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METODOLOGIA CIENTÍFICA PAPER ELIZANGELA

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METODOLOGIA CIENTÍFICA
Os tipos de conhecimento
Elizangela de Moura dos Santos
TURMA FLEX- 04
	Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia/Licenciatura (1737PED/8) Metodologia Científica
25/09/2021
RESUMO
O conhecimento surge a partir da necessidade do homem em compreender a realidade. É resultado da interação com o meio em que vive. Dependendo da circunstância na qual o sujeito adquire o saber, podemos reconhecer os seguintes tipos de conhecimento: empírico, científico, religioso (teológico), filosófico e tácito. Pode-se afirmar que a partir das relações das relações que o ser humano estabelece com o meio, surgem diferentes tipos de conhecimento que o ajudam a compreender (ou tentar entender) os vários fenômenos que o rodeiam e são observados. Levado em consideração os vários contextos e conhecimentos podem ser classificados em cinco principais vertentes: conhecimentos cientifico, tecnológicos, empírico, fisiológico, e tácito. Vale ressaltar que um conhecimento não se sobre sai sobre o outro, pois cada um é aplicado em contexto diferente.
Palavra-chave: Conhecimento, cientifico, teológico, empírico, filosófico e tácito. 
INTRODUÇÃO
Este trabalho propõe relatar os tipos de conhecimento existentes em nossa sociedade partindo da teorização de cada tipo de conhecimento e os contextos no qual eles são aplicados e em quais grupos da sociedade que eles estão presentes. De forma simples, é possível dizer que conhecer é elaborar um modelo de realidade.
O conhecimento é, portanto, uma forma de compreender a realidade. Essa representação a realidade fundamenta-se nos sentidos e na percepção, na imaginação ou no intelecto; na ideia de verdade ou de falsidade.
A partir desses modos, as pessoas criam códigos de interpretação das coisas que existem. Estabelece-se, pois, uma relação entre o sujeito – que é aquele que conhece – e o objeto – que é aquilo a ser conhecido. Ao longo da história, as pessoas construíram muitas formas de conhecimento, como uma forma de dar sentido à própria vida e transmitir informações necessárias para sobrevivência da espécie.
Os conhecimentos podem ser pensados a partir de quatro dimensões principais: científico, filosófico, religioso e empírico. Esses são os tipos de conhecimentos diferentes. 
Existem diversas formas de conhecer e interpretar o mundo. Cada uma delas possui características específicas que as distinguem das demais. A mitologia, o senso comum, as religiões, a filosofia e a ciência possuem uma mesma finalidade: organizar informações que possam explicar ou dar sentido ao mundo e às coisas. Em outras palavras, essas diferentes áreas são produtoras de conhecimento. Entretanto, a forma como esse conhecimento é adquirido e transmitido varia em cada um desses tipos de conhecimento. Essas particularidades são responsáveis pela distinção entre mitologia e ciência ou filosofia e religião.
Historicamente, os seres humanos construíram diversos sistemas de conhecimento como forma de dar sentido a sua própria vida e transmitir informações necessárias para sobrevivência da espécie. Deste modo, diferenciam-se dos outros animais, também, por possuírem uma linguagem que possibilita o compartilhamento de informações. Esses sistemas de conhecimentos transmitidos de geração a geração, de grupos para grupos, formam a cultura. Com o passar do tempo, o domínio da razão e de diversos códigos de linguagem possibilitou a complexificação desse conhecimento.
DESENVOLVIMENTO
Conhecimento científico
A palavra ciência vem do latim e significa conhecimento. A ciência representa todos os conhecimentos obtidos a partir de estudos e práticas, para encontrar solução de algum problema.
Para ser científico, o conhecimento deve ser validado e demonstrado através de investigações e experimentações. A conhecimento científico é, portanto, aquele que é passível de teste, racionalmente válido e justificável e que pode ser replicado e alcançado através de estudos, observações e experimentações.
