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ARTIGO NOVAS PERSPECTIVAS PARA UMA GESTÃO PUBLICA

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uma pirâmide de 
prioridade, pois “cria valor público para o cidadão”. “A gestão pública é foca-
da em resultados e orientada para o cidadão”. A melhoria da qualidade ofer-
tada pelos serviços públicos também é de responsabilidade da gestão pú-
blica que deve sempre estar elencada para uma “devida contribuição à 
competitividade do país” (LIMA, 2006 p.8). 
Desse modo, entendemos que a administração pública em sentido amplo, é o 
conjunto de entidade e órgãos responsáveis por gerir um município e fazer valer a 
vontade de toda uma coletividade. 
 
 
 
 
 
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2.1 Gestão de pessoas em organização pública 
 
Outro pilar de fundamental importância para a consolidação de uma gestão 
pública de excelência é sem duvidas a gestão de pessoas, toda e qualquer organi-
zação administrativa, para que tenha sucesso em seus resultados de produção, de-
veriam sim investir na gestão de seu quadro pessoal. 
Sobre gestão de pessoas, segundo Chiavenato (2008). A Gestão de Pessoas 
corresponde à mentalidade predominante nas organizações que se contextualizam 
de acordo com uma cultura e um método organizacional, além de depender das ca-
racterísticas do contexto ambiental, dos negócios desenvolvidos na instituição, 
da tecnologia e dos processos internos utilizados e, também, do estilo de gestão que 
se empreende. 
Ainda no mesmo pensamento podemos citar: 
 
A Gestão de Pessoas, é uma área muito sensível à mentalidade que pre-
domina nas organizações. Ela é extremamente contingencial e situacional, 
pois depende de vários aspectos, como a cultura que existe em cada orga-
nização, da estrutura organizacional adotada, das características do contex-
to ambiental, do negócio da organização, da tecnologia utilizada, dos pro-
cessos internos, do estilo de gestão utilizado e de uma infinidade de outras 
variáveis importantes. (CHIAVENATO, 2008, p. 08). 
 
 Chiavenato (2008) expõe que, as organizações, públicas ou privadas, preci-
sam equiparar talentos e competências para poder acompanhar a forte mudança e 
evolução do mundo moderno. Segundo ele, a excelência na prestação de serviços 
públicos ou privados, não depende apenas de conquistar, reter, aplicar, desenvolver, 
motivar e recompensar talentos, mas, principalmente, de gerir competência e alcan-
çar resultados significativos por meio delas. 
 Este pensamento contemporâneo nos leva a crer que não basta apenas o 
acompanhamento dos recursos humanos na administração pública, mas sim uma 
verdadeira visão inovadora da gestão de pessoas, com valorização e qualificação, 
no sentido de acompanhar e incentivar o quadro de pessoal para que se tenha o re-
sultado almejado pela sociedade. 
 
 
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2.2 Gestão de finanças na organização pública 
 
Com o orçamento apertado, muitos municípios vêm encontrando dificuldade 
em gerir suas receitas, com a crise ora instalada na política nacional, e tendo que 
seguir preceitos da Constituição Federal de 1988, especificamente no que tange ao 
art. 70 da Constituição Federal de 1988, onde diz que: Art. 70. A fiscalização contá-
bil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, 
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Na-
cional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada poder. 
Parágrafo único. Prestarão contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou pri-
vada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores 
públicos ou pela qual a União responda, ou que, em nome desta, assuma obriga-
ções de natureza pecuniária. 
Desse modo, o controle das finanças públicas se faz necessário na constru-
ção de uma gestão de excelência, e para compreensão do que venha a ser finanças 
públicas, vejamos o que pensa o autor Edilton CALADO. 
Para Calado (2012) a expressão “finanças públicas” indica os meios, origens 
e processos financeiros por meio dos quais os governos federal, estadual, distrital e 
municipal desenvolvem suas atividades de alocação, distribuição e estabilização. A 
função alocativa é a metodologia pela qual o governo fraciona os recursos para a-
proveitamento no setor público e privado, disponibilizando bens públicos, semi-
públicos ou por mérito, como rodovias, segurança, educação, saúde, dentre outros, 
aos cidadãos. A função distributiva diz respeito à distribuição, por parte do governo, 
de rendas e capital, procurando manter uma adaptação àquilo que a sociedade con-
sidera como justo, como a dedicação de elementos dos recursos advindos de tribu-
tos ao serviço público de saúde, bem como os serviços essenciais mais utilizados 
por pessoas que possuem menor renda. A função estabilizadora refere-se à destina-
ção das várias políticas econômicas pelo governo, para que se promova a geração 
de emprego e renda, o crescimento e a estabilidade, frente à falta de capacidade do 
mercado em certificar o alcance desses objetivos. 
Não resta duvidas de que o controle das finanças públicas é de fundamental 
importância na construção de uma gestão de excelência, o gestor precisa dentro do 
possível buscar a melhor maneira de gerir as finanças públicas para que a socieda-
de possa receber de volta em benefícios parte dos impostos que paga e assim ter 
um olhar diferente para a administração pública, tão questionada negativamente. 
 
 
 
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2.3 Gestão Pública de Excelência 
 
Para que exista uma gestão pública de excelência é necessário um conjunto 
de atividades inter-relacionadas que transforme insumos em produtos e serviços pa-
ra agregar valores aos seus usuários. 
Segundo preconiza, Otávio J. Oliveira (2004, p. 7). 
 
A gestão da qualidade prevê a eliminação ou a simplificação de processos 
que não adicionam valor ao produto. Muitas tarefas nas empresas são mal 
dimensionadas, podendo, muitas vezes, ser definitivamente eliminadas por 
um rearranjo no mecanismo de execução do processo maior a que perten-
cem. Existem diversas ferramentas na administração da produção que po-
dem auxiliar na otimização e análise dos processos: fluxograma, carta de 
análise de tempos e movimentos, carta de controle estatístico do processo, 
etc. Esses instrumentos possibilitam gerir, controlar e otimizar os processos 
executados tanto nas empresas industriais como nas de serviços. 
Desse modo o conceito de excelência na gestão pública está ligado mais pre-
cisamente à eliminação ou simplificação de processos que não adicionam valor ao 
produto, ou seja: Gerenciar um processo significa planejar, desenvolver e otimizar , 
eliminando as burocracias. 
Ainda de acordo Jorge Lessa (1995, p. 44): 
Na cultura da qualidade, há uma direção muito bem definida: todos os em-
pregados devem estar tentando constantemente melhorar o sistema de tra-
balho. Os gerentes são, antes de mais nada, administradores de processos 
e líderes de pessoas. Eles desempenham um papel fundamental na melho-
ria do sistema administrativo, ao qual se atribui a origem de 85% dos erros, 
ou da não-qualidade na empresa [...] 
Entende-se que para uma gestão de excelência depende sim do empenho e 
da contribuição de todo o conjunto no sentido de buscar novos caminhos para elabo-
ração dos serviços, otimizando o melhor desempenho na realização dos processos 
para assim obter resultados satisfatórios na administração. 
Segundo Lima (2006) para uma excelente gestão pública em que engloba o 
desenvolvimento geral de uma cidade estão os fundamentos que são alcançados 
com a publicidade dos recursos aplicados às políticas públicas apresentadas; da 
moralidade e legalidade estabelecida diante da transparência
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