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Legislação Tributária do Ceará - Concurso Sefaz - Aula 09

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Legislação Tributária para Auditor Fiscal do Ceará 
Teoria e Exercícios – Aula 09 
Professor Marcelo Seco 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 09 
 
Legislação Tributária Estadual 
IPVA 
Professor Marcelo Seco 
Legislação Tributária para Auditor Fiscal do Ceará 
Teoria e Exercícios – Aula 09 
Professor Marcelo Seco 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 2 
 
 
 
Vamos lá, turma! 
Dia de IPVA! Aula bem sossegada, para recuperar o fôlego. Esse é o imposto 
mais simples da legislação tributária cearense. Não tem as agruras do ICMS e 
nem o pesadelo das normas de direito civil que permeiam o ITCMD. 
Você não pode deixar de garantir os pontinhos referentes às questões de IPVA 
na prova. Foco na aula, nos exercícios e nas regras do imposto. Simples não 
significa fácil. Vamos lá, não quero ver ninguém lamentando que errou a 
alíquota numa questão de IPVA!!! 
Caros, curtam minha página do Facebook para acessar novidades sobre 
concursos, resoluções de questões e outras dicas. É um trabalho que estou 
iniciando, conto com a ajuda de vocês. Eis o link: 
http://www.facebook.com/professormarceloseco 
Nosso objetivo será garantir a maioria dos pontos em legislação na prova 
objetiva, e para isso é que trabalharei com vocês. Temos que trabalhar 
durante as aulas com uma meta de 90% de acertos nas questões para que, na 
prova, obtenhamos entre 75% e 80%. 
 
É isso aí, pessoal! A essa altura já estamos cansados. Mas temos ainda uma 
longa caminhada. Hora de resgatar a força que repousa escondida em vocês, à 
espera do momento de manifestar-se. Vamos que vamos!!! 
 
 
Não adianta dizer: “Estamos fazendo o melhor que 
podemos”. Temos que conseguir o que é preciso, seja lá 
o que for! 
Winston Churchill 
 
Aula 09 – IPVA 
Legislação Tributária para Auditor Fiscal do Ceará 
Teoria e Exercícios – Aula 09 
Professor Marcelo Seco 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 3 
Estamos na aula 09 e, ao final do curso, eu pretendo que vocês estejam 
prontos e seguros para DESTRUIR a sabatina de legislação da Sefaz 
Ceará. 
 
 
 
Aula Conteúdo 
00 
Perfil Constitucional dos Tributos Estaduais (CF 1988). Leis 
Complementares de Interesse para os Tributos Estaduais. 
01 
ICMS - Lei 12670/96 e Decreto 24569/97: Hipóteses de 
incidência, momento da ocorrência do fato gerador, local da 
operação e da prestação. 
02 
ICMS - Lei 12670/96 e Decreto 24569/97: Imunidade, isenção, 
não incidência, contribuinte, responsável, base de cálculo, 
alíquota. Estabelecimento. 
03 
ICMS - Lei 12670/96 e Decreto 24569/97: Crédito fiscal, apuração 
e pagamento do imposto. Suspensão, transferência de saldo 
credor, compensação, restituição. 
04 ICMS - Lei 12670/96 e Decreto 24569/97: Substituição tributária 
05 ICMS - Lei 12670/96 e Decreto 24569/97: Obrigações Acessórias 
06 ICMS e o Simples Nacional – LC 123/06 
07 ITCD – Tópicos de Sucessão 
08 ITCD - Lei 13417/03 
09 IPVA - Lei 12023/92 
10 Taxas – Lei 11529/88 – Contribuição de Melhoria 
11 
Administração Tributária – Fiscalização, Penalidades, Infrações, 
Consulta. 
12 
Processo Administrativo Tributário – Lei 3216/73. Decreto 
25468/99 - Parte 1. 
13 
Processo Administrativo Tributário – Lei 3216/73, Decreto 
25468/99 - Parte 2. 
14 Rumo ao dia da Prova: Resumo com os principais itens do edital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nossas Aulas 
 
Legislação Tributária para Auditor Fiscal do Ceará 
Teoria e Exercícios – Aula 09 
Professor Marcelo Seco 
 
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Apresentação 1 
1 – Fato Gerador 5 
2 – Imunidade e Não Incidência 8 
3 – Isenção 11 
4 – Contribuinte 13 
5 – Responsáveis 13 
6 – Base de cálculo 14 
7 - Alíquota 16 
8 – Lançamento e pagamento 18 
9 – Fiscalização e Penalidades 19 
 
 
Exercícios Resolvidos 21 
Lista das Questões Apresentadas 47 
Gabarito 62 
 
Índice 
 
Legislação Tributária para Auditor Fiscal do Ceará 
Teoria e Exercícios – Aula 09 
Professor Marcelo Seco 
 
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1 – Fato Gerador 
 
Vamos iniciar o estudo do Imposto sobre a Propriedade de Veículos 
Automotores (IPVA) pela definição do fato gerador (FG). Como sempre, 
acompanharemos a legislação cearense. 
 
Nossa fonte será a Lei 12023/92, que institui o IPVA no Ceará. Faremos um 
resumo da norma, apontando os principais itens. 
 
1.1 - Aspectos Material e Espacial 
 
O IPVA, devido anualmente, tem como fato gerador a propriedade de veículo 
automotor. 
 
 
FG do IPVA 
Propriedade de veículo automotor. 
 
A lei não faz referência expressa, na definição do FG do IPVA no Ceará, sobre a 
tributação das aeronaves e das embarcações. Contudo, há incidência sobre 
esses veículos, pois temos alíquotas definidas para eles. 
 
O IPVA será devido no local de domicílio do proprietário do veículo. 
 
1.2 - Aspecto temporal – Momento de Ocorrência do FG 
 
O FG do IPVA ocorre nos momentos descritos abaixo. 
 
Veículos usados já licenciados no Ceará 
 
 no dia primeiro de janeiro de cada ano. 
 
Legislação Tributária para Auditor Fiscal do Ceará 
Teoria e Exercícios – Aula 09 
Professor Marcelo Seco 
 
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Veículo novo 
 
 na data da sua aquisição, por consumidor final, ou quando da 
incorporação ao ativo permanente. 
 enquanto a propriedade for de concessionária com o fim de revenda, 
não ocorre o fato gerador do IPVA. 
 
Veículos usados não registrados e não licenciado no Ceará 
 
 na data da aquisição, quando não houver comprovação do pagamento do 
IPVA em outra Unidade da Federação. 
 
Veículo Importado 
 
Para efeito da primeira tributação: 
 na data do desembaraço aduaneiro, quando importado por consumidor 
final; 
 na data da aquisição por consumidor final, quando importado por 
empresa revendedora de veículos; 
 no momento da incorporação ao ativo permanente da empresa 
importadora. 
 
Veículo com perda de isenção ou imunidade 
 
 no momento da perda da condição que fundamentava a isenção, não 
incidência ou imunidade. 
 
1.3 - Jurisprudência 
 
Tenho que fazer aqui alguns comentários, que você deve assimilar, mas usar 
com cautela, apenas se a banca citar essas decisões ou se a questão não tiver 
outra resposta. 
 
Não temos para o IPVA uma LC que regulamente em detalhes todos os 
aspectos do tributo, e isso faz com que os Estados fiquem livres para legislar. 
Por isso, é necessário entender alguma coisa sobre a jurisprudência no que diz 
respeito a esse imposto. 
 
Legislação Tributária para Auditor Fiscal do Ceará 
Teoria e Exercícios – Aula 09 
Professor Marcelo Seco 
 
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O STF, em decisão plenária no julgamento do RE 379572, decidiu que 
embarcações e aeronaves não devem pagar o IPVA. Pautou-se para isso na 
definição de veículo automotor existente no código brasileiro de trânsito, a 
única, na visão do STF, a dar definição de caráter federal para o termo. 
 
A definição de veículo automotor do CTB é a seguinte: 
 
“...todo veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios meios, e 
que serve normalmente para o transporteviário de pessoas e coisas, ou para 
tração viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas. O 
termo compreende os veículos conectados a uma linha elétrica e que não 
circulam sobre trilhos. ” 
 
Ao utilizar o vocábulo “viário” essa definição estaria excluindo embarcações e 
aeronaves de sua abrangência. Concluímos ainda, por essa definição, que não 
se pode cobrar IPVA sobre trens e bondes, mas pode-se cobrar IPVA sobre 
ônibus movidos a energia elétrica. 
 
 
Apesar da jurisprudência contrária, no Ceará, as 
aeronaves e embarcações são tributadas pelo IPVA. 
 
1.4 - O que é veículo automotor? 
 
Vamos dar uma olhada no que se aceita como veículo automotor pela doutrina 
e pela maioria dos Fiscos. 
 
 
Veículo Automotor 
 estrutura com autopropulsão por meio de motor 
 transporte de pessoas, mercadorias ou bens 
 via terrestre, aquática ou aérea 
 
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Teoria e Exercícios – Aula 09 
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Momento do FG do IPVA no Ceará 
 
Situação do Veículo Ocorrência do FG 
Usado licenciado no Ceará 1° de janeiro 
Usado licenciado em outra UF data da aquisição, se não for comprovado o 
pagamento em outra UF 
Imune, Isento ou com não incidência data do evento que implicar a perda do 
benefício 
Importado por revendedor data da venda ao consumidor final 
Importado por consumidor final data do desembaraço 
Importado incorporado ao ativo data da incorporação 
Nacional novo incorporado ao ativo data da incorporação 
Nacional novo adquirido por consumidor data da aquisição 
Não ocorre FG enquanto veículo de concessionária estiver aguardando revenda. 
 