A formação do conhecimento científico passa, de forma obrigatória, pela compreensão de que a ciência atende a um procedimento metódico cujo objetivo é conhecer, interpretar e intervir na realidade. Isto é, a conhecimento científico é composto principalmente por três elementos: a observação, a experimentação e as leis. Esse é, em linhas gerais, o método científico. 
Então, o conhecimento científico jamais será uma mera suposição, porque é um conhecimento obtido como resultado da aplicação do método científico. Ou seja: em linhas gerais, o conhecimento científico – a partir da pesquisa científica – leva em consideração um conjunto de procedimentos sistemáticos, que se apoiam no raciocínio lógico, e usa métodos científicos para encontrar soluções ou explicar algum tema.
Por ser um conjunto de procedimentos sistemáticos, a pesquisa científica pode ser classificada quanto à abordagem, à natureza, aos objetivos e aos procedimentos. Em relação à abordagem, por exemplo, a pesquisa pode ser qualitativa ou quantitativa. Mas você pode ler mais sobre os tipos de pesquisas científicas.
A ciência é fundamental para a construção, aquisição e manutenção do conhecimento. Aqui se encaixam os diversos tipos de pesquisa científica, como TCC, monografia, iniciação científica, dissertação e tese. É por meio dessas pesquisas que podemos compreender o mundo em sua complexidade e solucionar problemas. Só assim encontramos possibilidades de transformar o mundo em que vivemos. Ou, pelo menos, de transformar algumas práticas do mundo.
O conhecimento científico que nos proporcionou, por exemplo, encontrar a cura de diversas doenças, a partir de novos medicamentos. Todas as vacinas de doenças foram alcançadas através da pesquisa científica. Também é a partir da ciência que surgem novas tecnologias de proteção ambiental. É a partir da ciência que são feitas análises de impactos socioambientais. Ou, a invenção de um novo tipo de material que substitua um material poluente. Foram cientistas que descobriram como funciona o sistema solar e como funcionam os sistemas sociais.
Conhecimento filosófico
O conhecimento filosófico nasce a partir de reflexões que pessoas fazem sobre questões subjetivas.
Surgiu, portanto, da capacidade das pessoas de pensarem sobre questões imateriais, subjetivas e conceituais. Então, é um conhecimento racional. Caracteriza-se o conhecimento filosófico pelo esforço de questionar os problemas da vida humana, a partir da razão humana. Esse é o grande mérito da filosofia: desenvolver a capacidade de reflexão e o desenvolvimento do raciocínio nos seres humanos.
Não são teorias que podem ser testadas. Por esse motivo, não é um conhecimento verificável. Parte de especulações em torno da realidade, tendo como objetivo central a busca pela verdade. O conhecimento filosófico busca, portanto, entender os porquês de tudo que existe.
Daí porque se diz que é um conhecimento ativo, já que coloca as pessoas a pensarem respostas para inúmeras questões. Em outras palavras, o conhecimento filosófico que construiu algumas ideias e conceitos que explicam questões sobre o mundo e a vida humana que temos nos dias atuais. O conhecimento filosófico existe pela capacidade que o homem possui de refletir sobre tudo que envolve o mundo subjetivo ou que não é material. Não é verificável e nem necessita de comprovação porque, apesar de ser racional, o assunto da reflexão, não é material, ou seja, é baseado em dedução.
Conhecimento religioso
O conhecimento religioso compartilha como os outros tipos de conhecimentos o objetivo de explicar o universo em sua formação e em sua totalidade. No entanto, a particularidade do conhecimento religioso é se embasar na fé e na crença nos textos sagrados e nas revelações divinas. Ou seja: fundamenta-se na fé.
Em outras palavras, acredita-se que a religião é a verdade absoluta, que explica todos os mistérios que rondam a mente humana. Em geral, os dogmas religiosos estão nos textos sagrados, como a Bíblia, o Alcorão, etc.
