mL de ar pela sonda e auscultar por meio do estetoscópio, simultaneamente em quadrante superior esquerdo, para se certificar do posicionamento. Caso a ação anterior não tenha sido efetiva, abaixar o decúbito e posicionar o paciente do lado direito, introduzir mais 10 a 15 cm. Retirar o fio guia, tracionando-o firmemente e segurando a sonda para evitar o deslocamento dela. Verificar se a sonda está posicionada no duodeno: injetar 20 mL de ar e observar retorno menor que 10 mL e com dificuldade;Fixar a sonda com adesivo microporoso, evitando áreas de pilosidade, sem pressionar a asa do nariz ou a comissura labial; Higienizar as mãos, lavar a bandeja, checar a prescrição médica e registrar na anotação da enfermagem; Encaminhar o paciente para o controle radiológico e esperar a confirmação do médico para a liberação da mesma. Confirmar a posição gástrica da sonda, observando: Se a sonda não está na cavidade bucal; A localização da sonda pode ser feita realizando-se o teste de pH por meio de fita reagente no conteúdo gástrico ou entérico, pH < 5 gástrica e pH > 7 intestinal. Atentar que o pH pode ser alterado por medicamentos; deixar o paciente em decúbito lateral D para facilitar a migração da sonda até a segunda porção do duodeno. Existem protocolos institucionais que tornam obrigatória a realização do Teste do pH, para a confirmação da localização correta da SNG. E não mais a realização do teste da injeção de ar. Existem protocolos institucionais que tornam obrigatória a realização do RX para a confirmação da localização da SNE e somente após esta certificação o fio guia deverá ser retirado, ficando apenas no aguardo da liberação do profissional médico. RECOMENDAÇÕES: Confirmar a localização intestinal; Aspirado maior que 20 mL de ar – localização provável em porção superior do estômago; Aspirado mais de 20 mL de secreção – localização provável no estômago, se possível; verificar o pH do aspirado; Aspirado entre 5-10 mL de secreção amarelada – localização provável no intestino. Se nenhuma secreção for aspirada; Introduzir pela sonda 10 mL de ar, se houver resistência para aspirá-lo, provavelmente está na posição intestinal; Introduzir 10 mL de solução salina 0,9%, se menos de 5 mL for aspirado facilmente, provavelmente está em posição intestinal. AULA PRÁTICA: AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA DIGESTÓRIO ROTEIRO 07 O enfermeiro tem um papel fundamental no acompanhamento multidisciplinar de pacientes, devendo compreender não somente a fisiopatologia da doença, mas também, sabendo interpretar os exames específicos para aplicar, de forma educativa e de orientação, estes conhecimentos ao paciente. Os exames laboratoriais, nesse contexto, configuram-se como parâmetros, entre outros, de avaliação da evolução e de diagnóstico patológico e de complicações agudas e crônicas. AULA PRÁTICA: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA – FEMININA ROTEIRO 8 É um procedimento que consiste na introdução de uma sonda pela uretra até a bexiga com a função de drenar a urina. Normalmente utilizado em pacientes que passam por cirurgias, idosos e alguns casos clínicos (HU UFSC, 2018). A prática foi feita e durante o procedimento comentado sobre os cuidados para não contaminar o paciente, a colocação ideal da sonda em homens e mulheres e algumas outras dúvidas que surgiram na hora da prática. O Objetivo dessa aula prática: aprender a coletar urina para exames laboratoriais; aliviar a retenção urinária; mensurar o volume urinário; promover ambiente seco em pacientes incontinentes, na impossibilidade da utilização de outros recursos. MATERIAIS a serem utilizados para sondagem: - Pacote de cateterismo urinário - EPI (óculos, luvas, máscara e avental) - Luvas de procedimento estéril - Solução antisséptica clorexidine aquosa 1% - Sonda vesical tipo folley - Tubo de lidocaína geleia a 2% lacrado - Uma seringa de 20 mL bico simples - Duas agulhas - Uma ampola de água destilada - Fita adesiva porosa ou dispositivo específico de fixação de sonda - Gaze esterilizada - Bolas de algodão com álcool a 70% - Material para higiene íntima - Biombo, se necessário Higienização das