2 - Imunidade 
 
Já conversamos em outras aulas a respeito de imunidade e não incidência, não 
é mesmo? 
 
A imunidade é uma forma qualificada de não incidência, por estar estabelecida 
na CF ou na CE. Vamos apenas lembrar de que, embora possuam o mesmo 
efeito prático, na prova pode ser necessário diferenciar casos de não incidência 
de casos de imunidade. Na lei cearense do IPVA temos apenas casos de não 
incidência. 
 
Não incide IPVA sobre a propriedade de veículo: 
 
 da União, aos Estados, ao Distrito Federal ou aos Municípios; 
 dos templos de qualquer culto; 
 dos partidos políticos, inclusive suas fundações; 
 das entidades sindicais dos trabalhadores e às instituições de educação e 
de assistência social sem fins lucrativos; 
 
Legislação Tributária para Auditor Fiscal do Ceará 
Teoria e Exercícios – Aula 09 
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No caso dos entes federativos, a não incidência: 
 é extensiva às autarquias e às fundações públicas, no que se refere ao 
patrimônio vinculado a suas finalidades essenciais ou as delas 
decorrentes; 
 não se aplica ao patrimônio relacionado com a exploração de atividades 
econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados 
ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo 
usuário; 
 não exonera o adquirente da obrigação de pagar o imposto relativo a 
bem imóvel alienado pelos entes federativos ali mencionados. 
 
No caso dos templos, partidos e entidades sindicais e de educação e de 
assistência a não incidência compreende somente veículos relacionados com 
as finalidades essenciais das entidades. 
 
As entidades sindicais e de educação e de assistência deverão observar 
os seguintes requisitos: 
 não distribuição de qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas 
rendas a título de lucro ou participação no seu resultado; 
 aplicação integral no País dos seus recursos na manutenção dos seus 
objetivos institucionais; 
 manutenção da escrituração de suas receitas e despesas em livros 
revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
 
A não incidência prevista no Ceará restringe-se aos veículos relacionados com 
as finalidades da instituição ou delas decorrentes (em todos os casos). 
 
Perda da Não Incidência e da Isenção 
 
Verificado pela fiscalização ou autoridade responsável pelo registro que o 
requerente não preenchia ou deixou de preencher as condições exigidas 
para o gozo da não incidência ou isenção, e desde que não tenha havido 
dolo, fraude ou simulação, o interessado será notificado a recolher o imposto 
devido em 30 dias, sob pena de sujeitar-se a lavratura de Auto de Infração. 
 
Legislação Tributária para Auditor Fiscal do Ceará 
Teoria e Exercícios – Aula 09 
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Reconhecimento da não incidência e da Isenção 
 
O reconhecimento de isenção e de não incidência está regulamentado em 
decreto. 
 
Vamos esclarecer: o fato de a lei cearense dizer que existe não incidência e 
isenção não dispensa os beneficiados de a requererem. 
 
De posse das informações, algumas delas enviadas pelo Detran, o Fisco 
poderá, a qualquer momento, proceder ao reconhecimento de ofício, tanto 
da não incidência quanto das isenções. 
 
2.1.1 - Jurisprudência 
 
A imunidade não se aplica aos casos relacionados com a exploração de 
atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos 
privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas 
pelo usuário. 
 
Contudo, o STF afastou ampliou a imunidade também para os veículos dos 
Correios. Embora a ECT preste serviço com características de atividade 
econômica, alegou o STF que tal serviço possui natureza específica, de atender 
a necessidades públicas essenciais, além do que, a ECT possui monopólio 
sobre entregas de determinadas correspondências. 
Vejam que, no caso de agências franqueadas, o IPVA poderá ser cobrado 
normalmente. 
 
Não Incidência do IPVA no Ceará 
Hipótese Condição 
entes federados usados nas finalidades essenciais 
autarquias e fundações públicas usados nas finalidades essenciais 
templos, partidos e sindicatos usados nas finalidades essenciais 
entidades de educação e de assistência 
usados nas finalidades essenciais + 
atendimento às 3 regras. 
 
Legislação Tributária para Auditor Fiscal do Ceará 
Teoria e Exercícios – Aula 09 
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3 - Isenção 
 
Vamos estudar com carinho cada um dos casos de isenção, pois são objetos de 
desejo do examinador. 
 
A isenção deverá ser requerida, e dependerá de reconhecimento pelo 
Fisco. 
 
3.1 – Hipóteses de Isenção 
 
São isentos do IPVA: 
 o veículo de propriedade de embaixada, consulado ou órgão equivalente 
e de membros ou representantes do Corpo Diplomático, acreditados 
junto ao Governo brasileiro; Limitada a um único veículo por cada 
membro ou representante. 
 as máquinas agrícolas e de terraplenagem; 
 os veículos destinados à condução de passageiros, desde que de 
propriedade de profissional autônomo, registrados na categoria de 
aluguel - Táxi; limitada a um único veículo da propriedade do condutor. 
 o veículo com potência inferior a 50 cilindradas; Limitada a um único 
veículo da propriedade do condutor. 
 o ônibus, inclusive adquirido através de contrato de arrendamento 
mercantil, seja qual for a sua natureza, e embarcações, quando 
empregados no serviço público de transporte coletivo, desde que os 
estabelecimentos proprietários dos bens estejam em situação regular 
perante o Fisco e o Departamento Estadual de Rodagem – DER; 
 o veículo de propriedade de pessoa portadora de deficiência física, visual, 
mental severa ouprofunda, ou autista e outras, A isenção do imposto 
ou, quando recolhido, a sua compensação ou restituição, somente se 
fará se o respectivo processo for protocolizado no mesmo exercício (não 
se pode pedir isenção retroativa). 
 a embarcação pertencente a pescador profissional, pessoa física, 
utilizada na atividade pesqueira artesanal ou de subsistência, 
comprovada por entidade representativa da classe, limitada a um veículo 
por beneficiário; 
 os veículos de uso rodoviário com mais de 15 anos de fabricação, 
contados a partir do primeiro mês do exercício seguinte ao do registro 
em órgão de trânsito. 
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 os veículos movidos a motor elétrico. 
 máquina de terraplenagem, empilhadeira, guindaste e demais máquinas 
utilizadas na construção civil ou por estabelecimentos industriais ou 
comerciais, para monte e desmonte de cargas. 
 os veículos do tipo micro-ônibus, vans e topics, inclusive os adquiridos 
através de contrato de arrendamento mercantil, quando empregados no 
Serviço Regular Complementar de Transporte do Ceará ou de Fortaleza, 
desde que estejam em situação regular perante o Fisco, o DETRAN-CE, e 
o DER; Compete ao DETRAN-CE remeter à SEFAZ, anualmente, , a 
relação dos veículos que preencham os requisitos para o gozo do 
benefício. 
 veículos destinados à condução de passageiros desde que de propriedade 
de profissional autônomo registrado na categoria de aluguel – mototaxi; 
 
As condições para a fruição das isenções deverão ser especificadas em decreto 
regulamentar, a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo. 
 
Isenção do IPVA no Ceará 
Hipóteses 
embaixada, consulado ou Corpo Diplomático acreditado 
máquinas agrícolas e de terraplenagem 
táxi, motorista profissional autônomo, 1 veículo por beneficiário 
motor inferior a 50 cilindradas, 1 veículo por beneficiário 
ônibus e embarcações de concessionárias de serviço público no transporte coletivo 
portador de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas 
embarcação de pescador profissional pessoa física, limitada a 1 veículo 
mais de 15 anos de fabricação, contados a partir do exercício seguinte ao registro 
motor elétrico 
máquina de terraplenagem, empilhadeira, guindaste e demais, construção civil ou 
indústria ou comercio, para monte e desmonte de cargas 
micro-ônibus, vans e topics para transporte complementar 
profissional autônomo – mototaxi 
 
 
Legislação Tributária para Auditor Fiscal do Ceará 
Teoria e Exercícios – Aula 09 
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No Ceará: 
 
Não Incidência e Isenção requerem reconhecimento. 
 
 
4 - Contribuinte 
 
Contribuinte do imposto é o proprietário do veículo automotor. 
 
 
No Ceará, o contribuinte do IPVA é: 
 
o proprietário do veículo 
 
5 - Responsáveis 
 
São solidariamente responsáveis pelo pagamento do IPVA e acréscimos: 
 
 o adquirente, em relação ao veículo adquirido sem o pagamento do 
imposto do exercício ou exercícios anteriores; 
 o titular do domínio ou o possuidor a qualquer título; 
 o servidor que autorizar ou efetuar o registro e licenciamento, inscrição, 
matrícula, inspeção ou transferência de veículo de qualquer espécie, sem 
a prova de pagamento ou do reconhecimento de isenção, não incidência 
ou imunidade do imposto; 
 o estabelecimento vendedor, inclusive concessionário, que entregar 
veículo a consumidor final sem o devido emplacamento e sem o 
consequente recolhimento do imposto. 
 