Parte-se, portanto, da compreensão e da aceitação de que existe um Deus – ou deuses– que constitui a razão de ser de todas as coisas. A verdade que Deus revela não é algo discutível, nem questionável às pessoas que acreditam.
Não é, portanto, um conhecimento racional. Nem mesmo precisa de comprovação científica. Afinal, a razão não precisa compreender os dogmas religiosos, apenas aceitá-los. Os dogmas religiosos reforçam questões comuns na religião: por exemplo, a divisão entre o que é profano e o que é sagrado. O que é pecado e o que é milagre. A partir dessas ideias, confirma-se uma hierarquização de poder dos seres divinos sobre os seres humanos.
A fé religiosa é a base desse conhecimento. E, por se tratar de uma crença em doutrinas sagradas ou divinas, é tomada como verdade absoluta. Esse saber é capaz de responder a todas as dúvidas sobre a vida e seus mistérios. O conhecimento teológico não necessita de comprovação para ser aceito, não é verificável, portanto, é considerado exato e infalível.
Conhecimento empírico
A palavra empírico vem do grego e significa experiência. Então, o conhecimento empírico – ou senso comum – resulta das observações e das experiências das pessoas.
Em outras palavras, parte de um conhecimento popular, que tem origem nas observações do cotidiano. Muitas vezes, é um conhecimento que vem de uma experiência particular que se assume como uma verdade universal e coletiva.
Um exemplo é um agricultor que, sem estudar sobre o assunto, sabe exatamente quando plantar e colher cada vegetal. Isso porque aprendeu com os resultados de plantios e colheitas anteriores. O senso comum é, portanto, o conjunto de saberes que oferece respostas às questões frequentes do dia a dia, mas que são simples constatações. Quer dizer, não têm comprovação científica.
Muitas vezes, o conhecimento empírico é aquele saber transferido de geração em geração. Por exemplo, colocar um pedacinho de algodão na testa do bebê para fazer parar o soluço. Você já ouviu isso? É um conhecimento que minha avó passou para minha mãe. Espalhou por toda família. Minha avó, com certeza, aprendeu com sua avó. E aí por diante. Esse é um saber empírico.
Afinal de contas, não existe comprovação científica – nem mesmo (que eu saiba) uma pesquisa – que garante que utilizar o algodão realmente resolve. É, contudo, um conhecimento a partir de simples observação. Ou seja: é apenas uma dedução. Por esse motivo, é passível de erro.
Um exemplo bastante usado é que, durante muitos séculos, a partir de conhecimento empírico, se aceitou que o Sol girava em torno da Terra. Mais tarde, a ciência comprovou que, na verdade, a Terra é que gira em torno do Sol.
Diferença entre conhecimento científico e conhecimento empírico
A principal distinção é que o conhecimento empírico não segue o método científico. Daí porque se diz que não tem uma comprovação científica. Já que resulta de mera dedução, a partir de observações e de experiências. Por outro lado, a formação do conhecimento científico passa, de forma obrigatória, pela observância de um procedimento metódico cujo objetivo é conhecer, interpretar e intervir na realidade.
Conhecimento explícito e conhecimento tácito
O conhecimento explícito é o tipo de conhecimento autoconsciente, quer dizer, é o conhecimento em que o sujeito conhecedor sabe que tem esse conhecimento, ou seja, tem consciência dele em todas as suas questões relevantes. Um exemplo simples de conhecimento explícito é aquele que todo ser humano psicologicamente saudável possui quanto, por exemplo, escova seus dentes: ele sabe que tem em suas mãos uma escova de dentes e que a esfrega em sua boca.
Este tipo de conhecimento é pessoal e está dentro de um contexto individual. Corresponde ao saber adquirido pelo indivíduo ao longo da vida. Por ser tão particular é muito difícil de ser explicado. São habilidades que se incorporam ao nosso ser, armazenadas de forma inconsciente. Exemplo: Uma pessoa aprende a nadar sem precisar saber dos fenômenos da física empregados para que isso ocorra.