mãos; reunir o material e levar junto à paciente; explicado o procedimento à paciente e solicitando cooperação; posicionar biombo; feito a higiene íntima; higienizado as mãos; foi colocado a paciente em posição: decúbito dorsal, joelhos fletidos e afastados, pés apoiados sobre a cama; foi colocado os EPIs; em seguida deve-se Abrir o pacote de cateterismo entre as pernas da paciente no sentido diagonal; Colocado a solução antisséptica na cúpula; deve-se abrir o restante de material sobre o campo (gaze, seringa, agulha, sonda e coletor); realizando assim a desinfecção do lacre do tubo de lidocaína, utilizando algodão e álcool a 70%; Perfurar o tubo de lidocaína com agulha estéril; Despejando a lidocaína geleia sobre a gaze; em seguida calçar as luvas estéreis; foi solicitado a outro profissional que faça a desinfecção da ampola de água destilada, utilizando algodão e álcool a 70% e a abra; Aspirado a água da ampola utilizando a seringa de 20 mL; Testar o balão com a capacidade determinada pelo fabricante; conectado a sonda à extensão do coletor; Certificou-se de que o clamp do coletor está fechado; lubrificado a sonda cerca de 7 cm; Realizado a antissepsia da região genital: separado os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão não dominante expondo o vestíbulo vaginal; Visualizado a área do meato uretral; Mantido a mão na posição até a introdução da sonda; Com a mão dominante, feito a antissepsia com as bolas de algodão montadas em pinça. Inicialmente, realizado a antissepsia nos grandes lábios, após pequenos lábios e, por último, no meato uretral. Lembrando de sempre desprezar o algodão utilizado em cada parte da antissepsia; introduzido a sonda lubrificada pelo meato uretral; checado o fluxo urinário; insuflado o balão com a água, respeitando o volume determinado pelo fabricante; tracionado levemente a sonda até encontrar resistência; fixado a sonda com auxílio de outro profissional na face ântero-lateral da coxa; fixado a bolsa coletora no leito e abaixo do nível da bexiga em estrutura fixa da cama/maca; retirado as luvas; higienizado as mãos; registrado data e hora da passagem na bolsa coletora; anotado o procedimento realizado, incluindo dados como tipo de calibre da sonda, aspecto e volume da urina drenada. Observações importantes: Números mais comuns de sondas utilizadas em adultos: Folley 14 e 16Fr, uretral 10 a 12Fr; O procedimento deve ser realizado em dupla; A passagem do cateter é privativa do enfermeiro, porém o auxiliar/técnico de enfermagem poderá realizar a higiene íntima, o preparo do paciente e do material; Caso não haja retorno de urina após introdução da sonda, solicitar a outro profissional para: clampear a extensão próxima à válvula coletora de urina; adaptar seringa de 10 mL bico simples na válvula coletora; proceder a aspiração até o retorno da urina. Caso não haja retorno de urina, não insuflar o balão e refazer o procedimento; trocar o sistema (sonda e bolsa coletora) de acordo com a indicação do fabricante e nas seguintes situações: obstrução do cateter ou tubo coletor, contaminação do sistema fechado, desconexão acidental do sistema fechado, piúria macroscópica e resíduos no sistema, porém recomenda-se tentar retirar a sonda o quanto antes para diminuir o risco de infecção; realizar higiene íntima antes da sondagem vesical. A higiene deverá ser realizada com clorexidina degermante; no caso de retirada de sonda, utilizar luva de procedimento e seringa de 20 mL (ponta fina) para esvaziamento do balão e tracionar a sonda. * Existem protocolos institucionais que não realizam o teste do balão antes da inserção do cateter vesical na uretra, pois afirmam que pode deformar este cateter e fazer um trauma na uretra. CATETERISMO URINÁRIO DE ALÍVIO A técnica do procedimento será a mesma, utilizando sonda uretral, não será necessário o material para insuflar o balão; colocado a extremidade da sonda uretral dentro da cuba rim; deixar a urina drenar na cuba rim; retirado a sonda delicadamente. AULA PRÁTICA: SONDAGEM VESICAL DE DEMORA – MASCULINO ROTEIRO 9 É um procedimento que consiste na introdução de uma sonda pela uretra até a bexiga com a função