A solidariedade não comporta benefício de ordem. 
 
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Responsáveis Solidários no IPVA do Ceará 
Responsável Situação 
adquirente 
veículo adquirido sem pagamento do 
IPVA 
titular do domínio ou possuidor IPVA devido pelo proprietário 
servidor 
autorizar o registro ou licenciamento 
sem o pagamento do IPVA 
estabelecimento vendedor 
entregar veículo sem o recolhimento do 
imposto 
 
5.2 - Jurisprudência 
 
Decisão do STJ, que somente deverá ser aplicada em prova se 
expressamente solicitada: 
 
É ilegítima a cobrança de imposto sobre a propriedade de veículo automotor 
(IPVA) que já se alienara, independentemente da ausência de comunicação 
da transferência ao órgão de trânsito. 
 
6 – Base de cálculo 
 
A base de cálculo do IPVA é: 
 
Veículo novo 
 
No caso de veículo novo, a base de cálculo será o valor venal constante da 
nota fiscal ou do documento que represente a transmissão da propriedade, não 
podendo o valor ser inferior ao preço de mercado e os divulgados em 
publicações especializadas. 
 
Veículo Importado adquirido por consumidor final 
 
Para o primeiro lançamento de veículo importado diretamente pelo consumidor 
final, a base de cálculo será o valor constante do documento relativo ao 
desembaraço aduaneiro, acrescido dos tributos e demais gravames. 
 
Legislação Tributária para Auditor Fiscal do Ceará 
Teoria e Exercícios – Aula 09 
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Veículo Importado adquirido por revendedora 
 
Para veículo estrangeiro, novo ou usado, adquirido por empresa revendedora, 
a base de cálculo, para efeito da primeira operação, será o preço final de 
venda efetuado pelo importador. 
 
Veículo usado 
 
Valor corrente do veículo automotor, levando-se em conta os preços 
praticados no mercado e os divulgados em publicações especializadas. 
 
Sefaz divulgará tabela em valor constante do imposto a ser recolhido, 
levando em conta a marca, modelo, espécie e ano de fabricação, bem como a 
forma e os prazos de recolhimento. 
 
O registro inicial de veículos automotores, quando feito a partir do mês de 
fevereiro, inclusive, determinará uma relação correspondente a tantos doze 
avos do valor do imposto quantos forem os meses vincendos. 
 
Perda do veículo (roubo, furto, sinistro, outros) 
 
A Sefaz dispensará o pagamento do imposto quando ocorrer perda total do 
veículo por furto, roubo, sinistro ou outro motivo que descaracterize seu 
domínio ou posse, segundo normas estabelecidas em legislação específica. 
 
 
Base de cálculo do IPVA 
Valor venal do veículo. 
 
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6.1 - Jurisprudência 
 
A ser usada com cautela. 
 
Há doutrinadores que defendem, em caso de majoração exagerada da BC do 
IPVA de veículos usados na tabela divulgada pelo Poder Executivo, a aplicação 
da súmula 431 do STJ, que diz: 
 
“É ilegal a cobrança do ICMS com base no valor da mercadoria submetido ao 
regime de pauta fiscal”. 
 
Consideram que a tabela divulgada pelo executivo é um tipo de pauta fiscal, e 
recomendam a contestação com base nessa súmula. Não se preocupem com 
isso, pois não creio que vá cair na prova, pois trata de interesse contrário aos 
da Fazenda. 
 
7 - Alíquota 
 
Muito importante dar uma atenção especial às alíquotas. Não tem segredo, e 
não tem como fugir: é decoreba pura. 
 
As alíquotas do IPVA são: 
 
1,0% 
 veículos automotores de propriedade de estabelecimentos 
exclusivamente locadores de veículos, desde que utilizados na atividade 
de locação. ônibus, microônibus, caminhões e cavalos mecânicos 
 
2,0% 
 motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos com potência até 125 
cilindradas 
 
2,5% 
 aeronaves 
 automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários com potência até 
100cv 
 outros veículos automotores não especificados 
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3% 
 motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos com potência de 125 
até 300 cilindradas 
 automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários com potência de 100 
até 180cv 
 
3,5% 
 motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos com potência acima de 
300 cilindradas 
 automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários com potência acima 
180cv 
 embarcações 
 
 
Há alíquota diferenciada para locadoras de veículos no 
Ceará. 
 
 
Alíquotas do IPVA no Ceará 
Veículo Alíquota 
ônibus, micro-ônibus, caminhões, cavalo mecânico locadorasl 1% 
motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos até 125cc 2% 
aeronaves 
automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários até 100cv 
outros veículos automotores não especificados 
2,5% 
motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos de 125 até 300 cc 
automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários de 100 até 180cv 
3% 
motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos acima de 300 cc 
automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários acima 180cv 
embarcações 
3,5% 
 
 
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Não existe alíquota diferenciada em função do 
combustível no Ceará. 
 
Na desincorporação de veículo automotor de propriedade de estabelecimentos 
exclusivamente locadores após a quitação do IPVA no exercício considerado, 
caberá a estes o recolhimento da diferença entre a alíquota de 1% e a 
alíquota normal proporcionalmente. 
 
Entende-se por caminhão o veículo rodoviário com capacidade de carga igual 
ou superior a 3.500 Kg. 
 
8 – Lançamento e Pagamento 
 
O lançamento do imposto será efetuado mediante emissão de documento de 
arrecadação pela Sefaz, podendo ser expedido conjuntamente com o 
licenciamento, registro, inscrição ou matrícula nos órgãos competentes. 
 
O IPVA resultará da aplicação da alíquota correspondente sobre a respectiva 
base de cálculo. 
 
A Sefaz divulgará no mês de dezembro tabela com valores do imposto no 
exercício subsequente. 
 
Ocorrendo o pagamento em parcela única, até o prazo fixado pela legislação, 
será concedido desconto de 5%. 
 
Nenhum veículo será registrado, inscrito ou matriculado perante as 
repartições competentes sem a prova do pagamento do imposto ou 
amparado por isenção ou não incidência. Aplica-se igualmente aos casos de 
inspeção, renovação, vistoria, transferência, averbação, cancelamento e 
quaisquer outros atos que impliquem alteração no registro, inscrição ou 
matrícula do veículo. 
 
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O imposto é vinculado ao veículo, não se exigindo, nos casos de 
transferência, novo pagamento do imposto já solvido neste Estado ou em outra 
Unidade da Federação, observado, sempre, o respectivo exercício. 
 
O comprovante do pagamento do imposto transmite-se ao novo proprietário do 
veículo para efeito de registro, inscrição, matrícula ou averbação de qualquer 
alteração desses assentamentos. 
 
 
Não se exigirá IPVA no exercício da transferência de 
veículo de outra UF, caso se comprove o pagamento na 
UF de origem. 
 
9 - Fiscalização e Penalidades 
 
Multas 
 
A inobservância dos dispositivos sujeitará o infrator às seguintes penalidades: 
 a ocorrência de fraude, dolo ou simulação no preenchimento do 
documento de arrecadação, de reconhecimento de isenção ou não 
incidência: 
 multa de 5% do valor venal do veículo, sem prejuízo do pagamento do 
imposto; 
 demais infrações: multa de 100% do valor do imposto, sem prejuízo do 
pagamento deste. 
 
As infrações serão apuradas de acordo com as formalidades processuais 
específicas, não se podendo aplicar penalidade senão através da autuação 
competente. 
 
As penalidades são impostas por exercício, cumulativamente. 
 
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As multas reduzidas nos seguintes percentuais: 
 50%, se o sujeito passivo renunciar expressamente à impugnação e 
liquidar o crédito tributário devido no prazo de vinte dias, contados da 
data da lavratura do auto de infração; 
 40%, se o sujeito passivo renunciar, expressamente, ao recurso para o 
Conselho de Recursos Tributários e liquidar o crédito tributário devido no 
prazo de vinte dias, contados da data da recepção da intimação. 
 30%, se o sujeito passivo liquidar o crédito tributário no prazo fixado na 
intimação da decisão condenatória do Conselho de Recursos Tributários; 
 20%, se o sujeito passivo liquidar o crédito tributário devido antes do 
ajuizamento da ação de execução fiscal." 
 
Fiscalização 
 
A administração e a fiscalização do imposto são da competência da Sefaz, que 
poderá celebrar convênio com os órgãos responsáveis pelos controles de 
registro, licenciamento ou vistoria de veículos automotores, visando à 
fiscalização do imposto. 
 
Do produto da arrecadação do imposto, 50% constituem receita do Estado e 
50% do Município no qual o veículo esteja registrado ou licenciado. 
 
 
 
Chega de papo. Vamos exercitar! 
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Exercícios Resolvidos 
 
1 – Professor 2016 - Qual destes contribuintes não poderá requerer o 
reconhecimento de isenção do IPVA no Ceará: 
a) Os proprietários de veículos com mais de 15 anos. 
b) Os proprietários de máquinas agrícolas e terraplenagem. 
c) Os deficientes físicos proprietários de veículos automotores. 
d) Os proprietários de veículos furtados. 
e) As missões diplomáticas acreditadas pelo Brasil. 
 
Vamos ao quadro das isenções, para fixar. 
 