Uma vez aprendido, poderá repetir o ato a qualquer tempo. Empregue todos seus conhecimentos na produção intelectual e conte com a Fastformat para colocar os textos no formato e nas normas requeridas!
Por outro lado, o conhecimento tácito é o conhecimento implícito, que está escondido da consciência, apesar de se poder tomar consciência dele a partir de uma reflexão adequada. Pode-se exemplificar coerentemente o conhecimento tácito comparando-o com certos estados psicológicos: uma pessoa pode estar triste ou feliz e, contudo, não estar consciente de se encontrar em um destes estados, ainda que ela possa ter consciência de objetos relacionados com esses estados, como saber que está sorrindo ou chorando, ou seja, alguém pode estar rindo ou chorando mas não saber por que ri ou chora.
Conhecer e pensar
 Decididamente, pode-se dizer que os humanos se diferenciam do animal que não possui inteligência simbólica pela capacidade que o homem e a mulher têm de pensar e, ao fazê-lo, problematizar o seu entorno físico e cultural. Entorno físico identifica-se com a natureza natural. O entorno cultural refere-se a tudo que o humano produz ao ser, estar e agir no mundo. Enquanto o humano interfere naquela realidade natural e a modifica, os outros animais apenas são predominantemente adaptativos ao ambiente em que se encontram. Um exemplo que ilustra com simplicidade essa constatação é o caso do João-de-barro, o passarinho que, desde que existe na face da Terra, constrói a mesma moradia. Você já viu a casa do joão-de-barro. Se viu, notou que, aquilo que nele, aparentemente, resulta de uma inteligência simbólica, é, na verdade, produto de uma programação instintiva, da qual o joão-de-barro não foge e à qual ele obedece às cegas. 
O humano começou morando em cavernas. Mas, ao contrário do joão-de-barro, fez choças e cabanas. Passos à frente o levaram a fazer casas de madeira, tijolos e cimento. Atualmente, ele utiliza estruturas sofisticadíssimas para construir todo tipo de moradia: edifícios altíssimos e casas que tentam ser à prova de terremotos e furacões. Por que o humano progrediu e o joão-de-barro, não? Uma pista para respondermos essa pergunta é o fato de que o homem e a mulher, à medida que iam explorando seu objeto, a casa, eles também iam pensando sobre ele e problematizando a arte de fazer casa, coisa que o joão-de-barro, até onde sabemos, não dá conta de realizar.
Conclusão
Como se vê, o ser humano é capaz de produzir diversos tipos de informações, conhecimentos e saberes. E disso ele é capaz porque pensa, problematiza, raciocina, julga, avalia, decide e age no mundo. O humano é interacional. É relacional e é em meio às múltiplas relações que vivencia no mundo que ele pode construir representações deste mundo. Nesse sentido, um tipo de conhecimento não é melhor que o outro. Eles devem ser vistos numa perspectiva de complementaridade, interdisciplinaridade e até de transdisciplinaridade. Ou os seres humanos não precisam deles para se compreender e viver?
REFERÊNCIA
https://blog.fastformat.co/o-que-voce-precisa-saber-sobre-os-tipos-de-conhecimento/
https://www.trabalhosgratuitos.com/Sociais-Aplicadas/Filosofia/OS-TIPOS-DE-CONHECIMENTO-1303673.html
https://blog.mettzer.com/tipos-de-conhecimento/
AUDI, Robert. The Cambridge Dictionary of Philosophy. New York: Cambridge University Press, 1999.
BUNNIN, Nicholas; YU, Jiyuan. The Blackwell Dictionary of Western Philosophy. Oxford: Blackwell Publishing, 2004.
https://www.todamateria.com.br/tipos-conhecimento/

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