de drenar a urina. Normalmente utilizado em pacientes que passam por cirurgias, idosos e alguns casos clínicos (HU UFSC, 2018). A prática foi feita e durante o procedimentocomentado sobre os cuidados para não contaminar o paciente, a colocação ideal da sonda em homens e mulheres e algumas outras dúvidas que surgiram na hora da prática. O Objetivo dessa aula prática: aprender a coletar urina para exames laboratoriais; aliviar a retenção urinária; mensurar o volume urinário; promover ambiente seco em pacientes incontinentes, na impossibilidade da utilização de outros recursos. MATERIAIS a serem utilizados para sondagem: - Pacote de cateterismo urinário - EPI (óculos, luvas, máscara e avental) - Luvas de procedimento estéril - Solução antisséptica clorexidine aquosa 1% - Sonda vesical tipo folley - Tubo de lidocaína geleia a 2% lacrado - Uma seringa de 20 mL bico simples - Duas agulhas - Uma ampola de água destilada - Fita adesiva porosa ou dispositivo específico de fixação de sonda - Gaze esterilizada - Bolas de algodão com álcool a 70% - Material para higiene íntima - Biombo, se necessário Higienização das mãos; reunir o material e levar junto à paciente; explicado o procedimento à paciente e solicitando cooperação; posicionar biombo; feito a higiene íntima; higienizado as mãos; foi colocado a paciente em posição: decúbito dorsal, joelhos fletidos e afastados, pés apoiados sobre a cama; foi colocado os EPIs; em seguida deve-se Abrir o pacote de cateterismo entre as pernas da paciente no sentido diagonal; Colocado a solução antisséptica na cúpula; deve-se abrir o restante de material sobre o campo (gaze, seringa, agulha, sonda e coletor); realizando assim a desinfecção do lacre do tubo de lidocaína, utilizando algodão e álcool a 70%; Perfurar o tubo de lidocaína com agulha estéril; Despejando a lidocaína geleia sobre a gaze; em seguida calçar as luvas estéreis; foi solicitado a outro profissional que faça a desinfecção da ampola de água destilada, utilizando algodão e álcool a 70% e a abra; Aspirado a água da ampola utilizando a seringa de 20 mL; Testar o balão com a capacidade determinada pelo fabricante; conectado a sonda à extensão do coletor; Certificou-se de que o clamp do coletor está fechado; lubrificado a sonda cerca de 7 cm; Realizado a antissepsia da região genital: separado os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão não dominante expondo o vestíbulo vaginal; Visualizado a área do meato uretral; Mantido a mão na posição até a introdução da sonda; Com a mão dominante, feito a antissepsia com as bolas de algodão montadas em pinça. Inicialmente, realizado a antissepsia nos grandes lábios, após pequenos lábios e, por último, no meato uretral. Lembrando de sempre desprezar o algodão utilizado em cada parte da antissepsia; introduzido a sonda lubrificada pelo meato uretral; checado o fluxo urinário; insuflado o balão com a água, respeitando o volume determinado pelo fabricante; tracionado levemente a sonda até encontrar resistência; fixado a sonda com auxílio de outro profissional na face ântero-lateral da coxa; fixado a bolsa coletora no leito e abaixo do nível da bexiga em estrutura fixa da cama/maca; retirado as luvas; higienizado as mãos; registrado data e hora da passagem na bolsa coletora; anotado o procedimento realizado, incluindo dados como tipo de calibre da sonda, aspecto e volume da urina drenada. Observações importantes: Números mais comuns de sondas utilizadas em adultos: Folley 14 e 16Fr, uretral 10 a 12Fr; O procedimento deve ser realizado em dupla; A passagem do cateter é privativa do enfermeiro, porém o auxiliar/técnico de enfermagem poderá realizar a higiene íntima, o preparo do paciente e do material; caso não haja retorno de urina após introdução da sonda, solicitar a outro profissional para: clampear a extensão próxima à válvula coletora de urina; adaptar seringa de 10 mL bico simples na válvula coletora; proceder a aspiração até o retorno da urina. Caso não haja retorno de urina, não insuflar o balão e refazer o procedimento; trocar o sistema (sonda e bolsa coletora) de acordo com a indicação do fabricante e nas seguintes situações: obstrução do cateter ou tubo coletor, contaminação do sistema fechado, desconexão acidental do sistema fechado, piúria macroscópica e resíduos no sistema, porém recomenda-se tentar retirar a sonda o quanto antes para diminuir o risco de infecção; realizar higiene íntima antes da sondagem vesical. A higiene deverá ser realizada com clorexidina degermante; no caso de retirada de sonda, utilizar luva de procedimento e seringa de 20 mL (ponta fina) para esvaziamento do balão e tracionar a sonda. * Existem protocolos institucionais que não realizam o teste do balão antes da inserção do cateter vesical na uretra, pois afirmam que pode deformar este cateter e fazer um trauma na uretra. CATETERISMO URINÁRIO DE ALÍVIO A técnica do procedimento será a mesma, utilizando sonda uretral, não será necessário o material para insuflar o balão; colocado a extremidade da sonda uretral dentro da cuba rim; deixar a urina drenar na cuba rim; retirado a sonda delicadamente. AULA PRÁTICA: AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA RENAL ROTEIRO 10 O enfermeiro tem um papel fundamental no acompanhamento multidisciplinar de pacientes, devendo compreender não somente a fisiopatologia da doença, mas também, sabendo interpretar os exames específicos para aplicar, de forma educativa e de orientação, estes conhecimentos ao paciente. Os exames laboratoriais, nesse contexto, configuram-se como parâmetros, entre outros, de avaliação da evolução e de diagnóstico patológico e de complicações agudas e crônicas AULA PRÁTICA: AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA NEUROLÓGICO ROTEIRO 11 O enfermeiro tem um papel fundamental no acompanhamento multidisciplinar de pacientes, devendo compreender não somente a fisiopatologia da doença, mas também, sabendo interpretar os exames específicos para aplicar, de forma educativa e de orientação, estes conhecimentos ao paciente. Os exames laboratoriais, nesse contexto, configuram-se como parâmetros, entre outros, de avaliação da evolução e de diagnóstico patológico e de complicações agudas e crônicas. AULA PRÁTICA: CURATIVOS ROTEIRO 12 O objetivo do curativo é de limpar e proteger a lesão; favorecer e avaliar a cicatrização. MATERIAIS a serem utilizados na prática: - Pacote de curativo - Gaze estéril - Soro fisiológico - Fita adesiva Feito a higienização das mãos para evitar contaminação cruzada; reunido o material e levado junto ao paciente; explicado o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; foi exposto somente a área onde será realizado o curativo; aberto o pacote de curativos com técnica específica de manuseio de material esterilizado; colocado os cabos das pinças voltados para as bordas do campo, do lado proximal; colocado as gazes no campo usando técnica asséptica; segurado a gaze com a pinça anatômica e colodo em uma área específica no campo para dobrá-la; com o auxílio da pinça anatômica, foi unida as pontas da gaze e prendê-las com a pinça Kocker, formando a “boneca de gaze”; retirado o adesivo aderido à pele com a pinça dente-de-rato, deslocando delicadamente o adesivo e apoiando a pele com o auxílio da “boneca de gaze”. Descolado primeiro o lado distal, depois o proximal em relação ao executante; desprezado no lixo o curativo retirado; colocado a pinça dente-de-rato na borda do campo, no lado distal (essa pinça não deve ser reutilizada nesse procedimento); limpado a lesão utilizando a pinça Kocker montada com gaze embebida em soro fisiológico. Feito antissepsia do local menos contaminado para o mais contaminado, utilizando uma única vez cada face da gaze. Repetido o movimento quantas vezes for necessário; com a pinça anatômica, pegar as gazes e cobrir a lesão, fixando-as com a fita adesiva; recolhido o material; higienizado as mãos; registrado a anotação de enfermagem. A professora fez dinâmica de grupo onde todos os alunos puderam participar, cada um teve suas dúvidas cessadas, e aprendemos que um curativo bemfeito com as técnicas faz toda a diferença na cicatrização da parte lesionada. AULA PRÁTICA: PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ROTEIRO 13 Segundo VETTORI (2020), tem como função a administração