Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Impostos Sobre Grandes Fortunas – (IGF) • O Imposto Sobre Grandes Fortunas (IGF) É Um Tributo Previsto Pela Primeira Vez Na Constituição Federal De 1988, Mas Ainda Não Regulamentado. • Competência Exclusiva Da União (Constituição Federal, Art. 153, Inciso VII), • Lei complementar Impostos Sobre Grandes Fortunas – (IGF) • Caso o IGF fosse regulamentado, ele muito provavelmente seria recolhido por meio de alíquotas progressivas e empregando como base de cálculos uma porcentagem do patrimônio. • quanto mais alta a fortuna, maior a porcentagem de recolhimento sobre a base de cálculos. Impostos Sobre Grandes Fortunas – (IGF) • Aspecto Material: Ser titular de fortuna em valor superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), expressos em moeda de poder aquisitivo. • Aspecto Espacial: Imposto de competência da União incidente sobre todo o território federal para aqueles com domicilio no Brasil, ou sobre o patrimônio ou espólio no país. • Aspecto Temporal: Em 1º de janeiro de cada exercício financeiro. Impostos Sobre Grandes Fortunas – (IGF) • Aspecto Pessoal: As pessoas físicas domiciliadas no País, o espólio e a pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior em relação ao patrimônio que tenha no país. • Aspecto Quantitativo: É o valor do conjunto dos bens que compõem a fortuna, no Brasil ou no Exterior, diminuído das obrigações pecuniárias do contribuinte, exceto as contraídas para a aquisição de bens excluídos: a) Decorram rendimentos do trabalho assalariado ou autônomo, até o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); b) Os objetos de antiguidade, arte ou coleção, nas condições e percentagens fixadas em lei; c) Outros bens cuja posse ou utilização seja considerada pela lei de alta relevância social, econômica ou ecológica. Impostos Sobre Grandes Fortunas – (IGF) • Base de Cálculo: Valor do conjunto dos bens que compõe a fortuna diminuído das obrigações pecuniárias do contribuinte exceto as contraídas para a aquisição dos bens excluídos. • Alíquota: progressiva e variável em razão do valor patrimonial. Impostos Sobre Grandes Fortunas – (IGF) • Embora ainda não exista lei regulamentando o imposto sobre grandes fortunas, vários projetos foram apresentados ao longo dos anos, incluindo: - PLP 162/89, apresentado pelo senador Fernando Henrique Cardoso; - PLP 108/89, apresentado pelo deputado Juarez Marques Batista; - PLP 208/89, apresentado pelo deputado Antônio Mariz; - PLP 218/90, apresentado pelo Presidente Fernando Collor; - PLP 277/08, apresentado pelos deputados Luciana Genro, Chico Alencar e Ivan Valente. As alíquotas (progressivas) do IGF ocupam 5 (cinco) faixas (Art. 5º, PLC 277/08). Note-as: • Para patrimônios entre... • - R$ 2 milhões e R$ 5 milhões: 1%; • - R$ 5 milhões e R$ 10 milhões: 2%; • - R$ 10 milhões a R$ 20 milhões: 3%; • - R$ 20 milhões a R$ 50 milhões: 4%; • - Acima de R$ 50 milhões: 5%. EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS • Na França, o Imposto de Solidariedade sobre a Fortuna (“Hobin Hood”), como é chamado, surgiu em 1982, foi extinto em 1987, mas recriado em 1989. • Pessoas físicas que tenham patrimônio acima de 790 mil euros (R$ 2,5 milhões) pagam alíquotas que variam de 0,55% a 1,8% – a mais alta incide sobre patrimônios acima de 16 milhões de euros (R$ 46,7 milhões). Foram arrecadados 4,42 bilhões de euros em 2007 (R$ 9,1 bilhões). IPVA - IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES HISTÓRICO • O Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA), inicialmente, apareceu no sistema tributário, de competência da União, com o nome de TRU (Taxa Rodoviária Única), após esse período pode se observar o surgimento no texto constitucional de 1967, via Emenda Constitucional nº 27, de 28 de novembro de 1985, em que conferiu aos Estados e ao Distrito Federal a competência para instituir este tributo. • O amparo legal, atual, encontra-se disposto no artigo 155 da Constituição Federal de 1988, vindo a ratificar a norma de1985. IPVA - IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES • RIPVA 9963/2002 IPVA - IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES • Função fiscal; • Lançado de ofício; • O caso de aquisição de veículo zero quilômetro, porém, diante do fato de o fisco não ter ainda informações sobre a compra, o lançamento de ofício é impossível, razão pela qual o lançamento depende da participação do contribuinte, ocorrendo na modalidade por declaração. IPVA - IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES • A fixação da base de cálculo do IPVA sujeita-se somente à anterioridade anual, e não à nonagesimal. • Norma faz referência à tabela oficial que os estados publicam anualmente com os valores dos