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O que é o Conhecimento científico: Conhecimento científico é a informação e o saber que parte do princípio das análises dos fatos reais e cientificamente comprovados. Para ser reconhecido como um conhecimento científico, este deve ser baseado em observações e experimentações, que servem para atestar a veracidade ou falsidade de determinada teoria. A razão deve estar atrelada a lógica da experimentação científica, caso contrário o pensamento se configura apenas como um conhecimento filosófico. . Características do conhecimento científico Uma das principais características do conhecimento científico é a sistematização, pois consiste num saber ordenado, ou seja, formado a partir de um conjunto de ideias que são formadoras de uma teoria. Outro fator que caracteriza o conhecimento científico é o princípio da verificabilidade. Determinada ideia ou teoria deve ser verificada e comprovada sob a ótica da ciência para que possa fazer parte do conhecimento científico. O conhecimento científico também é falível, isso significa que não é definitivo, pois determinada ideia ou teoria pode ser derrubada e substituída por outra, a partir de novas comprovações e experimentações científicas. Entre outras características inerentes ao conhecimento científico, destaca-se o fato de ser: racional, objetivo, factual, analítico, comunicável, acumulativo, explicativo, entre outros fatores relacionados a investigação metódica. Senso comum e conhecimento científico Ao contrário do conhecimento científico que requer base teórica e comprovações a partir de experimentações, o conhecimento do senso comum é pautado principalmente nas crendices populares, ideias e conceitos que são transmitidos através das gerações por meio de “heranças culturais”. O conhecimento do senso comum não é questionador, ou seja, apenas determina o motivo, mas não traça os caminhos que levaram a determinada conclusão. Já o conhecimento científico se destina a decifrar e entender todos os processos e etapas de uma ideia ou teoria, a partir do uso de métodos científicos. O que é Diversidade cultural: Diversidade cultural são os vários aspectos que representam particularmente as diferentes culturas, como a linguagem, as tradições, a culinária, a religião, os costumes, o modelo de organização familiar, a política, entre outras características próprias de um grupo de seres humanos que habitam um determinado território. A diversidade cultural é um conceito criado para compreender os processos de diferenciação entre as várias culturas que existem ao redor do mundo. As múltiplas culturas formam a chamada identidade cultural dos indivíduos ou de uma sociedade; uma "marca" que personaliza e diferencia os membros de determinado lugar do restante da população mundial. A diversidade significa pluralidade, variedade e diferenciação, conceito que é considerado o oposto total da homogeneidade. Atualmente, devido ao processo de colonização e miscigenação cultural entre a maioria das nações do planeta, quase todos os países possuem a sua diversidade cultural, ou seja, um "pedacinho" das tradições e costumes de várias culturas diferentes. Algumas pessoas consideram a globalização um perigo para a preservação da diversidade cultural, pois acreditam na perda de costumes tradicionais e típicos de cada sociedade, dando lugar à características globais e "impessoais". O que é Etnocentrismo: Etnocentrismo é um conceito da Antropologia definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, num plano mais importante que as outras culturas e sociedades. O termo é formado pela justaposição da palavra de origem grega "ethnos" que significa "nação, tribo ou pessoas que vivem juntas" e centrismo que indica o centro. Um indivíduo etnocêntrico considera as normas e valores da sua própria cultura melhores do que as das outras culturas. Isso pode representar um problema, porque frequentemente dá origem a preconceitos e ideias infundamentadas. Uma visão etnocêntrica demonstra, por vezes, desconhecimento dos diferentes hábitos culturais, levando ao desrespeito, depreciação e intolerância por quem é diferente, originando em seus casos mais extremos, atitudes preconceituosas, radicais e xenófobas. Este fenômeno universal pode atingir proporções drásticas, quando culturas tecnicamente mais frágeis entram em contato com culturas mais dominantes e avançadas. Alguns exemplos de etnocentrismo estão relacionados ao vestuário. Um deles é o hábito indígena de vestir pouca ou nenhuma roupa; outro caso é o uso do kilt (uma típica saia) pelos escoceses. São duas situações que podem ser tratadas com alguma hostilidade ou estranheza por quem não pertence àquelas culturas. Etnocentrismo e relativismo cultural O relativismo cultural é uma corrente de pensamento ou doutrina que tem como objetivo entender as diferenças culturais e estudar o porquê das diferenças entre culturas distintas. Enquanto o etnocentrismo tem uma vertente de confronto, o relativismo aborda as diferenças de uma forma apaziguadora. É importante destacar que o relativismo cultural é uma ideologia que defende que os valores, princípios morais, o certo e o errado, o bem