de fluidoterapia, sendo introduzido um cateter na veia do paciente. Em aula, foram tratados sobre a higiene na hora do procedimento, bem como os calibres de abocath. OBJETIVOS da punção venosa periférico é: administrar medicamentos via intravenosa; infundir soro; manter a veia para administração de medicamentos. Materiais a serem utilizados: - Bandeja - Luvas de procedimento - Garrote - Algodão ou gaze - Álcool etílico 70% - Scalp ou outro dispositivo venoso - Fita hipoalergênica. Foi reunido todo o material em uma bandeja e levá-la ao quarto do paciente, colocando a na mesa auxiliar; explicado o procedimento ao paciente; realizado higienização das mãos conforme orientação da CCIH; calçado as luvas de procedimento; escolhido o local de acesso venoso. Expor a área de aplicação, verificando as condições das veias; garroteado o local que vai ser puncionado (no adulto: aproximadamente de 5 a 10 cm do local da punção venosa) para propiciar a dilatação da veia; solicitado ao paciente que mantenha o braço imóvel; feito a antissepsia do local com álcool etílico a 70%, movimentos circulares do centro para as extremidades por 30 segundos; mantido o algodão seco ao alcance das mãos; tracionado a pele para baixo com o polegar abaixo do local a ser puncionado; introduzido o dispositivo venoso na pele com o bisel voltado para cima, em um ângulo aproximado de 30º a 45º. Uma vez introduzido na pele, direcioná-lo à veia; abertoo dispositivo, observar o refluxo sanguíneo em seu interior; soltado o garrote; observado se há sinais de infiltração ou hematoma no local da punção, além de queixas de dor ou desconforto do paciente; fixado o dispositivo com fita hipoalérgica; retirado as luvas; recolhido todo material e deixar a unidade do paciente em ordem; lavado a bandeja; lavado as mãos conforme orientações da CCIH; fazer anotação de enfermagem sobre a punção e o dispositivo utilizado. Foi discutido em sala de aula a importância de : evitar puncionar veias esclerosadas ou membros paralisados, edemaciados ou com lesões; verificar a presença de dor e edema. Nesse caso deve-se retirar o dispositivo imediatamente; para a escolha da veia, deve-se levar em consideração as condições das veias, o tipo de solução a ser infundida e o tempo de infusão. Se possível, escolher o membro superior não dominante para que o paciente possa movimentá-lo mais livremente; para manter o acesso venoso é mais apropriado o uso de dispositivo venoso flexível tipo jelco que permite a movimentação do paciente; deve-se fazer o rodízio das punções a cada 72 horas, no máximo, mesmo que a veia pareça íntegra; para facilitar o aparecimento de uma veia, pode-se aquecer o local escolhido com compressa ou bolsa de água quente, minutos antes da punção. Na aula prática puncionamos a veia de cada colega, onde colocamos em prática toda a técnica que aprendemos na parte teórica, tivemos um pouco de medo , mas depois como tivemos a ajuda da professora ficamos com mais confiança. AULA PRÁTICA: MEDICAÇÃO VIA INTRAVENOSA (IV) ROTEIRO 14 O objetivo: administrar medicamentos e soro. MATERIAIS para a medicação - Bandeja - Luvas de procedimento - Garrote - Seringa com a medicação prescrita - Algodão - Álcool etílico 70% - Agulha 40x12 - Torneirinha - Tubo extensor de 20 cm - Scalp ou outro dispositivo venoso. Conferido as prescrições médica e de enfermagem; feito a etiqueta de identificação do medicamento (nome, dose de horário e via de administração) e paciente (nome e leito); realizado higienização das mãos conforme orientações da CCIH; reunido todo o material em uma bandeja; separado o frasco ou a ampola e fazer a limpeza dele com algodão embebido em álcool 70%; feito a reconstituição do medicamento liofilizado ou em pó e aspirar o conteúdo do frasco; feito a diluição do medicamento, se necessário; Colar a etiqueta de identificação do medicamento; levar a bandeja ao quarto do paciente, colocando-a na mesa auxiliar; ter o material complementar na bandeja; explicado o procedimento ao paciente; realizado higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Calçado as luvas de procedimento. Manipulação do acesso venoso: 1. Desconectar a