veículos para fins de apuração do valor devido a título de IPVA. • Se com divulgação da tabela houver aumento no valor do veículo a majoração pode ser exigida a partir do exercício posterior (1º de janeiro do ano seguinte), sem necessidade de observar o intervalo mínimo de noventa dias ASPECTO MATERIAL • Fato gerador do IPVA é propriedade de veículo automotor, assim considerados carros, motos, ônibus e caminhões. Art. 1º RIPVA- O IPVA incide sobre a propriedade de veículo automotor aéreo, aquático ou terrestre, quaisquer que sejam as suas espécies, ainda que o proprietário seja domiciliado no exterior. Parágrafo único. O imposto é vinculado ao veículo. • No caso de veículos zero quilômetro considera-se ocorrido o fato gerador na data da aquisição do veículo pelo consumidor final ou quando de sua incorporação ao ativo permanente da empresa. • No caso de veículos usados, o fato gerador ocorre em 1ºde janeiro de cada ano. Embarcações e aeronaves? ASPECTO MATERIAL • Supremo Tribunal Federal pacificou entendimento no sentido de que o IPVA não incide sobre propriedade de embarcações e aeronaves (RE 134.509 e RE 255.111), ao argumento de que as regras constitucionais para repartição de receitas do referido imposto (art. 158, III, da CF) falam “em Município de licenciamento do veículo”, locução esta incompatível com o sistema de registro de embarcações e aeronaves ASPECTO ESPACIAL • Em regra, a legislação estadual estabelece como local da propriedade do bem aquele em que realizado o licenciamento. • É importante definir o Município do licenciamento, tendo em vista que, nos moldes do art. 158, III, da Constituição de 1988, ''pertencem aos Municípios cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios". ASPECTO TEMPORAL • No caso de veículos zero quilômetro considera-se ocorrido o fato gerador na data da aquisição do veículo pelo consumidor final ou quando de sua incorporação ao ativo permanente da empresa. • No caso de veículos usados, o fato gerador ocorre em 1º de janeiro de cada ano. ASPECTO PESSOAL ATIVO: estado que tiver licenciado PASSIVO: proprietário do automóvel Atenção: Art.131, I , CTN , responsável é o adquirente do veiculo automotor. ASPECTO QUANTITATIVO A base de cálculo do IPVA é o valor do veículo tal como definido na tabela oficial definida anualmente pelo Estado tributante. No veículo novo será a referência da nota fiscal. Veículo importado? ASPECTO QUANTITATIVO • TRIBUTAÇÃO DIFERENCIADA QUANTO À ORIGEM DO VEÍCULO: Doutrina e jurisprudência vêm rejeitando sistematicamente a possibilidade de tributação diferenciada do IPVA para veículos importados em comparação aos nacionais. • Por força do princípio contido no art. 152 da CF, é vedada qualquer forma de diferença tributária quanto à procedência do bem. ASPECTO QUANTITATIVO • I - A alíquota mínima da alíquota será fixada pelo Senado Federal, por meio de resoluções. (1%) • O IPVA é imposto de alíquota fixa, admitindo-se apenas diferenciação quanto ao tipo e forma de utilização do veículo (art. 155, § 6º, da CF). ASPECTO QUANTITATIVO • 1% – Veículos usados no transporte coletivo (passageiros e carga), ônibus, micro-ônibus e caminhão, veículos delocação e outros; • 2% – motocicleta, triciclo, ciclomotor, quadriciclo, motoneta e automóvel de passeio com até 1.000 cilindradas; • 3,0% – Veículo de passeio ou utilitário, picape, jipe e camioneta (cabine fechada ou dupla) e outros veículos não especificados. ASPECTO QUANTITATIVO Cálculo do valor do tributo A realização do cálculo, após enquadramento da alíquota segundo as regras legais, é bem simples, pois o valor obtido, da multiplicação da alíquota com o valor venal, será aquele que deverá ser arrecadado ao ente político correspondente, cujo veículo automotor possui o registro e licenciamento. O cálculo: Valor = Alíquota X Valor venal do automóvel (tabela FIPE). ASPECTO QUANTITATIVO • finais 1, 2 e 3 até o último dia útil do mês de março; • final 4, até o último dia útil do mês de abril; • final 5, até o último dia útil do mês de maio; • final 6, até o último dia útil do mês de junho; • final 7, até o último dia útil do mês de julho; • final 8, até o último dia útil do mês de agosto; • final 9, até o último dia útil do mês de setembro; • final 0, até o último dia útil do mês de outubro. ASPECTO QUANTITATIVO O pagamento do IPVA RO pode ser feito de quatro maneiras conforme o final da placa: • À vista com 10% de desconto dois meses antes da data limite; • À vista com 5% de desconto um mês antes da data limite; • A vista sem desconto no mês limite; • Parcelado (deve ser solicitado pelo site do Sefin). ISENÇÕES 1. Deficiências e limitações físicas ou mentais; 2. Doenças crônicas: Insuficiência Renal; Lesão por Esforço Repetitivo (LER); Má