Isenção do IPVA no Ceará 
Hipóteses 
embaixada, consulado ou Corpo Diplomático acreditado 
máquinas agrícolas e de terraplenagem 
táxi, motorista profissional autônomo, 1 veículo por beneficiário 
motor inferior a 50 cilindradas, 1 veículo por beneficiário 
ônibus e embarcações de concessionárias de serviço público no transporte coletivo 
portador de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas 
embarcação de pescador profissional pessoa física, limitada a 1 veículo 
mais de 15 anos de fabricação, contados a partir do exercício seguinte ao registro 
motor elétrico 
máquina de terraplenagem, empilhadeira, guindaste e demais, construção civil ou 
indústria ou comercio, para monte e desmonte de cargas 
micro-ônibus, vans e topics para transporte complementar 
profissional autônomo – mototaxi 
 
Os proprietários de veículos roubados no território do Ceará poderão requerer 
a dispensa do pagamento em exercícios futuros. Não se trata de caso de 
isenção. 
 
Gaba: D 
 
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2 – Fundatec 2009 Sefaz RS - Considerando um veículo automotor do tipo 
automóvel, novo, nacional, com motor de 80 cv cujo valor de mercado seja 
100 mil reais, a alíquota do IPVA no caso de propriedade desse veículo e a sua 
base de cálculo são, respectivamente: 
a) 2% e valor venal do veículo. 
b) 1 %; e valor constante em documento relativo à transmissão da 
propriedade. 
c) 5%; e valor divulgado pelo Poder Executivo em moeda corrente nacional e 
monetariamente atualizado. 
d) 2,5%; e o valor constante no documento fiscal, que não poderá ser inferior 
ao valor de mercado. 
e) 1,5%; e valor constante no documento de importação, convertido em 
moeda nacional pela taxa cambial vigente na data do desembaraço aduaneiro, 
acrescido dos impostos incidentes e das demais despesas incorridas. 
 
Alíquotas do IPVA no Ceará 
Veículo Alíquota 
ônibus, micro-ônibus, caminhões, cavalo mecânico locadorasl 1% 
motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos até 125cc 2% 
aeronaves 
automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários até 100cv 
outros veículos automotores não especificados 
2,5% 
motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos de 125 até 300 cc 
automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários de 100 até 180cv 
3% 
motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos acima de 300 cc 
automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários acima 180cv 
embarcações 
3,5% 
 
A BC é o valor venal do veículo. 
 
Para veículos novos nacionais, considera-se valor venal o constante da Nota 
Fiscal ou do documento que represente a transmissão da propriedade, não 
podendo o valor ser inferior ao preço do mercado. 
 
A alíquota para automóveis até 100 cv é de 2,5%. 
 
Gaba: D 
 
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3 – FCC 2013 Sefaz SP - Em janeiro/2010, Luis, motorista particular, 
comprou veículo Alfa 0 km em Belo Horizonte - MG, onde residia, tendo 
quitado o respectivo IPVA à Fazenda Mineira. Considere, a partir de então, os 
seguintes eventos: 
I. 23/setembro/2010 − por motivos profissionais, Luis muda-se de Belo 
Horizonte - MG para Ceará, tendo transferido o registro de seu veículo Alfa 
para Ceará. 
II. 12/novembro/2010 − dispensado do emprego, Luis começa a trabalhar 
como taxista, após registro junto à Secretaria Municipal de Transportes e 
obtenção de licença para exercer a atividade com seu veículo Alfa. 
III. 14/março/2011 − Luis deixa de ser taxista, para trabalhar exclusivamente 
em escritório de contabilidade; Felipe, amigo de Luis, toma emprestado o 
veículo Alfa e passa a trabalhar como taxista. 
IV. 18/dezembro/2011 − Luis compra veículo Delta 0 km, no Ceará. 
V. 31/agosto/2012 − Luis tem seu veículo Delta furtado, no Ceará. 
Com base nos dispositivos da Lei cearense, em relação ao IPVA em cada um 
dos eventos, Luis: 
a) I. nada devia a Ceará; II. poderá, a partir dessa data, requerer e obter a 
isenção do IPVA; III. manteve a isenção para o veículo Alfa, pois a atividade 
de taxista continuou a ser exercida, de forma ininterrupta; IV. deveria pagar 
1/12 do valor total do IPVA/2011 do veículo Delta; V. tem direito à restituição 
de 4/12 do imposto pago em 2012 para o veículo Delta, ficando dispensado de 
pagar o imposto referente a 2013. 
b) I. nada devia a Ceará; II. poderá, a partir dessa data, requerer e obter a 
isenção do IPVA; III. deixou de ter direito à isenção, ocorrendo neste momento 
o fato gerador do IPVA, caso já concedida a isenção; IV. deveria pagar 1/12 do 
valor total do IPVA/2011 do veículo Delta; V. tem direito à restituição de 5/12 
do imposto pago em 2012 para o veículo Delta, ficando dispensado de pagar o 
imposto referente a 2013. 
c) I. deveria pagar 4/12 do valor total do IPVA/2010 a Ceará; II. passa a ter 
direito à isenção do IPVA, a ser usufruída automaticamente; III. manteve a 
isenção para o veículo Alfa, pois a atividade de taxista continuou a ser 
exercida, de forma ininterrupta; IV. deveria pagar o valor total do IPVA/2011 
do veículo Delta; V. não tem direito a qualquer restituição, mas está 
dispensado de pagar o imposto referente a 2013. 
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d) I. nada devia a Ceará; II. passa a ter direito à isenção do IPVA, a ser 
usufruída automaticamente; III. manteve a isenção para o veículo Alfa, pois a 
atividade de taxista continuou a ser exercida, de forma ininterrupta; IV. nada 
devia a Ceará a título de IPVA/2011 do veículo Delta, uma vez que fora 
adquirido na segunda quinzena do mês de dezembro; V. tem direito à 
restituição de 4/12 do imposto pago em 2012 para o veículo Delta, ficando 
dispensado de pagar o imposto referente a 2013. 
e) I. deveria pagar 3/12 do valor total do IPVA/2010 a Ceará; II. poderá, a 
partir dessa data, requerer e obter a isenção do IPVA; III. deixou de ter direito 
à isenção, ocorrendo neste momento o fato gerador do IPVA, caso já concedida 
a isenção; IV. nada devia a Ceará a título de IPVA/2011 do veículo Delta, uma 
vez que fora adquirido na segunda quinzena do mês de dezembro; V. tem 
direito à restituição de 5/12 do imposto pago em 2012 para o veículo Delta, 
ficando dispensado de pagar o imposto referente a 2013. 
 
Vamos analisar cada um dos itens: 
 
I – Se comprou veículo novo em 2010, todo o IPVA referente àquele ano já foi 
pago a MG. Comprovando o pagamento, nada terá que pagar a Ceará, mesmo 
mudando para lá em setembro. 
 
II – Não deve nada referente ao ano de 2010. Mas, a partir do registro como 
taxista, poderá pleitear isenção junto à Sefaz cearense. 
 
III – Deixou de exercer a atividade de taxista. Logo, deverá comunicar ao Fisco 
e deverá a pagar o imposto proporcional. 
 
IV – Comprou veículo novo em dezembro. Deverá pagar 1/12 avos do IPVA; 
 
V – Poderá pleitear a restituição proporcional do imposto já pago (4/12 avos). 
Não pagará IPVA no ano seguinte, a menos que recupere o veículo. 
 
Analisando as alternativas, ficamos com a B. 
 
Gaba: B 
 
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4 – FCC 2013 Sefaz SP - Segundo as disposições do IPVA cearense, 
relativamente às empresas locadoras de veículos e à sua atividade, é correto 
afirmar: 
a) As empresas locadoras de veículos não poderão usufruir do benefício de 
alíquota reduzida para a parte de sua frota que houver sido adquirida por meio 
de contratos de arrendamento mercantil financeiro. 
b) Empresa locadora do Ceará encontra-se obrigada a fornecer ao Fisco 
informações sobre os veículos efetivamente locados neste Estado, sendo 
dispensada tal obrigação com relação aos veículos colocados à disposição para 
locação, mas não locados. 
c) Veículos de empresa locadora utilizados pelo pessoal da área administrativa 
também são beneficiados pela alíquota reduzida. 
d) Para fins de exigência do IPVA, considera-se domicílio o estabelecimento de 
empresa de informática, sediada no Ceará, que integrou à sua frota cinco 
veículos de propriedade de empresa locadora, localizada em São Paulo-SP. 
e) As empresas locadoras de veículos poderão usufruir do benefício de alíquota 
reduzida, para todos os veículos de sua propriedade registrados em municípios 
cearenses, ainda que alguns de seus veículos, em determinado períododo ano, 
tenham sido alocados a sua filial que presta serviços de courier. 
 
Letras A, errada. Podem usufruir. Arrendamento mercantil financeiro é 
encarado como aquisição. 
 
Letra B, errada. Qualquer contribuinte está obrigado a fornecer qualquer 
informação que seja de interesse do Fisco. 
 
Letras C e E, erradas. O benefício aplica-se apenas aos veículos destinados à 
locação. 
 
Letra D, correta. Se a empresa adquiriu veículos de fora do Estado, passará a 
ser contribuinte, em relação àqueles veículos, a partir do registro no território 
cearense. 
 