agulha de proteção da seringa; 2. Conectar a seringa ao acesso venoso; 3. Proteger a tampinha da torneirinha; 4. Bloquear o acesso de soro durante o período de administração do medicamento; 5. Tracionar o êmbolo da seringa até que reflua sangue. Injetado todo o medicamento no tempo recomendado; observado se há sinais de infiltração ou hematoma no local da punção, além de queixas de dor, desconforto ou alterações do paciente; reestabelecido a infusão de soro e rever o gotejamento recomendado ou salinizar o dispositivo venoso (SF 0,9%); recolocado a tampinha de proteção da torneirinha; recolhido o material, desprezado a seringa e a agulha em local apropriado; retirado as luvas; lavado a bandeja; realizado higienização das mãos conforme orientações da CCIH; checado o horário da administração do medicamento na prescrição médica; feito anotação de enfermagem. Na aula prática vimos a importância de: �Ler atentamente a prescrição médica, observando nome do paciente, medicamento, dosagem, via e horário de administração. Fazer o rótulo de identificação; � Todo medicamento deve ser checado após anotações de enfermagem; � O medicamento deve ser mantido com a sua identificação e em local adequado; � Observar a validade da medicação; � Verificar a compatibilidade entre medicamentos administrados simultaneamente. Na aula prática foi feito a administração de medicamentos intravenosa em boneco, foi uma experiência ímpar, colocamos toda a técnica aprendida na prática. Tirando todas as dúvidas. AULA PRÁTICA: BANHO NO LEITO ROTEIRO 15 O objetivo do banho de leito é: promover a limpeza da pele, os confortos físico e mental e aliviar a sensação de fadiga; prevenção de infecções; observar a integridade da pele e das mucosas; estimular a circulação; prevenção de lesão em tecidos subjacentes. MATERIAIS a serem utilizados na prática: - Luvas de procedimento - Toalha - Roupa de cama - Biombo - Comadre - Bacia com água morna - Sabão líquido/sabonete - Jarro com água - Hamper - Materiais para tricotomia, higiene oral e cortador de unhas Feito a higienização das mãos; orientado o paciente quanto ao procedimento; protegido o paciente com biombo; levado o material de banho para perto do leito junto com o hamper; calçar luvas; desprendido a roupa de cama; despido o paciente por etapas para não o deixar exposto; lavado uma região de cada vez na ordem: rosto, orelha, pescoço, região dorsal, nádegas e enxugado criteriosamente; virado o paciente em decúbito dorsal e vestir parcialmente; lavado membros inferiores, coxas, pernas e pés, começando no membro oposto ao profissional de saúde; feito higiene íntima sempre que o paciente estiver impossibilitado de fazê-la; colocado a roupa no paciente (pijama ou camisola); feito a troca da roupa de cama; arrumado a cama; retirado as luvas e descartadas em local apropriado; mantido em ordem colocando no hamper roupas sujas; higienizado as mãos; realizado a anotação de enfermagem e dados observados durante o banho. Na aula prática aprendemos e observamos a importância sobre: � Atenção à temperatura da água: 36 ºC a 40 ºC; � Não deixar o paciente exposto ao frio, prevenir quedas, manter privacidade; estar atento a cuidados como feridas, cateteres e venóclise; � Atenção às unhas: apará-las e limpá-las, se necessário; � Utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPIs): máscara, luvas, óculos de proteção, avental de manga longa, se necessário; � Em caso de pós-operatório, imobilizações e cirurgia ortopédica, deve-se mobilizar o paciente em bloco; � Fazer a anotação na prescrição de enfermagem, cuidado realizado e observações feitas. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAA, K. C.; SIMONE, L. B. F. Procedimentos de enfermagem. IOT-HC-FMUSP. 2014. MOHALLEN, A. G. C.; FARAH, O. G. D.; LASELVA, C. R. Enfermagem pelo método de estudo de casos. São Paulo: Editora Manole. 1. ed., 2011. OLIVEIRA, Reynaldo. Blackbook Enfermagem. Belo Horizonte: Blackbook Editora, 2016. SANTOS, V. E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e práticas para estágio em enfermagem. São Paulo: Ed. Yendis. 4. ed. 2010
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