Formação; Mastectomia; Nanismo; Neuropatias Diabéticas; Ostomia; Paralisia; Paralisia Cerebral; Poliomielite; Problemas Graves na Coluna; Prótese de Fêmur; Prótese Interna ou Externa; Quadrantectomia; HIV; Síndrome do Túnel do Carpo; Tendinite Crônica; Tetraparesia; Tetraplegia, dentre outras. ISENÇÕES 3. Pelo ano do veículo: iniciando em 10 e indo até 20 anos. • Acre, Goiás, Rio Grande do Norte e Roraima, são aquelas regiões que mais beneficiam os veículos antigos. Os quatro oferecem a isenção para os modelos com mais de 10 anos da data de fabricação. • Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Sergipe e Tocantins trabalham com 15 anos da data de fabricação. • Alagoas, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul são os estados mais rígidos. Esses só liberam o não pagamento do IPVA para os automóveis com mais de 20 anos de fabricação. DISPENSA DE PAGAMENTO O pagamento do imposto fica dispensado na ocorrência de perda total do veículo por furto, roubo ou sinistro, a partir do exercício seguinte, inclusive, ao da ocorrência ou do evento; DISPENSA DE PAGAMENTO • Mesmo que o carro seja recuperado pela polícia, o proprietário poderá ser ressarcido. • É importante frisar que o Departamento Estadual de Trânsito faz a devolução proporcional, ou seja, vamos supor que você pagou R$ 2 mil de IPVA e ficou três meses sem o automóvel devido a furto ou roubo, neste caso, o governo devolverá o valor equivalente a esse período sem o carro. • Para três meses, são cerca de R$ 500 reais. • Os estados que realizam a devolução do valor proporcional são: Pernambuco, Sergipe, Bahia, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Amazonas, Rondônia, Roraima, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná, por meio de um processo NÃO-INCIDÊNCIA: ‘O IPVA não incide sobre a propriedade de veículo pertencente: • à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; • à embaixada e consulado estrangeiros credenciados junto ao Governo brasileiro; • às entidades a seguir relacionadas, desde que o veículo esteja vinculado com as suas finalidades essenciais ou com as delas decorrentes: a) autarquia ou fundação instituída e mantida pelo poder público; b) templo de qualquer culto; c) instituição de educação ou de assistência social; d) partido político, inclusive suas fundações; e) entidade sindical de trabalhador; f) Associações e Cooperativas de Produtores Rurais. IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÕES (ITCMD) IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÕES (ITCMD) • Art. 155, I da CF e • art. 35 a 42 do CTN • RI 15474/2010 • tributo de função fiscal • Sendo tributo estadual, cada entidade competente tem autonomia para definir a modalidade de lançamento a ser utilizada. • Todavia, há um predomínio da utilização do lançamento por declaração. IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÕES (ITCMD) • art. 155, I, da CF estabelece que compete aos Estados e ao Distrito Federal • Conhecido como “imposto da herança”, o ITCMD tem um fato gerador complexo na medida em que incide também sobre transmissão gratuita de bens e direitos. • função fiscal • Sendo tributo estadual, cada entidade competente tem autonomia para definir a modalidade de lançamento a ser utilizada. Todavia, há um predomínio da utilização do lançamento por declaração. • Visando conferir certa uniformidade na disciplina normativa do tributo, o art. 155, § 1º, III, da CF atribuiu à lei complementar federal competência para regular a instituição do ITCMD nos seguintes casos: a) se o doador tiver domicílio ou residência no exterior; b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve seu inventário processado no exterior. • Trata-se, desse modo, de um importante caso em que a Constituição Federal autoriza interferência da União na disciplina normativa de imposto estadual. • O objetivo claro dessa interferência constitucionalmente autorizada é estabelecer uma padronização em certos aspectos do regime jurídico do imposto. • Além desse caso, o art. 155, § 1º, IV, da CF afirma que o ITCMD terá alíquotas máximas fixadas por resolução do Senado Federal. Atualmente, a alíquota máxima é de 8% (Resolução n. 9/92) • Critério Material: Transmissão causa mortis ou doação • ITCM = causa mortis, é o próprio falecimento que determina a imediata transmissão desses bens ou direitos aos seus herdeiros ou legatários. Isto porque no nosso ordenamento jurídico não se admite que um bem não tenha proprietário ou possuidor . Art.1784 CC • O artigo 1.784 do novo Código Civil dispõe que “aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários”. • ITD - Art. 538 Código Civil: “Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra” Critério Temporal: • Com relação à DOAÇÃO pode-se afirmar