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Analise Cinesiológica Joelho

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Prof Ms Ana C Barreto 
ASPECTOS 
BIOMECÂNICOS 
APLICADOS 
À GINÁSTICA 
 OSSOS 
ARTICULAÇÕES 
 MENISCOS 
LIGAMENTOS 
MÚSCULOS 
PRINCIPAIS ESTRUTURAS 
Marcos Ósseos Anatômicos 
Tendão 
Patelar 
Tuberosidade 
Tibial Côndilo Tibial 
Epicôndilo femural 
Côndilo Femural 
Platô Tibial 
PARTES ÓSSEAS 
PATELA 
Função 
 
 Aumenta o ângulo de inserção do 
ligamento patelar, na tuberosidade 
da tíbia  Aumenta a vantagem 
mecânica do quadríceps no movimento 
de extensão do joelho 
 
 Protege face anterior da articulação 
 
Articulação do Joelho 
Articulações do Joelho 
Meniscos 
Medial 
Cornos 
anteriores 
Lateral Ligamento 
Transverso 
Cornos 
posteriores 
Fibras Cartilaginosas 
Suas faces superiores são ligeiramente 
côncavas para os côndilos; 
Suas faces inferiores que repousam 
sobre a tíbia são mais planas 
As bordas externas estão fixadas à 
cápsula fibrosa da articulação e através 
dela às faces articulares da tíbia 
O ligamento que une as bordas 
anteriores dos dois meniscos: 
Ligamento Transverso 
MENISCOS 
 
O menisco lateral é menor e tem mais 
mobilidade que o medial, mas recobre 
uma área maior da face articular; 
 O tendão do músculo poplíteo separa-o 
do ligamento colateral fibular 
 Uma fita tendínea (ligamento meniscal 
femoral) une: Menisco lateral  ao LCP 
O menisco medial se fixa ao Ligamento 
Colateral medial 
MENISCOS 
Funções dos Meniscos 
 Aumentar a congruência articular 
 Estabilizar a articulação 
 Nutrição da articulação 
 Absorver choques 
 Lubrificar a cartilagem articular 
 Limitar movimentos anormais 
 Distribuir e transmitir as cargas 
LESÕES DO MENISCO 
A lesão no menisco lateral ocorre 
em menor proporção que a do 
medial, e é mais susceptível 
a lesão por uso excessivo. Já o 
menisco medial pode lesar-se 
tanto por uso excessivo quanto 
por traumatismos agudos. 
Em função do ligamento colateral 
medial encontrar-se inserido 
no menisco medial, o estiramento 
deste, pode resultar em lesão 
associada desse menisco. 
LESÕES DO MENISCO 
Se associarmos um movimento 
de rotação – principalmente 
rotação externa ou lateral da tíbia 
em relação ao fêmur – à condição 
de flexão , a possibilidade de lesão 
por traumatismos comprometerá 
estruturas como o ligamento 
colateral medial e o menisco 
medial, assim como o ligamento 
cruzado anterior e os tecidos 
moles que atravessam o joelho. 
Ex: “borboleta”, “barreira” 
 LIGAMENTOS 
 
Colaterais 
 
 Ligamento Colateral 
Medial ou tibial 
 Ligamento Colateral 
Lateral ou fibular 
 
 Cruzados 
 Ligamento Cruzado 
Anterior 
 Ligamento Cruzado 
Posterior 
 
Ligamentos Colaterais 
Ligamento Colateral Medial 
Une o côndilo medial do fêmur à tíbia 
 
 
 
Ligamento Colateral Lateral 
Une o côndilo lateral do fêmur à tíbia 
Ligamentos Colaterais 
 Estabilidade transversal 
 Limitam os movimentos de 
valgo/varo 
 Reforço lateral da cápsula articular 
 Limitam a rotação externa na 
extensão 
 
Ligamentos Cruzados 
 Ligamento Cruzado Anterior 
Área Intercondilar anterior da tíbia 
 
 
Superfície póstero-medial do côndilo lateral do 
fêmur 
 
 Ligamento Cruzado Posterior 
Área Intercondilar posterior da tíbia 
 
 
Face ântero-lateral do côndilo medial do fêmur 
 
Ligamentos Cruzados 
 Estabilidade ântero-posterior 
 Mantêm o contato das superfícies 
 articulares na dobradiça 
 Fazem o deslizamento dos côndilos 
 juntamente com o seu rolamento 
 sobre o platô tibial, nos movimentos 
 de flexão e extensão 
 Limitam a rotação interna na extensão 
 