Gaba: D 
 
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5 – FCC 2013 Sefaz SP - Durante operação de combate à sonegação de 
IPVA, deflagrada em setembro de 2012 pela Secretaria da Fazenda nas 
principais vias da capital cearense, Júlia fora abordada. Ao verificar a 
documentação por ela apresentada, o Agente Fiscal Tico Tico constatou pelo 
Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo − CRLV que o automóvel 
que conduzia não estava registrado em seu nome, mas no de Rafaela. 
Notou também que, juntamente com o CRLV, estava o Certificado de Registro 
de Veículo − CRV, preenchido e assinado em seu verso, com firma reconhecida 
por autenticidade, pelo qual se verificava a venda do veículo de Rafaela para 
Júlia, datada de novembro de 2010. 
Em consulta à situação fiscal do veículo junto ao Cadastro de Contribuintes do 
IPVA, o Agente Fiscal verificou a ausência de pagamento de IPVA para os 
exercícios de 2011 e 2012. 
Neste cenário, Tico Tico emitiu notificação de lançamento para que Rafaela 
realizasse o pagamento dos impostos devidos e acréscimos legais em 30 dias. 
Lavrou ainda dois Autos de Infração e Imposição de Multa − AIIM, um contra 
Rafaela e outro contra Júlia, aplicando multa por deixar de comunicar o 
negócio jurídico às autoridades responsáveis pelo Cadastro de Contribuintes do 
IPVA. 
Com base nos dados acima, e de acordo com as normas previstas no IPVA 
cearense, o procedimento adotado pelo Agente Fiscal foi 
a) parcialmente correto: deveria ter lavrado AIIM para exigência do imposto e 
penalidade pecuniária, não notificação, uma vez que, segundo a lei, a falta de 
pagamento do IPVA está sujeita a multa punitiva; Júlia é contribuinte do IPVA, 
pois era proprietária do veículo no momento da ocorrência dos fatos 
geradores, devendo ser exigido dela o imposto devido; apenas Júlia, a 
adquirente, tinha a obrigação de comunicar a alienação do veículo; ao não 
fazê-lo, ensejou a aplicação da penalidade, que só poderia ser feita por meio 
de AIIM; portanto, Rafaela não deveria ter sido apenada com multa pela falta 
de comunicação. 
b) correto: utilizou o instrumento previsto na legislação para realizar o 
lançamento de ofício para exigência do imposto; Rafaela é responsável 
solidária pelo pagamento do IPVA, por ter alienado o veículo e não ter 
comunicado o fato às autoridades competentes; Rafaela e Júlia tinham a 
obrigação de comunicar a alienação do veículo, mas não o fizeram, o que 
ensejou a aplicação das penalidades a ambas, que só poderia ser feita por 
meio de AIIM. 
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c) incorreto: por ser imposto sujeito a lançamento de ofício, a falta de seu 
pagamento gera a inscrição do débito fiscal na dívida ativa, não havendo 
necessidade de lançamento por meio de notificação; nos termos da legislação, 
a necessidade de comunicação da alienação do veículo é mera obrigação 
acessória e seu descumprimento não é apenável com multa, mas com bloqueio 
no Cadastro de Contribuintes do IPVA, impedindo nova venda. 
d) parcialmente correto: utilizou o instrumento previsto na legislação para 
realizar o lançamento de ofício para exigência do imposto; Rafaela é 
contribuinte do IPVA, sendo responsável pelo seu pagamento; porém, apenas 
Júlia, a adquirente, tinha a obrigação de comunicar a alienação do veículo; ao 
não fazê-lo, ensejou a aplicação da penalidade, que só poderia ser feita por 
meio de AIIM; portanto, não deveria ter sido lavrado AIIM contra Rafaela. 
e) parcialmente correto: deveria ter lavrado AIIM para exigência do imposto e 
penalidade pecuniária, não notificação, uma vez que, segundo a lei, a falta de 
pagamento do IPVA está sujeita a multa punitiva; Rafaela é responsável 
solidária pelo pagamento do IPVA, por ter alienado o veículo e não ter 
comunicado o fato às autoridades competentes; Rafaela e Júlia tinham a 
obrigação de comunicar a alienação do veículo, mas não o fizeram, o que 
ensejou a aplicação das penalidades, que só poderia ser feita por meio de 
AIIM. 
 
O procedimento aplicado foi correto. Quem compra o veículo tem o dever de 
registrá-lo em seu nome. Quem vende tem a obrigação de comunicar a venda. 
 
Por disposição expressa do regulamento cearense, comprador e vendedor 
são solidários pelos débitos do IPVA. 
 
Flagrada a situação, o Auditor deverá exigir o imposto, os acréscimos legais e 
eventual multa material por descumprimento da legislação. 
 
Gaba: B 
 
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6 – FCC 2009 Sefaz SP - O regulamento cearense estabelece uma data para 
o fato gerador do IPVA incidente sobre veículo novo. Com base nesse 
dispositivo, considerando que exista um prazo de 30 dias a partir do fato 
gerador para o recolhimento do imposto, a situação na qual o imposto foi 
recolhido fora do prazo é 
a) Elizabeth, debutante de seu primeiro carro zero km, resolveu, ela própria, 
fazer o licenciamento do veículo que adquiriu no dia 12 de junho de 2009. A NF 
de aquisição do veículo que apresentou ao Ciretran foi emitida pela 
concessionária no dia 18 de junho de 2009, mesma data em que foi emitido o 
documento de propriedade. No dia 20 de junho de 2009, Elizabeth pagou o 
IPVA. 
b) Caio, no dia 10 de janeiro de 2009, adquiriu um chassi com motor novo e o 
enviou a um fabricante de carrocerias para a colocação de baú em alumínio. 
No dia 12 de janeiro de 2009 foi emitido o documento de propriedade. No dia 
20 de janeiro de 2009, o fabricante emitiu a NF de venda do baú. Data de 
pagamento do IPVA: 25 de janeiro de 2009. 
c) Rodrigo, amante de automóveis exóticos, com base em um protótipo 
original de sua criação, encomendou a fabricação de um veículo especial, fora 
de série. O fabricante emitiu a NF do veículo no dia 5 de fevereiro de 2009 e o 
documento de propriedade saiu em 12 de fevereiro. No dia 20 do mesmo mês, 
o veículo começou a rodar, sendo que o IPVA fora pago no dia anterior. 
d) Nilson importou uma limusine diplomata luxo do exterior, no dia 17 de 
março de 2009, para utilizá-la no casamento de sua filha. O desembaraço do 
automóvel ocorreu no dia 5 de maio de 2009, com consequente faturamento. 
O veículo lhe foi entregue pela empresa concessionária de porto alfandegado 
no dia 12 de maio de 2009. Nilson pagou o IPVA no dia 10 de junho de 2009. 
e) No dia 15 de janeiro de 2009, a empresa Delikatessen encomendou a 
compra de um automóvel de luxo para uso de seu diretor executivo de 
planejamento tributário. A concessionária faturou o veículo no dia 19 de 
janeiro de 2009, mesma data em que foi emitido o documento de propriedade, 
e o entregou à adquirente, no dia 22 de janeiro de 2009, data em que o 
veículo foi incorporado ao ativo permanente da empresa. O IPVA foi recolhidoem 03 de fevereiro de 2009. 
 
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Para veículos novos, a data de ocorrência do fato gerador é a data da 
aquisição. 
 
Entre os casos apresentados, o único que extrapola 30 dias da emissão da nota 
fiscal é o apresentado na letra D, no qual a data do FG é a data do 
desembaraço. 
 
Atenção, pois na Letra E, embora se fale em incorporação ao ativo, não 
estamos na hipótese em que o FG seja definido com base nessa data, dado 
que a adquirente não era fabricante, nem importadora, nem concessionária. 
 
Gaba: D 
 
7 – FCC 2009 Sefaz SP - O valor da base de cálculo do IPVA é o valor venal 
do veículo. Tratando-se de veículo novo, esse valor, em regra, é obtido do 
documento fiscal de aquisição, e, se usado, por meio de tabela divulgada pela 
Sefaz, que considera, em sua elaboração, a marca, o modelo, a espécie e o 
ano de fabricação. Considere as situações a seguir: 
I. Uma motocicleta de 1200 cilindradas, com motor movido a gasolina, 
importada do exterior, sendo sua base de cálculo, para fins de IPVA, 
equivalente a R$ 200.000,00, desembaraçada em abril de 2009. 
II. Um automóvel novo, com motor de 50 cv movido exclusivamente a álcool, 
adquirido em julho de 2009 pelo valor de R$ 20.000,00. 
III. Uma camioneta nova, de cabine simples, com motor 110 cv movido a 
álcool/gasolina, adquirida em fevereiro de 2009 pelo valor de R$ 60.000,00. 
IV. Um automóvel usado, com motor movido a gasolina/GNV, fabricado e já 
adaptado para GNV em 2006, com valor venal de R$ 10.000,00, para o 
exercício de 2009, conforme tabela de IPVA divulgada pela SEFAZ. 
V. Um caminhão novo, com motor movido a gasolina, adquirido em maio de 
2009 pelo valor de R$ 120.000,00. 
O valor do IPVA incidente sobre os veículos indicados nos itens I, II, III, IV e 
V, no exercício de 2009, será, respectivamente, em R$, 
a) 4.500,00; 350,00; 1.100,00; 400,00 e 800,00 
b) 4.000,00; 600,00; 1.200,00; 300,00 e 1.500,00 
c) 5.250,00; 250,00; 1.650,00; 250,00 e 800,00 
d) 6.000,00; 600,00; 1.200,00; 400,00 e 1.500,00 
e) 3.000,00; 600,00; 1.375,00; 150,00 e 3.000,00 
 
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Vamos calcular o imposto em cada uma das situações: 
 
I – 200 000 x 3,5% x 9/12 = 5250 
II – 20 000 x 2,5% x 6/12 = 250 
III – 60 000 x 3,0% x 11/12 = 1650 
IV – 10 000 x 2,5% x 12/12 = 250 
V – 120 000 x 1% x 8/12 = 800 
 
Atentem para o fato de que, no regulamento cearense, não há distinção de 
alíquota em função do combustível. Além disso, se nada for falado em relação 
à fração, vamos considerar o mês da aquisição como mês cheio para fins de 
cálculo do imposto devido. Isso também vale para restituição do imposto nos 
casos em que é cabível. 
 