que o ITCMD deve ser recolhido no momento em que há a efetiva transmissão de propriedade. O artigo 1.267 do Código Civil dispõe que “a propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição”. • O recolhimento do ITCMD, em virtude da transmissão de bens em decorrência de óbito, ocorre somente após a homologação do cálculo, pois em que pese a abertura da sucessão ser o fato gerador do imposto de transmissão causa mortis, neste momento não se faz surgir ainda o crédito tributário líquido e certo. Súmula 114, STF que estabelece: “O Imposto de Transmissão Causa Mortis não é exigível antes da homologação do cálculo". • A conclusão da Súmula 114 decorre do fato de que nem todos os bens do falecido que compõe o espólio integrarão a herança. Critério Espacial: • Art. 155, I, CF/88; Qual o Estado competente para recolher o ITCMD? • recolhimento ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal • Se o de cujus possuía bens em vários Estados, a cada um deles competirá o imposto, relativamente à transmissão do bem nele situado. • Se a transmissão for de bens móveis, títulos e créditos, a competência para a cobrança do respectivo imposto será do Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou onde tiver domicílio o doador, ou do DistritoFederal. Critério Pessoal • Sujeito Passivo: O artigo 42 do CTN autoriza as leis dos Estados a elegerem qualquer das partes envolvidas no negócio como contribuintes do imposto. Entretanto, em se tratando de causa mortis, somente poderão ser contribuintes do tributo os herdeiros ou legatários, isto é, os beneficiados pela transmissão hereditária. Podendo haver responsabilidade dos tabeliães, escrivães ou serventuários de ofício, nos termo do art. 134, VI, do CTN. Critério Quantitativo BASE DE CÁCULO: O artigo 38 do CTN determina que a base de cálculo do ITCMD será o valor venal dos bens ou direitos transmitidos. O valor venal do bem é aquele valor pelo qual este pode ser negociado no mercado. Critério Quantitativo • Súmula Nº 112: O imposto de transmissão "causa mortis" é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão. • Súmula 113 do Supremo Tribunal Federal: “O imposto de transmissão causa mortis é calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação” • artigo 155, § 1º, inciso IV da Constituição Federal, constata-se que as alíquotas máximas serão fixadas pelo Senado Federal. Resolução 9/92 determina que a alíquota máxima para o ITCMD seja de 8%. Critério Quantitativo • O Estado de Rondônia possui alíquota do ITCD progressivo de 2%, 3% e 4% para doações e causa mortis • Embora a Constituição de 1988 não faça qualquer referência à progressividade do ITCMD, nem sua aplicação seja defendida pela doutrina, no julgamento do RE 562.045/RS o Supremo Tribunal Federal passou a admitir a aplicação de alíquotas progressivas no ITCMD. As alíquotas do ITCD são: I - 2% (dois por cento), quando a base de cálculo for igual ou inferior a 1.250 (mil, duzentas e cinquenta) UPF/RO; II - 3% (três por cento), quando a base de cálculo for superior a 1.250 (mil, duzentas e cinquenta) e inferior a 6.170 (seis mil, cento e setenta) UPF/RO; e III - 4% (quatro por cento), quando a base de cálculo for igual ou superior a 6.170 (seis mil, cento e setenta) UPF/RO. O ITCD será pago: I - antes da lavratura do respectivo instrumento público, quando se tratar: a) de transmissão decorrente de doação; b) de transmissão causa mortis sujeita a partilha extrajudicial, ainda que haja apenas um herdeiro; II - antes de proferida a sentença homologatória da partilha, quando se tratar de transmissão sujeita a partilha judicial litigiosa (art. 1.026 e 1.036, § 5º, do CPC); (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 15.694, de 14.02.2011, DOE RO de 14.02.2011, com efeitos a partir de 01.02.2011) III - 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da sentença ou acórdão que decidir a partilha e antes da expedição do respectivo formal, quando se tratar de transmissão sujeita a partilha judicial amigável ou arrolamento (art. 1.031, § 2º, e 1.034, § 2º, do CPC); (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 15.694, de 14.02.2011, DOE RO de 14.02.2011, com efeitos a partir de 01.02.2011) IV - na data de envio da DIEF retificadora prevista no art. 25, I, quando não se enquadrar nos casos previstos nos incisos anteriores; e V - 60 (sessenta) dias após a ocorrência do fato gerador do imposto, nos casos não previstos nos incisos anteriores. § 1º O prazo estipulado nos incisos I, II e V do caput não poderá exceder o 30º (trigésimo) dia após o envio da DIEF. § 2º Em qualquer hipótese, tratando-se de transmissão de bem imóvel ou direito a ele relativo, o ITCD será pago antes do registro do ato no Registro de Imóveis.
Compartilhar