e o mal, são convenções sociais intrínsecas a cada cultura. Um ato considerado errado em uma cultura não significa que o seja também quando praticado por povos de diferente cultura. O que são os Tipos de conhecimento: A partir das relações que o ser humano estabelece com o meio, surgem diferentes tipos de conhecimento que o ajudam a compreender (ou tentar entender) os vários fenômenos que o rodeiam e são observados. Levando em consideração os vários contextos, o conhecimento pode ser classificado em cinco principais vertentes: conhecimento científico, conhecimento teológico, conhecimento empírico, conhecimento filosófico e conhecimento tácito. Conhecimento científico Engloba todas as informações e fatos que foram comprovados com base em análises e testes científicos. Para isso, no entanto, o objeto analisado deve passar por uma série de experimentações e análises que atestam ou refutam determinada teoria. O conhecimento científico está relacionado com a lógica e o pensamento crítico e analítico. Representa o oposto do conhecimento empírico e do senso comum. Conhecimento teológico (religioso) Este tipo de conhecimento está baseado na fé religiosa, acreditando que esta é a verdade absoluta e apresenta todas as explicações para os mistérios que rondam a mente humana. Não há a necessidade de verificação científica para que determinada "verdade" seja aceita sob a ótica do conhecimento religioso. Conhecimento empírico É o chamado "conhecimento vulgar" ou o senso comum. Esse tipo de conhecimento surge a partir da interação e observação do ser humano com ambiente que o rodeia. Por ser baseado nas experiências, o conhecimento empírico não costuma apresentar a legitimidade da comprovação científica. Ao contrário do conhecimento científico, não há uma preocupação em refletir criticamente sobre o objeto de observação, limitando-se apenas a dedução de uma ação. Justamente por ser adquirido unicamente por observação e com base em deduções simples, o conhecimento empírico é muitas vezes suscetível a erros. Conhecimento filosófico Representa um meio-termo entre o conhecimento científico e o empírico, pois nasce a partir da relação do ser humano com o seu cotidiano, mas baseado nas reflexões e especulações que este faz sobre todas as questões imateriais e subjetivas. Esse tipo de conhecimento foi construído devido a capacidade do ser humano de refletir. Mesmo sendo de natureza racional, o conhecimento filosófico dispensa a comprovação científica, uma vez que o objeto de análisedeste não consiste em coisas materiais. É graças ao conhecimento filosófico que são construídas ideias, conceitos e ideologias que buscam explicar, de modo racional, diversas questões sobre o mundo e a vida humana. Alguns estudiosos também consideram o conhecimento filosófico um intermédio entre o conhecimento científico e o conhecimento teológico (religioso). Conhecimento tácito Assim como o conhecimento empírico, o conhecimento tácito se baseia nas experiências vivenciadas individualmente por cada pessoa ao longo da vida. Este é um conhecimento particular do indivíduo, sendo a sua explicação ou ensinamento para outras pessoas através de métodos didáticos convencionais difícil ou impossível. O Conhecimento mítico – É o saber que a pessoa recebe pela fé, pela confiança que tem alguma força ou pessoa superior a ela. Nele se fundamenta a religião . Aceitam-se as afirmações sem discuti-las ou questioná-las, pela crença no transmissor da mensagem. Esse conhecimento não requer maiores provas intelectuais e vai desde as ingênuas explicações ou simples esclarecimentos de um ministro religioso ou benzedor popular sobre os eventos particulares como por exemplo (a Aids é castigo de DEUS). Sociologia É a ciência que se debruça sobre a própria sociedade e todas as suas ramificações, componentes e integrantes. Ela se dedica a compreender as formas de interação que temos uns com os outros, nossas organizações e os fenômenos sociais observados na realidade dos indivíduos. Dogma É um termo de origem grega que significa literalmente “o que se pensa é verdade”. Na antiguidade, o termo estava ligado ao que parecia ser uma crença ou convicção, um pensamento firme ou doutrina. O homem religioso, para entrar em contato com o divino, retalha a vida no mundo profano – gestos, pessoas, espaços e tempos –, os carrega de validade simbólica e os considera o lugar privilegiado do encontro com o divino. Forma-se, assim, o ambiente do sagrado que encontramos em todas as religiões. O sagrado, de fato, é uma estrutura essencial da religiosidade, do momento em que a experiência humana de Deus é necessariamente mediada, ou seja, forçada a passar por qualquer coisa que não seja de Deus. Assim, essa “qualquer coisa” torna-se, por isso, invocador do divino; torna-se, portanto, sagrado, diverso, separado do uso profano, objeto de respeito, veneração e temor. Profano É tudo que transgride as regras sagradas. É o que se torna contrário ao respeito devido às coisas divinas. Gramaticalmente, profano é um adjetivo que qualifica o que é estranho à religião. Do latim “profanu”. Ser profano é violar as regras sagradas, é fazer uso abusivo de práticas impuras, indignas.