O imposto terá base de cálculo proporcional aos meses e fração de mês que 
faltem para o fim do exercício a que se refira o tributo. 
 
Gaba: C 
 
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8 – FCC 2009 Sefaz SP - O pedido de repetição do indébito poderá ser 
deferido, a fim de restituir proporcionalmente o IPVA recolhido no próprio 
exercício, na hipótese de 
a) imposto correspondente a veículo que teve perda total no ano anterior, em 
virtude de incêndio. 
b) imposto pago, referente a veículo apreendido pela Receita Federal, que teve 
decretada a pena de perdimento, por conduzir mercadorias contrabandeadas 
de um país vizinho. 
c) imposto correspondente a veículo furtado no ano anterior. 
d) recolhimento do imposto a maior, em face de sua classificação incorreta na 
tabela oficial publicada pela SEFAZ. 
e) imposto recolhido por particular, incidente sobre a propriedade de veículo 
adquirido de órgão público. 
 
Letras A, C e D, erradas. Nesses casos, a devolução vai ser total, e não parcial. 
No caso das letras A e C, o imposto do ano em que se deu o evento também 
poderá ser restituído, este sim, proporcionalmente. 
 
Letra B, errada. Não há direito a restituição alguma nesse caso. 
 
Letra E, correta. Se comprei um veículo que era isento, e recolhi o imposto 
total, posso pleitear a devolução do valor proporcional aos meses em que 
vigorou a isenção. 
 
Gaba: E 
 
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9 – FCC 2009 Sefaz SP - Em conformidade com os ditames do IPVA 
cearense, não é correto afirmar: 
a) Em se tratando de veículo novo, fabricado em série, considera-se ocorrido o 
fato gerador do IPVA na data aquisição. 
b) Em se tratando de veículo de propriedade de empresa de arrendamento 
mercantil, o IPVA é devido no local do domicílio da arrendatária. 
c) A empresa privada situada no Ceará, que toma em aluguel de longa 
duração, veículo para seu diretor utilizar em suas atividades no Ceará, poderá 
ser solidariamente responsável pelo IPVA, em relação aos fatos geradores 
ocorridos nos exercícios em que o veículo estiver sob locação. 
d) Ocorre responsabilidade subsidiária entre arrendador e arrendatário, nos 
casos de veículos adquiridos em arrendamento mercantil (leasing). 
e) O inventariante é responsável solidário em relação aos débitos de IPVA 
referentes aos veículos compreendidos no espólio. 
 
Letra A, correta. 
 
Letra B, correta. Desde que o veículo esteja registrado no Ceará. 
 
Letras C e E, corretas pela hipótese genérica de solidariedade. 
 
Letra D, errada. Esse é um caso expresso de responsabilidade solidária, dado 
que o arrendatário está com a posse do veículo, de propriedade do arrendador. 
 
Gaba: D 
 
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10 – FCC 2009 Sefaz SP - Segundo as disposições do IPVA cearense: 
a) as imunidades, por serem constitucionalmente instituídas, independem de 
qualquer procedimento disciplinado pelo Poder Executivo para seu 
conhecimento e concessão. O mesmo ocorre quanto às isenções e às dispensas 
de pagamento, que têm procedimentos administrativos de reconhecimento e 
concessão previstos no regulamento. 
b) o beneficiário de isenção ou de dispensa de pagamento do IPVA que, em 
razão de um evento, deixa de preencher os requisitos do benefício, deve 
recolher o IPVA a contar da ocorrência daquele evento. 
c) são isentos do IPVA os táxis pertencentes a uma mesma pessoa física, 
motorista autônomo, que os utiliza no transporte de passageiros. 
d) não há isenção para veículo arrendado para Representação Consular 
estrangeira, ainda que o respectivo país de origem conceda reciprocidade de 
tratamento e essa Representação Consular faça jus a tratamento diplomático. 
e) roubo de veículo não é hipótese de restituição do imposto pago, referente 
ao mesmo exercício, porque o fato gerador ocorreu em momento anterior ao 
do evento criminoso. 
 
Letra A, errada. Vimos que tanto as não incidências quanto as isenções 
dependem de reconhecimento. 
Letra B, correta. 
Letra C, errada. A isenção é concedida ao permissionário, que só pode ter um 
veículo. 
Letra D, errada. Nessas condições, há, sim, isenção. 
Letra E, errada. O roubo dá direito à restituição proporcional do IPVA 
porventura pago no exercício. E haveránão incidência para os exercícios 
seguintes. 
 
Gaba: B 
 
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11 – FCC 2009 Sefaz SP - Considere os seguintes eventos ocorridos no 
Ceará: 
I. Em 10/04/09, Pedro, motorista de táxi, pensando em iniciar uma frota, 
adquire seu segundo veículo, uma Santana Quantum, ano 1987, que será 
conduzido por seu filho. 
II. Em 05/06/09, Mário, deficiente físico, adquire, regularmente, veículo 
adaptado à sua condição, registrando-o e licenciando-o em seu nome. 
III. José, fazendeiro, promove, em julho de 2009, adaptações em um trator de 
terraplenagem para usá-lo unicamente em competições esportivas de corridas 
de tratores na lama. 
Considerando, hipoteticamente, que a legislação cearense relativa ao IPVA seja 
mantida inalterada até 01/01/10 e que os eventos apresentados se 
mantenham inalterados até a data citada, as situações tributárias I, II e III 
serão, respectivamente, de: 
a) isenção, isenção e tributação. 
b) isenção, tributação e isenção. 
c) tributação, isenção e tributação. 
d) tributação, tributação e isenção. 
e) isenção, isenção e isenção. 
 
I – Isenção. Se Pedro já possui um veículo isento na condição de táxi, não 
poderia requerer o benefício para outro veículo. Contudo, no Ceará existe 
isenção por idade, na qual o veículo adquirido se encaixa. 
 
II – Isenção para deficientes. 
 
III – Tributação normal. O trator perdeu a característica de máquina agrícola. 
 
Gaba: A 
 
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12 – FCC 2009 Sefaz SP - Quanto às obrigações acessórias previstas na 
legislação cearense do IPVA, é correto afirmar: 
a) No caso de alienação do veículo, a obrigação de comunicar a alteração de 
propriedade às autoridades responsáveis pelo Cadastro de Contribuintes do 
IPVA incumbe ao adquirente, que deve providenciar a transferência, ficando o 
vendedor desonerado dessa obrigação. 
b) Todo aquele a quem forem solicitadas informações de interesse da 
fiscalização estará obrigado a prestá-las e, mediante notificação, serão 
obrigados a exibir documentos, guias, impressos ou arquivos. 
c) Em razão do sigilo bancário, as instituições financeiras não são obrigadas a 
fornecer ao fisco cearense informações sobre os veículos financiados e sobre os 
seus respectivos adquirentes, salvo mediante autorização judicial. 
d) As empresas locadoras estão obrigadas a prestar informações sobre os 
veículos locados ou colocados à disposição para locação neste Estado, salvo 
quanto aos veículos registrados em outro Estado da federação. 
e) Os revendedores de veículos estão dispensados de prestar informações ao 
fisco cearense sobre as suas vendas de veículos novos, pois essas operações 
serão informadas pelos respectivos fabricantes ou importadores. Entretanto, 
incumbe aos revendedores prestar informações ao fisco cearense acerca das 
operações com veículos usados. 
 
Letra A, errada. Os dois estão obrigados a comunicar a venda. 
Letra B, correta. 
Letra C, erradas. São obrigadas, sim. 
Letra D, errada. Informações sobre os veículos de propriedade da locadora são 
de relevância para o Fisco, com vistas à concessão de benefícios e também no 
interesse das atividades fiscalização. 
Letra E, errada. Se as informações forem de interesse da fiscalização, deverão 
ser prestadas. 
 
Gaba: B 
 
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13 – FCC 2010 Sefaz RO - A isenção do IPVA aplica-se à propriedade de 
a) veículo aéreo de uso agrícola ou comercial. 
b) trator de terraplanagem. 
c) veículo destinado ao socorro de feridos ou doentes e ao transporte de 
médicos e enfermeiros. 
d) veículo com 10 anos ou mais de uso. 
e) veículo fabricado especialmente para uso de deficiente físico, ou adaptado 
para tal finalidade, limitada a isenção a 2 veículos por proprietário. 
 