 
Ligamento 
Cruzado 
Anterior 
 
 
LCA 
Projeção 
Anterior 
da Tíbia 
em relação 
ao Fêmur 
 estiramento 
do LCA 
 Músculos Extensores 
Quadríceps 
 Reto femural 
 Vasto medial 
 Vasto intermédio 
 Vasto lateral 
 
 Músculos Flexores 
 
 
Principais ( Isquios Tibiais ) 
 
 Bíceps femural 
 Semimembranoso 
Semitendíneo semitendinoso ) 
 Adutor grácil 
Sartório 
 Gastrocnêmio 
Plantar 
 Poplíteo 
 Tensor da fáscia lata 
 
 
 ESTRUTURA ARTICULAR 
Movimentos da Art Tibiofemoral 
 
 Flexão 
 Extensão 
 Rotação tibial : na extensão  
 a tíbia roda externamente 
 sobre o fêmur 
AGACHAMENTO 
 Durante 
Contração 
Voluntária 
Máxima (CVM) 
 Quadríceps 
gera força 
2000 a 8000 N 
dependendo do 
Ângulo de flexão do 
joelho 
 O peak de força 
no LCP foi de 295 
 a 2704 N durante 
o agachamento 
com flexão joelho 
próximo ao máximo 
 A força máxima 
anterior foi gerada 
entre 0 e 600 de flexão 
com peak entre 28 e 
500N 
 
 A força no LCP foi ≈ 
0 – 500N entre 00 e 500 de 
flexão do joelho 
500 – 2700 N entre 500 e 1000 
O peak de força 
no LCP foi 30 a 40% 
maior durante a fase 
ascendente quando 
comparada com a 
descendente 
 
 O Quadríceps exerce 
uma força anterior 
quando o ângulo de 
flexão for menor 50º 
-60º e uma força na 
direção posterior 
 maior quando estiver 
realizando uma flexão 
maior. 
Esta será limitada 
primariamente 
pelo LCP 
 
TENSÃO DO 
QUADRÍCEPS 
TENSÃO DO 
 TENDÃO 
 PATELAR 
 
 
FORÇA RESULTANTE 
A magnitude da força resultante (R) dependerá diretamente 
do ângulo formado entre estas duas forças originais. Quanto 
menor for este ângulo – caracterizado por uma maior flexão 
dos joelhos – maior será a força resultante sobre a patela, 
empurrando-a em direção aos côndilos femorais. 
 Há três forças que atuam 
na patela no agachamento 
1)Força tendão do 
Quadríceps 
2) Força tendão patelar 
3) Força compressiva 
Patelo-femoral 
 
 A força sobre o tendão 
patelar varia entre 
10000 e 15000N 
que é aproximadamente 
13 a 19 vezes o peso 
corporal 
 
 
 O peak de força 
compressiva 
 durante fase descendente 
4548±1395N e 
ocorreu a 85º de flexão 
e na fase ascendente 
foi de 4042±955 N a 950 
de flexão 
 
 
ERROS COMUNS 
 Desalinhamento dos 
Joelhos em relação aos 
pés  ↑ stress sob os 
Ligamentos colaterais; 
 
 Projeção anterior dos 
Joelhos à frente dos pés 
 Hiperextensão LCA  
 hiperelasticidade 
 
 Ao retornar à posição 
inicial – hiperextensão 
dos joelhos 
AGACHAMENTO 
Projeção Anterior dos Joelhos 
 
AGACHAMENTO 
Utilização do calço durante 
o exercício: 
 Sujeitos com pouca 
flexibilidade no tornozelo 
 Sujeitos com fêmur muito 
longo 
Ângulo Q 
Tubérculo Tibial 
Centro 
 da 
Patela 
Linha Média da 
Coxa 
A musculatura do Quadríceps exerce duas forças de 
compressão sobre a articulação patelo-femoral. Ambas originam-se na patela, 
porém, uma puxando-a numa direção superior (força Q), representada pela 
força de contração do quadríceps. A outra, representada pela força de 
fixação do ligamento patelar, puxa a patela numa direção inferior (força L), 
 fixando-a para que não se desloque proximalmente 
ÂNGULO Q = Ângulo do Quadríceps 
 
PARADOXO DE LOMBARD 
 
O torque produzido 
no movimento de 
extensão é maior que 
o produzido na flexão 
devido ao maior BF 
que os músculos 
extensores possuem 
em relação aos 
antagonistas

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