Letra A, errada. Não há isenção para aeronaves. Perceba que a questão não 
considerou a decisão do STF. 
 
Letra B, correta. Hipótese expressa no regulamento. 
 
Letra C, errada. Não existe essa hipótese no Ceará. 
 
Letra D, errada. Há isenção para veículos com mais de 15 anos no Ceará. 
 
Letra E, errada. A isenção é limitada a um veículo por proprietário. 
 
Gaba: B 
 
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14 – FCC 2010 Sefaz RO - Ocorre o fato gerador do IPVA na data 
a) do desembaraço aduaneiro, em relação a veículo importado do exterior, por 
meio de trading, por contribuinte que não seja consumidor final. 
b) da primeira aquisição do veículo usado por consumidor final. 
c) em que ocorrer a outorga da isenção do imposto. 
d) do desembaraço aduaneiro, em relação a veículo importado do exterior, 
diretamente por contribuinte que não seja consumidor final. 
e) da incorporação de veículo novo ao ativo permanente do seu fabricante, 
revendedor ou importador. 
 
Letras A e D, erradas. No caso de importação por empresa que vai revender, o 
FG só ocorre no momento da revenda. 
 
Letra B. errada. No caso de veículos usados, o FG ocorre anualmente, no 
primeiro dia útil de janeiro. 
 
Letra C, errada. A outorga de isenção nada tem a ver com o FG do IPVA, que 
continua a ocorrer normalmente na data usual. Lembrem-se de que, na 
isenção, existe FG. 
 
Leta E, correta. 
 
Gaba: E 
 
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15 – FCC 2006 Sefaz SP - Assinale a alternativa correta. 
a) Considerando-se a repartição da receita de que trata o artigo 157 da 
Constituição Federal de 1988, os Estados podem transferir 50% da sua 
competência tributária, relativa ao IPVA, aos Municípios. 
b) A competência tributária é delegável, mas as funções de arrecadar e 
fiscalizar não o são. 
c) A competência residual da União abrange a possibilidade de dispor sobre 
conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios. 
d) O ICMS foi instituído nos Estados e no Distrito Federal pela Lei 
Complementar no 87/96. 
e) Não pertence aos Estados e ao Distrito Federal a competência de legislar 
sobre a prescrição e a decadência no ICMS. 
 
Questão atípica, mas vamos lá! 
 
Letra A, errada. Os Estados devem transferir 50% da receita do IPVA aos 
municípios. 
Letra B, errada. A competência tributária é indelegável, mas as funções de 
arrecadar e fiscalizar são delegáveis. 
Letra C, errada. Isso é competência de Lei Complementar, que pode ser 
editada pela União. Competência residual da União é outra coisa. Diz respeito a 
instituir impostos residuais. 
Letra D, errada. O ICMS é instituído por Lei Ordinária de cada UF. 
Letra E, correta. Pertence à União, por meio de LC. Essa função é cumprida 
pelo CTN. 
 
Gaba: E 
 
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16 – FCC 2006 Sefaz SP - Relativamente à incidência de impostos de 
competência estadual, atendidas as exigências do artigo 14 do Código 
TributárioNacional, a imunidade constitucional de instituição de assistência 
social aos pobres e desamparados que tem sede própria em um imóvel urbano 
onde fabrica e vende roupas, adquire mercadorias e as vende em loja própria, 
tem um veículo automotor e recebe doações, sem qualquer desvio de 
finalidade, alcança: 
a) apenas a propriedade do veículo automotor. 
b) as operações decorrentes das vendas. 
c) apenas as operações decorrentes das vendas das roupas de sua própria 
produção. 
d) a propriedade do veículo automotor, as doações recebidas e a propriedade 
do seu imóvel urbano. 
e) a propriedade de seu imóvel urbano e a propriedade do veículo automotor. 
 
Letra A, correta. 
Letras B e C, erradas. A imunidade ocorre sobre patrimônio, rendas e serviços. 
A atividade comercial de circulação de mercadorias não está inclusa nesse rol. 
Poderá, eventualmente, existir isenção. 
Letras D e E, erradas. IPTU é de competência municipal, e a questão pede 
imunidade de impostos estaduais. 
 
Gaba: A 
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Para responder às questões de números 17 e 18, considere as informações a 
seguir: 
 
A empresa “Carro Novo Em Folha Ltda.”, importadora e revendedora de 
veículos nacionais e importados, da marca “BRAND NEW CAR”, com 
estabelecimento único no Ceará, promoveu as seguintes aquisições e revendas 
de veículos de passeio, no ano de 2012: 
I. em fevereiro de 2012, adquiriu, mediante importação, com o desembaraço 
aduaneiro nesse mesmo mês de fevereiro, um veículo de passeio “flex”, 0 Km, 
movido a álcool e a gasolina, fabricado pela “BRAND NEW CAR” dos Estados 
Unidos, pelo valor, em reais, equivalente a R$ 39.600,00, para ser integrado 
ao ativo fixo da empresa e utilizado para test drive. O veículo até chegou a ser 
registrado no DETRAN-Ceará. Esses R$ 39.600,00 compreendem o valor 
constante do documento de importação, incluindo os valores dos tributos 
federais e das despesas aduaneiras devidos pela importação. O ICMS incidente 
sobre essa importação, que não está incluso, foi de R$ 4.800,00. Depois de 
utilizá-lo para test drive, por vários meses, essa revendedora o vendeu, em 
outubro de 2012, para José Alves, emitindo o devido documento fiscal, no 
valor de R$ 30.000,00, por ser este o preço à vista do referido veículo; 
II. em maio de 2012, adquiriu um veículo de passeio, 0 Km, movido a gás e a 
gasolina, fabricado pela “BRAND NEW CAR” do Ceará, pelo valor de R$ 
48.000,00, e revendido, também 0 Km, a Marcos da Silva, em junho de 2012, 
por R$ 60.000,00, emitindo o devido documento fiscal, neste valor, por ser 
este o preço à vista do referido veículo; 
III. em setembro de 2012, adquiriu, mediante importação, com o desembaraço 
aduaneiro nesse mesmo mês de setembro, um veículo de passeio, 0 Km, 
movido a gasolina, fabricado pela “BRAND NEW CAR” da Nova Zelândia, pelo 
valor, em reais, equivalente a R$ 81.000,00. Esses R$ 81.000,00 
compreendem o valor constante do documento de importação, incluindo os 
valores dos tributos federais e das despesas aduaneiras devidos pela 
importação. O ICMS incidente sobre a importação, que não está incluso, foi de 
R$ 9.000,00. O referido veículo foi vendido, 0 Km, a Solange de Oliveira, no 
mesmo mês de setembro de 2012, tendo sido emitido o devido documento 
fiscal pelo valor de R$ 120.000,00, por ser este o preço a vista do referido 
veículo. 
Todos os veículos possuíam motores de 95 cv. 
Frise-se que, no ano de 2012, só ocorreram essas transações com esses três 
veículos e que não existe preço tabelado para eles pelo órgão competente. 
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17 – FCC 2014 Sefaz RJ - Considerando as situações I, II e III apresentadas, 
ocorridas em 2012, o momento da ocorrência do fato gerador do IPVA e a 
pessoa do respectivo contribuinte estão corretamente expressos em: 
Situação - Momento da ocorrência do fato gerador - Contribuinte 
a) I revenda do veículo a José Alves empresa “CARRO NOVO EM FOLHA” 
b) III importação do veículo do exterior empresa “CARRO NOVO EM FOLHA” 
c) II aquisição do veículo novo pela empresa “CARRO NOVO EM FOLHA” Marcos 
da Silva 
d) I importação do veículo do exterior empresa “CARRO NOVO EM FOLHA” 
e) III importação do veículo do exterior Solange de Oliveira 
 
Letra A, errada. Em I FG ocorre na importação, e contribuinte é a Carro Novo. 
Letra B, errada. Em III FG ocorre na revenda, e contribuinte é a compradora. 
Letra C, errada. Em II FG ocorre na revenda. e contribuinte é o comprador. 
Letra D, correta. Em I FG ocorre na importação, e contribuinte é a Carro Novo. 
Letra E, errada. Em III FG ocorre na revenda, e contribuinte é a compradora. 
 
Turma, no caso de veículos adquiridos para revenda, importados ou da fábrica, 
o FG do IPVA ocorre apenas no momento da revenda a consumidor final, ou no 
caso do Ceará, na “aquisição pelo consumidor final”. 
 
No caso de integração ao ativo fixo, ocorre na incorporação (que normalmente 
se dá junto com importação ou a compra da fábrica). 
 
Gaba D 
 
18 – FCC 2014 Sefaz RJ - Os valores do IPVA a serem pagos, em decorrência 
dos fatos geradores I, II e III, ocorridos em 2012, desprezando os centavos, 
são respectivamente: 
a) R$ 1.017,00; R$ 875,00; R$ 1.000,00. 
b) R$ 864,00; R$ 480,00; R$ 3.240,00. 
c) R$ 1.089,00; R$ 280,00; R$ 1.200,00. 
d) R$ 1.221,00; R$ 1050,00; R$ 1.200,00. 
e) R$ 864,00; R$ 480,00; R$ 1.600,00. 
 
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Vamos calcular o IPVA em cada caso: 
 
I – 44 400 x 2,5% x 11/12 = 1017,50 
II – 60 000 x 2,5% x 7/12 = 875 
III – 120 000 x 2,5% x 4/12 = 1000 
 
Gaba: A 
 
19 – FCC 2014 Sefaz RJ - Considere: 
I. Veículo automotor de propriedade de James Smith Johnson, australiano, 
domiciliado no Ceará, funcionário terceirizado do consulado americano, 
consulado esse localizado na cidade do Rio de Janeiro, sendo certo, ainda, que 
o Ministério das Relações Exteriores do Brasil declarou, nesse ano de 2012, a 
existência de reciprocidade de tratamento tributário entre o Brasil e a 
Austrália, embora não tenha reconhecido a reciprocidade e nem acreditado a 
relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos da América. 
II. Veículo automotor de propriedade de Orlando Ortiz Y Ortega, domiciliado e 
residente apenas na cidade de Lima, República do Peru, que ingressou no 
território nacional brasileiro e, especialmente, no território cearense, 
conduzindo seu próprio veículo e portando o “Certificado Internacional de 
Circular e Conduzir”, válido por mais onze meses, sendo certo, ainda, que a 
República do Peru concede o mesmo tratamento tributário aos veículos 
procedentes do Brasil e conduzidos por pessoas residentes no território 
brasileiro. 
III. Veículo terrestre especial, objeto de contrato de arrendamento mercantil 
(leasing), em que figura como arrendatária Maria da Silva, deficiente física, 
domiciliada no Ceará, sendo que esse automóvel é por ela efetivamente 
utilizado no seu dia-a-dia, e que ela já é proprietária de outro veículo 
automotor. 
IV. Veículo automotor terrestre de propriedade de João da Silva, domiciliado 
no Ceará, com 10 anos de fabricação. 
V. Veículo, utilizado como táxi, de propriedade Marcelo de Araújo, taxista 
profissional autônomo, que o utiliza efetivamente na atividade detáxi. 
 
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Poderão beneficiar-se de não incidência ou de isenção do pagamento do IPVA-
Ceará, no ano de 2012, APENAS os veículos constantes em: 
a) V, apenas. 
b) I e III. 
c) IV e V. 
d) II e III. 
e) III e IV. 
 
Vamos analisar cada caso: 
 
I – Não há isenção, pois não há reciprocidade e acreditamento entre Brasil e 
EUA. 
II – Não há isenção para veículos em trânsito no Ceará. 
III – Não há isenção. Só é permitida para 1 veículo por contribuinte. 
IV – Há isenção por idade do veículo no Ceará, mas aplica-se apenas aos 
veículos com mais de 15 anos. 
V – Isenção para taxista. 
 
Gaba: A 
 
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20 – FGV 2011 Sefaz RJ - Em relação à legislação do IPVA cearense, analise 
as afirmativas a seguir: 
I. Estão isentos do pagamento do referido imposto veículos automotores 
terrestres com mais de 10 (dez) anos de fabricação e táxis de propriedade de 
profissionais autônomos. 
II. A base de cálculo de veículos importados diretamente do exterior pelo 
consumidor final é o valor constante dos documentos de importação, excluídas 
as despesas aduaneiras. 
III. O produto da arrecadação do imposto é dividido entre o Estado (50%) e o 
município (50%) onde estiver registrado e licenciado o veículo. 
IV. A alíquota do imposto para automóveis movidos a álcool é menor do que 
aquela incidente sobre automóveis de passeio e camionetas bicombustíveis, 
movidos a álcool e/ou gasolina. 
V. O adquirente do veículo responde solidariamente pelo imposto 
anteriormente devido e não pago, podendo utilizar-se do benefício de ordem 
em seu favor durante a execução fiscal. 
 
Assinale: 
a) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
b) se apenas as afirmativas I, III e V estiverem corretas. 
c) se apenas as afirmativas II e V estiverem corretas. 
d) se apenas a afirmativa III estiver correta. 
e) se apenas a afirmativa V estiver correta. 
 
I – Errado. Há isenção por idade do veículo no Ceará, mas aplica-se apenas 
aos veículos com mais de 15 anos. 
II – Errado. Estão incluídas todas as despesas aduaneiras e demais impostos. 
Atenção: o IPVA não faz parte de sua própria base de cálculo; 
III – Correto. A divisão é 50/50. 
IV – Não há diferenciação de alíquotas em função do combustível do veículo. 
V – Responde solidariamente, sim. Ocorre que, na solidariedade, não há 
benefício de ordem. 
 
Gaba: D 
 
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21 – FGV 2010 Sefaz RJ - Com relação ao Imposto sobre a Propriedade de 
Veículo Automotor – IPVA, instituído e cobrado no Ceará, assinale a afirmativa 
correta. 
a) O imposto incide sobre a propriedade de aeronaves. 
b) É isento do pagamento do IPVA o veículo automotor com mais de 10 anos 
de fabricação. 
c) A base de cálculo do IPVA é o valor médio de mercado veículo automotor. 
d) A alíquota é de 2% para automóveis de passeio e camionetas 
bicombustíveis, movidos a álcool e/ou gasolina. 
e) O imposto é devido por duodécimos que faltem para o término do exercício, 
na hipótese de perda da condição de não-incidência ou de isenção, não se 
considerando as frações. 
 
Letra A, correta. Incide, e é cobrado. 
Letra B, errada. Há isenção por idade do veículo no Ceará, mas aplica-se 
apenas aos veículos com mais de 15 anos. 
Letra C, errada. A BC é o valor venal do veículo. 
Letra D, errada. A alíquota para esses veículos é de 2,5% ou 3% ou 3,5%, 
dependendo da potência do motor do veículo. 
Letra E, errada. É devido apenas por duodécimos, incluindo as frações pró rata 
die. 
 
Gaba: A 
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22 – FGV 2010 Sefaz RJ - Com relação à participação dos municípios na 
arrecadação dos impostos estaduais, é correto afirmar que: 
a) as parcelas do ICMS pertencentes aos municípios não compreendem os 
juros e a correção monetária, quando arrecadados como acréscimos no 
pagamento do imposto pelo contribuinte. 
b) para efeito da apuração da participação de cada município na arrecadação 
do ICMS (25%), o primeiro critério limita em 2/4 (dois quartos) na proporção 
do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas 
prestações de serviços, realizadas em seus territórios. 
c) para efeito do cálculo do valor adicionado (ICMS), não se computam os 
valores das operações e prestações que gozem de isenção do ICMS. 
d) a participação na arrecadação do IPVA (50%) deve ser imediatamente 
creditada ao competente município, no momento do pagamento do imposto, 
respeitado o tempo para os procedimentos administrativos necessários. 
e) no caso de o crédito relativo ao ICMS ser extinto por compensação ou 
transação, fica o Estado desobrigado de efetuar qualquer depósito ou remessa 
dos 25% (vinte e cinco por cento) pertencentes aos municípios. 
 
Letra A, errada. Compreendem sim. 
Letra B, errada. Limita em 3/4. 
Letra C, errada. Computam-se sim. 
Letra D, correta. 
Letra E, errado. Deve ser efetuado o repasse, mesmo nessas formas de 
extinção. 
 
Turma, muita atenção. Essas disposições são de cunho geral, e poderão ser 
pedidas em prova. 
 
Gaba: D 
 
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Lista das Questões Apresentadas 
1 – Professor 2016 - Qual destes contribuintes não poderá requerer o 
reconhecimento de isenção do IPVA no Ceará: 
a) Os proprietários de veículos com mais de 15 anos. 
b) Os proprietários de máquinas agrícolas e terraplenagem. 
c) Os deficientes físicos proprietários de veículos automotores. 
d) Os proprietários de veículos furtados. 
e) As missões diplomáticas acreditadas pelo Brasil. 
 
2 – Fundatec 2009 Sefaz RS - Considerando um veículo automotor do tipo 
automóvel, novo, nacional, com motor de 80 cv cujo valor de mercado seja 
100 mil reais, a alíquota do IPVA no caso de propriedade desse veículo e a sua 
base de cálculo são, respectivamente: 
a) 2% e valor venal do veículo. 
b) 1 %; e valor constante em documento relativo à transmissão da 
propriedade. 
c) 5%; e valor divulgado pelo Poder Executivo em moeda corrente nacional e 
monetariamente atualizado. 
d) 2,5%; e o valor constante no documento fiscal, que não poderá ser inferior 
ao valor de mercado. 
e) 1,5%; e valor constante no documento de importação, convertido em 
moeda nacional pela taxa cambial vigente na data do desembaraço aduaneiro, 
acrescido dos impostos incidentes e das demais despesas incorridas. 
 
Legislação Tributária para Auditor Fiscal do Ceará 
Teoria e Exercícios – Aula 09 
Professor Marcelo Seco 
 
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3 – FCC 2013 Sefaz SP - Em janeiro/2010, Luis, motorista particular, 
comprou veículo Alfa 0 km em Belo Horizonte - MG, onde residia, tendo 
quitado o respectivo IPVA à Fazenda Mineira. Considere, a partir de então, os 
seguintes eventos: 
I. 23/setembro/2010 − por motivos profissionais, Luis muda-se de Belo 
Horizonte - MG para Ceará, tendo transferido o registro de seu veículo Alfa

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